Millennium escrita por LucasLight


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

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Na manhã seguinte minha mãe acordou-me perguntando:

- Você dormiu na biblioteca?

 Balancei a cabeça concordando.

- Ele se foi não é?

- Sim.

Ela começou a chorar eu a abracei para consolá-la. Ficamos ali em silêncio. Eu não podia mais agüentar o que sentia: MEU PAI SE FOI POR MINHA CULPA.

- Mãe... – Disse eu com a voz baixa. – desculpe-me.

- Pelo o que querido? – perguntou ela secando as lagrimas de seu rosto

- Pelo o papai... Foi minha cul... – Eu não terminei a frase, pois ela me deu um tapa no rosto. Minha mãe tem a pele macia, mãos pequenas e delicadas, porém era muito forte.

- Nunca... – disse ela com a voz tomada por raiva descomunal -... Mais diga isso, entendeu?

- s-sim – Gaguejei. Entenda que, minha mãe nunca arrancou uma folha de uma arvore, nunca bateu em ninguém (ao menos acho que não) e agora ela faz isso e bem é... esquisito.

- Vamos descer para tomar café. Temos de ir a Blodhgäm. – disse ela amaciando a voz.

- Tudo bem...

Lá em baixo na sala em que tomamos café os criados estavam terminando de preparar a mesa. O café era chá de maçã dourada, pão, patê de cérebro de Orgon e muitas frutas diferentes.

Tudo seria melhor apreciado se eu não estivesse tão infeliz, por isso comi um pouco de pão. Ao terminar meu curto café pedi a Georgiana, uma de nossas criadas, que chamasse Briam.

Pouco tempo depois ele apareceu perguntando:

- Alteza. O que deseja?

- Sele o meu cavalo e prepare a carruagem para minha mãe.

- Como desejar senhor.

Ele se retirou e eu fui colocar uma roupa apropriada para viagens.

Quando terminei de me trocar os cavalos já estavam prontos e minha mãe estava na carruagem. Ela viu que eu estava montando meu cavalo.

- Você não vai à cidade? – Perguntou ela.

- Vou. – Disse demonstrando uma pontada de raiva pelo o que aconteceu mais cedo.

- Então porque seu cavalo está selado?

- Eu irei cavalgando atrás da carruagem. – Dito isso e encerrada a conversa voltei ao meu cavalo, montei-o e falei ao cocheiro que ele poderia começar.  

Duas horas depois chegamos à fronteira da cidade imperial Lun-El (onde eu moro), isto significa que mais 5 horas e chagarei a Blodhgäm.

Continuamos a andar e finalmente chegamos à cidade lá fomos abordados pelos elfos da fronteira que nos indagavam.

- Quem deseja entrar em nossa cidade?

- A nossa rainha, Catherine Light, e nosso jovem príncipe Lucas Light. – Anunciou o cocheiro.

- Oh! Entrem!

A cidade era realmente grande, as estruturas aram feitas de árvores moldadas através de magia e havia muitos elfos andando por lá, completamente diferente de Lun-El.

Minha mãe desceu e disse:

- Vamos! Temos que ir a procura loja de caldeirões, de metalurgia e livros.

Caminhamos um pouco pela cidade e entramos em um beco sem saída. Minha mãe continuou a andar em direção a parede e eu perguntei:

- Mãe você está bem?

- Sim. Porque a pergunta?

- A senhora está andando para a parede.

- É mágica.

E assim acabou o assunto já explicado, apesar de meu mundo ser baseado em magia não era muito usada em Lun-El.

Nós atravessamos a parede e agora estávamos cercados de lojas de itens mágicos nós entramos na que se chamava: Caldeirões e CIA.

Nesta loja um homem velho estava sentado em cima do balcão falando sozinho.

- Kuantos? – chamou minha mãe.

- Minha senhora! Vejo que está com seu jovem filho! Deseja um caldeirão? – Nesta hora eu me perguntei se não era obvio que sim já que está é uma loja de venda de caldeirões.

- Pode parecer obvio jovem príncipe mais ela e eu já nos conhecemos há muito tempo! – ele parou e depois prosseguiu mal humorado - Tome cuidado com seus pensamentos.

Surpreso eu fiquei quieto e resolvi esvaziar minha mente para que ele não me perturbasse mais com isso. Porém isso foi mais um pensamento:

- Tentar esvaziar não. Bloquear sim. – disse Kuantos.

Espantado resolvi prestar atenção no que se prosseguia.  Mamãe estava pegando o caldeirão e um livro grande e grosso...

- Pare de ficar pensando no que sua mãe está fazendo e venha ajudá-la!

- Cuidado Kuantos! Pode ser conhecidos mais não faça isso a meu filho. Lembre-se de que o pai zela por ele!

- Quem liga para o besta do Edmund? – ao ouvir isso, irritado eu gritei!

- Não fale dele assim! Besta aqui só tem você.

- Lucas! Olhe os modos! – Repreendeu-me minha mãe.

Eu peguei o caldeirão e o livro e dirigi a porta.Quando atravessei a soleira,senti uma brisa morna passando por mim, e então ouço a porta batendo com enorme força.Olho para trás e vejo Kuantos praguejando sob uma prateleira com um caldeirão enfeitando sua  cabeça.

A brisa morna se extinguiu e minha mãe saiu da loja dizendo:

- Edmund não precisava fazer isso!

Quando ela disse isso eu me lembrei da brisa que levou meu pai e entendi o que minha mãe disse sobre ele zelar de mim, por isso me senti feliz por dois motivos:

1º. Meu pai estava comigo.

2º Kuantos se machucou.

 

Nós fomos às outras lojas e terminamos de comprar o material depois voltamos à carruagem onde eu deixei as coisas e fui montar meu cavalo realmente alegre.

Assim voltamos a Lun-El.


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Notas finais do capítulo

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