O começo dos Cullen escrita por rosanaflor


Capítulo 19
Capitulo 19 - Bônus.


Notas iniciais do capítulo

Um capitulo diferente para vocês!
Obs: Esse capitulo será provavelmente o único com pov de Charles.
Pessoal, pode ser que seja pesado para alguns, um dos termos que usei para descrever como Charles pensava, mas entendam que estamos na época de 1921, como disse em outro capitulo, as mulheres eram totalmente submissas aos seus maridos e infelizmente eles não davam a mínima para mulher,(sem generalizar, nem todos eram assim). Mulher so servia para cozinhar, lavar, fonte de prazer e gerar filhos.
Espero que gostem do capitulo :)



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POV Charles.
— Porque não deixa ela em paz Charles, Esme era um fardo para você como você mesmo diz e agora ela se foi. - Dizia-me o primo dela Austyn.
— Ela estava gravida de mim, os pais dela mesmo que me contaram, ela tem um filho meu! A lendo mais ela é minha, eu vou encontra-la e ensina-la a ser uma boa esposa. - Disse para aquele belo idiota que estava no outro canto da sala abraçado com Anabel. - Aonde ela está Anabel? vocês mulheres são todas iguais não servem para nada, nem para ajudar um pobre marido a encontrar a esposa fugitiva, só servem para abrir as pernas... - Então fui levado para o chão, Austyn estava em cima de mim me pegando pela gola.
— Cale a boca Charles, não tem o direito de vir na minha casa e tratar minha esposa com tamanha grosseria. - Começamos a brigar no chão da pequena sala, eu virei um soco na cara dele então, Anabel começou a gritar.
— Oh Deus parem! Vão se machucar, por favor Austyn largue-o! Esme foi para Ashland! - Então paramos, olhei para ela e dei um sorriso caloroso, seu marido a olhou espantado, não esperava isso.
— Deixe-a Charles, por favor. - Disse-me ele pela última vez.
— Eu quero meu filho, seus pais também pediram para que eu fosse atrás dela, ela vai pagar feio pelo o que fez. Obrigado madame. - Disse olhando-a, ela chorava. Sai porta fora indo para meu carro, estava partindo para Ashland chegaria lá em duas horas no máximo.
Ainda não acreditava no que Esme tinha feito, sempre dei tudo a ela, uma casa, comida na mesa e é assim que ela me agradece, fugindo de mim, com meu filho. Vivia me enchendo, dizendo que eu não a amava que tratava ela de qualquer forma, tão sentimental, como se mulheres merecessem isso, não fazem nada, só reclamam toda hora, só servem para cozinhar, abrir as pernas e cuidar dos filhos, ela devia estar feliz por ter um marido. Comecei a imaginar o que estaria fazendo em Ashland, provavelmente foi para um convento, não tinha dinheiro o suficiente para comprar uma casa ou ficar em um hotel. Pisei no acelerador, queria chegar o mais rápido possível para pega-la e ir para casa, ela levaria um belo castigo, pelo o que fez eu passar.
 As luzes da cidade começaram a aparecer já passava das sete na noite, parei numa banca de jornal, havia um senhor lendo um jornal.
— Olá senhor, poderia me informar na onde fica o convento mais próximo?
— Claro jovem, está vendo aquela luz azul? Aquilo é uma cruz, na parte de trás da igreja a uma porta onde as freiras ficam. - Não ficava longe uns de minutos da onde eu estava. Segui a luz como ele falou até chegar na igreja, estacionei em frente a porta principal e fui caminhando até a outra, bati de leve e alguém gritou um "já vai", esperei por alguns segundo e uma moça de olhos bem azuis abrira para mim.
— Olá bom senhor,  o que faz num convento a essa hora da noite? - Perguntou-me com um sorriso
— Olá, gostaria de perguntar sobre uma moça chamada Esme, ela se encontra por aqui, sou o marido dela, estou desesperado a procura dela. - Comecei meu teatro e o sorriso que estava lá logo sumiu.
— Irmã Agostine, pode vir aqui por um segundo? -Gritou ela. - Por favor entre. -Entrei e fui levado até uma sala onde me sentei na poltrona, até Agostine aparecer.
— Sou Agostine, a irmã Anne me disse que está atrás de Esme?
— Sim, meu nome é Charles sou marido de Esme, ela sumiu a um tempo atrás, estava grávida, provavelmente pensou que eu tivesse morrido na guerra. - Ela olhou para baixo e depois me olhou novamente.
— Sinto muito senhor, Esme ficou conosco por pouco tempo, até ela ter o bebê, mas o pobrezinho nasceu doente e acabou falecendo horas depois. Ela disse que precisava de um tempo a só e saiu, nunca pensei que faria o que fez. - Olhei para ela impaciente, o que ela teria feito? - Esme foi até um penhasco e se atirou dele, junto com a manta de seu filho, chegou a ir para o hospital mas os médicos disseram que não teria mais jeito. Sinto muito. - Eu fiquei furioso, ela me deixará, mas tive que me controlar para não levantar suspeita. a Irmã parecia estar escondendo algo de mim, parecia nervosa.
— Aonde ela foi enterrada? - Agostine arregalou os olhos, viu que eu não estava triste.
— O corpo dela sumiu do necrotério, fizemos um tumulo para lamentarmos sua morte, mas não a corpo algum. Os médicos disseram que o hospital é a maior loucura, o necrotério quando fica muito cheio, tem que ser esvaziado. - Aquilo só podia ser brincadeira era obvio que Esme havia inventado tudo só para sumir novamente, mas eu não desistiria, eu iria atrás dela até meu último suspiro, ela pagaria por tudo o que fez. Sai do convento e comecei a ir para o carro, as mulheres daquele lugar me olharam sobressaltadas mas me deixaram ir, fui até o hospital que ficava bem próximo dali pedir tudo sobre a entrada de Esme naquele local.
— Senhor, sinto muito pela sua esposa, aqui está tudo o que sabíamos sobre ela, a hora de seu óbito, os médicos que cuidaram dela, garanto que foram os melhores cirurgiões. - Um médico qual quer falou. Comecei a ler tudo aquilo procurando por algo, hora do óbito quatro e quinze a exatamente cinco dias atrás, os Dr. Bradley e Johnson foram quem cuidara dela.
— Qual deles assinaram o óbito? - Perguntei para o doutor do meu lado.
— Oh, nenhum dos dois Sr. Charles, está assinatura pertence ao doutor Carlisle Cullen.
— Gostaria de falar com ele, por favor. - Ele me olhou de sobrancelhas franzidas.
— Sinto muito, não será possível o Dr. Cullen deixou a cidade a uns três dias atrás, junto ao seu irmão. - Era muita coincidência, um homem que nem cuidará dela assinar um óbito e simplesmente ir embora dois dias depois.

— Para onde eles foram?

— Para Dakota do Norte. - Disse-me achando estranho minhas perguntas. Eu iria atrás dele, devia ser amante dela, não havia outros motivos para ela vir para Ashland. Eu irei mata-los, era questão de tempo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Mais capitulo amanhã :)