When Love Comes Around | h.s. escrita por Emmy Alden


Capítulo 33
Autoconfiança


Notas iniciais do capítulo

hey loves
i'm back



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Eu deveria estar muito cansada, porque, além de acordar sem noção de espaço, eu me sentia como se tivesse dormido séculos.

Estávamos estacionados na frente da loja de conveniência e Harry não estava dentro da kombi.

Me levantei e olhei pela janela, soltei o ar ao encontrá-lo do lado de fora pedindo informação.

Ele provavelmente havia tomado banho há poucos minutos, pois seus cabelos estavam molhados e ele havia trocado de roupa.

Ele estava agora com uma regata e calça jeans.

Resistir ao impulso de abraçá-lo para sentir seu cheiro.

Eu não acredito que ele fez aquilo comigo. Meu coração doía só de pensar.

A garota com quem ele falava estava muito mais interessada em proximidade física com ele do que dar alguma informação.

Rolei os olhos.

Foi aí que eu percebi que aquele posto era conhecido. Aquele céu era conhecido.

Sem que Harry me visse, peguei roupas limpas e fui até o banheiro tomar uma ducha.

Eu já tinha passado naquele lugar com meu pai quando íamos para alguma praia diferente.

Aquele sentimento de alegria começou a me preencher. Eu estava perto do meu lar, do meu estado, da minha cidade.

Não demorei muito na ducha e coloquei meu vestido. Em frente ao espelho, soltei meus cabelos. Thomas ficava com ciúmes quando eu saía sozinha assim. Eu não achava nada demais.

Meu pai dizia que eu ficava parecida com minha mãe, então isso significava que eu pelo menos ficava bonitinha assim.

Calcei minhas sapatilhas e saí do banheiro andando em direção à Harry.

"É que lá na frente tem várias bifurcações e estou receoso de entrar em algum lugar errado e..." ele parou de falar quando me viu e me olhou de cima a baixo. "Acabar em outro estado."

"É que eu tô meio confusa com esse mapa. Deixa eu dar uma olhada." a garota disse se apressando em pegar o papel e encostar seus dedos nos deles.

Mas ele não prestava atenção nela, prestava em mim e eu podia apostar que estava corada como um tomate.

"Hm, eu já ia te acordar." ele enfiou a mão nos bolsos e ficamos nos encarando.

"Harry? É Harry, né?" a moça acenou as mãos na frente do nossos rostos. "Eu realmente não tenho certeza, talvez você consiga achar alguma informação mais na frente."

Saímos do transe e eu fui a primeira a dizer:

"Não vamos precisar, eu acabei de lembrar o caminho, obrigada." eu me virei e andei em direção à direção de Scarlett, com Harry ao meu encalço.

Assim que eu bati a porta, ele entrou do lado carona.

Enquanto eu dirigia, podia sentir Harry me olhando.

"Se você tiver algo para falar, fale logo." eu disse ainda olhando para frente.

"Sabe," ele fez uma pausa tão longa que eu achei que ele havia desistido de se pronunciar. "poderíamos ser amigos."

Eu nunca havia sido o tipo de garota sarcástica, mas não segurei o riso irônico.

"O que foi?" Harry perguntou meio impaciente.

"Você acha mesmo que depois de tudo o que aconteceu entre nós, tudo que compartilhamos e falamos um ao outro, você acha mesmo que poderíamos voltar a ser amigos? Não, obrigada."

Segurei o volante com mais força.

"Sabe, não acho que vai ficar um clima legal entre nós lá em casa se você não decidir colaborar." Olhei de relance e vi que ele tinha um sorriso no rosto.

Okay. Se ele vai fingir que é o insensível pegador, então está bem.

"Não tem necessidade nenhuma de colaboração. Não vamos ter de ficar fingindo uma amizade ou uma falsa consideração."

Percebi Harry franzindo a testa.

"Eu não vou voltar para New Hampshire com você, Styles" ele me encarou bruscamente.

"Como assim você não vai voltar para New Hampshire? Seu pai sabe disso? Você... você não pode. Eu..." suas palavras estavam confusas todas embaralhadas.

"Meu pai já sabe. Na verdade, esse foi o combinado com ele. Eu daria uma chance à convivência com você nessa viagem e se eu visse que não teria jeito e achasse que o meu lugar era realmente na Califórnia, ele daria o sinal verde para eu passar o meu último ano em Lakeport." tentei manter minha voz indiferente.

"Então, quer dizer que aquele papo de ter uma convivência de meios-irmãos no começo era só você me usando?" sua voz estava mais alta e com mais emoção.

"Você é inacreditável. Acha mesmo que eu faria isso? Não tente colocar a culpa do que você fez, me usando por carência, em cima de mim." minha voz foi ficando aguda.

"Fala sério, Aster. Você estava meses longe do seu namorado também. A carência não era só minha!"

Estávamos brigando. Como chegamos naquele ponto?

Joguei a kombi de uma vez na mão do acostamento e

"O que eu sentia quando estava com você não era carência. Eu...eu te amava, Harry. Eu te amo." eu tirei o cinto de segurança e me virei para ele. "Eu poderia estar confusa sobre vocês dois  com a intensidade do sentimento, mas nunca quis que você duvidasse do meu sentimento em relação a você."

Olhávamos um nos olhos do outro.

Ele fechou os olhos apertados, mas a mão dele já sabia onde ir.

Em alguns segundos, seus lábios estavam nos meus.

Suas mãos desceram do meu rosto para minha cintura, desesperadas.

Harry me beijava como se o mundo estivesse acabando e eu não tinha a mínima intenção de pará-lo.

Chegaríamos em Lakeport em poucas horas e eu sentia que aquilo não aconteceria de novo entre nós.

Numa manobra desajeitada, ele me deu um suporte para que eu passasse para o seu banco, sentando em seu colo.

Paramos o beijo por alguns instantes e nos encaramos mais uma vez. Uma das minhas mãos estavam em seus cabelos e a outra desenhava seus lábios.

Ele encostou a cabeça no encosto do banco enquanto me observava atentamente.

O único barulho era dos veículos a toda velocidade lá fora e nossas respirações ofegantes.

Harry  acariciou minha coxa esquerda e fez com que eu passasse-a para o outro lado, me deixando com uma perna de cada lado do seu corpo.

Ele parecia se decidir entre falar algo ou não.

"Se você está pensando em abrir a boca para falar sobre essa besteira de amizade, melhor desistir." ele soltou um riso nervoso e eu juntei nossos lábios novamente.

Era incrível como todo beijo nosso era inédito e surpreendente.

Harry conseguia me fazer sentir coisas que nunca pensei sentir.

Seus braços me apertavam com força e seus lábios desceram pelo meu pescoço.

Suspirei fundo e deixei seus cabelos escorregarem entre os meu dedos.

Nos afastamos para recuperar o fôlego e o desejo nos olhos dele era quase palpável.

Quase corei. Nunca me senti desejada, bem... de um jeito assim, intenso.

Com Tom era quase aquele amorzinho de criança. Só de estarmos de mãos dadas já parecia o suficiente, mas eu não podia negar que percebia como os garotos falavam entre si sobre as garota e eu nunca imaginei de ninguém falando assim sobre mim.

Perto da meninas da minha escola que namoravam, eu era uma garotinha romântica e elas eram mulheres decididas.

Não poderia deixar de pensar que isso era devido aos seus namorados que as desejavam como mulheres, não como garotinhas.

E ali estava eu, ganhando uma dose nunca antes provada de autoconfiança, pois pela primeira vez me sentia desejada como mulher.

Porém, eu e Harry, para todos os efeitos não tínhamos mais nada, respirei fundo e fiz outra manobra para voltar ao meu assento, deixando-o com um olhar surpreso com o que eu havia acabado de fazer.

Ele franziu o cenho e me olhou.

Segurei o riso.

Eu não serei a única que sairei perdendo aqui, Harry Styles.

"O que foi?" coloquei meu cinto novamente. "Temos que chegar em Lakeport algum dia."


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Notas finais do capítulo

AGRADECIMENTO HIPER MEGA ULTRA ESPECIAL PARA: Princess Rapunzel Schreave que recomendou a históriaaaa ^^ NÃO É PRECISO DIZER Q EU CHOREI DESDE QUANDO VI A NOTIFICAÇÃO ATÉ QUANDO TERMINEI DE LER!!! Espero que você continue gostando e acompanhando a história. E saiba que eu amei suas palavras emocionante, ficará guardada no meu coração ♥

hey, loves

como vcs tão?

parece que Aster não é mais a mesma garotinha do começo da viagem, huh?

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