Light & Darkness - HIATUS escrita por Miss Weasley


Capítulo 11
Sacrifícios


Notas iniciais do capítulo

Hello, babies! Quero pedir mil desculpas, mas aqui está um novo capítulo! Estou estudando tanto que quase não tenho tempo ou inspiração para escrever... Ainda permaneço com a promessa de que não vou abandonar a fanfic, só peço paciência de vocês ♥

Até a próxima :*



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Pov. Sebastian

Depois de muito procurar, finalmente o encontrei num corredor vazio no sétimo andar. Eu sabia exatamente onde e o que ele estava fazendo. De novo, estava na Sala Precisa testando o Armário Sumidouro, para que no futuro os Comensais da Morte tenham uma fácil entrada em Hogwarts.

— Draco! – o chamei, mas ele apenas me ignorou e continuou andando na direção contrária.

Corro até ele. Com certeza ele estava chateado com alguma coisa.

— Me deixe em paz, Sebastian. – ordenou. – Não quero falar com você agora.

— O que aconteceu?

Finalmente o alcancei. Sempre fui mais rápido, e ele não estava se esforçando muito para me evitar, então consegui bloquear a sua passagem.

— Você estava na Sala Precisa. Alguma coisa deu errada com o armário?

— Eu sei que você contou o nosso plano para aquela vadia. Não finja que se importa com o que eu estou fazendo.

— Nós somos amigos, certo? Então confie em mim. Santana pode nos ajudar, ela disse que ajudaria. Ela sabe o que estamos passando. Poucas pessoas como ela nos entenderiam.

— Parece que está apaixonado. Porque não vai lá atrás dela? Assim não perderia o meu tempo com desculpas patéticas. – zombou. Agora sim eu estava começando a ficar com raiva. Sabia que Draco era teimoso, mas não a esse ponto.

— Está mesmo com raiva de mim porque eu contei pra ela? Não é como se Santana fosse uma fofoqueira e saísse contando pra todo mundo.

— Não importa. Você está fora do plano também. – falou, bruscamente. Nesse momento ele me empurrou da sua frente e continuou andando.

— Draco, por favor! Me perdoe. Não sabia que você ficaria chateado. – de novo, corri até ele.

— Não estou chateado só porque contou pra ela. Você não tinha o direito de achar que tem alguma autoridade sobre o plano. Ele é meu. Você concordou em ajudar, mas é apenas um assistente. Nada mais do que isso. – ele cuspiu as palavras, como se estivesse falando com um mero sangue ruim.

— Tem certeza que eu sou só isso pra você? E não tente negar que eu também fiz muita coisa. Mais do que você. Eu dei todas as ideias. Sem mim, você não conseguiria nada.

— Sem você? Sebastian, você estragou tudo! Enfeitiçou a garota, e não Dumbledore. O velho já estaria morto se não fosse por você. Por isso, agora irei trabalhar sozinho. Não preciso de você, ou da Lopez. – o tom de sua voz aumentou, e eu entendi seu recado. Não iria mais insistir. Deixarei que ele faça tudo sozinho, e falhe, como sempre temeu.

— Tanto faz. – disse, e saí de perto dele.

Meus sentimentos estavam conflituosos. Sempre senti algo por Draco, algo que nunca pude negar, mas tentava esconder o tempo todo. Ele nunca se apaixonaria por mim, muito menos agora. Preciso parar de sonhar, estou sendo ingênuo. Se ele não quer minha ajuda, não posso fazer mais nada.

Pov. Santana

Meu coração apertou quando vi Brittany nos corredores. Eu deveria falar com ela? Não queria estragar tudo, mas também não sei se deveria iludi-la mais do que eu estou me iludindo. Eu sou uma pessoa má, e sempre serei.
Decidi então contá-la a verdade, e ver qual será a reação dela. Contaria tudo o que estou sentindo e acabaria logo com isso. Seria o meu último ato de bondade, por ela.

No caminho, me deparei com Sebastian.

— Hey, tentou falar com Draco? – perguntei.

— Não consegui. E ele me tirou do plano também. – Sebastian suspirou, frustrado.

— Sinto muito.

— Não sinta. Você sabe como ele é. Se sentiu ofendido por eu ter contado pra você, e achar que tudo bem se eu aceitasse sem te falar.
Eu sempre suspeitei que Sebastian sentia algo por Draco, da mesma forma que eu sentia algo por Brittany. Estava na cara agora, com essa expressão de coração partido dele.

— Eu também sei que você é a única pessoem que ele confia. Mais do que Crabbe e Goyle. Uma hora ele vai voltar atrás, você vai ver. – assegurei. Era verdade, nunca vi esses dois brigados por muito tempo. Talvez Draco não sentisse o mesmo que Sebastian sente por ele, mas havia algo forte entre os dois. Só não demonstravam, claro.

— Tudo bem. Obrigada, de toda a forma. Pela conversa de ontem. Você mudou mesmo. – observou ele e saiu.

Fiquei impressionada pelo agradecimento. Sebastian nunca fazia isso. Acho que não sou a única que está mudando por amor.

Quando voltei a olhar na direção onde Brittany estava, ela já havia saído. Provavelmente ido para a aula dela. Falaria com ela depois. Não estava com pressa de fazer isso.

 

Quase morri de tédio nas aulas que se passaram, mal prestando atenção em metade delas. Pensava em Brittany o tempo todo, e em quanto eu não queria magoá-la. Mas era isso o que eu deveria fazer.
Finalmente encontrei-a nos corredores na hora do almoço. Ela conversava com Blaine.

— Hey, Brittany. Será que eu poderia falar com você à sós? – pergunto. Eu estava quase para vomitar de nervosismo.

— Claro. A gente se vê depois. – ela se despediu de Blaine, que se retirou. – O que foi?

— Eu queria falar com você… Eu não sei bem como dizer isso.

— Tudo bem. Tente. – ela me olhou, curiosa, e franziu o cenho.

— Brittany… Eu não acho que esse lance de tentar ser uma pessoa melhor irá funcionar. Sou muito agradecida por você, e acho mesmo que eu estava conseguindo, mas… É complicado. Quero muito ser sua amiga, só que não depende apenas de mim. Há coisas mais complicadas acontecendo no momento. Coisas além do meu controle. – não sei se estava pronta para contar sobre as Trevas ainda, mas tinha a sensação de que ela iria me perguntar.

— Como assim? Eu fiz alguma coisa? Me desculpe se eu te irritei com aqueles discursos motivacionais, não queria ser intrometida nem nada. Eu pude perceber que você não gostou…

— Não! Eu gostei, realmente me ajudou muito… A culpa não é sua, é completamente minha.

— O que quer dizer com isso? Olha, se você não acha que pode ser alguém melhor, porque veio me pedir desculpas em primeiro lugar? Eu sinceramente não te entendo. – até falando isso, ela não soou chateada. Apenas… Decepcionada.

— Eu quis te pedir desculpas mais do que tudo… Mas, como eu falei antes, há coisas além de meu controle acontecendo na minha vida. – tentei explicar. Isso estava mais difícil do que eu pensei.

— Como o quê? – ela cruzou os braços e ficou esperando uma resposta.

— Brittany… Estou apaixonada por você. Pronto, falei. E, eu sei que você nunca irá retribuir esse sentimento, e que isso… Nós, nunca poderia acontecer. Além disso, meus pais nunca aceitariam que eu andasse com você, por isso não quero te magoar. Eles são Comensais da Morte, Brittany. Eu não tenho escolha. Estaria arriscando minha vida, a sua, e a de todas as pessoas que eu amo. Sinto muito por estar de deixando confusa, só que uma hora eu terei que escolher um lado. Não será o lado que eu quero…

Não sabia mais o que dizer. Minha voz falhou. Brittany ficou um tempo quieta, me olhando profundamente.

— Eu entendo. Entendo pelo o que está passando. Você não quer escolher as Trevas, quer tentar ser uma pessoa boa, mas isso está além de você. Voldemort iria destruí-la, e à sua família também.

Fiquei surpresa em como ela conseguiu entender. Ao menos eu pude ficar aliviada.

E então, de repente, ela me beijou. Foi um beijo doce e macio, melhor do que qualquer um que eu já dei na vida. Eu quase não pude acreditar que isso estava acontecendo.

— Estou apaixonada por você também. Só demorei para perceber. E eu também sei que o amor é o sentimento mais forte. E você pode se juntar a nós… Ao lado da Luz, se você quiser. Sei que Dumbledore e os outros protegeriam você. Uma hora vai haver uma guerra, de qualquer forma.

— Obrigada. Mas, não sei se Dumbledore irá durar muito para me proteger, Brittany. – ela ainda não sabia do plano de Voldemort, mas se tudo desse certo, em breve Dumbledore irá morrer e os Comensais tomariam Hogwarts.

— Tudo bem, nós passaremos por isso juntas. – ela segurou a minha mão com delicadeza.

Eu estava prestes a ceder, mas sabia que não podia. Eu tinha que fazer esse sacrifício. Não era só a nossa relação que estava em jogo.

— Desculpe, eu não posso.

E então saí correndo para o meu dormitório.


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