Real world escrita por Bi Styles


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Gente, MIL DESCULPAS PELO ATRASO. DE VERDADE ♥
Estou na época de provas, e está tudo muito corrido pra mim. Então, para compensar, fiz um capítulo com quase 3 mil palavras. Acho que vocês vão adorar ♥3333



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                              LIGAÇÃO ON

—Eles já estão dormindo, Pietro. Pode me contar direitinho o que aconteceu. –pedi, assim que meu irmão mais velho atendeu o telefone.

—O que você disse para eles?

—Disse que a vovó estava bem. E que vocês só chegariam amanhã.

—Por que não disse a verdade?

—Não saberia como controla-los, Pietro. Eles iriam querer ir para o hospital.

Ele suspirou.

—Agora pode falar. –pedi.

—Vai se controlar agora?

—Vou. Juro.

—Antes de começar, a vovó está bem. Não corre risco de vida nem nada.

—Prossiga. –falei, já sentindo um nó se formando em minha garganta. Se Pietro estava enrolando, boa coisa não viria a seguir.

—Quando eu a encontrei, a ambulância já tinha sido chamada. O atropelador fugiu, mas conseguiram anotar a placa do carro.

—Dá pra parar de enrolar e ir para a parte que você me diz o que ela tem?

—Ela tem pequenas lesões e escoriações pelo corpo, mas nada muito grave. O problema é que ela quebrou as duas pernas, Soph. E como ela tem uma idade bastante avançada, vai demorar muito para que volte a andar sem apoio.

—Como assim? –faltou ar nos meus pulmões.

—Quando uma pessoa jovem quebra as pernas, é natural que o osso se reestruture sozinho, ás vezes com ajuda de gesso e estas coisas. Mas, os ossos da vovó se esbagaçaram totalmente. Amanhã ela fará uma cirurgia para colocar aqueles ‘pinos’, para ajudar na recuperação, mas os médicos disseram que talvez seja meses para ela ficar bem novamente. E provavelmente ela vai carregar sequelas pro resto da vida.

Respirei fundo. Eu jurei que ia ficar calma. Jurei. Se eu me desesperasse, poderia acordar os gêmeos.

Sophia?—a voz do meu irmão estava desesperada.

Respirei fundo. Algumas lágrimas caíram, mas não me entreguei ao desespero.

—Pietro, se antes já era complicado cuidar dela, com todo aquele esquecimento, imagine agora sem poder andar! –falei.

—E os médicos disseram que esses esquecimentos podem ser mais frequentes. A vovó está com Alzheimer, e em estágio bastante avançado. A mamãe não queria me ouvir, então teve que ouvir agora. A vovó vai começar o tratamento em breve, mas não há cura. Ela vai precisar de todo cuidado possível.

Quando meu irmão falou isso, não consegui evitar que escapasse:

—Se antes a mamãe não me deixava sair, agora será mil vezes pior.

—Hey, calma aí.—a voz do meu irmão se alterou. —A vovó vai ficar sem andar por muito tempo e está perdendo a memória aos poucos, e você está preocupada com a mamãe não te deixar sair?

—Não é isso. –DROGA, DROGA!

—Claro que é! Larga de ser egoísta por pelo menos uma vez na sua vida, Sophia.

—Não, peraí agora! Você me chamou de egoísta?! Eu me sacrifico por 5 anos, cuidando de dois irmãos mais novos e uma idosa que depende de você para tudo! Enquanto que você fica livre pra sair pra onde quiser!

—Eu trabalho, Sophia. Trabalho para dar a vocês o que comer! Sabe o que é passar a noite em uma lanchonete suja e ainda ter que ter pico para ir para a escola de manhã?

—Nos dias de folga você sai para se divertir! Eu nunca saio!

—Então sua preocupação é em sair para se divertir? Não acredito que estou ouvindo isso logo de você, Sophia. Não acredito.

Fiquei em silêncio. Eu havia falado muita merda. Droga.

—Chegarei amanhã de manhã. Nós precisamos ter uma conversinha bem séria.—ele disse e vi que a conversa não seria nem um pouco amistosa.

—Você não vai para a faculdade?

—Preciso cuidar dos gêmeos.

—Então eu também falto.

—Não precisa. Você tem que ir se divertir.

—Pietro! –exclamei, mas ele desligou.

                     LIGAÇÃO OFF

Fiquei olhando cerca de 5 minutos para a tela apagada do meu celular. Meu Deus, o que eu havia falado?

Passei as mãos pelo meu cabelo e, nervosa, fiz um coque desajeitado nele. Vesti meu pijama e desci até a sala, onde liguei a TV. Não conseguiria dormir mesmo.

Eu fui egoísta, mas Pietro também deveria entender meu lado. Eu era a única adolescente na face da terra que nunca havia saído numa balada com os amigos da escola, farrear e ser feliz. E agora, quando tudo poderia mudar, acontece isso. Foi egoísta? Muito. Mas era sincero.

Coloquei em um canal qualquer e deitei no sofá. Não demorou muito e meu celular vibrou, com uma mensagem do Rafa.

“Minha mãe me contou sobre sua avó. Você está bem?”—enviada por Rafa ás 10:12.

“Pra falar a verdade, não”. –enviei.

“Ela vai ficar bem.”

“Eu sei. Ela vai sobreviver, mas será que irá ‘viver’?”

“Sophia Grace filosofando? A coisa tá preta mesmo.”

“Não brinca, Rafael.”

“Desculpe. Quer que eu vá para aí?”

“Eu quero ficar um pouco sozinha.”

“Tá bom. Mas não faça nenhuma besteira.”

“Eu já fiz.”

Antes que ele falasse mais alguma coisa, desliguei o celular. Chega de pessoas por hoje. Chega.

Me encolhi no sofá e, sem se dar conta, chorei. Chorei pela minha avó, pelo Pietro, por meus irmãos mais novos, por minha mãe, pelo Brian, pelo Rafa (ele deveria estar preocupadíssimo comigo agora) e por mim mesma.

Dor, ódio e tristeza: tudo escorrendo em forma de lágrimas.

...

Um barulho de algo caindo no chão fez com que eu acordasse sobressaltada.

Me levantei rapidamente e corri para a cozinha. Eu tinha me esquecido completamente da existência de meus dois irmãos mais novos. Boa irmã, Sophia

Assim que adentrei na cozinha, vi uma grande nuvem de fumaça, e um Pietro muito desesperado tentando se livrar da panela enfumaçada.

—Me dê isso! –pedi e arranquei a panela de sua mão. Coloquei-a embaixo da torneira da pia e esperei. Saiu um pouquinho a mais de fumaça , mas logo cessou.

—O que você estava fazendo? –questionei.

—Ovos com bacon para os gêmeos. Eles já estão se arrumando para ir para a escola.

—Por que não me chamou?

—Não queria te acorda.

Balancei a cabeça e peguei uma frigideira. Coloquei óleo e deixei esquentar um pouco. Cortei o bacon em fatias e coloquei 2 ovos.

—Você chegou há muito tempo? –perguntei, enquanto remexia os bacons.

—De madrugada.

—E a vovó?

—Pra quê você quer saber?

—Ela é minha avó. Nossa avó.

—E você se importa?

—Pietro, sobre aquilo que eu disse ontem, foi merda e...

—A vovó não está bem há muito tempo, aí vem você com ‘a mamãe não vai mais me deixar sair’?  Isso foi muito, muito egoísta.

—Eu sei...

—Se soubesse, não teria falado.

—Deixa de ser tão agressivo! Você nunca quis dar uma de ‘irmão mais velho’ pra cima de mim.

—Bem, é direito meu, não é? Colocar juízo nessa sua cabecinha. Nunca tinha sido preciso fazer isso, não me force a ser grosso com você.

—Você não é minha mãe, não tem o direito de levantar o tom de voz comigo.

—Quando a mamãe sai, eu sou o mais velho.

—Como mais velho, você deveria entender meu lado! –exclamei, soltando a colher dentro da frigideira.

—Não tem como entender seu lado, Sophia! –ele falou.

—Eu não falei aquilo por mal, e você sabe disso caramba!

—Sophia... –seu tom era de aviso.

—Sophia nada! Você sabe de tudo o que eu passo nessa casa todos os dias. Eu dou duro, e ninguém me reconhece!

—Eu te reconheço, e já disse isso pra você milhões de vezes!

—Não é o que está parecendo agora! –cruzei os braços.

—Você foi egoísta!

—E você está sendo idiota!

—O quê? –Pietro estava ficando vermelho de raiva.

—Idiota! Está surdo, por acaso?

Ele ia dizer algo, mas seu olhar se perdeu para algo atrás de mim. Me virei e vi os gêmeos nos olhando, assustados.

Suspirei e corri para o fogão, onde o bacon quase queimara de novo. A colher queimou completamente, mas a comida se salvou.

Peguei o suco na geladeira e organizei a mesa.

—Venham comer. –falei e Lydia e Juan obedeceram.

Pietro saiu, irritado, o que foi bom. Não queria encará-lo enquanto comia.

—Vocês estavam brigando por quê? –Lydia perguntou.

—Por nada. –menti.

—Nunca vi vocês brigarem assim. –Juan observou.

—São alguns problemas... –falei, apenas.

—Relacionados com a vovó? –Lydia era esperta.

—Mais ou menos. –respondi.

—O que realmente aconteceu com ela? –Juan perguntou.

—Como assim?

—Você disse que ela voltaria agora de manhã, mas até agora nada. Nem ela nem a mamãe. –ele falou.

—A vovó está no hospital. –informei, mas antes que eles se alarmassem, acalmei-os: -Ela está bem. Não foi nada demais.

—Já que não é tão grave, porque você não nos disse antes? –Juan me encarou com aquele olhar inquisidor.

—Tinha receio de dizer e vocês se desesperarem á toa. Queria saber informações concretas antes de falar a vocês. –ele assentiu. –Mas agora comam. Vocês tem que ir para a escola.

—E você não vai não? –Lydia perguntou.

—Depois do que Pietro fez com o café da manhã, não acho seguro deixa-lo fazer o almoço.

Eles riram e eu sorri. Primeira missão cumprida: fazer meus irmãos rirem.

...

Desde a hora do café da manhã Pietro havia desaparecido. Passei o resto do dia sozinha em casa, com a companhia de meus dois irmãos mais novos apenas depois do almoço. Eu não tinha a mínima ideia onde ele estava, e nem tinha tentado ligar. Eu não sabia o que fazer.

Se ele não chegasse até o horário de a gente dormir, eu iria ligar para a polícia. Ficar de manhã em casa sozinha é uma coisa. De noite é outra totalmente diferente.

Eu havia ligado para a minha mãe, e ela disse que Pietro não havia aparecido lá durante todo o dia. Mas também falou que minha avó já tinha feito a cirurgia, colocado os pinos e estava consciente. E o melhor: melhorando!  Fiquei tão feliz que quase chorei de alegria.

Então, agora eu estava me arrumando para sair com Lydia e Juan. Eles já tinham passado a tarde em casa, achei que uma saída melhoraria o ânimo dos dois. Se Pietro chegasse em casa e não tivesse levado a chave, ficaria fora de casa até nós chegarmos.

Coloquei um short jeans e uma regata branca. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo e, antes de passar o perfume, ouvi a campainha tocar.

Corri escada abaixo na esperança de ser Pietro.

Bem...

Não era.

Ao abrir a porta, me deparei com ninguém mais, ninguém menos, do que Luke.

—Olá Cupcake. Boa noite. –ele saudou e sorriu.

—Boa noite. O que quer? –fui direta mesmo.

—Direta. Gostei.

Me escorei no batente da porta e cruzei os braços, esperando uma resposta.

—Você faltou na escola. Pensava que estava doente.

—Problemas de família. –dei de ombros. –Veio só por isso?

—É. E pensei que... sei lá... a gente poderia ir tomar um sorvete.

—Eu vou sair com meus irmãos.

—Sozinha?

—Como sabe?

—Seu irmão está lá na minha casa e contou o que aconteceu. Ele é um babaca. Dos grandes.

—Em termos de babaquice você não pode falar nada.

—Mas eu não abandonaria minha família quando ela mais precisasse. Principalmente minha irmã. E eu falei isso para ele. Nós discutimos um pouco.

—Foi? –sorri, contente por pelo menos uma pessoa ter me defendido.

—Então eu saí de casa e vim te ver. Não é seguro deixar uma garota ficar sozinha.

—Isso ou você sentiu minha falta.

—Nem senti. Pra falar a verdade, estava ocupado demais com uma novata que chegou na escola hoje... –ele sorriu safado.

Assenti, como se mal me importasse. Mas por dentro, eu senti algo MUITO estranho.

Lydia e Juan apareceram na porta e meu irmão perguntou, desconfiado:

—Quem é esse aí?

—Um amigo meu da escola. Está de saída... –respondi, mas Luke interveio.

—Vou sair com vocês. O que acham de ir no shopping? –ele falou e, é claro, Lydia começou a dar pulinhos de alegria.

—Vamos a pé? –provoquei.

Luke me olhou e deu aquele sorriso que ele sempre dava quando ia aprontar alguma. Ele retirou uma chave do bolso e apertou o botão. Um carro do outro lado da rua acendeu.

—O nome dele é Bobby. –Luke falou e sorriu, mostrando aquelas lindas covinhas.

—Wow! Isso é uma Range Rover? –Juan perguntou, animado. –Sempre quis ver um por dentro.

—Pois você não só vai ver, como também vai ao shopping nele. –Luke disse e fomos para o carro.

Luke começou a dizer algumas coisas sobre o carro, suas funções e tal. Eu só boiei a conversa inteira.

Enfim ele deu a partida no automóvel. Pensava que iria aflorar boas conversas, mas aí os meninos começaram a falar de futebol.

—Eu realmente achei que o Real Madrid mereceu ganhar a Champions. –Luke analisou e meu irmão assentiu.

—Eu torço pro Real desde pequeno. Sou fanático, como diz minha mãe. –Juan falou e eu ri.

—E você, Sophia? Torce pra qual time? –Luke perguntou.

—Pra nenhum. Prefiro outras coisas. –respondi.

—Como cupcakes? –ele provocou e deu aquele sorriso de lado maravilhosamente lindo.

—É. E também gosto de músicas, sabe... –provoquei de volta.

Ele ligou o rádio e uma música começou a tocar. Não reconheci a música, mas a banda era U2, de certeza! Era uma das músicas que ele havia cantado naquele dia na boate...

—Parece que você gosta muito de U2. –observei.

—Sou fã número 1 deles. Já fui em cinco shows deles e até no camarim. Eles são humildes pra caramba. Curto muito isso.

Olhei para ele, admirada. Luke não cansava de me surpreender, seja por gestos ou palavras. E eu estava com medo daquele surpreender todo.

—O bad boy gosta de pessoas humildes? –brinquei.

—De vez em quando. Ás vezes é necessário mudar a rotina. –ele piscou e sorriu.

Luke entrou no estacionamento do shopping e parou o carro.

Entramos no shopping e fomos direto para a praça de alimentação.

—Querem comer o quê? –perguntei.

—Mc Donald’s. –os gêmeos responderam em uníssono.

Dei dinheiro para eles, que foram comprar os lanches.

—E você? Vai querer comer o quê? –perguntei a Luke.

—Se eu te disser o que quero comer, vou levar um tapa na cara. –ele disse de modo inocente.

Minhas bochechas coraram e eu exclamei:

—Pervertido!

Ele riu e perguntou:

—Mas e você? Vai comer o quê?

—Não estou com fome. Tudo isso que está acontecendo está me deixando bem mal.

—Deu pra perceber. E você parece bem abatida.

—E pra piorar, Pietro e eu brigamos. Nós nunca brigamos desse jeito, tão feio. E tipo, ele sempre estava comigo, pra me proteger e ajudar. Sem ele me sinto tão perdida... –minha visão ficou embaraçada, pelas lágrimas.

—Acredite ou não, eu disse isso para ele. Falei que ele era um idiota, além de ter sido extremamente infantil. Falei que ele não tinha a menor ideia pelo o que você está passando.

—Você diz isso daquela noite...

—Sim. Você deveria ter contado pra ele sobre aquilo.

—Não. Não quero que ninguém saiba, Luke.

Passei as mãos pelo rosto, na tentativa de enxugar as lágrimas.

—Eu queria que ele estivesse aqui comigo. –desabafei, enquanto soluçava. –Só ele sabe me acalmar.

Luke se levantou rapidamente e veio até mim. Me levantei da cadeira e ele me abraçou. Me abraçou de uma forma tão ‘eu te protejo’, que eu me arrepiei inteira. Como eu era menor do que ele, minha cabeça ficou na região do seu coração, onde eu o ouvi bater de forma acelerada.

Eu cabia de forma tão perfeita em seus braços, e ele me abraçava de maneira tão segura, que eu não queria mais sair dali.

—Vai ficar tudo bem, Cupcake. Acredite. –ele sussurrou ao meu ouvido. –E se não melhorar, eu estarei aqui, como um amigo, pra te proteger.

Só por ele ter dito aquilo ganhei minha noite.

...

Luke nos deixou em casa já era perto das 9 horas. Foi muito divertido.  Fomos até no playground de lá. Meus irmãos não perceberam que eu havia chorado, então não precisei explicar nada.

Ele estacionou o carro de frente a minha casa e os gêmeos saíram de uma vez.

Saí do carro e percebi que Luke fazia o mesmo. Joguei as chaves para Lydia que, não sei por que, me lançou uma piscadela. Ela e Juan entraram em casa e fecharam a porta. Entendi a mensagem, haha.

Luke olhou para mim e riu.

—Eu acho que eles querem que eu te beije. –ele falou.

—E se eu não quiser ser beijada?

—A graça da amizade colorida é que, a gente tem que se pegar a todo momento, só que sem sentimento. Vamos fazer isso valer, vaaaaai! –ele mordeu os lábios, ansioso. Quando eu vi aquele maldito piercing se movimentando, não aguentei.

O puxei e começamos a nos beijar. Foi um beijo calmo, não igual aquele da quadra. A mão dele em minha cintura apertava forte, mas de um jeito protetor, não agressivo. Minha mão foi para o seu topete, onde encontrei uma camada de gel. Sorri no meio do beijo, o que fez ele me olhar.

—O que foi? –perguntou.

—Muito gel. –mostrei minha mão.

—Que seja. –ele falou e voltamos a nos beijar.

Não demorou muito tempo, somente o suficiente para suprir minha necessidade.

Quando terminamos, dei 3 selinhos seguidos nele.

—Durma bem, Cupcake. Se cuida. –ele falou.

—Durma bem, Luke. –falei. –E obrigada por ter nos acompanhado. Foi importante para mim.

Ele piscou e saiu.

Eu estava com o coração acelerado e sorri só de lembrar a forma como ele tinha me beijado.

Eu estava entrando em um beco sem saída.

E o pior: EU NÃO LIGAVA!

Continua...


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Notas finais do capítulo

As shippers #Luphia devem estar pirando! UHU ♥
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