O começo dos Cullen escrita por rosanaflor


Capítulo 12
Capitulo 12 - Melodia.


Notas iniciais do capítulo

Depois de muitooo tempo, estou postando um novo capitulo e venho com ótimas noticias!
Por causa do carnaval não terei aula até quarta, isso significa que teremos bastante capítulos!
Seja bem vinda Ester Elania, espero que esteja gostando, por favor recomende minha história!
Sem mais demora, aqui está :)



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POV Edward.

 

Estava encantado com que ele me contara, tudo sobre sua vida, principalmente a parte em que ele me disse que ficou em silencio durante a transformação, foi quase impossível para mim, acabei implorando por morte. Eu e ele continuávamos no escritório, eu perguntei o que exatamente eram os Volturi.

— São nossa policia, nossos juízes, eles que fazem as nossas regras.

— Vampiros tem regras? Quais regras? – Perguntei confuso.

— Sim. Eu lhe transformei, então sou...seu responsável, digamos que você tivesse perdido o controle no meio daquela praça e nos emposse, eu responderia por um...crime. Essa é a mais rigorosa, imagino eu.

— e o que aconteceria comigo?

— Provavelmente te matariam. – disse-me ele num sussurro.

— Você disse para mim que éramos imortais. – Eu disse com uma pontada de irritação. Para minha surpresa Carlisle riu.

— Continuamos sendo, não é impossível matar um vampiro, mas também não é fácil, provavelmente um humano não conseguiria. Tem que esquartejar um e depois queimar os pedaços. Se não queimar, o corpo começa a se reconectar novamente com os pedaços, trazendo o vampiro de volta a...vida.

— Conhece mais vampiros além dos Volturi?

— Sim, conheço alguns como um clã que fica na Irlanda, clã Egípcio, clã Romeno e alguns nômades, como Garrett ou Alistair. Conheci todos eles pelos passeios que fiz na Europa.

— Nômades?

— Sim, vampiros que não se instalam em um só local, estão sempre viajando.

— Ah. – Levantei da cadeira pensativo e fui até a porta e sorri para Carlisle. – Vou ir lá na sala, pensar um pouco sobre tudo isso. – Carlisle me sorriu e assentiu.

       Fechei a porta e fui até a sala, em pequenos passos, eu estava um pouco entediado, não queria ficar no quarto, fui até a prateleira de livro que tinha perto do sofá do lado esquerdo e peguei o primeiro que vi. “A viagem” era o nome da leitura, era bem conhecido, sentei no sofá e comecei a tentar ler, mas minha cabeça estava cheia, isso era estranho. Por fora eu me sentia como se eu pudesse destruir qualquer coisa, mas mentalmente eu estava desgastado, era tanta coisa para absorver em apenas uma semana e minha garganta estava queimando. Eu larguei o livro e coloquei a mão na garganta, eu precisava me distrair ser forte, olhei a sala rapidamente procurando por algo.

     O piano era igual o de minha casa, a cor era um pouco mais escura, mas era confundível, sentei no banco que ficava de frente com ele e abri a proteção das teclas com a chave que estava em cima do instrumento e testei as notas mais simples, do, ré, mi, fã, sol, lá e si. Estavam em perfeita sintonia, nem agudo demais nem fino demais, estava perfeito, então comecei a tocar. Eu não me lembrava tão perfeitamente da nota da música, a vida humana parecia um grande borrão em minha cabeça, mas alguma parte bem lá no fundo lembrava, estava tocando Chopin – Spring Waltz, nunca toquei tão perfeitamente como agora, minhas mãos voavam pelas teclas enchendo a sala com a mais bela sinfonia.

 

POV Carlisle.

— Vou ir lá na sala, pensar um pouco sobre tudo isso. – Sorri e assenti.

     Ele saiu e pude escutar seus passos indo para o outro aposento, ele parecia feliz por eu ter contado tudo a meu respeito, mas era visível que estava com sede, eu tinha que restringi-lo quanto a alimentação, era a única forma de aprender a controla-lá. Eu fiquei no escritório e continuei a ler um livro que estava na minha mesa era de medicina cardíaca, daqui algumas horas seria meu primeiro dia no trabalho novo, mas estava um pouco receoso de deixa-lo sozinho, morávamos perto de pessoas, não o suficiente para sentirmos seus cheiros, mas podia acontecer de alguma se aproximar. Estava contando com o vento, que ele continua-se para o sul e havia também o dom de Edward, aquilo o distraia o suficiente. O garoto ficaria bem. Pelo menos eu esperava.

     Escutei o livro que havia pegado sendo atirado para frente, pensei em ir lá, mas me segurei, talvez precisava de um tempo. Mantive meu corpo sentado, eu me preocupava muito com ele. Foi quando fui surpreendido, uma melodia muito conhecida encheu meus ouvidos, era Chopin, mas não sabia o nome, ele tocava perfeitamente. Eu tive que ir lá ver. Por mais que ele me escutasse fui devagar, não queria assusta-lo. Suas mãos voavam pelas teclas, não perdendo nenhuma nota, eu sabia que seu pai havia o colocado numa escola de música, mas não imaginava que sabia tocar tão bem. A melodia foi chegando ao fim e a última nota foi tocada e como imaginei ele me percebeu.

— Foi a primeira música que aprendi a tocar, eu não sabia que podia toca-la melhor do que sempre fiz. – Disse-me rindo. – Isso foi diferente.

— Você toca muito bem Edward, eu não conseguiria fazer o que fez com duzentos anos. – Sorri, ele riu novamente, o humor parecia que tinha voltado.

— Tocar me deixa alegre e me acalma...minha garganta incomoda bem menos. – Ele levantou a mão e a levou pro pescoço.

— Você está preocupado com outra coisa além da sede, por isso incomoda menos, você esquece a queimação. – Ele sorriu.

— Vai trabalhar amanhã?

— Sim, acha que consegue ficar sozinho? – Queria saber o quanto ele confiava em si mesmo.

— Não tenho certeza, mas posso tentar. – Eu sorri e assenti. Ele ficaria bem.

 


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Notas finais do capítulo

1- O livro "A viagem" existiu mesmo, foi publicado em 1915.
Espero que tenham gostado! :)



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