Bed Of Blue Roses - DaenerysTargaryen/Jon Snow escrita por Bruna Herrera


Capítulo 39
Capítulo 39


Notas iniciais do capítulo

Olá amoreeeeeeeeeeeees. Capítulo novo e espero que gostem!



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Tyrion estava na sala dos intendentes de frente para a janela, lendo alguns papéis do reino, e ouviu um barulho surdo.

Olhou rapidamente pela janela e viu o grande dragão creme voando no céu e percebeu quem estava em cima dele: os dois sobrinhos.

Ele quase teve um infarto quando viu que saíam céu acima e cada vez mais pareciam se distanciar da linha do horizonte. Viu que os homens correram e ele também o fez, porém sabia que era tarde mais, aquelas crianças, se as conhecesse, estavam fugindo, e o pior, sabia que estavam indo para Winterfell, afinal jamais fariam tal coisa, se os pais não fossem o real motivo.

 

— Lorde Tyrion! - Entrou o Maister, afobado.

— Eu sei. Mandem corvos para Winterfell, todos os que puderem.

— O senhor acha que é pra lá que eles vão? - Perguntou seguindo-o pelo corredor.

— Sim, por favor, faça-o depressa. - Apenas disse.

 

As tropas jaziam apostas, a noite era fria e os ventos cortantes, como não poderiam deixar de ser. Daenerys e Jon revoavam as árvores com galhos salpicados de gelo. A expectativa era imensa. Os dragões acenderam as trincheiras ao redor de Winterfell, elas foram feitas em círculos de redundância, para que cada vez menos o castelo se tornasse acessível para os mortos. 

A Longa Noite havia chego, era evidente que estariam colocando tudo a perder naquele momento, as suas vidas normais, as pessoas que amavam, os seus cotidianos e deveres médios. Agora eram soldados de uma guerra, cujo o único objetivo era vencer, saíssem vivos ou não.

Naquela hora, ambos pensaram em seu passado não tão distante, nos filhos que amavam mais que tudo, na família linda que haviam feito, na alegria que tinha sido gestar seus dois bebês, lembrava-se dos momentos em que podia sentir os filhos, agitados, mexendo tudo dentro da barriga como se quisessem sair e dominar todo o mundo. Amava-os de coração e para todo o sempre e seria motivo de orgulho para eles.

Ouviram um estrondo forte, um som bruto e gutural da trombeta, eles estavam ali. Era possível ver ao longe a quantidade de morto, aquele poderia ser o fim definitivo de tudo e agora não tinha mais volta, olharam-se e esperaram. As tropas dothrakis avançavam alucinadamente sobre os mortos, empunhavam suas armas e espadas, gritando em investida. Aquele era o povo de Daenerys, os homens que a seguiram e a viram sair do fogo.

Os homens corriam como nunca e em sua direção, mais perto viam os desfigurados e ossos ambulantes com as aparências mais assustadoras que existiam. Até que veio o embate, e era avassaladora a força inimiga. Teriam dificuldades para combaterem-os. Jon e Daenerys avançavam sobre as tropas e atacavam a fogo. Precisavam fazer todo o possível. Com a força das correntes com bigas de vidro de dragão que estavam amarrados nas patas dos dragões, ceifavam vários deles, era o instrumento que os fariam sumir para sempre, porém haviam muitos e precisavam otimizar o ataque.

Repetidas vezes tentaram, e continuaram muitos. Naquele momento todos os homens do reino lutavam pela vida e contra a morte. Jon via homens morrerem e voltarem a vida, contra eles.

O Rei da Noite os olhava com um sorriso no rosto, como se os pedisse para desistirem ali mesmo e morrer.

Jon e Daenerys sabiam que essa não era a solução, que ainda poderiam mudar isso, ainda poderiam vencer.

Ela pedira ajuda dos céus para que algo pudesse ajudá-los e salvá-los. Foi quando irrompeu na noite o grito de um dragão. Eles olharam e perceberam as crianças montadas. Daenerys ficou desesperada. Eles voaram rápido com Viserion e foram para perto das tropas.

 

— Dracarys! - Rhaella gritou e nada aconteceu. - Veserion, Dracarys! - Disse ela com raiva.

— Dracarys! - Disse Ned e o dragão abriu fogo contra os inimigos.

 

O casal assistia incrédulo Viserion soltando fogo para todos os lados, impetuoso como o irmão e como os filhos.

Ela não sabia o que fazer o misto dos sentimentos era intenso, mas precisava proteger seus filhos, mesmo com todo aquele caos que se passava, lá estava focada neles, mais que empenhada em tirá-los dali.

Drogon voou veloz em direção do dragão creme que carregava-os, mas parecia que tudo ia em câmera lenta. Podia ver os cabelos esvoaçantes da filha, não suportaria perder os amores de sua vida.

As crianças pareciam alheias a tudo, estavam queimando mortos, voando cada vez mais rápido, não tinham medo, só a adrenalina de fazer algo que pudesse ajudar seus pais a voltarem logo para casa depois de tudo aquilo.

Ela pareou com as crianças bem perto, e viram que eles se divertiam. Como poderiam as crianças não verem o horror?

 

— Saiam daqui, agora! É uma ordem. - Vociferou com os filhos.

— Não iremos até voltarem. - Viserion desceu e queimou mais soldados mortos e ela foi atrás fazendo o mesmo.

— Vão pra casa, já! - Gritou. - É uma ordem da senhora sua mãe.

 

Eles pareciam não ouví-la. O Rei da Noite os olhava do chão e naquele momento tentou queimá-lo, sem sucesso. Jon deu um rasante, em direção ao monstro de gelo, sabendo que uma vez acabasse com ele, tudo estaria terminado. Quando Rhaegal passou baixo, ele se agarrou ao dragão, em meio ao vôo, ia escalando aos poucos pelo animal e caçava-o, vinha em sua direção. Jon tentava derrubá-lo, mas era impossível, ele parecia muito bem resistir. 

John não sabia como lutaria ali, como poderia fazer em cima de um dragão. Rhaella viu o pai em apuros e pediu a ajuda de Ned para chegarem até ele. Daenerys sentiu o coração parar com a percepção dessa ideia, voou o mais rápido que pôde. Foi quando viu Rhaella tirar de sua pequena bolsa o Vidro de Dragão que o pai tinha para abrir cartas dos irmãos. Ela gritou, gritou com todas as forças de seu ser, era sua filha e não poderia deixar que ela fizesse um ato impensado, era uma criança, como poderia não se dar conta de todo aquele perigo? Aquele ser poderia matá-los com o estalar dos dedos e ela nada poderia fazer. Precisava chegar até eles. 

Desesperada, pediu a Drogon que fosse mais rápido e que chegasse a tempo, queria impedir que uma tragédia acontecesse. Não poderia ver os seus filhos morrendo de novo, não passaria por aquilo nunca mais em sua vida.


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Notas finais do capítulo

COMENTEEEEEEEEEEEEM! Beijokas!



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