A nerd-rebelde 2° temporada escrita por LexyWolff


Capítulo 19
Lugarzinho especial


Notas iniciais do capítulo

Eaew pessoal? Como cs tão? Bem né? ótimo ^^
Kra, n postei cap ontem, pq? Eu saí, só por isso, e eu n tinha nd escrito, peguei esse cap pra screve agr pouco -' mas tá aí, né? ^^
Agr chega de enrola e bora le issaí!



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Dias se passaram e, agora, faltavam apenas uma semana para o meu aniversário.

Era sábado de tarde, acho que umas 15:40, e eu estava jogada na minha cama, assistindo TV quando…

 

—Evy!!- Minha mãe chama lá de baixo.

—Que?!- Pergunto.

—Desce aqui!!

—Tá!!

 

Desço pra sala, Noah e meu pai estavam lá também…

 

—Que isso?

—Vamos conversar!- Minha mãe sorri, eu me sento no sofá.

—Sobre…?

—O aniversário de vocês.

—Festa fantasia, pronto.- Digo e me levanto.

—Fantasia? Não! Neon!- Noah discute.

—Fantasia e ponto final!

—Neon!

—Fantasia!

—Neon!!

—Fantasia caralho!

—Neon porra!

—Chega!!- Meu pai briga conosco.

—…

—…

—Fantasia.

—EVY!!- Noah reclama.

—Ai chega!!- Meu pai reclama.

—…

—…

—Bem melhor.- Meu pai suspira.

—É, nem preciso perguntar o tema que vocês querem.- Minha mãe ri.- Bem, já que vocês querem temas diferentes, eu vou fazer algo diferente, vou juntar os dois temas e fim, sem choro.

—…

—É uma boa.- Digo.

—Concorda Noah?- Pergunta minha mãe.

—Sim, nada mal.

—Beleza, tchau pros dois.- Minha mãe se levanta, meu pai também.

—Onde vão?

—Sair.

—Pra onde?

—Pra um lugar aí.- Meu pai abraça minha mãe pela cintura.

—Se quiser podem ficar e nós saímos, sabemos muito bem onde querem ir.- Digo.

—N-Nada disso!- Minha mãe defende.

—Hahahaha, zoeira, tchau pra vocês.- Mando um beijo pros dois e subo pro meu quarto.

 

Entro novamente no meu quarto, me jogo na cama, estava quase dormindo quando ouço um barulho na minha janela, isso me assustou…

 

—Que porra…?- Eu ia perguntando, quando vejo uma pedrinha atingir minha janela.- Oh porra!

 

Fui até lá e abri…

 

—QUEM É O FDP QUE TÁ TENTANDO QUEBRA MINHA JANELA?!- Grito procurando.

—Que stress…- Ouço a voz de Charlie.

—Que merda muleque, não quebra minha janela.- Reclamo.

—Foi mal.- Ele ri.

—O que foi, moço?- Pergunto me debruçando na janela.

—Queria saber se você tá a fim de sair agora, tá afim?- Ele pergunta.

—Hm… pra onde?

—Sei lá, pra onde você quiser.

—Pra onde eu quiser…?- Penso um pouco.- Pode ser, espera aí que eu já vou.

—Okay.

 

Vou até meu guarda-roupa, de lá pego um shorts jeans de cintura alta desfiado nas pontas, um cinto trançado marrom clarinho, uma blusa preta larga com um ombro caído, coloco um coturno, deixo meu cabelo solto…

 

—Pronto.- Digo em frente ao espelho.

 

Vou até a janela, pulo para a árvore em frente a mesma, desço de lá, Charlie ainda estava lá, com um sorriso…

 

—Rápida.- Ele ri.

—Prática.

—Porque não saiu pela porta da frente?

—Porque você estava aqui, não lá.

—Faz sentido.-Eu rio, ele me olha de cima a baixo.- Você tá muito bonita.- Ele diz, eu coro.

—Valeu…- Digo envergonhada, olho-o de cima pra baixo, ele estava muito gato.- Você também tá bem bonito, não?

—Valeu.- Ele cora.- B-Bem, onde vamos?

—Vem.- Pego ele pelo pulso e o levo pro nosso destino.

Levo ele até o ponto de ônibus, sentamos lá e ficamos esperando…

 

—Um ponto de ônibus? Era aqui que queria vir?- Ele ri.

—Idiota, claro que não.- Rio.- Vamos pegar o ônibus.

—Pra onde?

—Você vai ver.

 

Demorou um pouco para o ônibus chegar, quando chegou, entramos nele, pagamos as passagens e nos sentamos em duas cadeiras (as mais altas), eu na janela e ele do meu lado…

 

—Onde vamos?- Ele pergunta.

—Você vai ver quando chegar.- Sorrio.- Com sorte, você nunca foi lá.

—Como assim com sorte?

—É porque eu quero que essa seja a primeira vez que você vai lá…

—Entendi.

—Pensou que estava te levando pra algum lugar perigoso, foi?- Ri.

—Nem…- Ele desvia o olhar, eu dou um soco no seu ombro, ele ri.- To brincando.

—Bom mesmo.- Sorrio.

 

Fomos todo o trajeto conversando, o ônibus estava vazio até, mas, ao longo do caminho, as pessoas foram descendo então só sobramos nós dois…

 

—Que demora não?

—Só espera, okay?

 

Então fomos até o último ponto, todo o caminho deve ter demorado uma hora por aí, ao chegar, ele levanta e desce eu logo atrás…

 

—Então você me trouxe para o meio do nada?- Ele ri.

—Cala a boca, vai?- Reviro os olhos e rio.- Só vem comigo.

 

Fomos andando e conversando pelo lugar vazio, era realmente no meio do nada, mas esse meio do nada era bem bonito…

 

—Você sabe voltar né?- Ele pergunta.

—Claro que sei idiota.- Rio.- Vinha muito aqui, nem lembro porque parei.- Penso sobre isso.- Hey, você comeu antes de vir pra cá?

—Sim, e você?

—Yep.

 

Seguimos caminho em frente, eu levei ele até uma caverna, paramos na entrada…

 

—O que pretende?- Ele pergunta.

—Relaxa, não vou te matar nem nada.- Rio.- Só vem, precisamos atravessar isso.

—Okay.

—Ah, cuidado com os morcegos.- Brinco.

—Como se eu fosse ter medo disso.- Ele ri.

 

Entramos na gruta, eu liguei a lanterna do celular, ele fez o mesmo, mas chegou numa parte que eu desliguei a minha lanterna…

 

—Desliga a lanterna.- Digo.

—Porque?

—Desliga logo.

—Tá.

 

Ele desligou, daí fomos seguindo uns metros mais a frente no escuro, até que chegamos em uma parte da caverna que era iluminada naturalmente, era linda…

 

—Uau… isso é muito…

—Lindo? É, eu sei.- Digo olhando a caverna toda iluminada.

—Era aqui que queria vir?

—Não, ainda não é aqui.

—Jura?

—Juro, vou fazer você andar mais um pouco.- Olho no relógio do celular, estava quase na hora do pôr do sol.- Temos que ir, se não perderemos o pôr do sol.

—Eh?

—Vaamos!

 

Seguimos para o fim da caverna, chegamos na hora, a caverna dava pra praia, uma praia vazia e muito bonita, a água tão limpa e transparente, a areia fofinha e limpa, eu tirei meu coturno e pisei na areia…

 

—Aaah! Que boom!!- Sorrio como criança.

—Uau…- Charlie estava de olhos arregalados.

—É uma praia muito bonita, não?

—Se é…

—Sabia que ia gostar.- Digo andando, ele vinha andando atrás de mim, me sentei em frente ao mar, ele ao meu lado, o som das ondas quebrando era tão bom, o vento que carregava o sal do mar era tão bom, aquele lugar era tão bom.

—Como conhece esse lugar?- Ele pergunta surpreso.

—Bem… eu costumava vir aqui de vez em quando com meus pais e com meu irmão.

—Heh… era um lugar especial então?

—Se era, ainda é no caso…

—Isso não é um problema então?- Ele pergunta.

—Eh?

—Quero dizer… me trazer um lugar tão especial pra você…

—Ah, não tem problema… afinal… eu tenho que manter a especialidade do lugar, não?

—Eh?

—Q-Quero dizer…- Coro.

—… obrigado.- Ele sorri gentil.

—Hm…- Fico sem jeito.

 

Assistimos ao pôr do sol em silêncio, só com o som a nossa volta para deixar o momento melhor ainda.

Eu cheguei mais perto dele e encostei minha cabeça em seu ombro, ele nem se queixou.

 

~Pov's Charlie~

 

Essa garota de fato é surpreendente, ah… ela tem algo especial, não sei explicar.

Ela encostou a cabeça em meu ombro, nem recusei.

Eu estava com uma imensa vontade de abraçá-la, de tocá-la, de… beijá-la…

 

—Evy…- Chamei.

—Hm?- Ela me olhou com aqueles olhos azuis e brilhantes, que ficavam mais brilhantes ainda diante àquele pôr do sol.

—…- Não pensei duas vezes, eu a beijei, um beijo calmo e caloroso que se misturava com seu gosto doce que só ela tinha.

 

~Fim pov's Charlie~

 

Ele me beijou repentinamente, mas não impedi, eu gosto de seus beijos… esse era calmo e caloroso, o que deixava o local mais especial ainda.

Nos separamos por falta de ar e encostamos nossas testas…

 

—Porque fez isso?- Pergunto por mera curiosidade.

—Não sei… porque aceitou isso?

—Não sei…

—Fiquemos no eterno não sei.- Ele riu, eu também.

 

Ficamos conversando, matando tempo por lá e, claro, assistindo ao pôr do sol que estava no fim já.

 

~Pov's Noah~

 

A casa estava quieta demais, Evy devia dormir naquele momento, já era tarde e eu estava com fome, então decido pedir uma pizza, mas antes precisaria perguntar qual ela queria, vou até o quarto dela, bato à porta…

 

—Evy?- Entro no quarto, não havia ninguém.- Eh?

 

Será que ela havia saído e eu não sabia? Bem, deve estar com Angel e Abigail pra variar. Então decido pedir a pizza e deixar pra lá. Depois de um tempo, a pizza chega.

Eu estava jogado no sofá comendo pizza quando o telefone toca, eu pego e atendo.

 

—Ligação on-

 

—Alô?

—Noah? Pode passar pra Evy? Ela não tá atendendo o celular…

—Eh? Mas ela não tá com você?

—Ãhn… deveria?

—Acho que sim, né?

—… Noah… cadê a Evy?

—…

—Noah, vai me dizer que perdeu sua irmã?!

—Eu não perdi ela! Ela devia estar no quarto dela dormindo, mas quando entrei lá ela não estava então achei que estivesse com você!

—NÃO TÁ CARAMBA!

—E ONDE ELA TÁ?!

—SEI LÁ!!- Ela choraminga.

—Ugh… vou dar um jeito.

—BOM MESMO!

—Tchau.

—TCHAU!

 

—Ligação off-

 

Onde ela se meteu agora?!

Eu liguei para o celular dela um monte de vezes e nenhuma ela atendeu, NE-NHU-MA!

Caralho Evangelline, onde você foi?!

E o pior nem era isso, é que já era de noite!

 

~Fim pov's Noah~

 

Quando era umas 18:50, voltamos pela caverna e fomos para o ponto de ônibus, não demorou muito pra ele chegar, então entramos no mesmo, nos sentamos lá no fundo, eu do lado da janela e ele ao meu lado, pra variar…

 

—Ah… eu me diverti nessa tarde…- Comento com um sorriso.

—É, eu também.- Ele sorri, eu encosto minha cabeça em seu ombro.

—Tem fones?- Pergunto.

—Sim, aqui.- Ele me entrega os fones, plugo no meu celular, coloco um fone no meu ouvido outro no dele.

—Vamos ouvir…- Pesquiso algo nas minhas músicas, então escolho uma perfeita.- “Fume – The Eden Project”.- Sorrio.

—Eh?

—Ouve…- Fecho os olhos, sinto ele encostar a cabeça na minha, não empeço-o.

 

Acabo dormindo enquanto ouço a música.

 

X-x-x-X

 

Acordo com o barulho do ônibus freando, abro meus olhos devagar, vejo que chegamos, eu cutuco Charlie…

 

—Chegamos.- Digo espreguiçando.

—Hn?- Ele abre os olhos tentando se acostumar com a claridade vinda da cidade.- Já…?

—Sim…- Levanto, perco o equilíbrio por levantar rápido demais, caio em cima de Charlie.- F-Foi mal!

—T-Tudo bem…- Ele cora e me ajuda a levantar.

—Vamos.- Digo saindo do ônibus, ele vem logo atrás.- Bem… até segunda.- Sorrio e o abraço.

—Eu te acompanho até sua casa.- Ele diz.

—Ah… então tá.- Dou os ombros.

 

Vamos conversando até minha casa, ao chegar, vamos para o jardim em frente ao meu quarto…

 

—Me pergunto o porque de não usar a porta da frente…- Riu Charlie.

—Deve ser porque eu saí por aqui, e não por lá.- Rio.

—Bem, de todo modo, está entregue.

—Obrigada pela companhia hoje.

—Nada.

—Bem… te devo algo…

—O que?

—Isso.- O beijo, um selinho, nem rápido, nem demorado, na medida, ele cora.- Boa noite…

—B-Boa… noite.- Ele diz com um sorriso bobo.

 

Subo a árvore e entro pela janela do meu quarto, olho para o jardim, ele ainda estava me olhando, sorrio e aceno, ele acena de volta e vai embora.

Vou tomar um banho, coloco meu pijama e deito na minha cama, estava quase dormindo quando ouço o maior barulho vindo lá de baixo, tipo, a porta da sala batendo e gente em desespero…

 

—O que caralhas…?- Eu levanto correndo.

 

Saio do meu quarto e vou ver que feira era aquela, sério… tava tendo uma conversão aqui em casa e eu não sabia? Tia Rosa, tio Leigh, tio Alexy, tio Joey, tio Lys, tia Vio, meus pais, meu irmão, Ethan, Angel e Abigail, tudo conversando (gritando) lá em baixo, eu desço as escadas e olho pra cara deles como se fossem animais, eles me olham, pareciam surpresos…

 

—Que feira é essa?- Pergunto.- Vocês são loucos? Sabem que horas são? Não é hora de feira não!

—Evy!!!!!- Angel e Abigail vieram correndo até mim e me abraçaram, tio Alexy e tio Joey também.

—Ãhn… o que tá acontecendo?- Pergunto sem entender nada.

—Ficamos tão preocupados!!- Minha mãe vem me abraçar.

—O q…?

—Pensamos que tinha fugido…- Diz tia Vio.

—Fugido…?- Eu rio.- Porque gente? Piraram?

—Você sumiu de casa! Pensei que estivesse com as “gêmeas”, mas você não tava, fiquei preocupado!!- Noah diz me abraçando, que raridade.

—Me larga, nojento.- Empurro ele.

—Não suma mais assim!! Onde esteve?!- Meu pai pergunta.

—Eu saí de tarde, ué…

—Porque não atendeu o telefone?!

—Estava desligado.

—… Evy!!- Todos ali me abraçam.

—Hahaha, gente, quanto amor.- Rio e abraço-os de volta.

 

Acabou que o povo ficou lá por um tempo, numa reuniãozinha, depois de um longo tempo, foram embora, eu fui pro meu quarto, me joguei na cama e dormi feliz da vida.

 


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Notas finais do capítulo

É issowow! ^^
Por hj chega, foi bem grande esse aí, né n? Eu achei =p
Bjs no s2, meus pequenos pequeninos ( ^.^)/