Lost Memories - Versão Violetta escrita por JonFanfics


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi V-Lovers! Sentiram saudades de mim e das minhas fics? Eu senti saudades dos meus leitores fofos e os comentários lindos que cada um manda. Voltei com uma fic, que foi adaptada de uma fic original na qual estou trabalhando, a história será a mesma, só mudarão os personagens e os cenários. Espero que gostem.
Pra quem quiser ler a versão original aqui esta o link: https://fanfiction.com.br/historia/669874/Lost_Memories/
Bom, espero que gostem do prólogo, que e mais pra explicar o enredo.
Boa Leitura!



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Na pacata e pequena cidadezinha chamada Esperanza, localizada na Argentina, a cerca de trezentos quilômetros de Buenos Aires moravam cerca de setecentos habitantes. A cidade era muito pequena, por isso não havia praticamente nada no local, a não ser as casas dos moradores, um mercadinho local e um hospital de pequeno porte, mas que geralmente tratava das necessidades dos usuários sem problemas. Quem precisasse de outros serviços se deslocava facilmente a Buenos Aires. E era por causa dessa calmaria que todos que moravam em Esperanza alegavam gostar da cidade.

Era a manhã de dez de dezembro de dois mil e quinze. Faltava quinze dias para o Natal, e vinte e um dias para a véspera de ano novo. Era uma manhã fria e cinzenta, e uma grossa camada de neve cobria o chão do jardim da residência dos Castillo, como sempre acontecia no inverno. Olhando pela janela, Angie Castillo suspirou. A mulher de trinta e cinco anos sempre gostara das festas de fim de ano e da neve. Era sua época favorita. Angie sempre dizia que a neve deixava tudo ainda mais mágico. Mas, naquele ano ela não conseguia se deixar contagiar pelo espirito natalino.

Ela saiu de perto da janela com passos silenciosos, tomando cuidado para não acordar seu marido Germán, que ainda dormia profundamente na cama. Angie se olhou no espelho. Estava acabada. Seus cabelos loiros estavam desajeitados, e seus olhos estavam cheios de lágrimas que ela lutava para que não saíssem. Ela pegou um porta-retratos que continha uma foto da sua filha Violetta, que estava sorridente como sempre e tinha aquele usual brilho nos olhos e sorriu ao pensar na filha. Mesmo sendo portadora de um câncer pulmonar grave, Violetta sempre estava alegre. A garota costumava dizer que a vida era curta demais para não ser aproveitada do jeito certo, ainda mais a dela, que segundo os médicos duraria ate que ela se tornasse legalmente adulta.

Violetta era linda. Ela era tão branca e seus cabelos eram tão loiros, que os habitantes da cidade costumavam chama-la de "Barbie humana". Seus olhos castanho-escuros estavam sempre brilhando, como se tivessem luz própria. Sua boca era vermelha e, segundo os garotos, super beijável. Seu sorriso era branco e perfeito. Sim, Vilu seria perfeita para ser modelo, ou ate mesmo atriz de TV, se não fosse pelos tubos que saiam do seu nariz. Como seus pulmões não funcionavam da maneira que deveriam, a filha de Angie e Germán tinha que andar com um aparelho a qualquer lugar que fosse. Esse aparelho conectava os tubos ao corpo dela, e fazia o ar chegar aos seus pulmões, estimulando eles a trabalharem direito e fazerem a garota viver mais um pouco.

Angie estava tão absorta em seus pensamentos que não percebera que seu marido havia acordado e agora estava lhe abraçando por trás.

— Ela faz muita falta não e mesmo? - Germán sussurrou, com a voz embargada.

Angie não se conteve e abraçou o marido fortemente, libertando as inúmeras lágrimas que haviam estado presas em seus olhos. Sim, Violetta infelizmente havia tido um ataque cardíaco há duas semanas atrás por conta da deficiência de seus pulmões e da parada de um deles, o que acabou afetando todo o corpo dela. Desesperados, Angie e Germán correram pro pequeno hospital de Esperanza as pressas, querendo muito salvar a vida da filha. Infelizmente a unidade, por ser pequena, não poderia tratar da paciente, e ela teve que ser transferida para o hospital de Buenos Aires. Mas, infelizmente, Vilu acabou desistindo e se despediu da mãe na ambulância, apertando a mão de Angie com toda a força que tinha, que não era muita, e dizendo que a amava antes de fechar os olhos uma ultima vez.

Desde então, os pais da garota entraram num estado de depressão grave. Não saiam de casa, nem comiam, nem faziam nada. Apenas ficavam deitados na cama o dia inteiro, tentando consolar um ao outro. Eles ainda não conseguiam aceitar que haviam perdido Vilu para sempre, que não a veriam sorrir nunca mais. Não podia ser verdade. A vida era tão injusta.

A campainha tocou e os dois se olharam, tentando descobrir quem seria a essa hora da manhã. Germán se soltou dos braços da esposa e foi atender a porta. Era o Dr León, um dos médicos que estavam cuidando de Vilu antes dela falecer. Mas o que ele iria querer aqui?

— Bom dia, posso entrar ou estou atrapalhando? - Perguntou ele, parecendo estar nervoso e remexendo no seu jaleco branco de forma ansiosa.

Quando Germán e Angie acenaram afirmativamente com a cabeça, sinalizando que ele poderia sim entrar, León deu um sorriso timido e adentrou na casa. Germán fechou a porta e seguiu-se um silencio desconfortável entre os três, ate que o medico limpou a garganta e falou:

— Sei que vocês ainda devem estar em luto pela morte de vossa filha, e eu posso estar incomodando a paz de vocês, mas tenho um assunto a tratar com vocês. - Ele começou, parando como se estivesse esperando uma resposta da parte dos dois adultos. Como não a conseguiu ele continuou falando. - Então, vocês sabem que eu tinha um carinho imenso pela Violetta, ela era como se fosse a irmã que eu nunca tive. E por isso eu também sofri com a morte dela. - Fez uma pausa e abaixou a cabeça antes de continuar. - Nunca falei pra ninguém, mas ando criando uma experiência que se der certo pode mudar o curso de toda a humanidade. Se trata de um procedimento complicado, mas inovador que traria pessoas mortas de volta a vida. Explicou ele, entusiasmado. - Testei em alguns animais e deu certo, mas nunca o fiz em humanos. Vim aqui pedir a permissão de vocês para que Vilu seja a primeira cobaia humana da minha experiência! Já pensou que ótimo seria que ela vivesse novamente? E melhor, sem câncer. E ai, aceitam minha proposta? Posso começar o procedimento com a filha de vocês? - Exclamou, sorrindo e esperando a resposta de Germán e Angie. Será que eles aceitariam?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem! Amaram? Comentem! Querem criticar? Comentem! E ai, o que acharam do prólogo? A opinião de vocês e muito importante para mim então comentem! Quem quiser pode ler a versão original, que na minha opinião esta melhor. Nos vemos em breve!Ate mais...