Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 15
Esquecer Os Problemas é o Primeiro Passo


Notas iniciais do capítulo

Um capítulo ai pra vocês XD



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P.O.V Cebola Menezes

Quem me conhece, sabe como sou um baita de um galanteador, e geralmente vivo admirando um rabo de saia, mas com a Mônica sempre foi diferente. Amo ela desde os meus sete anos, e dificilmente isso iria mudar de uma hora para outra. Porém, a conversa que tive com a Jéssica me animou, e agora me sinto mais leve e despreocupado em relação a isso, porém não o suficiente para esquecer a minha dentucinha. Raciocinava tudo isso comendo um X-Burguer com uma Coca-Cola numa lanchonete perto do colégio, até que alguém com quem nunca falo se senta ao meu lado.

— Pensando na morte da bezerra, Cebola?

— Ah, e aí Lysandre Maddox. - O cumprimento com pouco entusiasmo - Você por aqui, logo um dos caras mais fechados da escola?

— Não sou fechado - Ele fala, puxando o banco e sentando ao meu lado. - Apenas tenho um pé atrás com as pessoas, principalmente as que acabei de conhecer.

— Bem, digamos que nisso eu me pareço com você. Mas o que tá fazendo aqui?

— Tentando buscar inspiração para minhas músicas sabe? E bom sair, desparecer um pouco. - Ele fala, fitando as nuvens.

— Ah, a Denise tinha postado na página dela. - Falo dando uma risada disfarçada. - E você também compõe muito bem.

— Valeu, é bom ouvir isso de alguém que possui certa experiência com música.

— Eu só toco em uma bandinha de garagem, nem é algo tão bom assim.

— Se eu fosse você, daria mais valor a essa "banda de garagem" - Diz Lysandre, em um tom mais sério - Hoje ela pode ser só mais uma, amanhã ela pode ser a maior banda do estado de São Paulo.

— Duvido. Até porque não temos muito potencial sabe, sem contar que a banda vem em uma baita desordem desde o último show.

— Bom, agora tenho que ir, vou voltar para casa pra fazer a atividade de História. Como eu odeio esse professor.

— Vai lá então.

Vejo esse garoto se distanciar com as mãos no bolso, admirando a paisagem. Foi até bom conversar com ele sobre algo que não seja mulher, jogos ou coisas do tipo. Realmente a banda precisava de um pouco mais da minha atenção e da galera, e vou fazer isso o mais rápido possível.

P.O.V João Santos

Depois de ir até a Suécia voando numa velocidade hiper-sônica noite passada (ganhei mais velocidade e resistência, amo esses poderes), acabei ficando muito desgastado e nem fui a aula de hoje. Sorte dos meus pais de não estarem aqui em casa, pois iam me matar. Tava indo até a casa da Monique pegar o que tinha caído na escola hoje, mas o que vejo ao andar em direção a casa dela e ver o Xaveco com um cara de cachorro que se perdeu do caminhão de mudança em dia de chuva. Resolvo ir falar com ele pra ver o que está acontecendo com meu amigo.

— O que houve Xaveco?

— Ah, oi João. Não é nada não, fica tranquilo.

Ponho a mão no queixo e acabo, sem querer, lendo seus pensamentos, e acabo por descobrir porque o loiro estava mal.

— Deixa adivinhar, é a Denise não é? - Falo parecendo que sou um adivinhão.

— Peraí, como você sabe? - Xaveco olha pra mim assustado.

— Intuição, eu acho. - Digo na maior cara de pau, sendo que eu, além de ler os pensamentos dele, descobri que ele vive pensando na Denise com uma fantasia de coelha da playboy. - Você gosta dela?

— E como. - Xaveco diz, baixando a cabeça. - Mas, ela sempre me colocou pra baixo, me rejeitou, aí acabo ficando nessa bad.

— Talvez precisamos nos divertir um pouco amigo, que tal irmos jogar um pouco de Icatiam? Aí eu te ensino umas manhas para você evoluir no jogo. - Falo colocando a mão no ombro de meu amigo.

— Quem diria que eu um dia teria aulas com a lenda do jogo. - Diz numa felicidade que seus olhos chegam a brilhar. - Vamos logo jogar.

— Vale tudo para não deixar meus amigos tristes.

P.O.V Carmen Frufru

Estou explodindo de ódio, e-x-p-l-o-d-i-n-d-o. Acabo de ir na página de fofocas da Denise e vejo uma foto daquela loira gótica esquisita da Monique junto com o lindão Salvatore. Como alguém pode preferir aquela diferentona que parece não ter onde cair morta do que a mim, a garota mais bonita e rica de toda essa cidade? Mas isso não ficará assim, hoje mesmo nessa festa vou quebrar a cara dessa loira, tanto fisicamente quanto mentalmente. Ela vai aprender que com Carmem não se brinca, que consigo tudo que quero, com o poder do dinheiro.

P.O.V Mônica Souza

— ... E foi isso que ocorreu, Magali. - Digo, toda entusiasmada.

— Ai amiga não acredito, você já tá gostando do João?

— Calma, apesar de eu achar ele um lindo e um fofo, acabei de me separar do DC. Não quero nada sério por agora.

— Ai amiga, vê se não dá mole. Já shippo João e Mônica, sou #Jônicaforever.

— Calma ae Magali, foi apenas um selinho. E fiz isso mais por agradecimento pelos chocolates. - Falo, revirando os olhos.

— Deixa disso Mô, ninguém agradece outra pessoa por algo com um selinho. E sem contar que ele vive babando por você.

— Sério? - De fato percebi que ele gostava de mim a algum tempo, mas preferi me fazer de desentendida. - Não tinha reparado. Bom, mudando de assunto, como vai seu namoro com o Cascão?

— Ai amiga, o Cascãozinho é um sonho. - Magali fala de um jeito que parecia encontrar seu príncipe encantado. - Ele é muito atencioso e carinhoso, apesar de desastrado.

— Planeta Terra chamando? Estamos falando do Cascão amiga. Até parece que você não conhece muito bem a peça.

— Ele vive praticando Parkour, e se machucando. Vivo preocupado com aquele garoto, parece que não tem juízo as vezes.

— As vezes? O Cascão nunca teve juízo. - Rio da expressão da Magali que ficou um pouquinho emburrada. - Mas e aí, vai hoje pra casa da Rosalya?

— Vou, é melhor pois assim conhecemos ela melhor.

— Apesar de não nos falarmos, ela me parece bem legal, tal como a Monique, a Melissa... só não falo nada daquela Jéssica.

— Você só pega no pé dela pois ela se aproximou do Cebola quando vocês estavam brigados.

— Eu nem penso mais no Cebola. - Falo virando a cara. - Ele é passado, um passado ruim e medonho da minha vida.

— Hum sei... Bom, vou pra casa fazer meu lanchinho e me arrumar pra festa de hoje. Tchau amiga, te vejo mais tarde.

— Até. - Aceno para ela antes de sair do quarto. Apesar de não admitir, sim, eu ainda gostava do Cebola, e possuo quase certeza que ele ainda sente o mesmo, mas dessa vez, tô levando mais a razão do que a emoção. Chega de sofrer, se não deu certo uma vez, duvido que irá dar de novo. Cebola é passado, e nunca mais reataremos novamente.


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Notas finais do capítulo

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