My Gina and My Strange Girl escrita por My Majesty


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Hello :)
Estou de volta com cap quentinho.
Vejo vcs nas notas finais.
Prometo que no proximo o Pov da Regina vai ser maior.



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Pov Regina

MAS QUE PORRA É ESSA? O que a Estranha Swan esta fazendo aqui?

—O que essa garota esta fazendo aqui? -Perguntei enojada, enquanto minha mãe desse as escadas e fica do lado dela.

—A srta. Swan vai ser a sua tutora em Algebra querida.

—O QUE? Se isso for uma brincadeira é de muito mau gosto mãe. -Eu estava bem irritada.

—Não sei do que você esta falando querida. -É claro que não sabe

—Mãe, eu não posso ficar muito tempo com a Emma, ela é uma aberração. -Nessa hora ela que estava olhando a minha discussão com a minha mãe, abaixou a cabeça. Vi que eu tinha exagerado e resolvi acaba com a discussão. -Quer saber vamos logo acabar com isso. -Me virei para a estranha lá e falei. -Vem Swan, vamos logo estudar, quanto antes começarmos ates nos vamos acabar. -Ela me olhou surpresa mas mesmo assim me seguiu.

Entrei no meu quarto pisando fundo, mas que merda, se alguém descobri que ela esta me dando aulas vai ser o meu fim. Alguns já me zoam por ela gosta de mim mas agora, vão inventar boatos ainda piores. Tenho que fazer alguma coisa. Esperei ela entrar e tranquei a porta:

—Pra começa, eu não gostei nada, nada de saber que você é quem vai me ajudar a passar em Algebra. -Me aproximei dela tentando falar o mais seria possível. -Se você sonhar em contar a alguém sobre isso, eu faço sua vida na escola ficar ainda pior, entendeu? -Ela ficou calada extremamente assustada, peguei pelo braço dela e apertei. -Entendeu? -Ela estava quase chorando.

—Sim... Sim, entendi. -Falou tremula.

—Otimo, pode sentar ai. -Apontei para um cadeira perto da mesa onde continha alguns livros e cadernos. -E trate de ficar quieta. -Me deitei na cama bufando e peguei meu Macbook pra ver series. Obvio que eu não ia passar minha tarde ouvindo a voz chata da Swan.

Quatro horas depois, já estava escurecendo e a Swan continuava no mesmo lugar calada. Parecia ate que tinha morrido sentada.

—Você não vi embora não? -Perguntei sendo bem rude.

—Sim, já vou er... então tchau. -Ela estendeu a mão pra mim, olhei dela pra mão dela com certo nojo.

—Ate parece que eu vou pegar na sua mão né, vai embora logo antes que eu te empurre da escada.

—Certo ate amanhã. -Antes dela sair segurei ela. -Você já sabe não é? Nem ouse contar sobre essa palhaçada pra alguém. -Ela assentiu e saiu correndo, literalmente.

Me joguei na cama cansada. Espero que isso acabe logo, não vou aguentar passar todas as minhas tarde do lado dela.

***

Pov Emma

Quando vi a careta que a Regina fez, me deu uma vontade enorme de sair correndo. Eu sabia que isso ia dar uma merda, sabia, mas não, tenho que concorda com tudo. Eu e essa minha mania de não saber dizer não.

—O que essa garota esta fazendo aqui? -Ela perguntou e vi fumaça sair das orelhas dela, ok não é hora pra gracinhas.

— A srta.Swan vai ser a sua tutora de Algebra. -A mãe dela falou descendo as escadas e parando do meu lado.

Nessa hora eu tremi inteira, eu nunca senti medo da Regina mas naquela hora, foi o sentimento que se apoderou de mim. Ela continuo a brigar com a mãe dela eu só prestava atenção ate que ela falou a palavra. A palavra que eu mais odiava no mundo, odiava quando alguém me chamava daquela forma ‘’aberração’’. Uma vontade de chorar enorme me invadiu e eu abaixei a cabeça. Acho que ela se conformou com a situação e me chamou pra ir pro quarto dela, eu ficaria feliz em outra ocasião, estava indo pro quarto da garota que eu amo. Mas agora, eu só queria que desce a hora de ir embora o mais rápido possível.

Eu estava estranhado o fato dela ter aceitado rápido demais, sem protestar muito. Mas como alegria de pobre dura pouco, ela me ameaçou fiquei tão assustada com a forma que ela falava que nem conseguir responder, ela me pegou pelo braço e apartou com tanta força que tenho certeza que vai ficar bem vermelho mais tarde. Levando em consideração o fato de que sou bem branca era capaz de ficar um pouco roxo.

Ela me mandou sentar e foi assim que eu fiquei, sentada, quatro horas inteiras. Segurando a vontade de chorar, se ela não queria estudar e melhorar a nota dela, eu que não ia obrigar. Quando ela falou que já era hora de ir embora me levantei tão rápido que vi a hora de levar a cadeira. Mas claro sendo Regina ela não me deixou ir embora sem me ameaçar de novo.

Desci as escada correndo e sai tão rápido que não sei como cheguei na rua. Ainda corri alguns quilômetros antes de me apoiar nos joelhos e chorar. Senti uma vontade enorme de vomitar e acabei colocando todo o almoço pra fora. Os cortes dos meus pulsos ardiam então levantei as mangas do casaco e comecei a coçar eles. Minhas unhas ficaram cheias de sangue mais eu não liguei. Chorei mais, eu estava me sentindo horrível. Eu comecei a sentir uma necessidade me cortar mais, eu só queria chegar em casa logo. Comecei a soluçar, e a vontade de vomitar voltou, voltei a andar agora mais rápido, queria chegar logo em casa e me tranca no meu quarto.

Infelizmente quando cheguei em casa, Mary e Ruby estavam lá. Amo minhas amigas nós nos conhecemos a anos mais agora eu só queria me deitar estava morrendo de dor de cabeça.

—Hey Emms, viemos aqui pra te fazer um convite. -Mary falou toda animada, encarrei ela e me perguntei como alguém poderia fazer mal a um ser assim. Mary é a melhor pessoa de todo o mundo, ela é legal com todos e não deseja mal a ninguém diferente de mim e de Ruby que vira e mexe estamos desejando que os amigos de Regina caiam e quebrem a perna. Os três malas seguidores dela, vivem tirando sarro da Mary, por ela ser baixinha e um pouco gordinha. Ela não liga e diz que ama o corpo dela, uma das coisas que mais admiro nela, a auto estima dela. Olhei pra elas desolada e elas já perceberam que alguma coisa não estava certa.

—Hey Emms, o que aconteceu hein? -Essa era a Ruby, as vezes ela era um pouco assanhadinha, mas por dentro era a mais pura de nos três. Os três malas implicavam com a Ruby e chamavam ela de tudo o que é nome, de vadia em diante, só por causa das roupas que ela usa, se eles ao menos soubessem que nem beijo na boca ela deu iam ficar caladinhos. Isso mesmo, Eu e a Mary já beijamos foi uma vez só, isso aconteceu em uma festa bem bostinha que teve no restaurante da avó da Ruby. Tinha dois garotos encarrando a gente depois eles vieram falar coma gente e acabou rolando, da minha parte foi um único beijo. A Mary aproveitou um pouco mais. Acho que foi ai que descobri que gostava de meninas, voltando pra Ruby. Os malas implicam com ela também por causa do restaurante da avó dela. Dizem que ‘’aquilo’’ deveria ser considerado um restaurante que era uma espelunca. A Ruby nunca revidava, só quando falavam da avó dela ou do restaurante e eu e a Mary estávamos sempre lá. Pra segurar ela e garanti que ela não voasse em cima de nenhum dos outros.

—Como assim o que aconteceu? Não aconteceu nada. -Falei tentando passa mais verdade nas minhas palavras.

—Serio que você quer mentir pra mim? A rainha das mentiras? -Ruby falou e eu me chutei mentalmente por ser uma mentirosa tão ruim.

—É mesmo Emms seu rosto ta vermelhos e você tá ate soluçando. O motivo do seu choro tem haver com o que você foi fazer hoje a tarde. -Mary perguntou cautelosa e eu me assustei.

—Como assim o que eu fui fazer? -Sera que elas descobriram.

—Sua avó falou que você foi ajuda alguém a estudar, quem é esse alguém? -Ruby arqueou a sobrancelha e senti meu sangue gelar.

—Ok suas curiosas, vamos subir eu vou tomar banho e depois falo com vocês. -Eu não conseguia esconder nada delas por muito tempo e também não queria esconder isso delas. Elas não iam contar a ninguém mesmo.

Subi, tomei um banho bem relaxante, o que não demorou muito porque meus cortes voltaram a arde. Passei um pouco de pomada, ia melhorar. Vesti meu pijama e quando sai. As meninas estavam me esperando com uma caixa enorme de pizza. Amo minhas amigas.

—Então vai ficar admirando, ou vai sentar, comer e contar o que aconteceu? -Ruby me tirou do transe em que estava, fiquei literalmente namorando a pizza.

—Assim, claro mas antes, vocês iam me chamar pra ir?

—Ir pro restaurante da minha avo, ta tendo a promoção pague uma leve duas a gente ia compra três e ia levar seis.- Ruby falou bem animada. –Mas agora você precisa da gente, e a gente fez esse sacrifício de perde essa oportunidade de se empanturrar de pizza pra ficar aqui e resolver o seu problema. -Ela sorriu pra mim carinhosa.

—Muito obrigada, de verdade vocês são as melhores.

—Sabemos disso.

—Ruby sempre tão humilde.

—Ok vocês duas, parem de se amar venham comer, e Emma conta logo o que aconteceu.

Contei tudo a elas, desde hoje na escola quando me pediram pra da aula a Regina ate a hora de ir embora da casa dela.

—Aquela nojenta tocou em você? -Ruby falou bem agitada. -Eu vou quebrar aquela cara de porcelana dela.

—Ruby se acalma vai, ninguém vai bater em ninguem. Você sabe, se fizer alguma coisa contra a Regina vão revidar na Emma. -Mary sempre foi a cabeça do grupo, ainda bem que deus colocou ela nesse grupo porque se fosse só eu ia a Ruby, só jesus na causa.

—Olha ta tudo bem ok. -Levantei os braços pra elas me examinarem- Eu não quero briga... -Parei de falar porque Ruby me puxou pra perto dela e levantou a manga da blusa do meu pijama.

—EMMA SWAN DIGA QUE ISSO NÃO É O QUE EU ESTOU PENSANDO. -Ela esbravejou.

—Não é o que você esta pensando? -Perguntei baixinho.

—Ela ainda pergunta...

—Mas foi você que mandou. -Falei inocente.

—Você prometeu que não ia fazer mais isso. -Mary falou pela primeira vez.

—Eu sei, eu só me senti muito mal depois do que aconteceu hoje de manhã no refeitório. -Abaixei a cabeça. -Desculpa.

—Você sabe que a gente não resiste a essa sua carinha por isso que faz ela não é? -Ruby perguntou e veio me abraçar sendo acompanhada por Mary.

—Sim. -Falei sorrindo.- Não sei se vou aguentar passa mais tempo com ela.

—Ei vamos prometer uma coisa sim?- Mary perguntou. -Se ela disser alguma coisa a você ou faça você se sentir mal, você vai correndo pra casa de umas de nos duas e vamos conversar sobre e talvez ate soca alguns travesseiros. -Eu ri e Ruby me acompanhou. -Prometido? -Ela colocou o mindinho pra fazer uma promessa, eu e Ruby enrolamos os nossos dedinhos no dela e falamos juntas.

—Prometido. -Depois disso nos abraçamos, conversamos mais um e depois as meninas foram embora. Mesmo nos conhecendo a muito tempo , toda vez que uma ia dormi na casa da outra tinha que avisa aos pais no meu caso e no caso da Rubis aos avos uns três dias antes. Por isso a gente nem tentou pedi pras meninas dormirem aqui em casa.

***

Já faziam três semanas que eu estava dando ‘’aulas’’ a Regina, ‘’aulas’’ porque eu só chegava lá sentava e ficava ouvindo ela falar no telefone, ver tv, ou series no notebook. Quando ela não estava fazendo uns desses três, ficava me fazendo perguntas extremamente humilhantes que não vale nem a pena repetir ou simplesmente ficava me xingando de todos os apelidos possíveis.

Na escola as coisas pioraram, ela e os amigos dela ficavam perseguindo a mim, Ruby e Mary. Colocavam coisas nos nossos armários pra quando abríssemos passarmos vergonha, colocavam o pé pra gente cair quando estávamos com as bandejas de comida na mão, empurravam a gente e a gente se machucava feio.

Eu me culpava pelo fato fato das meninas sofrerem também, se elas não andassem comigo nada disso estaria acontecendo com elas. Mas da ultima vez que tentei me separar delas pelo mesmo motivo ela se amarraram em mim por quase uma semana. Literalmente, aproveitaram que a gente estava de férias e fizeram isso comigo. Deu certo porque nos uniu mais e eu vi que mesmo com tudo o que acontece com a gente nada pode nos separar, mas agora as coisas estavam ficando bem mais pesadas.

Eu estava me sentido culpada, porque toda vez que estou saindo da casa de Regina os pais dela veem e me parabenizam por estar ajudando o ‘’anjinho’’ deles. Eles me tratam tão bem, mesmo depois de descobrirem que eu era Intersexual. Isso foi coisa da Regina, ela tentou fazer com que os pais dela me dispensasse por ser Intersexual mas tudo o que ganhou foi uma aula de como amar o próximo mesmo ele sendo diferente. Ou especial, foi a mãe da Gina que me chamou assim ela falou ‘’srta. Swan você não é estranha por ser diferente, sim especial’’ bem que a Gina poderia ser mais um pouquinho parecida com ela. Nesse dia tive vontade me cortar de novo, ela me xingou mais e falou que era tudo minha culpa. Como se fosse possível não me culpar mais.

Agora estou aqui sentada ouvindo ela falar no telefone, estou cansada de ficar todas as minhas tarde sem fazer então já que ela não quer ter aula eu vou embora, quando me levantei pra sair ela me chamou;

—Onde você pensa que vai estranha?

—Embora. -Falei como se não fosse obvio. -Você não que estudar e eu também não quero passa a minha tarde toda ouvindo você falar no telefone.

—Mas não vai mesno. -Me segurou pelo braço, isso já estava virando hábito. -Se você for agora meus pais vão desconfiar. -Me soltei e falei.

—O problema é todo seu, quer saber eu to cansada de você, cansada de servi de saco de pancada pra vocês, cansada de ser humilhada. Você não precisa ficar repetindo, os mesmo xingamentos que fala na escola aqui. Eu sei que eu sou nojenta, uma aberração, que eu sou pobre, que todos me odeiam e que eu não deveria ter nascido eu sei. -Nessa hora eu já chorava e muito. -Eu sei porque você e seus amigos fazem questão de me lembrar disso todos os dias. E eu acabo me sentindo o pior ser da face da terra, você não sabe quantas vez eu já pensei em me matar pelo menos você ia ficar feliz e a pior parte dessa merda toda é que eu ia fazer isso por você. Por que eu gosto de você, e mesmo sabendo disso você faz questão de usar isso contra mim e me humilhar mais. Qual o seu problema? Você tem tudo o que quer por que você não me deixa em paz? Você acha que eu estou aqui por que eu quero? Não eu estou aqui porque prometi aos seus pais que ia te ajudar, mas quer saber, eu desisto, pode ficar no seu mundinho de merda, onde vocês tem seus amiguinhos de merda que estão pouco se fodendo pra você. E não precisa se preocupar eu não vou falar nada pra ninguém que eu estive aqui. Quem não quer se conhecida como ‘‘namoradinha da Regina’’ sou eu. Eu nunca ia querer namorar com alguém desprezível como você, com a pessoa nojenta que você é. -Falei tudo o que estava entalado na minha garganta, e usei algumas das ofensas que ela usava comigo contra ela.

Sai correndo, não conseguia enxergar muita coisa meus olhos estavam embaçados por causa das lagrimas. Corri em direção da casa da Ruby, precisava das minhas amigas agora.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Peguem leve, por favor.
Comentemmmm
e desculpa os erros :*