One and Only escrita por AnnieLê


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal tudo bem com vocês? esperamos que sim.
Sejam legalzinhos e nos deixem saber se gostou. Boa leitura!



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 — COMO ASSIM VOCÊ E O ALEX STEWART FIZERAM SEXO! — Gabriela gritou no meio do corredor do Ellicott High School, Rose rapidamente tapou sua boca a empurrando em direção do banheiro feminino.

 —Isso! Aproveita e coloca no mural de noticias no pátio da escola ou no jornal de noticias das oitos! — Ela desprendeu a sua mão da boca da melhor amiga e suspirou se apoiando na pia enquanto era obsevada e analisada pela sua melhor amiga.

 — Sua safada! Sempre soube que você queria aquele corpinho, também né, friend? Friend minha bunda! — Ela ajeitava o cabelo em frente ao espelho — Quem não queria aquele gato? — Gaby se abanou como se ele estivesse diante dela.

 — Eu não queria! Nós éramos melhores amigos caramba! Isso não estava nos meus planos e muito menos na minha lista de desejos — Rose bufou cansada.

 

 

 

~~

 

 

Fazia exatamente uma semana que eles havia saído daquele motel horrível, não que a sua amizade havia acabado, nem de longe, mas algo havia mudado e tanto Rose quanto Alex não sabia o que era e talvez estivessem com medo de descobrir. Nesses sete dias que se passou ela o evitou, não saiu com o garoto dando a desculpa de que estava doente. Mas ela sabia que uma hora ou outra teria que vê-lo de novo.

 —Vamos pegar esses testes logo — Rose puxou a mão de Gaby para fora do banheiro quando esbarrou em algo forte...

 

 

 

~~

 

Alex POV'S ON

Eu estava quase na porta da diretoria para pegar meus resultados dos testes de aptidão e eu sabia que Rose também estaria.  E era por esse motivo que fiz esse sacrifício de acordar cedo para me encontrar com ela, eu preciso saber que merda ta acontecendo com a gente, ela sempre se esquiva quando eu a chamo pra sair, já passaram uma semana que não nos encontramos! Okay, isso foi gay demais, não somos um casal e, além disso, conversamos todos esses dias por mensagens, mas algo dentro de mim quer vê-la, me certificar se ela esta bem, mas não quero que ela pense outra coisa... Merda! Essas porras de instintos vão acabar com a nossa amizade e eu definitivamente não quero isso, e lá estava eu passando pelo banheiro feminino quando bati de frente com uma garota pequena. E eu a reconheceria de olhos fechados, já que estava acostumado a abraça-la.

Alex POV'S OFF  

 

~~

 

 

Merda! Sério isso? Com oitocentos, cento e vinte alunos dentro dessa joça eu tenho que esbarrar logo com ele? Uau, ele tá forte, mas como? Só faz uma semana que nós não nos vemos... E... Rose! Foco!

 —Oi pequena — Sua voz tinha a cadencia, a vibração e mania de a acalmar, e ele sabia disso.

 —Oi Alex — Eles tentaram se encaixar em um abraço desajeitado e tímido.

 —Por Jesus! Quem são vocês e o que fizeram com meus amigos? — Gabi fez cara de diaba enquanto olhava pra amiga.

 —O que você quer dizer? — O menino soltou Rose enquanto perguntava, não sabendo ao certo o porquê de estar tão inseguro.

 —Relaxa gatão, eu já sei da transa casual de vocês  — Ela olhou especificamente para Rose que tinha os olhos arregalados e as bochechas totalmente vermelhas, Rose continuava estática enquanto via sua amiga passar por ela com aquele olhar maquiavélico, ela acompanhou o rebolado da amiga ate ela entrou na diretoria. E era nesses momentos que ela se questionava o porquê de Gabriela ter se tornado sua melhor amiga.

 —Eu juro que pedi segredo — Rose olhou com dificuldade para o amigo que ainda ria.

 —Sem problemas, temos que conversar! É serio. Que tal nos encontrarmos na lanchonete depois de pegar os resultados? —Ele a olhou de um jeito que não tinha como recusar, ela odiava mentir para seu melhor amigo — Se você estiver melhor claro — Continuou com um sorriso simpático.

 —Claro, vamos sim — Ela riu andando para a coordenação — Eu já estou bem melhor, a propósito você sabia que Paul passou em matemática?! —Ela o olhou esperando surpresa em sua face, mas não a obteve — Mas você já sabia... —Ela o olhou desconfiada enquanto ele mandou um olhar mais desconfiado ainda.

— O quê? Você sabe de algo que eu não sei?

—Digamos que nossa professora acabou com o namorado e precisava de um animo na sua vida e...

 —MEU DEUS DO CÉU! —Gritou sem conseguir parar de rir — Ta falando sério? Paul e a professora? Meu deus, em que mundo vivemos — sussurrou ela olhando para os lados. — Eu não teria a coragem de embarcar nessa e...

 —Nem vem Rose, eu sei que se você tivesse chance pegava o Sr. Cauvanoug  —Alex apertou a barriga da amiga enquanto ela dizia que ele estava completamente louco —Ah claro, como seu eu não visse você babando por ele, as aulas de biologia são as únicas aulas que você se interessa e senta na primeira carteira.

 —Qual é garoto? Desde quando anda me espionando? —Eles entraram na coordenação e os testes já estavam prontos — E pra sua informação eu tenho chance sim okay? —Eles riram quando Bruno Cauvanoug esbarrou em Rose.

 —Olá, Rose, eu realmente estava querendo falar com você, pode passar na minha sala depois que pegar os resultados? —Aquele sorriso... Que mulher diria não? Seus olhos castanhos mel davam de mil a zero em muitos azuis, menos no de Alex, aqueles ali eram raros. —Seus pensamentos foram interrompidos com um beliscão em seu braço direito.

 —Ahh... Claro! Sem problemas professor — ela riu simpática e seus olhos acompanhava a saída do professor, de relance ela viu que Alex a observava.

— Ok. vou pegar meu teste e ver o que o professor quer. Nós encontramos na lanchonete?

— Tudo bem.

 

 

 

 

Horas depois...

 

 

 

 

Rosie bebericava seu refrigerante enquanto aguardava a chegada do Alex. “Aquele, ‘‘precisamos conversar” e “é serio” a estava matando de curiosidade. A cada barulho da porta ela se virava achando que era ele. Ela já ia mandar uma mensagem quando a porta foi aberta. Se virando rapidamente ela soltou um longo suspiro, dessa vez era o Alex, E ela não pode conter o sorriso ao vê-lo.

Ele a encontrou-o instintivamente. Ela acenou e ele abriu aquele sorriso torto que a impelia a retribuir o sorriso também. — Não olhe para ele assim. — pensou ela constrangida.  Você vai bancar a boba. Mas uma força maior obrigou-a a continuar a olhá-lo, era como se ele andasse em câmera lenta. E seus olhos fossem microscópicos, ela nunca havia reparado fisicamente no Alex, Ele não era bonito como Will, seu ex, mas também não era de se jogar fora. Tinha belos olhos, à boca também era interessante, pensou Rose, maliciosa. Não era aquele tipo de beleza que se sobressaísse a princípio, mas certamente podia fazer uma garota se apaixonar.

Ele usava uma camisa marrom e uma jaqueta bege por cima, que fazia a pele parecer um pouco mais corada já que ele era meio pálido, e essa palidez já rendeu muitas brincadeiras da parte dela. Ela sempre dizia que ele talvez fosse albino. Outra coisa que se destacava era os músculos dos braços e essa constatação a pegou de surpresa. Desde quando Alex tinha músculos? — Foi só uma semana que eles não se viram, ou melhor, que ela o evitou?

Finalmente ele sentou a sua frente e eles se encararam por um breve momento, antes de Rose desviar os olhos.

— Oi Rose, como tem passado essa semana inteira doente? Era gripe? Constipação?— perguntou ele brincalhão.

— Foi uma virose, e estava muito forte. E foi entediante... — respondeu Rose fingindo pegar algo da bolsa. — E o mais importante. ...  Sufocante. Você não vai pegar seu suco?

— Claro! Já volto. 

E ele voltou rápido demais, ela ainda tinha suas bochechas vermelhas de vergonha. Ela era péssima em mentir, na verdade estava na cara que ele não acreditou naquelas mentiras.  Ele sentou novamente a sua frente.

— O que esta acontecendo? Você parece estranha. Você ainda esta se sentindo mal? — Ele perguntou preocupado.

— Não, por quê?

— Suas bochechas estão vermelhas, talvez seja febre. Ele disse colocando sua mão na testa dela, ela se assustou com o gesto e se afastou. — aquele gesto o deixou inseguro, ele se perguntava se havia dito ou feito algo.

— Deve ser o calor.

Ela girou o copo nas mãos, como que fascinada, mas estava fortemente consciente da presença de Alex e de seus pensamentos malucos, afinal o que estava acontecendo com os dois.

— O que o professor queria com você? — ele perguntou com um tom malicioso na voz.

— foi só pra me informar que no meu teste de aptidão. Eu tecnicamente me adapto no Marketing e também no jornalismo. E você, qual seu resultado?

— Advocacia.

— Hum, legal.

— É sim. —concordou Alex.

— Então Alex o que era tão importante que você quer me contar.

— Parece que meu castigo não vai acabar! Minha mãe me obrigou a ir para a Louisiana. Pântanos e jazz, uma combinação interessante não acha.

— Oh...

— Meu avô vai fazer uma cirurgia e ela acha que vovó ficará muito só, minha mãe e meu pai não terão suas férias até o ano que vem. E você sabe, minha irmã decidiu se juntar a seu namorado em uma viagem, eles vão mochilar por ai. E claro a Lily que é uma tampinha se livrou disso, só sobrou eu.

 Rose olhou-o, incrédula. — Como eles podem te obrigar a fazer isso? A gente tinha tantos planos pra esse verão, era o verão do bronzeamento lembra? Ela usou a ironia para disfarçar o choque inicial, era afinal a primeira separação real deles e ela se sentia sufocada. Por um momento ela visualizou sua vida sem o Alex e era impossível! Ela não poderia viver sem seu sorriso, sua presença. Sua amizade. Mas por um lado ele se afastando, ela poderia resolver esses sentimentos confusos.

Ele não pode conter uma gargalhada, era o projeto de Rose fazê-lo se bronzear e tirar aquela palidez.

— Eu sei, eu não tenho escolhas, minha mãe já comprou a passagem e minha avó já me ligou hoje, esta muito ansiosa. E bem, faz muito tempo que não os vejo, E quando a faculdade começar não sei se terei tempo para ir visita-los.

— Verdade! Família... Às vezes é um saco.

— Ufa! Achei que você ficaria com raiva.  —Ele suspirou teatralmente e bebericou seu suco de tomate.

Rose se levantou e pediu licença para ir ao banheiro.

— Já volto. Não se divirta sem mim!

— Isso é impossível, Rose.

De onde estava, Alex a viu encantar o rapaz que ficava no caixa. Ele não devia ter mais de dezesseis anos e provavelmente mal acreditava na própria sorte. Alex já vira a facilidade com que Rose encantava os homens. Nem mesmo o seu tio-avô famoso por seu mau humor, ficara imune ao charme dela quando ele veio os visitar no ano passado.

Era assim desde que a conhecera. Alex lembrou-se da primeira vez em que a vira. Ela havia entrado na sala de aula, linda e glamourosa em meio a todas as outras estudantes e quando ela sorrira e se sentara ao seu lado, Alex arregalara os olhos como o rapaz do caixa ao vê-la rebolando em direção ao toalete.

Mesmo naquela época, Rose já era uma estrela, brilhante, ela era sem duvida a pessoa mais amável do mundo. Alex nunca imaginara que poderiam ser amigos. No entanto, quando começou a conhecê-la, ele ficara impressionado ao descobrir como ela era amistosa, natural e divertida. Rose podia parecer uma princesa, mas tinha uma risada contagiante e escandalosa. Era tipo a fiona, e sempre seria sua fiona.

Apesar de todos os anos, Alex nunca tentara tirar vantagem da intimidade que nascera entre eles. Seu papel era o de amigo, do único homem constante em todos os altos e baixos da vida romântica dela.  Bem, nem sempre havia sido assim...

E Alex prometera a si mesmo que seria como um irmão mais velho. Assim podia vê-la e ficar perto dela de um jeito que os garotos que entravam e saíam da sua vida amorosa não podiam.

Eles nunca duravam muito tempo. Rose podia parecer moderna e liberal, mas por dentro batia um coração verdadeiramente romântico, que acreditava no final feliz.

Talvez essa pessoa fosse Will. Seu ultimo namorado, e que ela parecia não ter esquecido, apesar de jurar que não voltaria com ele.

Ele ainda estava longe, lembrando-se do passado quando sentiu uma mão cobrindo seus olhos.

— Rose!  Ele se virou e eles ficaram com o rosto a centímetros de distancia, por um momento o tempo pareceu parar. Apesar de todos os seus esforços, Rose encontrou os olhos dele. Ela gostaria de dizer algo idiota para romper o silêncio, mas sua mente estava em branco e toda aquela proximidade a estava deixando desconfortável. Se afastando ela se sentou novamente a sua frente e pra quebrar aquela tensão. — Ela disse.

— Então, hoje é seu ultimo dia nessa cidade entediante antes de pegar aquele avião rumo à civilização, o que gostaria de fazer?

 

 

— Rose! — chamou uma voz muito próxima.


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Notas finais do capítulo

Aqui estamos novamente! qualquer duvida, sugestão ou simples curiosidade vem de MP ou no tt, estamos sempre por lá. vamos interagir amiguinhos. Desejamos um ótimo inicio de semana para todos! bjs



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