O começo dos Cullen escrita por rosanaflor


Capítulo 8
Capitulo 8 - Dia novo, vida nova. Part 2.


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa por estar postando tarde o capitulo, mas meu sábado foi corrido!
E eu queria agradecer a Sinistra por ter recomendado minha história, muitíssimo obrigada, isso me anima muito!
Obs: Desculpem se o capitulo ficou pequeno, vou tentar escrever mais nos próximos!



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POV Carlisle.

        Avistei a casa de Edward, as macieiras começaram a ser mais esparsas até que não havia nenhuma. Fizemos a curva que dava em frente a moradia do lado esquerdo, que por sinal era enorme e pelo que parecia a maior do bairro, do lado direito havia uma pequena quadra, improvisada, algumas arvores, mas a maioria delas estavam com seus galhos secos. Olhei para o garoto do meu lado que sorria, era um sorriso de alegria, aquilo me trazia uma grande paz. Eu ainda me martirizava por telo transformado, não lamento de telo feito, de forma alguma, mas ele sofre tanto com tudo o que aconteceu.

       Parei o carro ali na frente, ele desceu e começou a ir para a varanda, mas parou instantaneamente como se pensasse em algo que tivesse esquecido, olhou para o vaso de flores próximo a porta e indo lá, pegou uma chave que estava no meio da terra. Fui até ele e toquei em seu obro o encorajando a entrar.

      A casa por dentro era tão extraordinária como por fora, o piso era de madeira escura, e a decoração da casa variava entre o branco e o marrom, era bem moderna. Edward estava parado em frente a lareira que havia perto dos sofás olhando algumas fotos que a decoravam. Tinha fotos de sua mãe e seu pai juntos, tinha foto dele quando ainda era apenas um menininho, e as fotos foram decorrendo ao seu crescimento, a última foto era de toda a família junta, Elizabeth estava sentada em uma cadeira seu marido Edward Senior, estava com a mão no ombro dela, Edward estava de pé do seu lado tocando suas mãos.

— Fique a vontade para pegar o que quiser levar, arranje uma mala. – Ele sorriu para mim e acenou com a cabeça.

— Se quiser vir comigo não me importo.

     Subimos as escadas para a parte dos aposentos, Anthony foi até o que parecia o seu quarto e voltou com uma mala, o primeiro lugar que fomos foi o quarto de seus pais, era um quarto grande e bem decorado com espelhos, tapetes, cortinas que iam do teto ao chão. No canto esquerdo havia um guarda – roupa onde ele pegou uma caixa de madeira de forma retangular, lá continha várias joias, pulseiras, colares, relógios e um anel. Ele pegou o anel na mão que por sinal era muito bonito. Ele era prata e completo por pequenas safiras.

— Esse anel era de minha mãe, de casamento. Tem 50 safiras em torno dela toda, meu pai dizia que ela merecia tudo por ser tão maravilhosa, até o mais caro e belo dos anéis. Ela nunca deixou de usá-lo, só tirava ele para dormir pois tinha medo de bate-lo em algum lugar ou que ele saísse do dedo. Na noite em que fomos parar no hospital ela já tinha ido para cama. – Ele disse sorrindo. Eu sorri junto, era uma ironia do destino este anel não estar no dedo dela!

     Ele colocou o anel de volta a caixa e colocou na mala. Pegou mais alguns pertences como fotos, diários, livros prediletos, roupas, pegou tudo o que achava necessário. Disse a ele que pegasse os papéis da compra da casa e de todo tipo de residência que tivesse, pedi também pelo seu RG, certidões, tudo, todo tipo de documento que tivesse. Edward deu uma última despedida da casa e fomos para casa.

    Chegando lá, falei a ele para que não desfizesse a mala, pois iriamos nos mudar em pouco tempo. Fui ao meu escritório e liguei para o meu trabalho para confirmar minha demissão (Eu havia feito isso no dia anterior). Chegando em meu quarto comecei a arrumar minhas malas. Roupas, dinheiro, documentos, livros, diplomas, tudo como sempre fiz nas últimas décadas, peguei uma caixa parecida com a de Anthony, lá também havia joias, colares, pulseiras, anéis, tudo com o brasão de minha família. Terminada de arrumar fui para a sala, ele estava lendo, sentado no sofá. Percebi que havia trocado de roupa estava com a nova.

— Vamos? – Perguntei a ele que me olhou de forma engraçada.

— Não vai levar nada? – Eu olhei para a minha mala e depois olhei para ele de volta não entendendo a dúvida. – Os moveis, os seus livros, tudo. Não vai levar nada? – Eu ri.

— Edward, eu já morei em Ashland. Eu tenho uma casa lá, maior do que essa se quer saber, tudo que tem aqui, tem lá também. – Ele sorriu e acenou com a cabeça para irmos.

     Coloquei tudo no porta – malas, fechei a casa e coloquei a chave no porta – luvas, dentro de um pote onde tem todas as chaves de todas as residências que possuo. Parecia que Edward estava se despedindo de sua cidade com seus pensamentos, (não quis atrapalhar com os meus então eu bloqueei minha mente) ele sorria um pouco, era a primeira vez que ele saia do estado de Chicago. Parecia também estar com sede, iriamos caçar quando chegássemos lá.

      Eu esperava que nos déssemos bem, Edward era um menino muito bom, ele não merecia sofrer o que sofreu. Eu estive sozinho por muito tempo e sempre ansiei em ter um amigo, alguém com quem eu pudesse conversar normalmente, alguém que soubesse do meu segredo. Meus únicos “amigos” eram do trabalho, não conversávamos muito e se conversássemos era sobre os pacientes. Uma vez um deles chegou muito animado e disse que acabara de pedir sua amada em casamento, o casório seria em poucos meses pois não aguentavam mais, ficar longe um do outro. Eu nunca namorei, sempre fui solteiro, mas aquela conversa sobre o noivado me fez pensar em uma moça em particular.

      Ela era a dama mais bonita que eu já vira em toda minha vida, ninguém chegava aos pés daquela jovem menina, seus cabelos eram de um castanho ruivo, iam um pouco além do pescoço, seus olhos eram de um verde lindo, seu rosto tinha formato de coração, era um rosto que lembrava o amor. Estávamos no ano de 1911, ela tinha apenas dezesseis anos e havia caído de uma árvore, após brigar com os pais, sua perna acabou quebrando. Sua família vivia nos arredores de Passaic em uma fazenda, mas o médico da localidade estava fora, então acabaram indo para o hospital local. Eu tratei dela. Seu nome era esme, ela me contou que brigou porque estavam querendo obriga-la a se casar com um homem que ela não gostava, Charles. Então para se esconder ela foi até a arvore e a escalou, mas um dos galhos em que pisou cedeu e ela caiu. Para ajudá-la disse ao seus pais que Esme devia ficar com a tala por pelo menos 1 mês, Ela me sorriu agradecida.

     Depois daquele dia nunca mais a vi em lugar algum, espero que esteja feliz com seu marido.


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Notas finais do capítulo

1- Pra quem não sabe Edward Senior e Elizabeth Masen, são os pais de Edward Anthony Masen.
2 - Em algumas ocasiões coloquei o Carlisle chamando o Edward de "Anthony", fiz isso para não ficar muito repetitivo.
3 - Essa casa da imagem foi a que eu peguei como referência para descrever a residência.
4 - Sim, o anel que descrevo é o anel que Edward da a Bella.
Pessoal provavelmente eu começarei a postar os capítulos apenas nos finais de semana, pois minhas aulas voltaram e eu terei menos tempo, mas irei postar quando eu puder, o mais breve possível! Obrigada por acompanharem a fic, por favor recomendem e continuem comentando! Obrigada!!!!



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