Amor quase impossível escrita por True Love Always WIN


Capítulo 5
V


Notas iniciais do capítulo

Bem antes demais quero deixar o meu muito obrigado por todos os comentários de aprovação da minha história...sim no capítulo anterior houve muita mudança mas eu gosto de vos baralhar um pouco as ideias mas deixa o bichinho em todas vós! :)
Como a minha história tem sido muito comentada, acho que todas merecem um miminho e aqui vai o capítulo V... espero que gostem meus amores ♥

Boa Leitura :*



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Ana telefonou para o trabalho avisando que não iria trabalhar pois estava com uma dor de cabeça horrível, mas na verdade seu olho estava negro demais o que iria causar muitas perguntas e ela não queria estar a dizer que foi forçada a ter relações sexuais e que acabara sendo vítima de violência por parte do marido ciumento e bêbedo que tinha em casa.

José tinha saído para trabalho e Ana ficara em casa arrumando as coisas, limpando as casas e pondo a casa cheirosa como sempre. Foi até ao seu guarda fatos e tirou de lá a sua caixa de recordações...oh como ela tinha mudado, uma patricinha de nariz empinado, com bom gosto na moda e agora olhando-se no espelho não passava de uma dona de casa vitima do marido e com sonhos por realizar. Esqueci-me de vos contar que Ana tinha ficado sozinha depois de um terrível acidente ter acontecido com sua mãe numa estrada perto de Seattle... ia para uma entrevista de trabalho e a estrada estava molhada, chovia bastante nesse dia...o carro capotou! Quem diria que já se tinham passado cinco meses desse terrível dia!

— Oh mãe! Como eu gostava de te ter do meu lado neste momento tão difícil! - diz ela passando com o dedo pela foto de sua mãe e derramando uma lágrima.

Foi esfolheando o álbum de fotos e encontrou uma foto de Grey com ela numa viagem que fizeram a Portugal no Algarve. Ana sorriu ao ver a foto e lembrou o quanto foi feliz embirrando, chingando seu maninho...e amada!

Chega, ela tinha que por um fim aquele sofrimento e correr atrás da sua felicidade. Novo emprego, novos ares, novas pessoas...vida nova! Lembrou dele, pois ele foi a última pessoa a quem ela ouviu aquelas palavras. A porta da rua bate e o coração de Ana bate mais forte que nunca, ele chegou a casa e está novamente perdido de bêbedo, o que é que ele faz para chegar todos os dias naquele estado a casa?

— Outra vez nesse estado José? O que é que você faz para aparecer sempre assim em casa?

— Cala a boca que eu estou farto de te ouvir...vá vem cá, preciso de seu corpo para me satisfazer meu bem!

— Não José, chega de eu ficar seu pau mandado! eu não estou mais aguentado esta tortura...eu abdiquei de minha felicidade, do meu verdadeiro amor pela sua felicidade...não queria que você sofresse! Não queria ser gozada na escola...

— Gozada??? Não me diga que era gay e não teve coragem porque todo o mundo ia gozar na sua cara feia??

— Algo que era preferível do que acordar todo o santo dia e olhar para sua cara...mas não, eu amava ele, ele era tudo o que eu queria!

— Ele? Houve outro enquanto estava comigo? - perguntou José se levantando do sofá e agarrando no pescoço de Ana.

Ela desta vez não mostrou medo e encarou ele mesmo assim, sofrendo por não conseguir respirar:

— Sim houve, e continua havendo! Eu me entreguei a ele, ele foi o meu primeiro...ele me amava e eu o amo muito ainda!

— Desgraçada...quem você pensa que eu sou para estar suportando chifre de uma prostituta que nem tu? Não sou desses...

José não mede as forças e joga Ana com força para o chão o que faz com que sua cabeça bate com força fazendo-a perder os sentidos e desmaiando. Ele percebe que ela não estava bem, ligou para a ambulância mas se mandou logo de seguida.

Hospital 

— Ela tem uma hemorragia crônica, não conseguimos cuidar dela pois não temos utensílios precisos para este caso... teremos de a enviar para Seattle...hospital mais próximo da região e que cuida destes casos!

Seattle

Ana acordara finalmente de um sono profundo, mas olhava para todo o lado...não conhecia o espaço, não estava em sua casa e também não conhecia as pessoas que andavam numa correria imensa de um lado para o outro.

— Acordou minha querida...fazia tempo que não via uns olhos tão lindos. - disse uma voz de senhora muito bela que olhava muito séria para Ana.

— Onde estou? Que se passou? Porque me dói tanto minha cabeça? - pergunta Ana tentando se levantar mas sem sucesso pois sua cabeça estava muito pesada e cheia de dores.

— Calma querida! Estamos no hospital de Seattle, eu sou Grace e tenho vindo a acompanhar seu processo desde que deu entrada com uma hemorragia cronica... Tudo correu da melhor maneira, mas teve uma bela temporada de sono.

— Que quer dizer com isso? - pergunta assustada encarando a simpática doutora.

— Teve 6 meses de coma minha querida...foi uma queda muito forte e a hemorragia interna demorou a parar! Tem família aqui a quem possa avisar que está bem?

— Não doutora...estou sozinha no mundo! Era casada mas parece que não sou mais.

Grace nem queria acreditar no que estava a ouvir e o quanto aquela rapariga sofria por dentro...As lágrimas começaram a rolar nos olhos da médica até que a enfermeira lhe chamou.

— Drª Grace? Seu filho está no seu escritório lhe esperando.

— Vou já lá. Muito obrigado por ter avisado! - voltando-se novamente para Ana, deposita-lhe um beijo na testa- Agora já não está sozinha minha querida, eu vou estar do seu lado. Venho já ter consigo novamente.

Grace sai e entra no seu gabinete. Seu filho estava de fato preto virado para a janela com mãos nos bolsos.

— Sim Christian? Que me quer, estou muito atarefada co trabalho hoje.

— Olá também para si Grace...que bom ver você de novo. - diz ele com cara de gozo encarando sua mãe.

Grey tinha-se tornado um homem frio, distante, sozinho desde que se casara com Elena...ninguém sabia o porquê.

— Essa mulher mudou mesmo você dos pés á cabeça hein...diz logo o que quer mesmo que eu tenho que ir logo!

— Elena faz anos e eu queria realizar uma festa de aniversário gigante, mas como sabe eu vivo num apartamento e preciso de sua casa...prontos já disse!

— Sim sim pode...mas vou levar uma convidada que vai passar a viver comigo!

— Quem? - pergunta ele de sobrancelha levantada.

— Depois você vê meu filho...agora adeus!

(...)

Christian tinha-se esmerado para dar uma festa de arromba á sua esposa. Tudo estava lindo e o tema era festa de mácaras. Ana era a convidada de Grace, depois da história que ela lhe contou Grace ficou com pena e não conseguia deixar de a acarinhar como sendo sua filha e levou~-a para morar com ela.

— Não sei se deva ir Grace...seu filho nem me conhece...uma desconhecida numa festa que não é dela é mau...

— Fica calma minha querida, esta é agora a sua casa por isso está mais que convidada...ai como você está linda. - disse Grace acabando de dar um laço na mascara de Ana.

Grace tinha razão...ela estava mesmo linda! Vesti-a um vestido comprido bordo sem alças e com uma racha ate á cocha, joias pretas sapato alto preto de verniz cabelo caído cacheado e uma máscara brilhante preta. Desceu para o jardim e reparou que montes de pessoas deixaram de conversar para a encarar e começar a falar da nova hospede de Grace...Não ligou e foi até ao bar pegar um copo de champanhe. Ao virar bateu num corpo musculado, cheiroso e parecia lindo.

— Me desculpe!- disse Ana limpando o casaco do senhor com a mão pois tinha entornado a bebida nele.

— Para a próxima mais  cuidado! - disse ele arrogante com ela.

Ana saiu a correr daquele lugar mas depois ele disse para ele mesmo:

— Eu conheço aqueles olhos...ANA!- disse Chritian

 

 


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo minhas lindas! opiniões comentários!
beijinhos fofas