Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 19
Acidentes Acontecem...


Notas iniciais do capítulo

Hey guys! Depois de um BOOOM tempo, volto para vocês lerem um novo capítulo.
Enfim.
Boa leitura!



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P.O.V Dimitry Manfrini

É noite de lua cheia. Tudo está muito calmo e, apesar de ser um vampiro, não gosto dessa calmaria. Por incrível que pareça, ele me assusta e me dá calafrios. É, de fato é um lado bastante humano que tenho. Tudo está quieto até que vejo um ser com um capuz, segurando uma foice flutuando em minha direção, e parando em minha direção.

— Olá, Dimitry.

— Hmpf. - Me levanto da poltrona que estou sentado e parto para a janela que estava no canto esquerdo da sala. - O que você quer aqui? Saiba que não é bem vinda.

— Pelo que vejo, sua mágoa por mim ainda não passou.

— E nunca vai passar. Você destruiu a minha vida, aberração dos infernos.

— Será mesmo? - Diz o ser, dando uma risada discreta. - Pelo que estou percebendo, você está querendo passar a linhagem dos vampiros a outra pessoa.

— Está me espionando agora, Dona Morte? - Falo, te lançando um olhar atravessado. - Vai tentar interferir na minha vida de novo? Saiba que se fizer isso...

— Não é isso Dimitry. Apenas quero lhe avisar que não é justo você mudar totalmente a vida de um mortal sem o consentimento dele, até porque você sabe que a maioria deles lhe tratam como monstros.

— Já disse o que tinha pra dizer?

Sinto sua presença se afastar, até sumir completamente. O que mais me odeia nessa vida, é a incapacidade de eu morrer. Sim, ser alguém imortal não é nada legal como todos pensam, ainda mais quando se passa mais de 200 anos sozinho, sem nenhum amor. Em quase toda minha vida me isolei, fui alguém anti-social, isso pois odeio me apegar. Já pensou, ficar amigo de alguém, e ver essa pessoa envelhecer com o passar dos anos, e você não sofrer nenhuma mudança física ou sequer mental?

P.O.V Melissa Chieses

Passou uns dias desde que falei com o Dimitry, e realmente achei ele um cara bem legal, apesar de misterioso. Serio, quem sairia da França pra viver no inferno que se chama Brasil? E que jovem em sã consciência usa aquelas roupas do século 18? Bem, cada um cada um né. Apesar de tudo, estou mais ligada no jogo de futebol que vamos fazer contra o time do Bairro das Pintagueiras.

— Você está no mundo da lua, Mel?

— Ah, oi Jéssica. - Jéssica tinha pintado o cabelo de rosa, que ficou bem estiloso por sinal. - Que nada, só estava pensando no jogo daqui a uma semana.

— Fica tranquila miga, aposto que você vai bem. Tu já jogou tão bem com os meninos num amistoso, não tem razão para se preocupar com um jogo qualquer.

— É, você tem razão. Mudando de assunto, que bonito esse seu cabelo hein? - Afirmo dando risada.

— Sempre quis pintar ele de uma cor bem diferentona, afinal, sempre gosto de parecer única. E cabelo rosa é marca das otomes, caso não saiba haha.

— Imagino. E o que tu tá carregando?

— Isso aqui é um mangá de Sailor Moon. É um mangá shoujo* mais popular em todo mundo!

— Eu nunca ouvi falar. - Digo francamente.

— Herege! Olha só, essa aqui é a Usagi, e ela luta divamente para defender a paz na terra.

Estava curtindo as batalhas, até que recebo um comentário bem desnecessário.

— Afe, vocês curtem essas coisas infantis? Que patético hein?

Era a Carmem, a menina mais metida de todas. Desde a festa das meninas, tenho uma raiva dela.

— Vaza daqui Carmem. - Falo em voz alta. - Ninguém te chamou na conversa.

— Deixa ela, Mel, não liga pra esses comentários. - Jéssica fala, colocando a mão no meu ombro.

— E é bem melhor ser uma criança do que uma loira oxigenada, que anda com o nariz empinado parecendo que soltou um peido.

Era o Lysandre, surgindo do nada parecendo um fantasma. Apesar de não precisar de ninguém para me defender, admito que ri da afirmação dele.

— Grossos, não sabem brincar. Fiquem aí com o gibizinho de vocês, crianções.

Carmem foi embora, e Lysandre se aproxima da Jéssica e de mim.

— Obrigada, mas não precisava intervir. Até que eu ia amar dar uns tapas na cara dela. - Digo revirando os olhos.

— Hmpf, não fiz isso por você, era só para não perder o ritmo da festa.

— Debochado. - Digo lançando um sorriso desafiador.

P.O.V Cascão Araújo

Meu namoro com a Magali vêm as mil maravilhas, apesar de ela viver pegando no meu pé para que eu tome banho todo dia. Poxa, legal que eu cresci, não tenho mais medo de água, mas três a quatro banhos por semana já não basta poxa? Bem, não vou reclamar, afinal em um relacionamento temos que abrir mãos de algumas manias bobas para o namoro. Mas enfim, estou prestes a fechar o jogo de Dragon Ball que o Xaveco me emprestou.

— E agora, vou derrotar o boss final! E... AH!!!

Estava tão concentrado no jogo, que até a campainha - que nem é tão alta - me assustou ao ser tocada. Mas o que me deixou com raiva foi que esse susto me fez derrubar o controle no chão. Puta merda, que ódio! Seja quem for, vou dar na cara de quem atrapalhou meu jogo.

— Eu juro que se for o Cebola, eu vou arrebentar a cara dele!

Abro a porta e fico surpreso quem aparece a minha frente.

— Cascuda?

— O-oi... Posso entrar?

— Hã... Pode, eu acho...

Ela entra sem nenhuma cerimônia, e fica em pé na sala de estar.

— Ué, senta no sofá aí.

— Não, é rápido o que tenho pra dizer.

— O que é então? É sobre a escola.

Repentemente, (essa palavra existe? Que se dane, não sou bom em português mesmo) ela avança em cima de mim e me abraça com força, começando a chorar.

— Por favor Cascão, volta pra mim!

— Eu...

— Não aguento ficar sem você, todos os dias venho chorando em prantos, noites sem dormir, e estou quase entrando em depressão depois do término do nosso namoro. Volta pra mim, por favor.

— Cascuda, tente entender. - Digo, enquanto a afasto de meu corpo. - Não dá mais. Simplesmente não dá. Vivíamos brigando, discutindo, e ficávamos dias e dias sem falar. Sem contar que...

Ela me interrompe, me agarrando e dando um beijo a força. Realmente fico surpreso, e minha reação foi a empurrar o mais rápido que pude!

— Você ta louca, mulher?!! Que ideia é essa??

— Eu só queria mostrar o quanto te amo, e o quão posso ser quente para você.

— Então vai apagar seu fogo em outro lugar! Eu não te suporto mais! - Digo limpando a boca. - Saiba que, nessas últimas semanas que namorei com a Magali, ela foi muito mais legal, compreensiva e menos interesseira do que você jamais foi. Nunca mais vou te dar uma chance sua escrota, nunca mais!!

Cascuda começa a chorar, e sai correndo de casa. Vejo ela correndo, mas o pior acontece: um carro vindo a alta velocidade, vêm e a atropela no meio da recém feita faixa de pedestres.

— CASCUDA!!!!!!


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Notas finais do capítulo

O que acharam???



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