Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 7
O Começo Das Confusões


Notas iniciais do capítulo

Ei galera beleza? Capítulo novin pra vocês kkkk
Espero que ao menos tenhamos 5 comentários nesse capítulo.



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P.O.V Castiel Salvatore

Cada vez mais, me interesso pela garota chamada Monique, e realmente acho isso incrível, visto que é raro algo me chamar atenção, ainda mais depois da ultima noite em que, ui... Me deu um fogo daqueles. Ver como ela veio ao mundo, deixou-me numa situação extrema, mas isso não interessa agora. Atualmente, o que mais me chama atenção é onde e a maneira que ela vive, que cá pra nós, não é um lugar nada agradável. Tudo isso me passa pela cabeça, até que uma garota vem me tirar do sossego.

— Ei, planeta Terra chamando?

— Ah, é você? - Digo em maneira até nada agradável. - É algo sobre a banda Mônica?

— Não, estava passando por aqui, e resolvi te chamar pra tomar um sorvete com nós, quer vir?

Estava com ela, o Cebola, o Cascão, a tosca fresca da Magali, um garoto loiro de cabelos cacheados que esqueci o nome, e aquela Carmem, que já tá me mandando beijinho, ô garota chata.

— Agradeço o convite, mas tenho que ir agora. - Digo, logo após virando as costas. - Até mais.

Na verdade eu até iria, mas quero manter a maior distância possível daquela loira metida que pensa que pode tudo e ter tudo. Vou pra casa, acho que lá é o melhor lugar pra ficar por agora, pelo menos.

P.O.V Laura Styles

Ando pelas ruas com um livro em mãos, até que vejo um pessoal me chamando. Vinha da sorveteria, era a Mônica e o resto de seus amigos que estavam me convidando para ir até lá. Enfrento minha timidez e vou um pouco acanhada até lá.

— Você é a Laura, não é mesmo? - Diz Mônica.

— Sim, sou. - Digo sutilmente. Na verdade, nunca conversei bem com nenhum deles, mas decoro nomes de pessoas até que bem rapidamente.

— Vem conversar e tomar sorvete com a gente.

— Desculpa, eu não possuo dinheiro...

— Deixa disso, eu pago sua conta. Vem conversar com a gente.

Subo até a mesa e sento num lugar vago, e percebo que todos olham pra mim atenciosamente. Que droga, eu sou tímida cacildas, parem de me torturar!

— Então você é nova aqui Laura? - Pergunta Cebola.

— Eu sou, vim de outro estado.

— É mesmo, seu sotaque não parece ser nem um pouco daqui.

— E aí, tá curtindo a escola, sua nova moradia? - Pergunta Xaveco, alias, que nome estranho.

— Mais ou menos, ainda não me adaptei totalmente.

— Com o tempo irá se acostumar, pode ter certeza disso. - Fala Mônica, piscando para mim.

— Aliás, vocês viram a quantidade de gente nova que entrou esse ano? - Fala Magali.

— E como, praticamente só entrou gatinho, o Lysandre, o João, e principalmente o Castiel... Ai, que garoto... - Fala Carmem, toda se derretendo, deixando Cebola, Cascão e Xaveco com o nariz em pé, eu até dou risada disfarçadamente, até que meus olhos se pregam num garoto loiro que vem vindo.

— Falou em gatinho, falou em Toni, garotas. - Já chega Toni, com o ego todo inflado.

— Eita, chegou quem não devia. O que tu quer Toni? - Fala Monica, com ar de desprezo.

— Só queria saber, por qual razão não me chamaram pra sair com vocês.

— A gente não gosta de sair com pessoas medíocres, ignorantes e metidas. - Diz Cebola, soltando um sorriso sarcástico e vencedor.

— Então como vocês chamaram a Carmem?

— Ei!!!

— Ela consegue ser suportável, diferente de você Tonhão. - Diz Mônica.

— É Toni, aff. - O garoto sai, pisando duro, com raiva de todo mundo. Logo, pergunto:

— Por que vocês o tratam assim?

— Não queira nem saber Laura, ele é só alguém bem chato. - Diz Magali.

Olho o garoto indo com as mãos nos bolsos, esbravejando bem alto que dava até pra ouvir daqui. Não sei por qual razão, mas desde aquele dia, esse garoto não me sai da cabeça.

P.O.V João Santos

Tento dormir de tarde para ver se reponho o sono que perdi noites atrás, ligo o ventilador e deito na cama. Tempos depois, imagens vêem em minha cabeça, um lugar cheio de pessoas rastejando, sendo torturadas da pior maneira possível, logo, alguém totalmente desnutrido, parecendo um morto-vivo, aponta pra mim, dizendo "a culpa é sua", corro daquele local, e logo esbarro em algo indescritível, um ser que não possuía forma, falando: "O dia irá chegar, o apocalipse irá acontecer, e faremos o caos por toda a terra. Seremos os responsáveis pelo pior sofrimento humano desde a criação do mundo."

Acordo depois dessas palavras, e percebo que não havia dormido por sequer dois minutos. Me levanto e saio para pegar um ar, com uma tremenda dor de cabeça. Sento em um banco e levo as mãos na cabeça, até que uma menina chega em minha frente.

— Você tá bem João?

— Ahn? - Levanto a cabeça e vejo a Magali em minha frente junto com o Cascão. - Ah, oi. Tá tudo bem sim, só uma dorzinha de cabeça que tá me incomodando.

— Ahn sei. Não sabia que você morava por aqui. - Diz Magali.

— Eu moro sim, mas a verdade é que maioria das vezes venho sozinho.

— Tu tá bem mesmo cara? Seus olhos estão um pouco vermelhos. - Diz Cascão.

— Podem ficar tranquilos, eu meio que não dormi bem, sabe.

— Beleza, qualquer coisa chama a gente. Tamo indo.

Vejo os dois andando, logo um pouquinho após juntando as mãos suavemente. Mas isso nem me despertou o interesse, só queria saber o que estava acontecendo comigo.

P.O.V Cebola Menezes

Magali e Cascão foram organizar certas coisas da banda, Carmem foi procurar o Castiel, e Laura foi embora pois sua mãe havia ligado. Ótimo, era essa a chance. A Mô e eu estávamos calados, até que eu tomo a dianteira.

— Mônica, agora que estou sozinho com você, queria te mandar a real...

— Cebola, você sabe muito bem que...

— Escuta, eu sei que você não tá feliz com o DC, os dois estão muito abalados no relacionamento nos últimos dias, não é? Eu vejo o seu sofrimento, percebo que não está feliz, e não suporto ver você assim.

— Cebol...

Coloco as minhas mãos em suas coxas grossas e fortes, e ela tenta tirar, mas não consegue. Será que eu tinha ficado mais forte, ou a Mônica mais fraca?

— Todo esse tempo só venho pensando em te reconquistar, em te amar novamente. Voce não sabe no que venho sofrendo, no que estou passando.

— Cebola, desculpa, meu namoro está abalado sim, mas não pense que você e eu temos algum retorno, saiba que nós dois já demos o que tinha de dar.

Mônica se levanta pra ir embora, mas logo a agarro pelo braço, e puxo para junto de meu corpo. Coloco minha mão em sua nuca, e pronuncio apenas sete palavras:

— Por favor, me dê mais uma chance.

Lentamente encosto minha boca na dela, e a beijo suavemente, como era antigamente, mas o que era mais fascinante, é que o beijo misturava amor, com a sensação de vingança, era realmente algo incrível, porém, como tudo que é bom dura pouco, ela me empurra, pega suas coisas e vai embora correndo.

— Sim, ela ainda me ama...

P.O.V Monique Lockwood

Ainda me sinto constrangida pelo o que ocorreu ontem, minha tia realmente tem algum problema, se ela pudesse ganhar dinheiro me expondo daquele jeito na rua, aposto que faria. Bem, tudo que eu podia fazer era andar na rua, até que, infelizmente, esbarro com ele, que merda!

— Ah não, o que virou isso, perseguição? - Grito com raiva, assustando ele.

— Ei, não pense que eu corro atrás de você, que nem o cachorro corre atrás do dono.

— Só nos últimos dias, você vem falando comigo várias vezes.

— Sinceramente não tinha nada melhor para fazer, por isso fico te atazanando.

Mesmo que disfarçadamente, dei uma risada, mas a graça acaba logo que a Carmem vem se encostar toda nele. Não que eu me importe com isso (ou será que me importo?), mas odeio ver uma menina desse tipo.

— Ei Cast, porque não veio tomar sorvete com a gente? - Diz Carmem, com uma voz enjoada.

— Eu te dei alguma intimidade para me dar apelidos? - Juro que fiquei sem fazer nada, mas em pensamento juro que gritei: "Ha, toma sua vadia!".

— Eita grosso, vai me dizer que não gosta de mim? - Ela fala dando uma piscada.

— De grosso eu tenho outra coisa, mas nem que você pague eu mostro, ah, e desencana, não gosto de loiras oxigenadas. - Ele diz, com um sorriso sarcástico, deixando ela com cara de besta.

Eu não me controlo e dou risada, mas logo paro quando Carmem me olha sério.

— Você me paga garota.

Ela sai pisando duro, bufando de raiva, e logo Castiel olha pra mim.

— Que foi? Perdeu alguma coisa?

— Nada, só to me lembrando...

— Se lembrando do que?! - Já falo, cerrando os punhos, pois desconfio.

— É que olhando de certa forma, você não é de se jogar fora...

— Te dou alguns segundos pra sair daqui, corre antes que... - Digo com um olhar assustador, que faz ele sair, meio que "se rendendo". Realmente, quem aquele garoto pensa que é, pra dizer esse tipo de coisa na minha cara?


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Notas finais do capítulo

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