Era para ser você escrita por Sah Gatsby


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Não é porque é criação minha, mas eu AMO o Christoph, ele tem tanto do amor da minha vida (também um personagem literário) hauehau bem, aposto que vocês também gostam mais dele do que do Logan né? haeuaheu
Boa leitura, nosso objetivo é satisfazer baby ^^



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Eu tinha me esquecido completamente da minha irmã, e até mesmo do Logan, quando entrei na sala, vi ele sentado num sofá, e minha irmã no outro. Assim que ela me viu, se levantou, e estava com uma cara de preocupação.

—Onde é que você estava?

O Logan se virou para me olhar, e se levantou também, ele não estava como ela, parecia mais tranqüilo, mas lindo. Eu desviei meus olhos dele, e olhei pra minha irmã que esperava uma resposta.

—Cadê meus pais? –perguntei mesmo não querendo falar com ela.

—Saíram. Mas eu não contei que você estava desaparecida, só ia contar assim que eles chegassem, se você não tivesse aparecido ainda.

—Eu não estava desaparecida. –me virei pro Logan e ignorei minha irmã. –O que você está fazendo aqui?

—Te esperando. Sua irmã me disse que você tinha sumido, te procurei em vários lugares e não achei, então decidi vir aqui. Onde você estava?

—Por aí.

Achei melhor não falar que eu estava na praia, se ele disse que me procurou em vários lugares, e só não foi no mais óbvio, isso era porque ele não ia muito lá, e como o Christoph disse que lá era isolado, acho que ele quis dizer que quase nunca, ninguém ia á praia. O Logan andou até a minha direção e me abraçou, confesso que fiquei surpresa com esse abraço, mas óbvio que eu abracei ele também, não perderia essa.

—Não faz mais isso. –ele sussurrou no meu ouvido.

—Estou com fome, podíamos ir, em algum lugar. –eu disse assim que ele me soltou.

—Claro.

Caminhamos até a porta, ele abriu para mim, sai, nem olhei pra minha irmã, eu ainda estou muito magoada com ela, mas preciso de tempo pra pensar sobre isso, e não era o que eu queria fazer agora. O carro do Logan estava estacionado do outro lado da rua, caminhamos até lá, ele abriu a porta para mim, entrei e fiquei olhando ele dar a volta na frente do carro, ele abriu a porta, entrou ligou o carro e saiu dali. Durante o caminho nem eu, nem ele falamos nada, ele parou naquele mesmo restaurante que eu fui com meus pais. Pediu dois sanduíches, suco de maracujá pra mim e de abacaxi pra ele, a garçonete anotou o pedido e saiu.

—Sua irmã faz muito drama. –ele disse rindo baixo.

—Nem vou perguntar o que ela disse.

—Realmente, vocês duas são muito diferentes, tanto na fisionomia, quanto na personalidade.

—Eu diria que somos de mundos diferentes.

—Eu fiquei preocupado com você Pietra, talvez não tanto quanto sua irmã. Mas fiquei muito preocupado.

Eu não sei o que dizer, estou paralisada olhando pra ele, por minha sorte, a garçonete nos interrompeu, trazendo nossos sucos.

—Aqui. Daqui a pouco eu volto com o sanduíche de vocês. –ela disse olhando pro Logan, sorriu e saiu.

—Obrigado. –ele disse assim que ela se virou.

—Então...  –ele voltou a falar. –Onde você passou á tarde?

—Fui dar uma volta de carro, parei em algum lugar e meu carro acabou morrendo, esperei a chuva passar, e depois voltei pra casa.

Eu não quero chegar em detalhes da minha tarde, não estou a fim de ficar falando disso agora, comecei a sentir minha barriga roncando de fome, foi aí que eu percebi que não havia comido nada o dia inteiro, o que fez a minha fome aumentar ainda mais. Logo a garçonete chegou com os sanduíches, e como eu estava varada de fome, devorei lentamente meu sanduíche, o Logan e eu ficamos conversando por um bom tempo, ele não comentou mais nada sobre como foi a minha tarde, ou sobre a minha irmã. Depois que terminamos de comer ele me levou de volta para casa.

—Não suma mais desse jeito, por favor. –ele disse assim que parou o carro em frente a minha casa.

—Tudo bem. –ele estava olhando para mim.

Ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, se aproximou e me beijou, não foi um beijo longo, foi calmo, e profundo, devo dizer que foi até melhor que o primeiro. Ele saiu do carro e abriu a porta para mim.

—Boa noite. –ele disse assim que saí do carro. Ele me deu outro beijo.

—Boa noite. –respondi, assim que ele separou os lábios dos meus.

Caminhei até o portão, abri e fiquei esperando que ele saísse, assim que ele já não estava mais no meu campo de visão eu entrei. Eu estava esperando um discurso dos meus pais assim que entrasse, mas por sorte eles ainda não tinham chegado, fui para o meu quarto peguei meu pijama e fui tomar um banho, quando voltei pro meu quarto minha irmã estava sentada na cadeira perto da escrivaninha.

—Pietra... eu quero te pedir desculpas. Eu não devia ter falado com você daquele jeito...

—Então porque falou? –perguntei, interrompendo-a.

—Eu estava nervosa, acabei descontando em você. Ta, que você é irritante às vezes, mas você é minha irmã, minha única irmã, e hoje eu pensei coisas horríveis que tivesse acontecido com você, eu me desesperei.

—Você pensou que eu iria me matar por sua causa? –perguntei zombeteira, mas séria, só pra ver o que ela falaria.

—Como assim, você pensou em se matar?

Eu estava segurando para não rir, obvio que eu iria desculpar a minha irmã, a final, como ela mesma disse, ela é minha única irmã. Mas para não perder o costume, nem a piada, eu levaria isso mais um pouco, a final eu adoro brincar com ela, isso nunca perde a graça pra mim.

—Confesso que isso passou pela minha cabeça. –disse meio triste, secando as pontas do cabelo com a toalha, de costas para ela.

—O quê? –eu não estava olhando pra ela, mas eu pude ver a cara que ela fez.

E eu estava dando gargalhadas por dentro, e me segurando o máximo que podia pra não rir alto, respirei fundo e engoli o riso, me virei com a cara mais triste que eu consegui fazer.

—Eu... ah Ennye, veja, eu fiquei muito magoada com tudo o que você me falou. –ta, eu estava brincando, mas essa parte era verdade. –Eu pensei em me jogar daquele penhasco, eu...

Eu deveria fazer teatro, porque até eu estava acreditando, lágrimas começaram a escorrer dos meus olhos, continuei falando e minha irmã só ficava me olhando com uma cara espantada.

—Eu só não me joguei, porque meus pais não suportariam viver sem mim, e eu me sentiria culpada por fazer eles sofrer.

—Você não pode ta falando sério.

—Não, eu não estou. Qual é Ennye, eu poderia levar uma picada de formiga por você, mas me matar por um motivo ridículo, só porque a minha irmã disse que eu sou insuportável, e que sou o motivo dos problemas dela. É exagero e burrice, né.

—E eu cheguei a acreditar em você. Definitivamente, você não muda. –ela disse rindo.

—Ta rindo de mim por quê?

—Você é insuportavelmente adorável irmãzinha. Me desculpa?

—Ta, eu te desculpo, só... Se você me contar porque ficou tão nervosa a ponto de me magoar. E a parte de que você me magoou, é a mais pura verdade.

—Ok, eu te conto.

Jamais passou pela minha cabeça, que o motivo da minha irmã ter me magoado, foi por causa de um garoto. Ela contou que aquele tal de Ian, o cara por quem ela está super a fim, chamou a amiga dela, que supostamente é a fim do Christoph, para sair. Mas é claro, que ele não sabe que a Ennye é a fim dele, nem mesmo o Christoph sabe que aquela amiguinha da minha irmã é a fim dele, e eu nem sei o nome dela. Mas enfim, a garota não aceitou sair com o Ian, mas de qualquer jeito, minha irmã ficou super triste.

Eu até entendo ela, mas eu não tenho culpa de nada disso, ela não poderia simplesmente se afundar num pote de sorvete, assistir algum filme melancólico, e chorar debaixo do chuveiro? Ela teve que dizer poucas e boas para mim, e me deixar super magoada. Claro... ‘’vou colocar a culpa na chata da minha irmã, e aproveitar para dizer á ela, o que todo mundo quer, mas não diz’’. Certo, estou sendo dramática, mas aquelas palavras doeram, e não foi um estranho quem me disse, e sim minha própria irmã, gêmea!  


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