Duas vidas escrita por Lexie Manson Riddle


Capítulo 1
Jean Greyson


Notas iniciais do capítulo

Oi galera espero que gostem é minha primeira fic original, a ideia foi doada



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“Cara bancada da Universidade de Yale Sei que pode parecer um clichê mas a vida pode mudar da noite para o dia ou no meu caso de um segundo para o outro.

Meu nome é Jean Victor Greyson, tenho 19 anos morei minha vida toda em Nova York, meus pais são Elen e Daniel Greyson, ela é uma renomada estilista de vestidos de luxo e ele empresário do ramo de hotelaria, antes de fazer um ano minha mãe foi embora ela sonhava em ser estilista mundialmente famosa, mas infelizmente ter uma família não estava no seu sonho. Era apenas eu, meu pai, minha irmã e alguma namorada do momento. Apesar das dificuldades em ser pai solteiro ele deu o melhor de si, tentava ao Maximo dar todo amor e carinho para nós dois, o tempo foi passando e eu crescendo (nossa é mesmo?).

Então entrei para escola onde desde pequeno já era notado por ser ótimo nas aulas de educação física onde acabei me dedicado, e entrando no time de basquete anos mais tarde já no ensino médio melhorei ainda mais fui um dos melhores atletas da escola, capitão do time de futebol, joguei no time de vôlei, tenho diversas medalhas e troféus por skate,por um tempo também fui radialista na radio da escola, fui do clube de teatro...

Eu sempre fui uma pessoa que teve de tudo as garotas mais lindas correndo atrás de mim, morava em um dos bairros mais caros tinha as coisas mais caras...

Sei o que devem estar pensando “mais um atleta sem cérebro” porem apesar do que as pessoas esperavam de mim (ou devo dizer não esperavam) fui presidente de classe alem de sempre ser um dos alunos mais inteligentes e apesar dos últimos acontecimentos na minha vida consegui sobrevivera grande parte do ensino médio com nota nove. Como toda história tem um começo eu vou contar o começo da minha quando eu conheci o amor da minha vida.....

Em uma manha em Nova York fazia um frio de -5 graus as ruas estavam quase deserta a não ser por algumas pessoas muito corajosas ou que precisavam muito trabalhar que estavam ali enfrentando aquela neve e o vento cortante, entre essas pessoas quase que como vulto de skate havia um menino, esse menino era eu.

Era 14 de fevereiro de 2005, as lojas e os parques decorados afinal era dias dos namorados porem quem liga pra isso com 8 anos? Meu pai falou que um dia encontraria uma garota que me faria mudar de percepção, mas mesmo assim eu não entendia o que aquilo queria dizer, afinal o que os adultos falam quando falavam em amor? Seria uma coisa especial que os namorados davam uns aos outros? “Que besteira Jean, você terá tempo de sobra para isso aos quinze anos” voltei ao presente e no presente eu estava atrasado, corria o mais rápido possível afinal seria minha quinta visita na sala do diretor Parkinson e ele não tolerava atraso, e se chamassem meu pai eu ficaria sem vídeo game por um mês.

Então la estava eu correndo pelas ruas quase desertas, com meus cabelos castanhos encaracolados que em geral tampavam meu rosto voando, cheguei na escola e os portões estavam fechado não vi outra escolha a não ser pular o muro, quando entrei os corredores assim como as ruas estavam desertos, nada alem daquela gritante decoração composta por laços, cartazes e corações sem graça, não tive tempo para prestar atenção naquela besteira tinha que ir para sala e entrar sem a professora ver.

Abro a porta lentamente quando me deparo com a assustadora figura da minha professora a senhora Hudson uma mulher na casa dos 40 anos, alta seu vestido caído pelo corpo já que era tão magra que era visível as veias, seu nariz fino e grande se assemelhava a uma bruxa, ela parecia falar algo importante para turma pois todos olhavam com atenção e nem se quer repararam minha chegada, por sorte minha classe era ao lado da porta não seria difícil eu sentar sem ser percebido...

—Senhor Grayson que bom que resolveu se juntar a turma!

Me arrepio ao ouvir o som daquela voz enguiçada, me viro lentamente me sinto em um filme de terror, quando olho novamente para aquela figura assombrosa vejo o por que a turma prestar atenção nela, é que ela não estava sozinha do seu lado estava uma menina, a mais linda que já tinha visto, acho que ela era de origem latina ou algo assim, tinha a pele levemente morena, seus cabelos eram castanhos lisos com as pontas encaracoladas, usava um vestido rosa na altura dos joelhos, um casaco marrom exageradamente grande, sapatinha branca de fivela não conseguia ver seus olhos pois ela encarava os pés como se fosse a coisa mais interessante do mundo.

— Antes de chegar chamando atenção como sempre senhor Grayson eu estava apresentando a turma nossa nova aluna, transferida de Chicago senhorita Charlotte Carter.

Nesse momento olha para mim e me encara eu não sei o que ouve tinha a sensação de que fosse morrer não sabia o que estava sentindo um calor estranho subiu me senti vermelho, eu coração batia rápido o que seria aquilo?

Fico hipnotizado com aquele par de olhos castanhos me olhando por trás dos óculos fundo de garrafa fuzilavam os meus olhos verdes, ela da um sorriso tímido para mim seus olhos brilham como fogos de artifício em quatro de julho, por mais estranho que parecesse eu tinha a impressão que conhecia ela a minha vida toda, será que eu estava enlouquecendo?

— Já que não é pontual será responsável por ensinar a Carter como as coisas na nossa escola funcionam e com isso eu digo as coisas certas se eu te pegar ensinando algo errado para essa pobre garota farei questão que seja suspenso por uma semana...

—Há um silencio estou morrendo de medo senhora Hudson não era minha fã qualquer coisas seria motivo para suspensão, de repente ouve-se um sussurro audível.- Acho que só pedir para não mostrar coisas erradas estava ótimo- a classe cai em gargalhada pelo comentário da novata, no entanto senhora Hudson não percebe quem foi e fuzila a classe com olhar.

Peguei uma classe do fundo da sala e coloquei do lado da minha, ela vai em silencio e senta ao meu lado, queria puxar assunto mais não sabia como. Assim as aula se seguiu assim como os dias falávamos apenas quando necessário, ela era ultima a chegar e a primeira a sair por mais que estávamos pertos nas aulas era complicado se aproximar daquela garota, sempre estava sozinha, não falava nada, cada dia que passava me aumentava a curiosidade.

Um dia após bater o sinal para ir para casa como de costume Charlotte arruma rapidamente as coisas e sai porem ela deixa em baixo da sua mesa um caderno marrom com um feixe vermelho, era minha chance de descobrir, afinal quem de fato era Charlotte Carter?


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Notas finais do capítulo

Até o proximo capítulo vadias não esqueçam de comentar



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