O começo dos Cullen escrita por rosanaflor


Capítulo 17
Capitulo 17 - Meu grande amor.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, sei que vocês devem estar com vontade de me bater, com razão, mas vocês tem que entender que eu estudo, não posso postar capitulo todos os dias sinto muito mesmo, mas fiquem tranquilos que eu me nego a não terminar a história.
Gente fiz um twitter para todos que querem seguir minhas histórias de perto: https://twitter.com/rosanaflor_nyah



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POV Carlisle.
     Fomos caminhando para casa, Esme observava tudo ao seu redor sorria bastante, a natureza parecia que a deixava feliz, era bom saber disso. O carro estava estacionado, provavelmente meu filho já voltara do centro. Olhei para ela e sorri.
— Venha, quero que conheça uma pessoa. – Ela tombou a cabeça para o lado com as sobrancelhas franzidas me olhando com um meio sorriso. Como conseguia ser tão linda?
      Entramos dentro de casa, Edward nos esperava no pé da escada com um sorriso caloroso. Em suas mão ele tinha dois vestidos, um verde e um azul.
— Esme, esse é o Edward, ele mora comigo a algum tempo.
— É um prazer conhece-la senhorita. Seja bem vinda.
— O prazer é meu Edward. – Esme sorriu para ele.
— Comprei esses vestidos para você, eu não sabia exatamente do que gostava, então desculpe. – Edward passou para ela as roupas que lhe agradeceu de coração e disse que estavam ótimas.
— No andar de cima a um banheiro no meio, fique a vontade para se banhar, depois conversamos. – Ela agradeceu e subiu as escadas. Fiquei a olhando subir e logicamente meu filho não perdeu essa. Ele sussurrou baixo o suficiente para que só eu ouvisse “Homem apaixonado” e começou a rir. Fui até o sofá e peguei a almofada mais próxima e atirei nele, foi hilária sua expressão. Rimos um do outro e depois sentamos no sofá. Comecei a pensar na história de Esme tudo o que ela passou e ao mesmo tempo mostrei a Edward.
— Ela estava pensando no filho dela quando chegou...sofreu muito com a perda.
— Esme não merecia o que lhe aconteceu. – Ouvimos o chuveiro sendo desligado. – Irei lhe explicar tudo...alias nos teremos que nos mudar.
— Tudo bem então, vou para meu quarto, qualquer coisa me chama. – Agradeci por pensamentos.
      Fiquei esperando ela descer as escadas no sofá, estava impaciente queria vê-la, saber mais sobre ela, queria ensina-la, quando ela apareceu no vestido azul, estava absolutamente linda, ela ficou parada olhando para mim e depois olhou para o vestido.


— Está muito linda. - Ela sorriu, era muito tímida. - Sente-se, vamos conversar. - Ela sentou e ficou séria, me sentei no outro sofá.
— Vampira. - Ela sussurrou bem baixo, se não fosse meus ouvidos eu não teria escutado. - Desde quando você é?
— Eu nasci mais ou menos no ano de 1640. - Ela me olhou de olhos arregalados e eu sorri, Esme me contou sobre sua história nada mais justo eu lhe contar a minha. Contei tudo sobre mim, a mesma história que contei a Edward, a um tempo atrás no escritório, contei também sobre o sangue de humano que seria muito forte para ela o cheiro dele...escutei um suspiro vindo do quarto de meu filho.
— E o Edward?
— Eu o encontrei morrendo de gripe espanhola em 1918...a mãe dele me pediu para que o salva-se, então o fiz. Cuido dele como se fosse meu próprio filho. - Ela sorriu, mas ficou séria depois. - Qual o problemas?
— Tenho medo que Charles me encontre.
— Fique tranquila. Nós iremos nos mudar, não tenho certeza para onde ainda, mas estará segura, irei lhe proteger.
— Obrigada Carlisle. - Sorri para ela.
— Carlisle? - Edward apareceu na ponta da escada com um sorriso, ele tinha uma mapa dobrado em sua mão. - Que tal Dakota do Norte em Minot? - Sorri para ele.
— Claro, é um ótimo lugar. - Já havia morado lá, tinha uma residência ficava longe de tudo no meio do mato pra falar a verdade. Consegui surpreender o Edward, ele não se conformava com o tanto de casas que tinha, eu sorri.
         "Edward, você iria se surpreender com o tanto de casas que tenho, a lendo mais quando se tem uma eternidade dá para conseguir muitas coisas, uma delas é dinheiro."
Ele me olhou e começou rir, subiu para arrumar suas coisas. Esme estava de cabeça tombada para o lado, seu olhar em confusão.
— Esqueci de lhe contar algo sobre ele, alguns pessoas conseguem certos dons quando transformadas em vampiros, o do Edward por exemplo é ler pensamentos. - Ela piscou os olhos.
— Essa vida é bem diferente mesmo. - Disse-me Esme.

 

Arrumamos as coisas em tempo recorde deixei Esme no sofá, Edward me ajudava a guardar as coisas mais importantes.
— Nessa casa também tem tudo?
— Sim, fique tranquilo, pegue o necessário. - Sorri para ele.
— Devia dar algo a ela - Meu filho sussurrou baixo o suficiente para que só eu escutasse. - Joias, flores devia conquista-la, ela o ama muito - Eu o olhei na última parte, de boca aberta. - Ela ficou morrendo de vergonha quando contou a ela que eu lia pensamentos, ficou pensando desde que voltaram o quanto te ama, que você é diferente de Charles...Carlisle! - Ele chamou minha atenção quando deixei cair uma papelada.
— Tudo bem, eu irei conquista-la. - Disse a ele que me ajudou a pegar os papéis.
     Fomos todos para o carro guardei as coisas no porta-malas, Esme foi do meu lado no banco do passageiro e Edward foi atrás...ideia dele.
     A viagem foi longa para Dakota , fomos conversando de coisas aleatórias, comecei a fazer perguntas para Esme queria conhece-la, ela sorria a responder. Sua cor favorita era o azul, incrivelmente a cor de seu vestido, perguntei sobre a flor que mais gostava, disse-me que amava tulipas brancas e rosas, perguntei música favorita e fui surpreendido por johann Pachelbel's, Edward que não estava "prestando atenção" na conversa a olhou sorrindo, qualquer um que gostasse de piano ele era fã.
— Minha música favorita dele é Canon In D.
     Estávamos quase chegando mais umas duas horas, Edward me perguntava a cada dez minutos se faltava muito, ele se entediava rápido, só parou quando avistou a placa de bem vindo a Minot. A expressão de Esme mudará parecia preocupada.
— Carlisle, aonde iremos ficar? - Eu sorri, não contei a ela de minhas inúmeras casas.
— Tenho uma residência, já morei em Minot, eu me mudo muito então tenho muitas casas. -  Disse a ela que ficou mais relaxada.
      A casa era do mesmo tamanho que a última, tinha três quartos um banheiro em cada, escritório, cozinha e sala. Tinha um quintal muito bonito com flores pra todos os lados, diferente da outra, essa não dava na floresta, o mato ficava em frente. Não tínhamos vizinhos, e nem passamos por nenhum humano vindo para cá. Essa cidade não é muito conhecida, tem poucas pessoas cerca de 300 pessoas mais ou menos, os parques eram vazios em sua maioria e havia algumas lojas no centro, um colégio, a prefeitura e o hospital, geralmente também vazios.
       Parei em frente da casa e descemos do carro, Esme a olhou por uns segundos e sorriu. Peguei a chave da casa e a dei, para que ela abrisse, falei para escolher um dos quartos, qual ela quisesse e fui ajudar Edward com as malas.
— Tem um escritório maior que o da outra casa e é lotado de livros, também tem um piano.
— Tem piano em todas as casas, mas não toca? - Eu ri.
— Acho muito bonito o instrumento, a casa fica mais elegante. - Rimos juntos.
      Fomos para dentro, estava perfeita como a deixei. Esme ficou com o primeiro quarto subindo as escadas, meu filho o do meio e eu o último do corredor, arrumei minhas coisas e me lembrei que a dama não tinha roupas, só um vestido azul que usava e um verde. Era difícil viver com uma mulher depois de décadas, eu não fazia ideia de como agir ou o que fazer, geralmente as mulheres iam juntas fazer compras, mães, filhas, irmãs amigas,  elas se ajudavam na escolha de vestidos, sapatos, acessórios...roupas intimas, eu provavelmente mataria ela do coração se fosse junto comprar tais peças, ela tinha que ficar a vontade, mas eu tinha que assegura-la de que não faria nada a nenhum humano.
— Não é seguro. - Segui a voz de Edward que vinha da porta, que sorriu. - Desculpe. não é seguro deixa-la ir sozinha. Vá junto com ela, quer dizer, ajude a comprar os vestidos e deve ter boutiques para ela comprar escovas de cabelo, joias ou perfumes. Quanto as roupas intimas fique do lado de fora, não é legal, mas vai ser pior se ela matar alguém então... - Falávamos novamente baixo para que ela não escutasse. A ideia dele era a melhor forma, realmente não era legal ela ir sozinha.
— Ficara aqui? - Perguntei.
— Sim, irei arrumar minhas coisas. - Sorriu-me e foi para seu quarto.
    
      Depois de falar com Esme, ela ficou muita agradecida e disse que eu era muito gentil com sua pessoa, então fomos para o centro. Graças aos céus estava vazio, uma ou outra pessoa mas longe de nós. Ensinei a ela a tampar a respiração e mexer os ombros e então fomos comprar seus vestidos, coisas de dia a dia...como Edward sugeriu fiquei do lado de fora enquanto Esme comprava roupas intimas, se ela pudesse estaria vermelha de vergonha. Enquanto a esperava avistei uma loja de joias conhecida, então decidi dar-lhe algo, vi se estava bem e fui até lá. Vi uma corrente linda com uma gargantilha de coração nela escrita "Amor para vida toda" comprei e voltei para perto dela. Ela se saiu perfeita perto dos humanos. Fomos para o carro e a dama tirou os óculos que havia lhe dado para que ninguém visse seus olhos. Peguei a caixinha de uma das sacolas e ergui para ela.
— O que é isso? -Ela sorriu com sobrancelhas franzidas.
— Se eu lhe disser deixa de ser presente. - Ela pegou de minha mão desconfiada e abriu. - Quero que se sinta especial Esme, até porque você é. - Seu rosto era de choro, será que tinha feito algo errado? - O que foi, fiz algo de errado? - Ela riu.
— Não, é claro que não. Está tudo perfeito, não a chances de errar Carlisle, é o melhor presente que já ganhei, muito obrigada. - Nos olhamos por alguns segundos. Nossos rostos estavam a poucos metros de distância, mas logos nos afastamos nos arrumando desajeitadamente, eu sabia que ela queria me beijar tanto quanto eu a queria, mas Esme era uma mulher conservadora, na época em que vivíamos uma mulher jamais poderia ficar na presença de um homem que não fosse seu marido, pai ou irmão, era extremamente errado isso "desonrava" a moça, as mães ensinavam isso para as filhas logo pequenas. mas sempre fui contra pensamentos machistas. Eu amava, ela me amava, isso era extremamente certo.


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Notas finais do capítulo

1 - Escolhi Dakota do Norte aleatoriamente, lá faz frio.
2 - Esme nasceu em uma época onde uma mulher era submissa do homem, onde as mãe ensinavam as filhas, a respeitar seus maridos e fazer suas vontades e aquilo que disse realmente acontecia, as mulheres só podiam sair acompanhadas de algum homem se ele fosse seu marido, filho, irmão ou pai.
3 - Fiquei imaginado a situação de Esme, dois homens vivendo com uma mulher e como coloquei ali no texto Esme não podia sair sozinha ela é recém criada, imagina uma mulher conservadora indo comprar "roupas intimas" com um homem que ela não conhece direito.
4 - Esse vestido que escolhi, foi amor a primeira vista, sou apaixonada por azul.
5 - A música Canon In D, é a minha preferida (sempre digo que nasci na época errada), gosto de clássica.
Espero que gostem do capitulo, por favor comentem, me deixa feliz ver os comentários!
Obs: Estou sempre pesquisando sobre antigamente, como as pessoas agiam, o que existia etc, para a história ficar mais interessante! Abraços!



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