Internato de Verão escrita por Anninha Antonelly
Notas iniciais do capítulo
Olá novamente galera.
Sim, eu sumi durante muito tempo. ME DESCULPEM!!!
Eu tive alguns probleminhas pessoais, mas agora já está tudo resolvido ;)
Então me desculpem, e espero que aproveitem o capítulo que eu fiz com muito amor♥
POV´s Mário
Assim que sai — fui expulso — da casa do Paulo, senti meu celular vibrar no bolso de trás do meu jeans.
Eu não estava com vontade alguma de atender alguém naquele momento, mas relutante peguei o celular e vi no visor:
“Ally”
Eu não poderia recusar uma chamada da minha melhor amiga... Poderia?
— Fala nanica
— Como vai filhote de girafa? — nós dois rimos — preciso que venha na minha casa, é caso de vida ou morte.
Suspirei cansado e ela pareceu notar isso, porém ela não disse nada. A linha ficou muda por um tempo até ela romper o silêncio.
— Nunca te pedi nada vai — aposto que ela estava fazendo cara de cachorrinho que caiu da mudança.
— Okay, estou aí em cinco minutos.
[...]
E aqui estou, na porta do apartamento da Ally, tocando a campainha sem parar. Eu sei que ela odeia isso, hehehe.
— Eu vou juro que um dia eu corto esses dedos inúteis — disse ao atender a porta de pijama.
Repto: Uma garota sozinha no apartamento em um prédio movimentado, somente com uma blusa gigante e uma calcinha Box. Sim, esse é o pijama da minha amiga.
— Pirou Alícia? Atender a porta de pijama no meio da tarde — entrei e me joguei no sofá.
Ela “se jogou” ao meu lado e ligou a TV em um canal qualquer, depois voltou a me encarar.
— Relaxa cara, eu sabia que era você.
— E agora podemos ficar seminus na frente um do outro? Tô gostando dessa ideia...
Senti um tapa no meu braço. Ai!
— Você tem uma mãozinha pesada, sabia? — acaricie o local
— Sabia, você mereceu. Assim aprende a não ser um tarado. Tá andando muito com os meninos ultimamente.
— Pois eles dizem o contraio. O Paulo já está me chamando de Mário mariquinha.
Alícia tem um ataque de risos e se joga no tapete. Eu permaneço sentado no sofá com cara de interrogação, até que ela se levanta ofegante e me abraça.
— Você é bipolar — digo retribuindo o abraço — hora rindo da minha cara, hora me agarrando.
— Amor de melhores amigos é assim — ela desfaz o abraço, mas continua aconchegada a mim — até que o imbecil do Paulo falou algo que preste, né Mário mariquinha?
Reviro os olhos e dou um peteleco em seu nariz.
— Alícia Gusman e Paulo Guerra vivem querendo se matar, mas quando o assunto é me ferrar viram até cúmplices!
— Com certeza Mário mariquinha — e com isso ela volta a rir da minha cara.
— Começando a me arrepender de ter vindo para cá — cantarolo
— Foi mal. Mas eu preciso da sua ajuda, é sério.
— Sempre interesseira... Fala de uma vez o que você quer
— Eu quero que você me ajude com uma pessoa...
A interrompo.
— Pera aê, deixa eu ver se entendi... Você me tirou da minha paz e harmonia para pedir ajuda com um garoto? Ally, uma das meninas não pode te ajudar com isso?
— Se você ao menos deixasse eu terminar de falar — suspira —
Quero dar uma lição no Paulo, para me vingar de todas as humilhações que ele me fez passar.
Bufo irritado. Então é isso? Novamente essa porcaria de rixa idiota irá voltar?
— Francamente Alícia, esperava mais de você. Essa atitude é extremamente infantil. Vai se rebaixar ao níveo do Guerra com essas pegadinhas?
— Claro que não. O Paulo nem tem nível para que eu possa me rebaixar a ele. Vai Máriozinho, quebra esse galho para mim.
— Pra depois a árvore inteira cair em cima de mim? Sonha que eu vou me meter nessas babaquices de vocês. Fui Ally.
Beijo sua testa. Saio do apartamento e bato a porta rápido, antes que a senhorita impertinente me alcance.
Paulo e Alícia... Esses dois me intrigam.
POV´s Maria Joaquina
— Finalmente terminamos — exclamo soltando os cadernos — acho que fizemos um filho aqui.
— Com certeza fazer um filho é muito mais interessante — Jaime fala me fazendo corar.
Concordei em dar aulas de reforço para ele há alguns meses, ele tem apresentando uma grande evolução.
— Assim você me deixa com vergonha
— Você está vermelha como uma maçã — coro ainda mais — um lanchinho cairia tão bem agora. Tô morto de fome.
— Dessa vez vou ter que concordar com você. Estamos a horas fazendo essas redações. Merecemos a melhor comida do mundo!
— Então só minha mãe para preparar. Ela fez uma lasanha deliciosa hoje e...
— Para idiota. Eu estou com a minha barriga roncando e você ainda vem falar sobre lasanha? — pergunto incrédula.
— Calminha Maria, considere isso como um convite para fazer uma boquinha lá na minha casa.
— Maria? Sério Jaime? Meu apelido é Majo. E outra, eu não quero incomodar sua família.
— Eu prefiro Maria, é mais fácil de lembrar — sorri de canto — somos amigos e você tem me ajudado para pacas nesses últimos semestres. Que tem de mal você ir lá em casa?
Olhando por esse lado...
— Tem razão, eu só vou ligar para o meu motorista...
— A graça da vida é andar — puxa o celular da minha mão — é bom que eu perco uns quilinhos.
— O que eu não faço por um prato de lasanha... Ai meu Deus. Foi mal Jaime, fica para uma próxima, eu combinei com a Margs de passar na casa dela.
— Chama ela também ué. Depois de amanhã vamos estar em um internato cheio de mauricinhos e patricinhas chatas, temos que aproveitar — ele diz saindo da sala e eu o acompanho.
— Hey! Não fala assim, eu sou Patty, e com muito orgulho.
— Você é uma fresca do bem.
— Devo considerar como um elogio?
— Talvez, eu não sou muito bom com essas coisas...
— Okay então — sorrio — vou ligar para a Margs... Ela vai nos encontrar onde?
— Aqui mesmo.
Afasto-me um pouco e começo a digitar o número da minha amiga. Margarida nunca foi de atender o celular na primeira chamada, disco mais cinco vezes até ela atender. Ufa!
— Finalmente — reclamo
— Sorry Majo, eu estava ocupada. Então... Qual é a boa?
— Jaime nos convidou para ir a casa dele.
— Não estou afim Migs. Foi mal, mas eu estou muito ocupada neste momento... Sabe como é né... Treinando o inglês de ultima hora — diz com a voz tremula.
— Você mente tão mal Margarida Garcia — falo com a voz acusadora.
— Não estou mentindo!
— Sim você está! E outra, faz meses que você está fazendo vários cursos de inglês, quase não para.
— Estou revisando
Bufo irritada
— Depois resolvemos isso, eu vou descobrir o que você está planejando. Bye.
— Bye minha amiga paranoica favorita.
Eu estava quase desconectando a chamada quando ouço uma voz distante na linha.
— Desliga essa merda logo gata
— Já vou — ela grita — Ai meu Deus — fala ao perceber que eu ainda estava na linha.
Depois disso ela desliga na minha cara.
— E então? — Jaime me pergunta quando eu me aproximo.
— Ela não vai poder, nem eu — digo rápido caminhando até a sala e pegando minha bolsa.
— Ahã? Como assim? Qual problema?
— Margarida se meteu em uma enrascada
— Precisa de ajuda com alguma coisa, a Margs é muito minha amiga.
O encaro por um instante
— É, sua ajuda até que vai vir muito a calhar. Preciso que me leve até a casa de um babaca.
Jaime faz cara de interrogação.
— Eu te explico no caminho, temos que ser rápidos — puxo seu braço para fora da escola e começamos a caminhar rápido, ele não entendendo nada e apenas me seguindo.
Eu conheço muito bem a voz daquele cafajeste. E não vou deixar ele triscar na minha amigaCon
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E a Treta está formada. Quem será a voz da linha e o que a Majo vai aprontar?
Mário e Alícia tem uma relação muito próxima, mas são APENAS AMIGOS!
Comentem, favoritem e recomendem (isso me deixaria nas nuvens).
Um capítulo por semana, sem um dia especifico, as vezes eu posso postar mais de uma vez, mas será exceção!
Até a próxima ;)
Big Bjs ;*