- Encontros e Desencontros escrita por lsf


Capítulo 18
E se tudo terminar em amizade?


Notas iniciais do capítulo

Só peço um apelo aos leitores fantasmas: MANDEM REVIEWS, se gostaram ou se não gostaram. É horrivel escrever pra pessoas que não dizem se gostaram ou não.

Até ;*

LF



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- Narração Guii –

 

Frustrante, realmente frustrante. Estou a mais de um mês tentando ganhar um beijo da Júlia, na verdade meu primeiro beijo também. Imagino que seja uma coisa mágica, pois todo mundo diz o quanto gosta de beijar. Eu acredito que um beijo tem que ter sentimento, paixão, carinho. Eu sei que estou quase nesse ponto, mas quando estou quase na perfeição do sentimento, falo ou faço alguma merda e acabo estragando o momento. Ela estaria procurando o príncipe encantado?

 

- Narração Júlia –

 

Eu não estou querendo príncipe encantado nenhum, mas porque toda a vez que sinto que vai rolar meu primeiro beijo com o Anthony ele estraga com aquelas frases pré-prontas de convencimento?! Ah, eu não quero estar apaixonada por outro Huller, mas dessa vez sinto que ele não vai me fazer sofrer e nem chorar. Não posso controlar meus sentimentos, não consigo. Talvez deva procurar o professor de ciências e lhe pedir pra me ensinar a controlar os sentimentos. Uma vez tentei, e acabei desmaiando por desativar a parte errada do cérebro. Moral: Se tentar controlar seus sentimentos pode ficar dois meses internada num hospital. Mas o que me faz querer não se apaixonar por um garoto quase perfeito como o Anthony é o fato de poder magoar ele, e de ele ser muito convencido. Todos temos defeitos, eu tenho os meus e ele os dele. Quero parar de dedicar meus pensamentos pra ele, mas quando me vejo já estou pensando de novo, posso não estar fazendo nada, quanto estar fazendo a prova mais importante do ano.

 

_Julia, abra a porta, por favor. – Disse alguém que estava batendo na porta. Achei que era o Anthony, mas me assustei... Era o Alexander.

 

_Desculpe, mas o que veio fazer aqui?

 

_Vim falar com você sobre o Guii. Ou como você preferir chamá-lo. – Disse ele, já entrando e sentando na cama. – Eu sei que vocês se gostam muito e não adianta tentar negar, ta no seu olhar. Quando você foi abrir a porta imaginou que fosse ele, pelo que ele me contou, ele a visita muito. Seus olhos brilharam e quando abriu e me viu, o brilho se ofuscou. Olha, ele vai fazer de tudo pra ficar contigo, até lutaria contra quem não gostasse. Por favor, não o faça sofrer com esse joguinho de “quero, não quero.” Não fique com ele, não diga que o ama e depois namore outro garoto, se realmente não gosta dele diga isso á ele. – Parecia que ele estava contando a própria história. – Eu sei o que ele ta passando, passei por isso e sofro até hoje. – Lágrimas brotaram nos seus olhos, mas ele segurou-as com muita força de vontade. – Por favor, não o faça sofrer tanto. – E saiu, me deixou com a boca aberta, balbuciando palavras que não fazem sentido nenhum. Ele parecia ter ficado triste, depois sai na porta e chamei-o, mas ele estava longe de mais para me ouvir. Eu e Guii sempre tivemos uma boa química, mas eu nunca tentei a física com ele. Devia tentar, pode ser dar certo. Decidi que estava mais do que na hora de tomar uma decisão. Não estava totalmente pronta pra ela, mas sabia que ele faria dar certo. Corri até o quarto do Anthony, cheguei lá arfando. Bati na porta e ele abriu com um sorriso no rosto. Alexander e Fontes saíram com cara de “Vou deixar vocês á sós.”, ele gentilmente me convidou pra entrar.

 

_Eu vou te dar uma chance. Tem uma semana.

 

_Uma semana? Pra que?- Perguntou, confuso.

 

_Me conquistar. A partir de...- Olhei pra o relógio, indicando o começo de uma contagem. – Agora! – Ele deu um sorriso malicioso e em seguida me inclinou no seu braço e me beijou. Foi o melhor beijo da minha vida, quente, carinhoso e apaixonado.

 

– Narração Amanda –

 

Estava andando em direção ao dormitório do Thiago, tinha decidido o que era certo. Encontrei-o no corredor, ele veio logo me dando um selinho.

 

_Thi precisamos conversar. – Ele assentiu, parece até que já sabia do que se tratava. Então peguei nas mãos dele e as coloquei na altura do meu peito. Olhei profundamente em seus olhos. – Eu quero terminar com você. Eu sei que você gosta muito de mim, e eu também gosto muito de você, mas como amigo.

 

_Eu te entendo... – Falou abaixando a cabeça, pra não demonstrar a tristeza no olhar. Eu o abracei e sussurrei no ouvido dele:

 

_Sempre amigos ta? Se prolongássemos mais, acabaríamos sofrendo mais. – Ele me olhou nos olhos e sorriu sinceramente, como quem realmente entendeu.


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