The Caster - A coroa da Mente escrita por Fox


Capítulo 1
Capítulo 1 - Escolhido?


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos, esté meu novo projeto, é prematuro, mas resolvi postá-lo, um reboot é possível no decorrer da historia.



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O alarme tocava pela terceira vez, oque significava que já eram seis e quarenta e cinco da manhã, e eu tinha que me levantar para ir escola, fui ao banheiro e joguei água no rosto, após despertar totalmente olhei no espelho, cabelos negros e bagunçados, olhos castanho escuro, um corpo magro, um adolescente sem absolutamente nada de especial, totalmente comum e entediante, vesti o uniforme marrom e branco e coloquei meu casaco azul escuro e desci para tomar café.

­ — Mãe estou saindo, até mais tarde — deu um beijo no rosto dela e sai porta fora, em tempo de ouvir ela se despedindo.

— Até mais meu querido, tome cuidado, não vá se meter em confusão.

Minha mãe é uma mulher muito bonita, cabelos castanhos que vão um pouco abaixo dos ombros, olhos amendoados, um rosto fino, embora seja um pouco baixinha, é uma mulher bastante atraente, várias vezes outros alunos já falaram coisas como “sua mãe é muito gostosa, ela tá solteira?” ou ”você me aceitaria como padrasto?“, isso obviamente me irritava, mas eu não era exatamente um lutador, então não podia fazer muito além de ignora-los.

Após caminhar alguns minutos cheguei ao ponto, que era uma placa verde com um ônibus branco desenhado, ficava perto de uma pracinha que era bastante frequentada, possuía um parquinho para as crianças e vários mesas e bancos para encontros românticos e piqueniques com a família, mas no momento, estava mais com aparência de assombrada, estávamos no outono, que, em minha opinião era a estação mais linda, pois as árvores suas folhas choverem em uma chuva dourada encantadora, fui arrancado dos meus pensamentos pelo ônibus da escola, que ao invés de possuir o lindo dourado do outono possui a amarelo opado da chatice.

Eu era o primeiro aluno a entrar, oque era ótimo, assim eu podia sentar onde quisesse, e sempre escolhia o mesmo lugar, lado esquerdo, terceira fileira, no banco da janela, o ônibus encheu rápido, e ao que parecia novos alunos estavam chegando, inclusive alguns que parecia ter algum distúrbio de crescimento, já que pareciam ter dezenove anos e ainda estavam no terceiro ano.

— Ei, magrelo, eu quero me sentar aqui — falou um garoto de cabelos ruivos encaracolados, olhos verde, e com um pouco de massa corporal demais, e não no sentido muscular.

— Bem, fique à-vontade, tem um acento livre bem aqui — falei apontado para o acento ao meu lado — todos os outros alunos riram, oque fez o garoto ferrugem ficar vermelho de raiva, se bem que ele já era vermelho, então não sei se ele ficou, ou já estava e eu não tinha reparado isso antes.

— Eu quis dizer que quero o SEU lugar — falou em dando ênfase no “seu”.

— Bem, mas como você mesmo falou, ele é MEU lugar, então eu devo me sentar aqui — falei lançando um sorriso claramente de deboche para o ferrugem.

Ele levantou a mão para me dar um soco, então o ônibus freou repentinamente, fazendo e alguns alunos se desequilibrarem, então o motorista levantou e nos olhou com mau humor.

— Nada de brigas no meu ônibus, você — ele aprontou para o ferrugem — vá se sentar lá, perto da porta, e se comporte a partir de agora — o motorista me lançou um olhar de “de novo Ryan? “ e eu respondi com “ eu não tenho culpa, não vou recuar só porque ele é grande “, o motorista revirou os olhos e continuou o trajeto.

O garoto ferrugem olhou na minha direção, passou o dedo na garganta e então apontou para mim, formando a frase nos lábios você tá morto. Não que isso me assustasse, quer dizer, eu não sou um daqueles adolescentes ninjas que tem habilidades de luta incríveis para a idade, mas não sou um lutador, mas eu com certeza corro bem mais que ele, e tenho inteligência o suficiente para sumir da vista dele o ano todo.

Saí do ônibus e quase tive meu ombro arrancado, o garoto cenoura resolveu que a forma mais madura de me provocar era “esbarando” em mim, continuei meu caminho até o meu armário, ao abri-lo tive uma péssima notícia, o quadro de aulas havia mudado, e a primeira do dia seria química.

— Muito bem alunos, vamos ao assunto de hoje, concentrações, essa matéria aborda a parte da química que calcula, por exemplo, o quando de Cloreto de sódio é necessário pra termos uma solução de água/sal em perfeito equilíbrio, para realizar o calculo temos que — as aulas do professor Sherman não era aulas ruins, só que eu estava com muito então acabei caindo no sono, oque aparentemente ofendeu o Sr. Sherman já que fiquei na sala do diretor ouvindo ele reclamar sobre o meu comportamento até a hora do intervalo.

Sentei-me na primeira mesa livre que eu vi, o refeitório não era grande, tinha cerca de vintes mesas redondas com um banco no mesmo formato rodeando cada uma delas, e todas eram pintadas de cores diversas, as paredes tinhas azulejos azuis e vermelhos, eu ainda me perguntava quem tinha decorado a escola e escolhido os uniformes, nada fazia sentido, os alunos podiam comprar o lanche na lanchonete da escola que ficara perto da saída para o pátio externo, que se resumia a vários bancos retangulares espalhador aleatoriamente.

Após comer meu lanche, me sentei na base de uma figueira que havia perto do refeitório e peguei o livro de química, apesar de eu ter dormido na aula não significa que queria ficar se saber da matéria que cairia na prova, procurei o capítulo de concentrações de compostos e comecei a ler, alguns minutos lendo percebi algumas pessoas se aproximando, e eu tinha um mau pressentimento sobre isso.

— Sabe de uma coisa, eu queria me desculpar por hoje no ônibus, eu fui muito mal educado, meu nome é Ylai, e o seu é? — perguntou o garroto ferrugem enquanto quatro amigos dele faziam uma roda ao meu redor me prendendo entre eles e a árvore.

— Ryan, mas porque quer saber meu nome? — falei me levantando, ele deu uma risada nada bonitinha.

— Horas, eu preciso saber que nome devo mandar colocar na sua LÁPIDE — ele gritou a ultima palavra enquanto desferia um soco que pegou em cheio no meu olho.

Eu caí no chão na hora, meu rosto doía muito, e os amigos de Ylai apenas riam, eu não tinha como enfrentar sequer um deles, muito menos os cinco, tinha que pensar em um jeito de sair dali, gritar por ajuda estava fora de cogitação, eles me calariam na hora, precisava abrir caminho, segurei meu livro com força e acertei o meio das pernas de um dos amigos de Ylai, ele caiu no chão e se encolheu por causa da dor, então aproveitei a brecha para sair correndo, ajeitei a mochila nas costas enquanto corria com o livro na mão, pulei por cima de um arbusto e quase caí no chão quando aterrissei, mas recuperei o equilíbrio e continuei correndo, olhei para trás para ver se me seguiam, parecia que não, e então dei de cara em algo, provavelmente um poste.

— Você é Ryan Odreith ? — aparentemente eu não havia esbarrado com um poste, mas com algo semelhante, um homem alto de cabelos loiros e olhos verdes, usava um uniforme militar que eu nunca havia visto antes, era prateada e nada discreta e ele tinha uma cara de chupei limão e tinha um gosto horrível.

— Ahn, quem gostaria de saber?

— VOCÊ É OU NÃO RYAN ODREITH ? — gritou o homem de forma autoritária.

— Sim eu sou! — gritei de volta, da forma mais não medrosa que consegui.

— Muito bem, entre do carro — ele apontou para uma Hammer preto estacionado do outro lado da rua.

— Pois é, me desculpa, mas eu tenho um compromisso, e minha mãe também sempre me falou pra não entrar em Hammers de pessoas estranhas que tem mais de dois metros de altura e são muito assustadoras.

— Entre agora no carro, temos pouco tempo, o teste está presta a começar — eu me virei e tentei correr, mas o homem mesmo sento grande era mais rápido que eu, ele me segurou pela cintura com um dos braços como se eu fosse feito de papel, então me colocou no carro e fechou a porta, que travou na hora.

— Muito bem, nós já temos o selecionado, vamos a Rainha nos espera — falou um outro homem que estava sentado de frente para mim, e pela maneira que se vestia era claramente o superior do cara que chupa limões.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Comentem, perguntem, se manifestem de alguma forma. Críticas são sempre bem vindas, desde que você saiba corrigir sem xingar.