My Gina and My Strange Girl escrita por My Majesty


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

SORRYYYY
desculpem a demora :( tive um bloqueio enorme e só consegui termina esse cap agora. Não ta um dos melhores mas é o que tem pra hoje.
As coisas estão começando a se acerta e só tem uma coisa a dizer, SE PREPAREM. Espero que gostem :)



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Pov Emma

Fomos todas para a cozinha almoçar, TODAS incluindo Zelena. Eu sei que Regina não gosta muito dela mas ela é minha amiga, sei que faz pouco tempo que a gente se conhece mas já tenho muito apreço pela pessoa dela. Confio muito nela e espero que Regina entenda isso e espero também que elas virem amigas.

Por incrível que pareça o clima na cozinha não estava tenso, todas conversavam e riam. Ruby e Mary estavam mais quietas talvez com vergonha por estarem na casa de Regina. Zelena estava normal, conversando com Ruby o que surpreendeu, Ruby estava mesmo tentando aceitar Zelena. Tink conversava com Regina sobre alguma coisa e eu ficava só observando todas. Nunca ia imaginar que algum dia estaria aqui, com Regina, minhas amigas isso era surreal.

Na hora de servir o almoço Zelena foi ajudar Regina a colocar a mesa e nesse curto tempo vi que elas conversaram algo, vi que Regina ficou vermelha. Bom, pelo menos ela não está tentando nada contra Zelena. Ri com esse pensamento. Sentamos a mesa e começamos a comer, claro que ninguém ficou em silêncio um minuto se quer.

— Então, já estão namorando? – Perguntou Ruby, bem sutil me fazendo engasgar com o suco que estava bebendo. Regina dava leves batidas nas minhas costas enquanto respondia.

— AINDA não, mas nós vamos resolver isso. – Tenho certeza que estava mais vermelha que o normal agora, e pra não deixar passar batido perguntei.

— E você e a Tinker? Já estão namorando? – Nessa hora pensei que Ruby ia morrer da forma como ela engasgou, fiquei preocupada no começo mais depois comecei a rir descontroladamente.

— Ainda não, nosso primeiro encontro é hoje não é Ruby. – Tinker apesar de vermelha respondeu e tenho certeza que ela segurou a mão de Ruby por baixo da mesa. Achei fofo. Ruby olhou pra ela seria mas logo depois sorriu também.

— Todo mundo se arranjando, e você Zelena? – Regina perguntou irônica.

— Eu estou tentando sabe, falta pouco pra ter meu primeiro encontro também. – Ela falou e olhou pra Mary que abaixou a cabeça.

Eu queria acredita que isso era coisa da minha cabeça mas a forma que Zelena e Mary vinham agindo nos últimos dias era bem suspeita. Sempre com olhares profundos, sorrizinhos, eu duvidei por que Mary tinha uma quedinha pelo David. Mas faz tempo que ela falou isso, os sentimentos dela podem ter mudado. Se for isso mesmo, vou apoiar muito a minha amiga.

Depois disso o almoço seguiu de forma tranquila, quando acabamos todas nós ajudamos com a louça suja e fomos pra área da piscina, que por sinal não ficava pra trás no quesito beleza. Era muito grande ali, com uma piscina enorme e uma área verde maior ainda. Não menti quando disse que a casa era uma mansão. Nos sentamos perto da piscina eu e Regina em uma espreguiçadeira, Mary e Ruby em outra, Zelena em um banquinho e Tinker no chão próximo de Mary. Ruby me perguntou o que realmente tinha acontecido naquele dia e diferente do que eu pensei não foi tão difícil de relembrar. Depois das palavras de Regina já me sentia melhor.

— Aquele Robin é um idiota, tenho vontade de bater nele tanto até ele trocar de cor. – Mary falou e todas nós olhamos pra ela, já que ela era a mais sensata e contra qualquer tipo de agressão. – O quê? Você é minha melhor amiga e se precisa eu vou sim contra meus princípios pra te defender eu vou.

— Own Obrigada.

— Emma, eu já tive algumas oportunidades para fazer isso mas a vergonha sempre me impediu mas agora é o momento. – Tinker começou, e eu não fazia ideia do que estava por vir. – Eu sinto muito por tudo o que eu te fiz, eu era idiota e me preocupava tanto com o meu status na escola que acabei esquecendo de coisas importantes como o sentimentos das pessoas. Sinto muito por ter perturbado você, sinto muito por tudo espero que você possa me perdoa. – Ela falou e vi lágrimas se formarem nos olhos dela.

— Claro que eu perdoo Tinker. Você como todo mundo daquela escola só queria ser popular e não ser alvo de chacota eu entendo. Até porque eu já desejei na minha vida ser popular como vocês só pras pessoas me deixarem em paz, e outra eu não sou do tipo de pessoa que guarda rancor. E se eu perdoei a Regina eu posso muito bem te perdoar. – Falei e ela veio me abraçar.

Muitas pessoas podem não entender o motivo de estar perdoando as pessoas que me fizeram sofrer no passado. Mas a única explicação é que, se eu guarda esse rancor no coração isso não vai me levar pra lugar nenhum. E eu já estou seguindo em frente e perdoa é uma grande prova de que estou amadurecendo.

Depois de mais algumas horas de conversa as meninas decidiram ir. Zelena levou Mary já que ela veio com o carro dela e Tinker levou Ruby já que elas iam sair juntas mais tarde. Eu fiquei na casa de Regina por alguns minutos já que ela não queria me deixar ir. Só consegui sair depois que prometi que ia espera ela amanhã pra pegar uma carona pra ir a escola. Eu iria a escola mesmo sabendo que quando chegasse lá só ia ouvir os boatos em relação ao que aconteceu hoje mas como sempre não ia está sozinha, agora tenho mais pessoas ao meu lado, isso me deixa mais tranquila.

Cheguei em casa tive que ouvir todo o interrogatório dos meus avós. Eu entendo a preocupação deles até porque fiquei o dia todo fora de casa e não liguei pra avisar. Depois de quase uma hora de reclamações eles me liberarem para ir dormir, mas só porque eu tinha aula no outro dia se não tivesse eles com certeza iam continuar. Cheguei no quarto tomei um banho rápido e logo me joguei na cama, os acontecimentos do dia vieram em cheio na minha mente e as palavras do idiota do Robin também, foi impossível não chora lembrando, isso sempre ia me perseguir, mesmo que eu supere depois sempre vou ficar triste quando lembra das coisas que faziam comigo.

Não passei muito tempo pensando nisso até que meus pensamentos me levaram até a tarde maravilhosa que tive com as meninas. E os momentos que eu tive a sós com Regina é claro. Não dava pra acreditar que ela queria ser minha namorada, futuramente é claro mas mesmo assim. É muito novidade para um dia só, essa lembrança alegrou a minha noite e é com ela que eu vou dormir.

Acordo no outro dia me sentindo leve, com um grande sorriso no rosto. Como acordei mais cedo, vou demorar um pouco mais no banho. E como todas as manhãs meu amigo lindo aqui esta bem acordado também então vou tomar um banho bem gelado pra fazer com que ele volte ao normal. Depois do banho maravilhoso que tomei fui procurar uma roupa. Não passei muito escolhendo, peguei uma calça jeans preta, uma blusa cinza comprida e meu velho all Star branco. Pentiei meu cabelo que estava muito longos e desci pra tomar meu café. Como sempre meus avós já estavam acordados então comi com eles. Eu amo tanto os meus avós, não sei o que seria de mim sem eles. Agradeço a Deus todos os dias por te essas pessoas maravilhosas na minha vida. Terminei meu café e subi no meu quarto para escovar meu dentes e pegar minha mochila, assim que coloquei minha mochila nas costas ouvi uma buzina e quando olhei pela janela vi o carro de Regina, desci correndo quando passei pelos meus avós dei um beijo e um abraço bem forte em cada um e sai.

Fui andando devagar até o carro, subitamente me bateu uma vergonha e piorou quando vi que Regina tinha abaixado a janela pra me ver. E não parou por aí, ela desceu do carro e veio abrir a porta pra mim , eu não sabia o que fazer. Se beijava ela, se cumprimentava com um beijo na bochecha, se só falava bom dia. Bom, foi isso o que eu fiz.

— Bom dia Gina. – Falei sorrindo e ela me surpreendeu.

Pov Regina

Meu dia teve altos e baixos, em um momento eu estou batendo no Robin e no outro estou beijando Emma na minha cama, acho que não tinha como melhora. Depois do que Emma passou resolvi tentar melhorar o dia dela então assumi meus sentimentos, ela ficou desconfiada e eu não a julgou, dei motivos pra isso mais depois tudo ficou bem. Até a chamei de futura namorada, sim. Vou pedir Emma em namoro e já estou trabalhando nisso.

A tarde foi bem mais divertida depois que as meninas chegaram, e até me entender com Zelena. Ela era legal e eu percebi que ela como todas as outras só querem o bem de Emma. E de acordo com ela fazíamos um casal fofo. Ela até soltou uma piadinha sobre o pênis de Emma mas não vou repetir porque o horário não permite.

O almoço foi bem divertido, Ruby tentou envergonha Emma mais acabou que Emma foi quem a envergonhou perguntando do namorado dela com a Tinker e eu tenho certeza que não vai demorar a sair. No decorrer do almoço vi uma troca de olhares entre Mary e Zelena. Acho que Emma também percebeu já que vi que ela ficou encarando as duas também. Depois fomos pra área da piscina e passamos o resto da tarde lá. Quando já estava ficando tarde as meninas tiveram que ir, já que Tinker e Ruby iam sair.

Convenci Emma a ficar mais um tempo já que ela queria ir embora também, foi uma tarefa difícil mas consegui usando meu charme. Ficamos vendo filme e depois só conversando sobre coisas aleatórias e nos conhecendo mais. Até que ela teve que ir, por mim ela já poderia começar a morar comigo. Pode parecer precipitado ou até que eu esteja forçando a barra ou ate mesmo que seja "cedo" demais pra estar sentido tudo o que eu estou sentindo agora mais é tudo real e verdadeiro. Só quero manter Emma perto de mim pra cuida e proteger de tudo e de todos. Assim que ela foi embora meus pais chegaram.

— Tenho quase certeza que vi a Emma dobrando a rua. – Meu pai falou.

— Era ela mesmo. – Falei sorrindo.

— Hmmm então esse seu sorriso significa que ela estava aqui e que vocês se acertaram? – Minha mãe perguntou esperançosa.

— Sim, nós estamos muito bem, talvez daqui a alguns dias vocês já possam chama ela de nora.

— Finalmente. – Meu pai falou feliz e me abraçou, minha mãe não estava diferente. – Sempre soube que isso ia dar namoro. Mas o que ela estava fazendo aqui exatamente?

Expliquei tudo o que aconteceu na escola e meus pais ficaram horrorizados com a atitude imbecil do Robin, não é pra menos. Meus pais conhecem o Robin desde pequeno e até pensaram que talvez nos pudéssemos namorar, mas eu sempre deixei claro que entre mim e Robin nunca ia rolar nada então eles removeram essa ideia da cabeça.

— Mas a Emma está bem? – Mamãe perguntou preocupada.

— Esta sim, eu a trouxe aqui pra casa e passamos a tarde juntas tenho certeza que ela está melhor.

— Graças a deus. – Papai falou.

— Agora se me der em licença vou subir para tomar um banho.

— Nós te chamamos quando o jantar estiver pronto.

Fui para o meu quarto e eu só conseguia pensar na minha loira de olhos claros. Vi o moletom que tinha emprestado a Emma em cima da cama e peguei ele abraçando forte, deu pra sentir o cheiro maravilhoso dela. Nessa hora me bateu uma vontade enorme de falar com ela só que lembrei que não havia pegado o número do seu telefone. Nós falamos sobre tudo e esquecemos o principal. Mas amanhã a primeira coisa que vou fazer é pedir pra ela escreve o número. Depois de alguns minutos desci pra jantar.

O jantar com a minha família ocorreu de forma tranquila, com algumas piadinhas do meu pai falando sobre eu ter cuidado, que era muito novo para ser avô. E que queria ter uma conversa seria com a Emma. Foi impossível não rir. Depois de dar boa noite aos dois voltei pro quarto, escovei os dentes e fui dormir, pensando no meu anjinho.

Acordei no outro dia um pouco atrasada, esqueci de colocar o despertado pra tocar, e acordei com a minha mãe me chamando, ela estava de folga hoje então só por isso me chamou. Eu pedi para os meus pais não me acordarem até porque eles saem muito cedo ou seja, eu ia chegar na escola de madrugada. Agora me arrependo um pouco disso porque ainda tenho que ir na casa da Emma. Emma, foi impossível não sorrir apaixonada ao lembrar dela. Corri para o banheiro, tomei meu banho super rápido e já sai arrumando meu cabelo. Escolhi uma roupa qualquer, uma calça jeans clara, uma blusinha rosa, um moletom rosa e um tenis branco. Fiz uma maquiagem simples e quando acabei peguei minha mochila e sai correndo. Mas antes, claro, dei um beijo na minha mãe e peguei as chaves do carro. Tentei dirigir o mais rápido possível, sem causa nenhum acidente.

Cheguei em frente a casa de Emma e buzinei não demorou muito para ela sair. Eu só conseguia pensar PUTA QUE PARIU como a minha futura namorada é linda. Ela se aproximou devagar e foi impossível não babar por ela. Abaixei o vidro e vi que ela ficou envergonhada. Resolvi desce para abri a porta do carro como uma ótima namorada. Percebi que ela não sabia o que fazer tanto que só me deu um simples bom dia, nessa hora vi que eu tinha que tomar a iniciativa então, me aproximei mais tocando no seu lindo rosto, encarando aqueles lindos olhos verdes e a beijei. Foi um beijo simples mais carregado de sentimentos. Ela sorriu durante o Beijo então me afastei, ficamos com as nossas testas coladas só apreciando o barulho das nossas respirações. Até que eu falei.

— Agora sim, bom dia meu anjinho. – Ela sorriu envergonhada mas continuou me encarando.

— Eu acho melhor a gente ir. – Ela falou depois de um tempo.

— Claro vamos, mais antes. – Puxei ela para mais um beijo e ela entrou no carro, sorrindo. Dei a volta e sentei no meu lugar. – AHHHHHH antes que eu me esqueça. – Peguei meu celular e entreguei a ela.

— Pra que isso? – Ela perguntou rindo.

— Pra você colocar seu número linda. Ontem me bateu uma vontade de falar com você só que daí lembrei que a gente falou sobre tudo, mas não pegou o número uma da outra.

— É mesmo. – Ela falou enquanto digitava o número. – Pronto. – Ela me entregou e partimos em direção a escola.

O caminho foi todo nos fomos conversando, cantando algumas músicas que tocavam na rádio, trocando carinhos. Quando chegamos em frente a escola, senti que Emma tinha ficado tensa, mas eu ia ajuda ela.

— Ei, não precisa ter medo tá? Eu tô aqui e não vou deixar ninguém tocar em você, eu prometo. – Falei enquanto fazia carinho no rosto angelical dela e depois selei minha promessa com um beijo. Diferentes dos outros esse era profundo, havia uma entrega de ambas as partes.

— Eu acredito em você. – Ela falou no final do beijo.

— Ótimo, podemos ir? – Ela concordou e nós saímos do carro. Fui para perto dela e segurei na sua mão para passar confiança e assim fomos, em direção a escola.

Pov Ruby

Depois de ter tido aquele pequena discussão com Emma e de ficar sabendo o que aconteceu com ela, fiquei me sentindo muito mal. Ela era a minha melhor amiga desde que eu me entendo por gente e não devia tratar ela com ignorância. Graças a Deus ela estava bem, mais eu só acreditei quando cheguei na casa da Regina e vi como ela estava. Nós conversamos e nos
acertamos.

No caminho até a casa de Regina eu e Zelena conversamos e ela deixou claro que não queria roubar a minha amiga. Nós nos acertamos. Depois da tarde maravilhosa com as meninas, Tinker me levou pra casa para me arrumar já que nós íamos ter um "encontro" mais tarde. Me despedir de Tinker com um beijo na bochecha e entrei correndo em casa já que tinha pouco tempo para me arrumar.

Fui logo em direção ao banheiro, sai de lá minutos depois. Com os cabelos molhados enrolada em uma toalha. Já sabia qual roupa iria então me preocupei com o cabelo e a maquiagem. Sequei meu cabelo com o secador e fiz cachos nele. Pra maquiagem, não ousei muito então fiz um delineado e passei um batom nude. Cabelo e maquiagem prontos, coloquei minha roupa, um vestido colado cinza de alcinha, meu blusão xadrez amarrado na cintura, e minha botinha preta. Me olhei no espelho e gostei do resultado. Passei perfume, peguei minha bolsa e sai para espera Tinker. Quando estava prestes a sair minha vó me chamou.

— Onde minha neta vai tão linda assim?

— Eu tenho um encontro. – Falei sorrindo.

— Posso saber quem é a pessoa?

— Quando ela chegar eu te apresento. – Falei um pouco nervosa.

— Ela?

—A pessoa. – Ela concordou e voltou para o "restaurante".

Passei toda a minha vida com a minha vó, nunca tive notícias dos meus pais. O que sabia era que eles tinham sofrido um acidente de carro mais e acordo com a minha vó, sem não acharam um corpo, significa que eles ainda estão vivos. Eu queria pensar assim, mas não tenho mais esperanças. Minha vó me conhecia tão bem em algumas situações mas não nessa. Ela nunca reparou que eu me interessava mais por meninas, mesmo dando provas claras disso já que eu sempre fazia um comentário ou outro. Eu nunca cheguei a falar abertamente sobre isso porque as vezes eu sentia medo, mas eu sei que ela vai me apoiar em qualquer decisão que eu tomar na minha vida. Depois de pensar muito na vida ouvi uma buzina então sai pra ver quem era. E não me surpreendi quando vi Tinker me esperando ao lado do carro dela.

Ela estava linda, com um vestido verde claro, os cachos loiros presos em uma trança linda. Uma maquiagem leve, parecia uma princesa. Ela veio até mim e me comprimento com um beijo na bochecha, próximo a boca. Sorri sem graça.

— Você está linda Ruby. – Ela falou sorrindo enquanto segurava a minha mão.

— Você também está Tinker, muito linda. – Ela lá sorriu mais, ficamos em uma troca de olhares até que ouvi uma tosse forçada atrás de mim e quando virei minha vó estava lá. – Vovó, essa daqui é a Tinker, Tinker essa é a minha vó. – Falei e Tinker foi cumprimentar a minha avó com um aperto de mão mais como minha vó, odeia comprimentos assim a puxou para um abraço, e Tinker retribuiu. – Tinker é a pessoa que eu vou sair.

— Ahhhh, você é muito bonita Tinker.

— Obrigada sr. – Ela falou ficando vermelha.

— Sem formalidades aqui, pode me chamar de Granny. – Vovó falou sorrindo.

— Claro.

— A conversa tá boa mais já tá dando a hora né, vamos Tinker?

— Vamos. Foi um prazer conhecer a senhora. – Falou e abraçou minha vó de novo.

— O prazer foi meu querida, divirtam-se.

— Tchau vó. – Dei um beijo na bochecha dela e quando já estava saindo ela falou no meu ouvido...

— Quando você chega nós vamos conversa.

Ferrou.

Pov Tinker

Conhecer a avó da Ruby foi um pouco tenso, mais depois relaxei, ela parecia ser uma senhora legal. Abri a porta pra Ruby e ela entrou no carro depois fui para o meu lado.

— É impressão minha ou você tá nervosa? – Perguntei pra quebrar o silêncio.

— Um pouco, minha vó quer falar comigo quando eu chegar e eu estou com medo dessa conversa.

— Você acha que é por minha causa? – Perguntei preocupada.

— Também. – Não entendi e pelo visto ela notou. – Pode se dizer que minha vó não sabe sobre o meu gosto. – Eu ainda não tinha entendido. – Ela não sabe que eu gosto de garotas, garota no caso. – Sorriu sem graça.

— Ahhhh se você quiser eu falo com ela.

— Fala o quê?

— Como, o que. Falar sobre nós, falar minhas intenções com você essas coisas. – O quê acontece foi tudo muito rápido, assim que parei o carro no sinal Ruby tirou o cinto e me Beijo. Foi a melhor coisa que eu já havia provado em toda a minha vida. – Me diz o que eu fiz pra ganhar isso, pra eu fazer de novo. – Falei rindo e ela sorriu envergonhada.

— Eu sei que esse Beijo só deveria ser dado talvez no final no encontro só que ouvir você falando essas coisas de "minhas intenções" pra mim significa um futuro namoro não sei. Mas também se não for tudo bem, eu só fiquei agit... – Não deixei ela termina e a beija de volta. Como era bom sentir o lábios carnudos de Ruby contra os meus.

— É claro que significa namoro, eu quero tudo com você, namora, noiva, casar. Tudo. Pode parecer precipitado só que eu passei tanto tempo guardando esses sentimentos e eu não quero guarda mais.

— Eu também quero isso tudo com você, eu só não quero acelera tudo e acabar estraga as coisas.

— Nós vamos com calma. Um passo de cada vez. – Falei sorrindo e assim seguimos em direção a pista de pastins que ia levar Ruby.

— Pista de Patins, como você adivinhou que eu amo patinar? -Ela falou empolga assim que a gente chegou.

— Eu tenho as minhas fontes, brincadeira. Eu só não queria te levar pra um encontro cliché ou pra um lugar sem graça. Então pensei em te trazer aqui. É legal, nós vamos nos divertir e não vai parece um encontro já que você falou que não queria um encontro.

— Depois daquela sua declaração no carro isso aqui é definitivamente um encontro. – Ela falou e me puxou para a área onde pegamos os patins.

Depois de MUITO patinar, sem nenhuma queda graças a Deus até porque ia ser vergonhoso se alguma de nós caísse porque estamos de vestido, nós resolvemos sentar pra comer e conversa.

— Tá gostando? –Eu perguntei.

— Eu tô amando, amo patinar. E a sua companhia tá deixando tudo mais legal. Sabe, eu nunca ia imaginar que um dia nós estaríamos aqui, eu e você. Depois de tudo que já aconteceu com a gente.

— É, eu era uma idiota que só ouvia as coisas ruins que as pessoas falavam ao seu respeito e te olhando hoje você não chega nem perto do que eles falavam.

— As pessoas da escola me julgam pelo o que eu visto, e isso é uma merda. Eu te odiava quando você passava soltando gracinhas sobre a minha roupa. Me dava vontade de te bater.

— Eu sinto muito por isso, tenho vergonha só de lembra das idiotices que eu te falava.

— Tá tudo bem, assim como a Emma eu resolvi te perdoa, não quero guarda lembranças ruins das pessoas, só as boas. As novas que eu vou forma com você e com as meninas. – Ela falou e segurou a minha mão.

— Você é muito linda. – Eu falei e ela sorriu envergonhada.

Depois disso nossos pratos chegaram. Hambúrguer, muita batata frita e um copo enorme de refrigerante. Na hora de pagar Ruby brigou comigo porque queria pagar metade mas eu disse, eu convidei eu pago. Não voltamos pra pistar porque nenhuma de nós duas queria vomitar por ficar rodando então resolvemos só ficar olhando e conversando. Descobri várias coisas de Ruby, sobre a família dela, coisas pessoais, os gosto dela. Praticamente tudo. E também falei bastante sobre mim, minha família, etc.

Quando deu onze  horas resolvi levar ela pra casa, não queria que a avó dela reclamace por ela te chegado tarde. O caminho até o carro fizemos de mãos dadas, até parecíamos um casal. Abri a porta pra ela de novo e partimos rumo a casa dela. Depois de alguns minutos chegamos.

— Bom, parece que a noite acaba por aqui. – Falei fazendo um bico.

— Não precisa ficar triste, vamos nos ver amanhã na escola.

— É, mas na escola não vou poder ficar assim tão próxima a você.

— Porque não? Você não quer mostra pras pessoas que estamos juntas? – Ela perguntou e vi que ela ficou magoada.

— Não Ruby, não é nada disso. É que...

— Eu já entendi Tinker, não precisa explicar mais nada. – Ela desceu do carro batendo a porta e foi embora sem me dar chance pra explicar.

Que droga, agora ela vai ficar pensando nisso. Fui pra casa o mais rápido possível me odiando por ter dito aquela frase que acabou com a minha noite. Mas isso não ia ficar assim, eu tinha um plano e amanhã mesmo ia colocar ele em prática. Agora vou dormi pra amanhã acorda bem cedo pra resolver minha vida amorosa.


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Notas finais do capítulo

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