The Party. escrita por Bluebell


Capítulo 3
Hell begins.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. c:
E aí, demorei né?
Desculpem, é que eu andei passando mal uma semana, e a criatividade realmente não estava ajudando.
Fiz esse capítulo com muito carinho, então por favor, comentem ♥
Mas bem, está aí, espero que gostem, xoxo. ♥



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Pov Riley.

No caminho, eu e Lucas fomos ouvindo David Bowie, Heroes. É uma música bem legal, eu gosto muito dela.

Conforme a música tocava, Lucas batia seus dedos no volante de acordo com o ritmo, o que me fez ficar um pouco pensativa – não pensativa daquele modo que parece um clipe de música lenta – mas daquele modo em que o mundo para por alguns segundos só para você, apenas para refletir, afinal, quem não para pra pensar com essa música? Eu gosto muito de sua letra, podemos ser heróis, podemos ser nossos próprios heróis.

Eu estava totalmente desligada quando senti algo me tocar.

Era Lucas, suas mãos macias que me deixavam arrepiada estavam a tocar em meu ombro.

— Riley, chegamos. – Ele me olhou de um jeito que parecia que queria decifrar meus pensamentos.

— Hã, ah, t-tudo bem. – Saí do carro um pouco confusa, já que fiquei o caminho inteiro refletindo.

Entramos. Estava tudo lindo, as luzes, a decoração, as pessoas que Trish e Maya tinham convidado, estava tudo perfeito.

— E aí gente! – Farkle veio em nossa direção nos cumprimentar. 

— Oi Farkle! – Eu e Lucas dissemos ao mesmo tempo. 

— Nossa Ril, ta gata, hein. – Ele olhou para mim divertido, e eu sorri.

 Maya apareceu bem na hora do ‘’tá gata, hein. ‘’ ela parecia brava, se eu não a conhecesse diria que ela estava com ciúmes.

Do outro lado, pude ver Austin, Ally, Trish e Dez conversando, eles estavam deslumbrante.

Depois de algum tempo conversando, Lucas foi pegar alguns ponches, e eu fiquei conversando com a Maya, e com o Far Far.

Pov Ally.

Pouco antes de eu e Austin chegarmos a festa, um pequeno incidente aconteceu.

FLASHBACK ON.

Austin e eu estávamos no meio do caminho, quando o carro pifa assim, do nada.

— E agora Aus, como chegaremos à festa? – Eu disse um pouco preocupada.

— Eu não sei... – Ele mordeu seu lábio inferior involuntariamente. – Acho melhor eu dar uma olhada.

Assenti com a cabeça cruzando meus braços.

Ele abriu o capô do carro, e uma fumaceira veio em sua cara, deixando-o cinza.

— Ah, merda! – Ele praguejou me fazendo rir.

Tenho que admitir que ele estava uma gracinha com aquela cara toda suja.  

— Ally, ajuda aqui. – Ele pegou um pedaço de pau que tinha na rua com uma tentativa inútil abanar a fumaça, quem sabe assim, dava para ter uma visão melhor.

— Tem um posto de gasolina ali perto, deve ter algum mecânico lá. – Disse isso, mesmo sabendo que não deveria ter, já que o posto era bem velho.

— Ok, vamos lá. – Ele disse.

A rua estava deserta, não tinha nem uma mosca voando por ali, tenho quase certeza que não haverá ninguém naquele posto.

Austin fechou o capô do carro, fazendo aquela fumaceira parar de sair. Andamos até o velho posto, e como eu imaginei, não tinha ninguém lá.

— É, acho que vamos ter que ir andando. – Austin começou.

— Não e não, eu não vou conseguir andar com esses sapatos de saltos! – Reclamei, fazendo com que Austin revirasse os olhos.

— Olha, - ele me puxou pelo braço, fazendo com que eu ficasse cara a cara com ele. – Não tem como irmos, o carro pifou, e eu não vou empurrar.

Nossos corpos estavam colados, dava para sentir sua respiração e seu perfume que invadia minhas narinas.

— A-Austin... – Fiquei meio sem graça por estarmos tão perto. – T-Tudo bem... – Percebi que ele olhava para mim fixamente, como se eu fosse um pedaço de carne.

Ele foi se aproximando cada vez mais, fazendo que nossos narizes se tocassem. Tenho que admitir que Austin é irresistível, seus cabelos loiros bagunçados, e sua pele clara com poros enormes, só o deixava mais atraente.

— Acho m-melhor irmos em frente... – Ele disse me deixando meio sem graça, já que estávamos em uma situação vamos dizer que é um pouco ‘’desagradável’’.

— É-é melhor. – Me afastei aos poucos, seguindo a rota para a festa.

Austin me seguiu, e fomos o caminho inteiro com um silêncio desconfortável para os dois.

FLASHBACK OFF.

Depois que chegamos da festa, conversamos sobre o que aconteceu e que não foi nada de mais – não nada de mais – mas uma coisa do tipo que não deveríamos nos preocupar.

— Ally? – Trish me cutucou com o dedo indicador.

Senti algo me cutucar, até que me toquei que era Trish.

— Hã, ah, oi Trish. – Disse gaguejando um pouco.

— Oi Ally, estava em que planeta dessa vez?

Revirei meus olhos com um sorriso debochado em minha face.

— Em um que não tem amigas chatas para te cutucar. – Disse grossa, com um ar de ironia.

— Ai ai, ta bom, senhorita Moon. – Ela disse com um sorriso de deboche me fazendo corar instantaneamente.

— O-o quê? Puff – Disse isso rindo, para tentar disfarçar. – Nada a ver, sua louca! – Continuei rindo, mentirosa.

— Tá ta, eu vou ali pegar uma bebida, e já volto. – Ela disse.

— Ok. – Apenas dei de ombros e me sentei em um balcão que tinha atrás de mim.

Fiquei algum tempo ali, apenas pensando e ouvindo a música totalmente entediada. Alguns minutos se passaram, e nada da Trish. Aposto que ela está lá, se esfregando em algum garoto. Olhei para os cantos, e vi uma cabeleira loira se aproximar de mim.

Era Austin, ele estava com dois ponches nas mãos vindo em minha direção.

— Oi Ally! – Ele sorriu, me estendendo um dos ponches.

— O-oi Austin... – Recolhi o mesmo de sua mão, e coloquei uma mecha de meu cabelo atrás da orelha. – O que faz aqui?

 - Ah, é que eu pensei que você queria companhia... – Ele disse gaguejando um pouco.

— Ah, sim! – Sorri fraco um pouco tímida. – Cadê o Dez e a Trish? – Beberiquei um gole de meu ponche.

— O Dez está ali com a Piper no canto – ele apontou com a cabeça, e eu olhei. – E a Trish estava falando com um cara, não sei bem quem é. – Naquele momento em que Austin falou ‘’um cara’’ um ar de preocupação tomou conta de meu peito. Quem será que é?

— Ah sim... – Ele foi se aproximando de mim, deixando o copo no balcão. – A Riley e o Lucas já chegaram? – Tentei mudar de assunto, pois estava um tanto concentrada naqueles olhos chocolate de Aus.

— Sim, eles estavam conversando quando os vi, não sei agora. – Ele sorriu malicioso.

Percebi o clima que estava, e não consegui me conter – envolvi meus braços em volta de seu pescoço, fazendo com que ficássemos cada vez mais perto. Austin estava tão perto, que podia sentir sua respiração, e seu doce cheiro de baunilha.

No 1, estávamos nos olhando, no 2, nos aproximando, e no 3, estávamos nos beijando.

Os lábios de Austin eram maravilhosos, aquele beijo que começou com um selinho, veio em seguida uma passagem de língua sem permissão, intensificando cada vez mais.

Acho que nunca senti isso antes, era uma sensação diferente, borboletas voavam dentro de meu estômago. Estava tudo perfeito, mas tínhamos uma coisa que precisávamos, de ar; e sem ele, não conseguiríamos viver, então tivemos que nos separar, mas ainda ficando em uma distância minúscula.

— Austin... – Ele apenas me olhou, e me interrompeu com outro beijo.

E assim, não sei mais como minha noite irá terminar.

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Pov narradora.

Riley estava sentada conversando com Lucas normalmente.

— É sério? Eu não acredito! – Ela gargalhava alto com as histórias de Lucas.

— É verdade! – Ele ria cada vez mais alto com o sorriso de Riley.

— Lucas, eu vou ali pegar uma bebida e já volto ok? – Ela sorriu.

— Ok. – Ele sorriu sem mostrar os dentes.

Riley caminhou até o balcão, quando ouviu a voz de Maya ecoar atrás de uma parede.

Ao ouvir, ela correu para trás de um poste, tipo uma divisória que tinha, e ficou olhando pelo canto.

— Esse vai ser nosso segredinho! – Ouvi um estralo, parecia um beijo, e vi Maya sair dali.

Quando fui para onde ela estava, não tinha ninguém lá, eis a questão – com quem Maya tem esse ‘’segredinho’’?

Voltei a conversar com Lucas.

— Cadê o ponche? – Ele me perguntou.

— Ah, minha nossa! – Fiquei tão preocupada em saber com quem Maya estava conversando, que acabei me esquecendo do ponche.

— Tudo bem... – Ele sorriu.

E assim nós voltamos ao assunto.

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Trish estava conversando com um cara, um estranho que entrou na festa sem ao menos ser convidado.

Ele perguntava suas informações pessoais, e depois que Trish respondeu, sem ao menos ter idéia do que ele falava, ele sumiu do nada.

— Que estranho. – Trish franziu a testa, com um ar confuso.

— O que é estranho? – Dez apareceu do nada.

— Nada Dez, nada. – Ela deus de ombros, virando para porta, quando de repente...

— GENTE, SE ABAIXA! – Ela gritou se jogando no chão junto a Dez.

Uns bandos de homens vestidos de pretos estavam com a cara coberta, e com armas gigantes em suas mãos atirando pra tudo que é lado.

Todos se jogaram no chão, com a expectativa dos tiros não acertarem eles – o que infelizmente foi inútil para algumas pessoas.

Todos entraram em desespero, as portas estavam todas fechadas, apenas uma aberta, as pessoas corriam para um lado e para o outro tentando fugir.

Algumas pessoas já estavam jogadas no chão sem vida, sangue escorria pelos mesmos, as lágrimas de desesperos das pessoas, ensopavam suas roupas, e mesmo assim, ‘’os caras’’ continuavam á atirar.


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Notas finais do capítulo

E aí, será que eles vão escapar? Será que eles não vão se ferir?
Espero que tenham gostado, então comentem, porfa! bjins ♥



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