Will Not Be Easy escrita por Swiper


Capítulo 6
Reunião


Notas iniciais do capítulo

Oi linda, resolveu aparecer foi?
Eu sei que eu demorei, foi mal, gente.
Vou falar a verdade.
Esqueci de escrever a fic kkkkk
Porque eu to estudando mais e eu demoro mais ou menos uma semana para escrever um capítulo, sabe, escrevo de pouco em pouco. Aí estudando matemática e tudo mais, me esqueci.
Foi mal, mas não vou me deixar esquecer de novo. E voltando para a pergunta do capítulo passado. Vocês acham que estou avançando muito rápido no enredo?
Boa leitura.



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Felizmente, para Claire, o dia seguinte ao ataque na escola era fim de semana e não teria aulas extras. Se bem que mesmo que tivesse aula, Claire não iria. A garota mal conseguira fechar os olhos durante a noite. Sempre alguma lembrança aparecia em sua mente.

A ligação dos meninos, barulhos de destruição e tiros, a sala onde estava fazendo exercícios de química ficar tremendo com os impactos que ocorriam na escola. Mas o pior de tudo foi quando aquele homem apareceu depois da garota tentar fugir dali. Era alto e musculoso, um cara do tipo que ela gostava de chamar de monstro. Suas mãos estavam incandescentes e estava mirando-a e vinha correndo em sua direção.

E talvez a segunda pior experiência do dia, ver seu melhor amigo se transformar em uma fera de olhos dourados brilhantes com garras e presas.

Ela não conseguiu dormir direito, sentindo sua cabeça doer e a mente ainda mais. O medo que ela sentiu foi o maior de toda sua vida. Filmes de terror, sustos nas festas de Halloween, nada disso se comparava a ver aquele homem encurralando-a em meio a uma escola toda destruída. Ficou tão assustada que nem mesmo se lembrou de que estava ignorando Scott e Stiles.

“E eu realmente devia parecer assustada”, Claire pensou, o Xerife não parava dar olhadas para a menina enquanto dirigia para sua casa no dia anterior, até o filho irritante dele parecia preocupado . Céus, ela realmente devia estar parecendo aquelas garotinhas frágeis de filmes. Apesar de Claire ter ficado com um pouco de raiva do garoto por tentar dar sermão nela.

Assim, lá estava a menina vendo as horas passarem até chegar no horário que Scott havia combinado com ela para esclarecer tudo, às quatro da tarde em sua casa. Claire estava tentando se distrair um pouco jogando bola no seu quintal de casa, mas mesmo assim, ela não parava de pensar em como iria encarar Scott após ver ele daquela forma tão... Animalesca.

— Claire – seu pai chamou da porta da casa.

— Sim? – ela se virou após ter chutado a bola pela milésima vez para dentro da pequena trave encostada na cerca da casa.

— Você já está melhor? Quer ir mesmo à casa do Scott fazer esse tal trabalho?

— Sim, pai, é melhor adiantar trabalho de escola.

— Mas... Esses ataques estão ocorrendo com muita frequência, e você chegou tão abalada ontem...

— Eu estou bem, pai – a menina disse – Ontem só foi bem intenso, mas estou viva e bem. E você vai me deixar, não vou correr o risco de ser atacada na calçada.

— Eu ainda não concordo com isso.

— Qual é, pai, eu tenho que fazer o trabalho.

Os dois Roberts ficaram se encarando até John suspirar derrotado. Mas Claire não ficou muito feliz por ter vencido daquela vez. Na verdade, parte dela queria ouvir seu pai e ficar o dia todo deitada em sua cama, sem se estressar com nada. Apenas fingir que aquilo foi um pesadelo

”Você pode voltar para casa e fingir que tudo isso foi só um pesadelo, que lobisomens e coisas sobrenaturais não existem, mas isso não vai adiantar.”. A frase do menino apareceu de repente na mente de Claire.

— Argh – ela gritou de frustração – Stilinski você é um maldito.

Ela desistiu de ficar jogando e entrou em sua casa para tomar um banho e tentar tomar coragem para ir até a casa do amigo.

Aquele dia não seria fácil.

A menina se banhou e escolheu as roupas mais confortáveis que tinha. Colocou jeans velhos, blusa de manga e seus tênis.

Quando se olhou no espelho, seus olhos castanhos estavam extremamente nervosos, os lábios apertados um com outro e a sobrancelha franzida. Ela nem mesmo percebera.

Massageou a testa, querendo se livrar dessa expressão, e tentou fazer uma cara mais simpática. Coisa que não conseguiu muito sucesso. Claire não sabia fingir muito bem, era totalmente expressiva. Se não estivesse feliz com algo, sua face mostrava na hora. Não conseguia entender como as outras garotas conseguiam colocar um sorriso em todas as situações do mundo.

Claire olhou para o relógio e viu que devia se apressar, já eram três e quarenta e seis. Desistiu de tentar esconder seu cenho franzido e desceu as escadas da casa.

Seu pai já estava com as chaves do carro na mão, os fios de cabelos louros escuros puxados para trás e o olhar todo preocupado com a filha.

— Calma, está tudo bem – Claire falou mais para ela do que para seu pai.

Ele assentiu e os dois foram saíram. Seu pai trancou a casa e logo os dois estavam a caminho da casa de Scott, que ficava a uns 10 minutos de caminhada, mas seu pai estava tão preocupado com a violência que estava atingindo a cidade, que não quis nem saber. Afinal, muita coisa podia acontecer em 10 minutos.

Ou seja, Claire chegou tão rápido na casa do amigo, que nem teve tempo de se preparar direito. Seu pai saiu logo do carro e ficou olhando para todos os lados procurando algum assassino.

— Calma pai, também não é assim – a menina disse tocando a campainha da casa.

Melissa McCall foi quem atendeu a porta.

— Olá, minha querida, entre.

Seu pai e Melissa conversaram rapidamente sobre os ataques que vinham ocorrendo e depois, um pouco antes de seu pai sair, garantiu ao homem que ficaria em casa o dia todo.

— Scott está esperando por você no quarto, Claire – Melissa falou enquanto a acompanhava pela sala.

A menina assentiu, mas pouco depois de se virar, Melissa a segurou seu braço.

— Claire – ela falou em tom maternal – Não tem problema sentir medo, ok. Só quero que saiba que Scott sempre estará lá por você.

De repente, Claire começou a ver Melissa com outros olhos.

— Sim, eu sei.

— Que bom – a enfermeira sorria – Pode ir, eu vou estar na cozinha se precisarem de mim.

Claire sorriu fracamente e foi para frente da porta do quarto de Scott.

Respirou fundo e abriu a porta.

A primeira pessoa que Claire notou, obviamente, foi Scott. Ele estava em pé, brincando com os dedos e parecia tão nervoso quanto ela.

— Oi Claire.

A menina acenou e entrou no quarto. Estava se sentindo bastante desconfortável, nem sabia direito como olhar para o amigo.

Cruzou os braços e tentou evitar o olhar de Scott. Foi então que percebeu a presença das outras pessoas. Stiles estava sentado na cama, com as sobrancelhas levantadas e seu olhar alternando entre ela e Scott.

Aquela situação até pareceria normal, se Allison e Lydia Martin não estivessem presentes também sentadas na cama.

— A-Allison? – Claire olhou confusa para a morena.

— Oi Claire – disse ela com um sorriso receoso.

Ela ficou tão confusa naquela hora que se esqueceu totalmente do desconforto que sentia.

— O que Lydia Martin está fazendo aqui?!

— Até agora eu também não sei – disse a ruiva sendo a única pessoa ali com uma expressão neutra.

— Já dissemos – Scott falou – Você pode ajuda-la com a história.

— Mas eu não tenho muito a ver com a história de vocês três, muito menos com as loucuras que vocês dois fizeram.

— Mas nós queremos que ela saiba tudo o que nós sabemos. E isso inclui você.

— Espera aí – Claire disse – Ela sabe sobre tudo isso?

— Mais ou menos.

— Você contou para Lydia Martin sobre essa loucura, mas não para sua melhor amiga?! – Claire começou a se exaltar.

— Na verdade, ela meio que descobriu – Stiles acrescentou.

— Calma Claire – pediu Scott – Primeiro, se sente.

O garoto puxou uma cadeira de madeira e a fez sentar. Claire estava sentindo a raiva dentro de si, mas resolveu se conter.

— Olha, eu não sei bem como começar isso, como contar...

— Fala logo, Scott – pediu a menina.

O menino ainda não conseguia encontrar palavras para começar, ficava mexendo os braços e várias vezes abria a boca, mas não conseguia falar nada.

— Comece pelo dia da floresta, Scott – Stiles sugeriu.

— O dia floresta – Scott pensou – Ok. Eu só quero que você saiba, Claire, que eu estou contando tudo o que sei, que nada disso é mentira.  Bem, você, por acaso, se lembra do ano passado eu ter feito uma ligação para você de noite?

— Especifique um pouco mais.

— Era o começo das aulas e eu tinha ligado para você falando sobre Stiles ter escutado a conversa do Xerife sobre um corpo encontrado na floresta.

Claire pensou um pouco.

— Acho que me lembro. Você disse que Stiles queria procurar esse corpo e estava tentando me convencer a ir junto.

— Procurar um corpo na floresta durante a noite? – Lydia perguntou com a sobrancelha arqueada para Stiles, que estava ao seu lado.

— O quê? Nada de interessante acontecia naquela época.

— Enfim – disse Scott – Tudo começou naquele dia.

Assim, Scott começou a falar sobre os acontecimentos que ocorreram a partir dali. Contou sobre a busca deles pela floresta, a mordida e sobre no dia seguinte sentir coisas estranhas, como todos os seus sentidos estarem mais aguçados. Falou sobre Stiles ser o primeiro a descobrir a licantropia no amigo e Scott quase o ter matado. Contou sobre Derek Hale, e suas tentativas de treiná-lo e sobre o tal animal que estava atacando as pessoas no ano anterior, que, no caso, era o tio deste, Peter Hale.

Além de seu chefe, Deaton, aparentemente saber muita coisa sobre o sobrenatural.

Então, como se já não bastasse a estranheza de escutar tudo isso, Scott passou a falar sobre descobrir que o pai de Allison que era um caçador de lobisomens.

Aquilo definitivamente fez a cabeça de Claire doer, mas não comentou nada, continuou apenas escutando. Ela sentia que nunca mais iria enxergar qualquer pessoa como antes.

Continuando a história dos Argents, o garoto falou sobre a tia psicótica dela e sobre a própria Allison descobrir o segredo de Scott. E finalmente conta como tudo terminou depois daquela noite do baile, com Peter sendo morto e Lydia atacada por este.

A partir daí, a história passou a ficar mais tensa. Scott falou sobre Derek tentar formar um bando, mordendo Isaac, Erica e Boyd. Sobre Lydia começar a entrar no mundo sobrenatural, vendo Peter em sonhos e alucinações.

Então quando chegaram na parte do Jackson ou kanima, Claire endureceu sua postura. Talvez por descobrir que não estava maluca no dia que viu essa coisa na boate gay onde Danny estava, talvez por ouvir Scott mencionar Matt.

Scott e Stiles, que entrara no meio da conversa, começaram a falar sobre Matt, em como ele havia descoberto o sobrenatural e que tinha uma sede de vingança para com o antigo time de natação e que, controlando o kanima, havia conseguido realiza-la. Entretanto, algo havia dado errado e ele estava se tornando um kanima.

Eles contaram sobre o dia na delegacia, em que ele havia matado todos os policiais, quase ia matando os meninos e que Melissa havia descoberto que seu filho era um lobisomem.

Falaram sobre Gerard, o avô psicótico de Allison, sobre a morte de Matt, sobre Lydia ressuscitando Peter (Lydia fez uma careta quando Scott contou, se lembrando de más recordações), e sobre Jackson morrer e novamente voltar a vida, da última vez como lobisomem. Sobre o garoto resolver ir para Londres e Erica e Boyd resolverem fugir de Beacon Hills.

A história era tão estranha e complexa, onde se precisava de várias detalhes que Scott esqueceu de mencionar, que Claire sentiu seu cérebro dar um nó. Não queria acreditar em metade de tudo aquilo, principalmente quando envolveram Matt na história, mas todos estavam olhando tão sérios para ela, que não pôde duvidar.

— Sei que ainda falta eu dar muitas explicações e tudo, mas isso foi basicamente o que aconteceu conosco e o que eu estava escondendo de você.

Claire continuou a refletir mais um pouco.

— Eu só quero que me diga exatamente por que não me contou sobre isso. Por que você não me falou sobre isso muito tempo atrás?

— E-Eu não sabia o que fazer direito quando tudo começou, eu estava perdido.

— Mas não tão perdido para falar sobre isso com Stiles.

— É diferente, ele não tem tanto medo dessas coisas quanto você.

— Você não me contou porque não queria que eu ficasse com medo de você?! Scott, você é burro? Eu não te abandonaria por estar assustada!

Claire sentia o sangue subir à cabeça.

— Eu sei, Claire, mas nós não queríamos que você se envolvesse nessa loucura, achamos que você ficaria mais segura sem saber. Sabe, as pessoas que estavam nos causando problemas eram tão poderosas e fortes...

— Mas você não ligou muito para isso quando confiou em Stiles – a menina rebateu ao se levantar da cadeira – Até onde você me disse, Stiles não tem nada de sobrenatural, é humano. Poderia se machucar tanto quanto eu. Ou você achava que eu correria perigo apenas por ser mulher? Sabia que isso é machismo, Scott. Sem falar que eu sei me defender muito melhor que ele.

— Ele não estava querendo dizer isso, Claire – Stiles falou dando um olhar censurador para ela.

— E você cale a boca, a culpa disso tudo é sua!

— Minha?!

— Sim, você e essa sua mania de ver coisas mórbidas. Você é louco.

— Claire, calma – Scott pediu novamente – Os motivos eram tantos e muito confusos naquela época, não foi por eu não confiar em você ou por você ser mulher.

— Até porque você não se parece muito uma – Stiles alfinetou a menina.

— Cala a boca, Stiles – disse Scott com raiva do amigo por não estar melhorando a situação.

— E você – Claire se dirigiu a Allison – Por que não me disse nada? Podia ter me contado algo.

— Eu não vou mentir, Claire. Tudo o que aconteceu foi tão intenso que não consegui. Eu via Scott olhar culpado para você quando brigava com ele por estar escondendo coisas. Eu queria que você visse o lado dele, mas eu pensava que tudo seria melhor para você se não soubesse sobre lobisomens e caçadores.

— Por que vocês ficam dizendo isso? Que minha vida seria muito melhor se eu não soubesse?

A voz da menina aumentava.

— Por que as nossas vidas só ficaram mais complicadas depois que descobrimos sobre o sobrenatural – disse Scott.

Claire estava vermelha de raiva. Ela não conseguia acreditar em uma desculpa daquelas. Não a contar sobre nada porque queriam mantê-la a salvo?! Estavam fazendo-a parecer uma garotinha chorona e indefesa de seis anos.

Tudo bem que ela não tinha estômago para ver filmes de terror e que tinha medo dessas coisas sobrenaturais. Mas ela deixaria de lado esse medo para ajudar Scott, ela tentaria se controlar, e ela com certeza saberia se defender. Não foi a toa que seu pai sempre a treinou durante todo esse tempo.

— Além disso, Claire – Scott estava com um olhar triste e culpado – Temos mais notícias para você.

Claire ficou calada, sentindo a raiva a deixar inquieta. Ela se sentou novamente, estava com os braços cruzados e ficou balançando a perna esperando seu amigo falar.

— Bom, você sabe que muitas mortes estão acontecendo não é?

— É claro – a menina disse seca e grossa – Todo mundo sabe e parece que meu azar adora mexer comigo, visto que fui testemunha de mais assassinatos do que seria saudável para uma adolescente.

— Por isso acabamos percebendo que esse azar não é muito normal – Stiles começou.

— O que?

— Ontem fomos falar com Deaton para ver se conseguíamos alguma pista sobre essas mortes.

— E Stiles percebeu que você estava presente em todos os ataques. Ele começou a desconfiar disso – contou Scott.

— O que? Você achou que eu fosse a assassina? – a menina perguntou com desdém ao garoto sentado na cama.

— Não, que você fosse a verdadeira vítima que queriam.

— C-Como assim?

— Você sempre estava presente nos assassinatos, mas sempre havia alguém. Na escola tinha Scott e Isaac, lobisomens, que poderiam lutar com qualquer um que viesse te ameaçar. Nos outros lugares você estava em locais que possuíam várias pessoas ou guardas. Sempre tinha alguém que os impedia de pegar você.

— Mas quem e porque iriam querer me pegar? Não sou nada especial.

— Na verdade você meio que é – disse Scott.

Claire estava ficando cada vez mais confusa.

— Sua mãe, ao que parece, era uma druida – Stiles contou – E você também é.

— O que é uma druida?

— Aparentemente um povo antigo sábio que poderia ajudar os demônios.

— Demônios?!

Então os dois logo contaram sobre tudo o que descobriram com Deaton.

Enquanto isso Claire não sabia mais em que acreditar.

Lobisomens? Kanimas? Druidas? Demônios?

Além disso, ela não poderia ser uma desses tais druidas. Ela saberia, certo? Sua família materna contaria.

Mas então ela se lembrava de como aquela cara com a mão incandescente parecia disposto a ataca-la.

— E é por isso que estávamos pensando em vigiar você – Scott disse depois de contarem toda aquela maluquice.

— De novo, me tratando como uma princesinha indefesa.

— Claire, eu faria isso com qualquer amigo meu. Você pode estar em perigo.

— Eu vou para casa.

— Claire!

— Essa história está me deixando toda confusa, estou com dor de cabeça, medo e raiva. Eu vou chamar meu pai e tentar absorver um pouco tudo o que disseram.

Claire se levantou e bateu a porta atrás de si.

Scott, dois segundos depois, suspirou. Sua amiga realmente não era uma pessoa fácil.

— Bem – disse Stiles – Ao menos ela parece ter acreditado.

Scott levantou as sobrancelhas, não sabia como seria dali para frente.

— Ok, já falaram com a amiga de vocês, então eu vou embora – Lydia se pronunciou e olhou para Allison – Você vem?

— Acho que sim – Allison compreendia um pouco Claire, mas queria dar privacidade a Scott e Claire para que acertassem a amizade – Tchau Scott.

As meninas se despediram e saíram da casa do lobisomem, que, cansando, sentou-se na cama ao lado do amigo.

— Eu realmente não queria que terminasse assim – Scott comentou.

— Será que fomos rápidos demais por contar essa história de druida para ela? – Stiles questionou.

— Não sei, mas ao menos ela já está ciente do perigo.

Então Scott se lembrou de algo.

— Por falar em perigo. E a marca que você me disse ontem no telefone que tinha visto nas suas costas.

— Eu não sei Scott – Stiles parecia desconfortável – Naquela hora realmente doeu e eu vi aquela marca preta, mas quando olhei novamente, ela tinha desaparecido. Hoje de manhã também não estava lá.

— Então você pode não ter sido marcado pelo demônio, talvez tenha sido coisa da sua cabeça.

— Eu sei, mas ter alucinações dolorosas não é um grande consolo.

— Tudo vai ficar bem, Stiles. Pode ter sido apenas a adrenalina de ontem.

— É, pode ser.

— De qualquer forma, vamos tentar convencer Claire a nos escutar um pouco mais.

— Quer continuar a ouvi-la brigar?

— Qual é – Scott empurrou o ombro de Stiles – Ela é nossa amiga afinal de contas.

— Sua amiga.

— Vamos logo, Stiles.

Os meninos se levantaram da cama e foram tentar conversar com Claire e fazê-la ouvir suas propostas de segurança.


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Notas finais do capítulo

E aí??



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