#MASTSCOMESOFTREES escrita por blue devil


Capítulo 3
03.


Notas iniciais do capítulo

OUTRO CAPI! Eu queria dizer coisas fofinhas pra ocês aqui, mas não tem nada não. Eu não quero deixar o espaço em branco - maldita Anna - mas odeio ter que criar assunto -q. Não sou apresentadora, sou escritora, lidem com isso, please. Espero que gostem, anyway.



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– Espera aí. - Hedge disse indignado. - Eles nomearam uma cidade inteira com o nome da mesa do seu namorado?

Ele estava olhando para Nico. Hedge, que tinha pavor de contato físico entre adolescentes e só faltava acertá-los com seu taco quando acontecia, comentava casualmente, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Nico não soube o que o fez engasgar, a respiração ou a saliva. Ele totalmente não era pago para passar por aquelas situações de vida ou morte com o Treinador Hedge o shippando com um latino enxerido.

– Ele não é meu-- Treinador! - Nico exclamou enquanto Hedge o ignorava, como se não tivesse nada a discutir no assunto. - Céus, você é impossível.

Hedge sorriu.

– Obrigado, cupcake.

– Sinceramente, você não devia ser mais mente fechada ou coisa parecida? - Nico se viu resmungando antes de pensar. Hedge arrumou o boné, focado em comprar coisas que eles precisavam (com o pai de Nico sendo também o Deus da riqueza, Nico podia comprar qualquer coisa) e, Nico não deixou de notar, um bloco de notas.

– Eu vou ser pai, cupcake. Quero um filho forte como eu, mas inteligente como a mãe. E acredite, Mellie é um pé no… Quer dizer, focada nesses assuntos. - ele fungou.

– Em outras palavras, ela fez de você alguém melhor. - Nico surpreendeu-se ao se encontrar emocionado por Hedge amar tanto a esposa a ponto de melhorar por ela. Amor era… Irritante, ou Nico queria acreditar nisso.

Hedge fungou de novo, mas agora de forma debochada.

– Eu não tenho como ficar melhor, docinho! Eu já sou ótimo!

Nico se viu rindo, lembrando-se de um certo latino que provavelmente diria algo desse tipo. Ele dispensou Hedge com um “claro”, antes que o sátiro começasse a se animar ao falar sobre suas qualidades. Mas continuou sorrindo. Mesmo que estivesse numa situação preocupante, quase desaparecendo por conta das sombras e tudo mais, pensar em Leo clareava sua mente um pouco. O ajudava a ter compostura.

Como se Bianca estivesse viva e Nico estivesse lutando com a certeza que ela estava em algum lugar pensando em si. Nico se deixou pensar por um instante o que Bianca diria sobre Leo. Com certeza iria ameaçá-lo por estar insistindo em seu irmãozinho, mas quando passassem disso, conseguia ver os três se divertindo. Do mesmo jeito que Leo se dava bem com Hazel.

Nico só parou de pensar em coisas esperançosas por que viu Reyna sombria e solitária, e se recusava a se abrir com ele, preocupando-o bastante. Tinha a ver com fantasmas, e se Nico tinha alguma experiência de Minus, podia afirmar com certeza que guardar para si mesmo não ajudava na luta contra a dor psicológica que um espírito causa num vivo.

E por isso ele disse isso para ela.

– Você está me animando tanto.

Nico ofereceu biscoitos.

– Os fantasmas em San Juan… Eram meus ancestrais.

Nico entendeu a dificuldade ali.

Então Reyna começou a falar. Nico nunca sentiu tanta necessidade de ajudar alguém desde Hazel. Mas não sabia o que havia mudado. Não sabia o que o fez desejar coisas boas, se permitir pensar em dias melhores e ir atrás deles. A situação atual já era sufocante para si, como um monstro com as mãos ao redor do seu pescoço.

Nico estava pensando em se afastar do monstro, não matá-lo ainda por que não sabia se tinha forças. Mas ia tentar, de qualquer jeito.

Então Nico se transformou no monstro.


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