- Narração Alex –

Hoje terá um passeio á tarde, vamos praticamente toda a escola só não vai quem não quer.  Eu vou dar uma escapadinha com a Amanda e leva-la num lugar pouco conhecido para os adolescentes. Bom, a escola vai nos levar num vilarejo que tem aqui, e vou leva-la num restaurante bem distanciado da parte principal do vilarejo. Bom, estamos todos reunidos aqui na saída da escola, estão mandando nos dividir em duplas, nas mesmas duplas da aula de ciências.

- Narração Amanda –

Hoje o Alex me levaria á um lugar que eu nunca tinha ido, no Vilarejo de Endervill. Estamos na mesma dupla, eu já avisei a Kim e a Ale, caso na hora que formos embora ou caso meu irmão me procurar é pra elas me acharem e me caçarem (haha’ ¬¬). Estamos dentro do ônibus, meu irmão tá olhando estranho então enviei pra ele um torpedo dizendo que não deixaria o Huller fazer nada de mais, tranquilizando-o a Ale tava adorando era a dupla do Andrews. Chegamos no vilarejo e o monitor tá descendo do ônibus e dando instruções do que devemos ou não fazer. Definitivamente, monitores são chatos. Sempre dizendo: “Faça aquilo, não faça isso”. Oh meu Deus! Estou ficando igual ao Alex rebelde e livre. Ele pegou a minha mão e entrou num beco escuro, o beco me deixa com medo, mas a presença do Alex me dá segurança. Estamos passando por um corredor estreito e escuro com uma escada, descemos a escada e demos de cara com um restaurante. Pequeno, mas aconchegante. Sentamos numa mesinha colada na parede. O garçom veio até nós e perguntou o que queríamos, não era hora do almoço e não estávamos com fome.

_Vou querer uma Coca.

_Uma Pepsi, por favor. – Ele disse, sim, nesse restaurante tinha as duas marcas. O garçom anotou o pedido e saiu.

_Que tal jogarmos? –Sugeri.

_Mais do que já estamos jogando?

_Não, mas um jogo mais pra descontrair.

_Explique.

_Assim, quando um cliente pedir uma Pepsi você me dá um tapa na cara e quando um deles pedir uma Coca eu te dou um tapa na cara, feito?

_Tudo bem. – E apertamos as mãos. Logo chegou um homem no balcão e pediu Coca, ele virou o rosto deixando exposta a bochecha, eu enchi a mão e dei um tapa naquela bochecha que chegou a ficar vermelha.

_Ai! Doeu. – Ele disse, eu só dei um sorrisinho malicioso, e outro pedido de Coca. Dei outro tapa na cara dele. Quando uma moça chega ao balcão e pede uma Pepsi, então preparo a minha bochecha e ele parece que vai dar com tudo, mas quando chega com a mão perto só dá uma encurtada. – Nunca me perdoaria se te machucasse. – Ele sorriu meigo e eu corei. Parecia que as pessoas estavam gostando da brincadeira e pediam refrigerantes por isso. E nesse ritmo foi indo até uma meia hora depois. Ele chamou o garçom e pagou a conta, depois pegou na minha mão e me levou até um beco que tinha do lado do restaurante. Me colocou contra a parede e colocou os braços contra a parede por cima do meu ombro.

_E-eu não quero nada agora. – Falei gaguejando.

_Tudo bem, só quero te fazer uma pergunta. – Sei como terminaria a nossa conversa, com beijos e pegação, mas do mesmo jeito assenti com a cabeça. – O-ontem significou algo p-pra você? – Agora quem gaguejava era ele, estava nervoso, tremendo.

_Sim...

_Na verdade também foi a minha primeira vez. – Arregalei os olhos. – Mas sabia que te dizendo aquilo te deixaria mais segura. – E é verdade, me deixou mais segura. Olhei profundamente nos olhos dele e o beijei.

_Eu estava bêbada, mas você me deixa mais segura. – Ele me abraçou e suspirou fundo, como se estivesse aliviado. Estávamos entrando em outro beijo. Quando ele foi me beijar ouvi um “Coca” de dentro do restaurante e não resisti, dei um tapa na cara dele.

_Achei que já tínhamos parado com isso.

_Desculpe, não resisti. – Sorri e nos beijamos.

_Caham! Amanda, teu irmão tá ficando doidinho atrás de ti. – Disse a Kim, dando aquela tossezinha falsa. Eu e ele nos separamos e coramos eu ela deu um sorrisinho malicioso e me puxou pelo braço.

_Cadê o Andrews?

_Anh, vamos dizer que a Ale tá tentando acalmar ele...

_Entendi. – E fomos andando. Quando chegamos lá, ele perguntou pra mim onde eu tava e respondi que fui procurar um banheiro ele só olhou e deixou assim. Ele sabia que não era um banheiro, mas ele também não sabia o que era.