Star Wars Resquícios da Guerra escrita por LifeFics


Capítulo 1
Missão


Notas iniciais do capítulo

Espero que você que clicou nesta fanfiction acompanhe até o final! :)
Boa Leitura!



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"Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante"

STAR WARS

Resquícios da Guerra

Sessenta anos após os Jedi retornarem ao poder e os Sith serem extintos, a República está em paz. A existência do lado sombrio jamais fora mencionada aos cavaleiros presentes na galáxia. Quando Luke assume o controle e funda a Academia Jedi, esconde de seus discípulos o que ocorrera em um passado não tão distante dali.

Seus dois sobrinhos, Jaina e Jacen Solo, estão dispostos a terminarem seus respectivos treinamentos e a se tornarem verdadeiros Guardiões da Galáxia. Juntos, Jaina usando suas poderosas habilidades com o sabre de luz e Jacen manipulando a força de maneira inigualável, formam uma poderosa dupla.

No entanto, a ambição de Jaina por poder e sua sede por novas habilidades a tornam arrogante e previsível. O Sith mais poderoso que um dia já existiu retorna das cinzas, se aproveitando das fraquezas presentes nos novos Jedi. Aos poucos, a República começa a desmoronar novamente.

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POV JAINA ON

− Estamos chegando no planeta. Está pronta para nossa primeira missão fora de casa? – Perguntou Jacen com um claro entusiasmo presente na voz.

− Acho que mais do que pronta. – Respondi com a mesma ansiedade.

Estávamos a caminho do planeta Tatooine. Nosso tio, que também era nosso mestre, havia nos contado algumas histórias de nossos ancestrais e até mesmo dele, que ocorreram naquele imenso lugar.

Nossa missão constava em resgatar possíveis reféns de uma organização que não estava satisfeita com a República. Eles estavam espalhados por diversas partes na galáxia e eram combatidos por nós, Jedi, há um bom tempo. Nós nos informamos sobre aquela organização, mas acreditava que ainda estava por descobrir mais.

Eu e Jacen estávamos em naves separadas, mas nos víamos pelos radares. Nos comunicávamos pelos rádios presentes na nave. De certo ponto, estávamos ansiosos para conhecer o que um dia já foi o lar de pessoas da nossa família.

(...)

Um pouco de areia subiu pelos cantos laterais de nossas naves enquanto nos posicionávamos para o pouso. Aterrissamos nossas naves distantes da cidade em que fomos designados, porém de maneira que não a perdêssemos de vista.

Retirei o cinto de segurança e abri a cabine. Saí da nave e esperei por meu irmão, que em seguida fez o mesmo; a diferença foi que ele teve de liberar o robô que o estava fazendo companhia na nave. Feito isso, ele ergueu o braço com um manto, direcionando-o a mim.

− Ainda não entendi o motivo de você ter trago o GIGI-C3. Não acredito que ele seja útil nessa missão. – Falei enquanto pegava o tecido.

− Talvez não. Mas é sempre bom garantir. – Respondeu ele enquanto nós dois vestíamos o manto.

Começamos a caminhar, eu na frente e ele vinha logo atrás acompanhado de GIGI-C3.

− Jaina! – Chamou ele e apenas olhei para trás com o canto da cabeça – Se eu fosse você, colocaria o capuz. Demorará algumas horas até chegarmos em Bestine e podemos pegar algumas leves tempestades de areia no caminho. Além do mais, ajuda a se proteger do sol.

− Obrigada, Jacen, mas eu sei me cuidar sozinha.

Dito isto, prossegui o caminho até a cidade que nos aguardava.

Um passo após o outro e o sol cada vez mais forte. O suor escorria por todos os cantos da minha face. Olhava para trás para ver se estava muito distante de Jacen ou não; quando estava, parava de andar aguardando que ele me alcançasse. Olhava as pegadas feitas na areia pelos meus pés serem cobertos por outros grãos de areia.

Jacen conversava normalmente com GIGI-C3 no caminho, com o capuz sobre a cabeça. A cada passo, Bestine parecia estar cada vez mais distante. Vendo de cima parecia tão perto. Provavelmente aquela seria a parte mais chata da missão. Foram-se longos minutos de caminhada.

− Jacen, por que não paramos um pouco? – Gritei para que ele pudesse me ouvir.

− Parar debaixo deste sol? Acredito que não seja a melhor decisão a se tomar, irmã. – Respondeu ele, também gritando, e eu parei para que ele me alcançasse.

− Estou com sede. Vamos descansar por cinco minutos. – Tentei convencê-lo mais uma vez.

− Também estou com sede, Jaina. Mas parar no meio do caminho, ainda mais sob este sol, não vai ajudar. Talvez se houvesse posto o capuz como sugeri, não estivesse tão mal. Em poucos minutos chegaremos em Bestine e então procuraremos por água.

Ele passou a minha frente junto de GIGI-C3. Vesti meu capuz e daquele momento, passei a caminhar alguns metros atrás do meu irmão. Sempre que olhava à cidade, parecia que cada vez mais a mesma se afastava. Decidi olhar para o chão para não sofrer a decepção de ver o nosso destino ficando cada vez mais longe.

Eu definitivamente preferia o clima congelante do espaço sideral.

(...)

Finalmente havíamos alcançado a cidade. Haviam diversas criaturas de diferentes raças executando trabalho escravo. Por um momento imaginei-me no lugar daquelas pobres criaturas e um sentimento de injustiça percorreu meu corpo.

− Um dia tirarei todos vocês daqui... – Sussurrei para mim mesma.

Senti alguém parar ao meu lado direito. Era Jacen.

− Não pode, Jaina. É o jeito desse planeta; a cultura. – Ele cruzou os braços sob o manto.

− Mas não é uma cultura justa. Eu duvido que sejam felizes fazendo o que fazem. – Protestei – Somos Jedi e nosso dever é fazer o bem, Jacen. Não vejo mal algum em algum dia libertá-los.

− Sempre achei você mais altruísta do que eu; vai ver esse é o seu ponto forte em ser Jedi. – Disse ele sorrindo e eu apenas tornei a encarar aqueles jovens escravos.

Meu irmão tomou a frente junto de GIGI-C3 e comecei a acompanhá-lo. Não tardou até conseguirmos um pouco de água e atrairmos alguns olhares anormais.

− Jaina, coloque o capuz. – Disse Jacen sem me olhar e vestindo tal parte do manto – Estamos atraindo muita atenção desnecessária.

− Concordo.

Vesti meu capuz e começamos a andar olhando para baixo, tentando não atrair olhares indesejáveis. Eu podia sentir que alguns sussurravam sobre nosso respeito. Caminhamos para um local onde não havia tanto movimento.

− Por onde deveríamos começar? Nossa missão é libertar reféns, mas vejo muitos por aqui. – Falei.

− Temos de ter paciência, minha cara irmã. Esses escravos não são nosso objetivo.

Eu apenas dei um longo suspiro.

− Estamos perdidos.

GIGI-C3 começou a produzir ruídos abafados e nervosos. Eu e meu irmão olhamos para trás e vimos então um ser de meio metro de altura nos encarando. Não consegui pensar em mais nada a não ser enrascá-lo. Corri em sua direção e ele começou a fugir.


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Notas finais do capítulo

Se você chegou até aqui e gostou da Fanfic, agradeço! Temos um longo caminho para percorrer juntos!



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