Amor quase impossível escrita por True Love Always WIN


Capítulo 7
VII


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas novamente... :)
Antes demais quero deixar o meu muito obrigado por todos os comentários que têm deixado e que se não fossem vocês esta história já tinha terminada...obrigadooooo :*
Mais um capítulo... Boa Leitura! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/673066/chapter/7

Ficaram assim durante longos segundos que parecia se terem tornado horas. O clima estava a ficar mais quente e as respirações de ambos estavam cada vez mais aceleradas, ela fecha os olhos dando autorização para ele lhe beijar, ele não hesita e...

— Querido? Então? Falta cantar os parabéns a Elena! - grita Grace andando no corredor.

Ana puxa ele para o lado e levanta-se logo muito rápido.

— Ah aqui estás tu...bem já vi que já conheceste Ana! Ela vai passar a viver cá em casa...tem tido uma vida muito complicada e é meu dever ajudar alguém que precise tanto como ela precisa... - diz Grace abraçando Ana que ainda fervia de calores por toda aquela situação com Grey.

— Sim, já a conheço...e não é de agora Grace!

— Não? Então? Não me digas que já foi uma das tuas "gatas de noite"? A Ana, Christian? Uma menina tão linda e carinhosa? - diz Grace arregalando os olhos a ele.

— Não Grace...quando eramos mais jovens nós vivemos juntos na mesma casa...ainda não lhe tinha dito, mas minha mãe era Cátia, aquela senhora que casou com seu ex marido logo depois do divorcio! - ela baixa a cabeça para que não percebam o quanto ainda lhe era duro falar sobre Cátia.

— Asserio querida? Não fazia a mais pequena ideia que eras filha dela querida...me desculpe! - ela abraça Ana como sinal de proteção.

Ana não aguenta e chora compulsivamente no ombro de Grace que lhe vai afagando o cabelo com suas mão. Grey não sabia como conter tanta emoção, a sua Ana estava a sofrer e ele não podia lhe abraçar e confortar em seus braços pois era casado...mas depois pensou, eu sou casado mas ela também o é.

— Ana? Não fique assim por favor, é muito doloroso ver você chorando...onde está José que não esta aqui com você? - pergunta ele se aproximando delas as duas.

Ana desaparece a correr entre choro.

— Ana? ANAAAAA? - grita ele - Que lhe deu? porque é que ela fugiu assim daqui?

— Oh meu filho...a vida desta menina não tem sido fácil! Pelo o que ela me contou passou de uma rapariga de nariz empinado para uma mulher que não é nada. Ficou sem mãe muito cedo, seu pai também já não está presente nesta vida, casou cedo, marido ciumento e... - Grace não conseguiu terminar a frase e chorou.

— E o quê Grace? O que é que se passou com ela? - pergunta ele enervado com tudo o que ela lhe tinha acabado de dizer.

— Tudo indica que ela sofria de violência doméstica por parte do marido, e foi por isso que deu entrada no hospital de Seattle á seis meses atrás com uma hemorragia crónica grave...

— O QUÊ? - Grey estava furioso e não conteve as lágrimas, ela ateimavam a cair como se fosse uma nascente - Como é que aquele palhaço teve coragem de fazer uma coisa dessas? Como? Você disse seis meses? Então porque é que ela não veio aqui para casa mais cedo?

— Ela teve esse tempo todo em coma...ela já deu entrada em coma no hospital meu filho...e depois de todos os exames que fizemos percebemos que ela sofreu também de um aborto espontâneo...tudo indica que ela não sabia que estava grávida! Ela tem sofrido muito Christian, e agora mais do que nunca precisa muito de nós, de uma família...de um irmão como tu! º- Grace passa-lhe com a mão no rosto.

Grey não conseguia conter as lágrimas e a tristeza que sentia ao ouvir por todo o terror que Ana passará algo dentro de si fez com que o sentimento crescesse ainda mais por ela...Como ele queria poder a abraçar e beijar e dizer que agora estava bem e que ele estava ali para a proteger de tudo.

— Vá meu filho...vê se desce que Elena está feita galinha tonta andando de um lado para o outro da sala...

— Vou já atrás de si Grace! - disse ele se dirigindo para o banheiro.

Já vestido e no corredor ele começa a pensar em tudo o que a mãe lhe contara sobre Ana, violência, aborto...como é que será que ela estava e onde é que ela tinha ido depois de sair daquela maneira do quarto. Ao passar pela biblioteca, repara que a luz está acesa e procura por sinais de alguém lá dentro espreitando por entre a porta. Ali estava ela, sentada no chão em frente a lareira cantarolando qualquer coisa que ele não percebia...não hesitou e entrou lá dentro para ir ao seu encontro.

"O que é que eu estou a fazer? Já devem estar a cantar os parabéns a Elena!" ela percebe que algo atrás de si se aproxima em passos grandes e confiantes.

— Christian? Nem te ouvi entra...

Ela não consegue terminar a frase pois ela agarrara-lhe a cara com força e determinação e depositou-lhe um beijo leve nos lábios. Ambos se olham sérios depois do beijo. Sem conseguirem esconder o desejo que crescia entre eles perdem-se novamente num beijo que desta vez e com tristeza, saudade, proteção, amor e prazer...

— Porquê Ana? Porquê meu amor? Porque é que nunca me procuraste? - perguntava ele lavado em lágrimas com as duas mãos a segurarem o rosto dela.

— Não tinha como o fazer Christian...e depois li no jornal que tinhas casado, ainda fiquei mais desamparada... - respondeu ela lhe acariciando o cabelo.

— O quanto sofreste sozinha meu anjo...mas eu estou aqui agora e prometo que esse canalha vai pagar por tudo e sofrer muito mais.

— Não Christian...por favor não, eu não quero que ele te magoe, não iria suportar tamanha dor!

— Calma Ana, vai tudo correr bem a partir de hoje...eu vou estar aqui para tudo o que precisar, eu vou estar do seu lado!

— GREYYYY??? Onde se meteu? - gritava Elena como uma doida.

— Mas você tem um outro alguém na sua vida agora Christian... - Ana sai da biblioteca de cabeça baixa, deixando para trás o seu grande amor.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários minhas lindas