Eletrocutada escrita por AhPalasAthena


Capítulo 2
All I Want


Notas iniciais do capítulo

Cheguei e já vou fugir porque sei que irei morrer depois deste capitulo. Bom... Inteiramente dedicado a @HumorCSI, @BitchDaMarg and @Freddierainha... Amo vocês...
Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=enu8wwbDVDM



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Dois dias se passaram e Gilbert chegou cedo ao laboratório. Estava ansioso para conversar com Catherine e entender seus motivos. Ele sabia que seria complicado, mas queria entender o que se passava na cabeça dela, afinal, ela era tudo para ele. Mas mesmo sendo o seu tudo, Grissom a deixou para trás. Deixou Catherine sozinha, desamparada, esquecida. Tudo por causa de uma pequena discussão dos dois...

Flashback On

Catherine estava se arrumando para sair. Tinha um compromisso com um homem, amigo de Sam. Gilbert sabia que aquele homem sempre quisera Catherine, e quase conseguiu uma vez. Só não conseguiu porque Cathy passou mal. Gilbert não gostava nem um pouco de pensar naquele homem perto de sua amada. Ela era – única e exclusivamente – dele.

–Você tem que ir mesmo? – Ele perguntou. – Não gosto dessa ideia. Você pode ficar com ele.

Catherine virou o rosto lentamente até os olhos dos dois se encontrarem e ela dar-lhe um belo tapa em sua face.

–Você acha que eu sou o que Gilbert? Uma vadia qualquer? Eu estou renunciando a muito do que amo para ficar com você e é assim que me agradece?

Naquele momento ele não respondeu. Ficaram apenas se olhando, intensamente. O coração de Catherine estava ferido, magoado, machucado. Ouvir aquilo da boca de Gilbert não era fácil para ela.

–Acho melhor nós terminamos isso por aqui. – Ele disse, orgulhoso. – Não sou homem de ficar com qualquer uma.

Ela estreitou os olhos e, ao absorver por completo aquela última frase, pegou sua bolsa e saiu correndo dali, debaixo de chuva. Atordoada, chorando, tonta, Catherine resolveu sair correndo pelas ruas mais desertas da cidade. Logo Gilbert se arrependeu do que disse ela, pois um hospital ligou para ele notificando que ela havia sido atropelada e que não estava nada bem. Quando chegou ao hospital que a viu, toda machucada e entubada, ele quis morrer. Não deveria ter dito aquilo para ela. Não podia ter dito aquilo para ela.

Chegou perto dela e, após beijar-lhe os lábios, disse:

–Eu não conseguirei viver sem você. Mas é preciso. Não vou aguentar olhos nos seus olhos e relembrar cada palavras idiota que eu disse a você minha doce menina. Me perdoe. Mas eu preciso ir embora, sair da sua vida. Vou atrás de Sara. Não posso te fazer mais infeliz ainda. Mas eu te amo. Eu te amo com todas as minhas forças.

Ele não disse mais nada, também não esperou o médico vir lhe dizer como ela estava. Partiu naquela noite mesmo. Foi atrás de Sara para tentar seguir sua vida sem a ruiva que lhe deixava louco – em todos os sentidos.

Flashback Off

–Ah minha doce menina... Apareça logo, por favor! – Ele sussurrou ao olhar para a sala vazia da ruiva do outro lado do corredor.

Gilbert a chamava de doce menina porque, uma vez, ela revelou que perto dele se sentia assim, uma menina doce, amável, segura... Desde aquele dia ele a chamava assim. E é claro que ela fica vermelha. Ele amava!

No outro dia Gilbert estava com o coração apertado. Catherine não aparecera para trabalhar no dia anterior, não avisara nada a ninguém. Naquele dia ela ainda não havia chegado e Linds havia ligado para ele dizendo que sua mãe não voltara para casa desde a noite de sua folga quando foi à farmácia comprar um remédio para Laiz. As duas meninas estavam com a avó que já pensava no pior. Uma ruiva, linda, com um corpo magnífico e os olhos mais lindos do mundo, desaparecido, não era coisa boa. Enquanto Gil esperava a equipe chegar algo chegou para ele via e-mail. Ele abriu e no mesmo momento todos entraram em sua sala. Era uma transmissão on-line. Assim que a transmissão carregou ele quase teve um infarto! Catherine estava deitada sobre uma mesa de ferro, desacordada, acorrentada e com fios ligados a ela.

–Catherine... – Sussurrou.

–O que houve? – Nick perguntou preocupado.

Gil jogou as imagens no data show e todos ficaram assustados. Era Catherine ali, presa e desacordada. Estava com o vestido que Lindsey relatara a Gil. Pelo corpo haviam marcas de luta, talvez ela tenha tentado fugir. Mas o rosto estava perfeito, sem nenhum arranhão. Parecia proposital. A tensão no Laboratório estava dominando. Não era tão fácil lidar com os sentimentos se tratando de pessoas desconhecidas, imagina de companheiros de equipe.

–O que é aquilo? Está conectado a ela... – Morgan apontou para o canto esquerdo da mesa.

Todos analisaram bem e, ao lembrar-se do que era aquilo, Gilbert disse desesperado:

–Um mini gerador elétrico. Precisamos encontra-la o mais rápido possível.

O desespero foi total. Se eles não andassem rápido Catherine seria morta, eletrocutada.

–Grissom, você assume o comando! – DB disse percebendo que aquilo era o certo.

Gil olhou bem para Catherine ali, desacordada, a respiração fraca. Notou que ao lado de sua mão havia um símbolo. O conhecia muito bem!

–Lady Heather! – Ele disse, a voz cheia de raiva.

Naquele momento todos acharam o símbolo. Daquela vez ele tinha certeza que ela era culpada. Se havia alguém que Lady Heather tinha inveja, esse alguém era Catherine. Tudo isso porque ela sabia que Catherine era muito mais poderosa que ela. A ruiva arrastava homens por onde andava e, ao contrário de Heather, ela não precisava mexer com o psicológico das pessoas. Catherine só não sabia de tudo isso.

Um temporizador surgiu na tela. Vinte e oito minutos. Eles tinham vinte e oito minutos para procurar por Cathy? Era muito pouco.

–Essa mesa... – Gil disse. – O quarto vermelho! Vamos para lá.

–Você vai esperar aqui Grissom! – DB disse. – É melhor. Se você se encontrar com a Heather a coisa vai pegar. Fique por aqui.

–Eu TENHO de ir! – Ele disse com o punho fechado de raiva.

–Ok! Mas você vai no caminhão de comunicação observando essa transmissão.

Naquele momento Catherine começou a acordar e, como esperado, tentou se mover, mas não conseguiu. Gil estava desesperado...

Do outro lado da cidade uma bela ruiva acordava. Estava toda dolorida, zonza, mole e com um vazio no peito tremendo. Ela tentou abrir os olhos, quase não conseguiu, mas assim que a claridade acertou seus olhos em cheio ela os fechou novamente. A cabeça pesava tanto. Precisava reagir e saber onde estava e em que situação Lady Heather havia a deixado. Novamente abriu os olhos e os desviou da claridade. Ela sabia bem o porquê daquela luz em sua face. Lady Heather faria questão de torturar Gilbert. Ela estava ali, sofrendo daquela forma, por causa de Gilbert. Os motivos eram óbvios. Lady não aceitava o fato de Gil preferir Cathy à ela. Não havia ser humano vivo que conseguiria mudar aquele sentimento tenebroso que Heather nutria por Catherine. Naquele momento Catherine tentou se mover, mas as correntes e todas aquelas dores não permitiram. Sentiu os olhos enchendo-se de lágrimas com tamanha dor. Os minutos pareciam se arrastar. Por diversas vezes ela ficou alguns minutos desacordada e voltou a si. Em um momento Heather apareceu com uma agulha e um equipo curto e pela metade.

–Minha doce menina! – Ironizou. Ela sabia que Gilbert a escutaria. – Hora de mostrar até onde vai o seu poder... Ou você o deu a Gilbert?

Catherine, atordoada, não conseguiu assimilar direito, já Gil, a caminho do local, entendeu exatamente o que estava acontecendo.

–Precisamos ir mais rápido DB. Mais rápido. – Ele disse quase desesperado.

Voltou a olhar para o visor. Lady Heather passou o dedo pelo braço de Catherine e começou a procurar uma veia da ruiva enquanto perguntava:

–E a sua filhinha Catherine? Quem é o pai daquela linda menininha?

Catherine, temendo pela pequena, respondeu:

–O Nicolas! Nick é o pai da minha... Da minha filha!

Lady Heather caiu naquela, mas Nick, ao lado de Gil, assumiu:

–Ela não é minha! Catherine quer protege-la, mas ela não é minha.

Gilbert estreitou os olhos e logo Heather começou a enfiar a agulha no braço de Catherine. Alguns segundos depois o sangue começou a descer e Gilbert começou a entrar em desespero. Naquele ritmo logo Catherine não teria mais sangue.

–Gilbert, uma pequena trilha sonora para o seu maravilhoso sofrimento... – Lady disse apertando o play do som que estava ao lado de Catherine. – Ah! Quando o sangue dela entrar em contato com os condutores elétricos você já sabe o que irá acontecer, não sabe? Aproveite sua trilha sonora! Curta o show!

Ela se retirou e uma música começou a preencher o local. (Hora da música meus amores. All I Want – Kodaline. Link nas notas iniciais.)

Quando a introdução da música bateu nos ouvidos de Gilbert ele não conseguiu manter os olhos abertos. Memórias e dor lhe invadindo em cheio. Aquela música tocava durante a última noite de amor dele com Catherine. Como Heather descobrira seria algo impossível de descobrir, mas ela sabia e jogou baixo. As memórias dos beijos, toques, sussurros, gemidos... Tudo isso lhe invadindo enquanto Catherine estava lá, morrendo por sua causa.

“All I want is nothing more

To hear you knocking at my door

'Cause if I could see your face once more

I could die as a happy man I'm sure”

(Tudo o que eu quero é nada além

De ouvir você bater em minha porta

Pois se eu pudesse ver seu rosto, só mais uma vez

Poderia morrer um homem feliz, tenho certeza)

Catherine também reconheceu a música e, chorando, sussurrou-a. A dor era tanta nos dois que seria quase possível tocá-la.

“When you said your last goodbye

I died a little bit inside

I lay in tears in bed all night

Alone without you by my side”

(Quando você disse seu último adeus

Eu morri um pouco por dentro

Eu deito na cama chorando todas as noites

Sozinho, sem ter você ao meu lado)

Gilbert apertou uma bola que estava na mão com tanta força que ela quase estourou. Ver Catherine chorando e cantando aquela música era demais para ele. Era quase que a música deles tocando, como uma despedida.

“But if you loved me

Why did you leave me

Take my body, take my body

All I want is and all I need is

To find somebody

I'll find somebody like you”

(Mas se você me amava

Por que me deixou?

Tome meu corpo, tome meu corpo

Tudo o que quero e tudo o que preciso

É achar alguém

Eu acharei alguém como você)

–Rápido DB. Rápido. – Gritou desesperado.

Catherine olhou fixamente para a câmera e movimentou os lábios duas vezes, pausadamente. Gil entendeu! “A Laiz é nossa! É nossa filha! Ela é sua, meu amor! Cuide dela, por favor. E de Linds.” Ele não sabia se ficava triste ou feliz. Era pai. Pai de uma menina linda. Uma menina que nasceu do amor deles.

–Você não vai morrer. – Ele disse, involuntariamente. – Você não pode me deixar Catherine. Não pode! Por favor!

“'Cause you brought out the best of me

A part of me I'd never seen

You took my soul wiped it clean

Our love was made for movie screens”

(Pois você trouxe vida ao melhor de mim

Uma parte de mim que nunca tinha visto

Você pegou minha alma e a limpou

Nosso amor parece feito para as telas de cinema)

Naquele momento ele se lembrou da primeira noite deles. Da forma magnifica que chegaram juntos ao ápice. Dos carinhos trocados. Dos olhares recebidos, cheios de sentimentos... Do primeiro Eu Te Amo após uma noite de amor intensa. Aquilo precisava se repetir. Eles precisavam um do outro.

“But if you loved me

Why did you leave me

Take my body, take my body

All I want is and all I need is

To find somebody

I'll find somebody like you”

(Mas se você me amava

Por que me deixou?

Tome meu corpo, tome meu corpo

Tudo o que quero e tudo o que preciso

É achar alguém

Eu acharei alguém como você)

Naquele momento Gilbert viu o sangue de Cathy chegando perto do condutor de eletricidade. O coração dele apertado. Os olhos cheios de lágrimas.

–Não!! – Ele gritou desesperado.

Junto com o ponto alto da música o sangue da ruiva tocou o condutor e Catherine começou a ter espasmos e convulsões. Suas costas batiam violentamente na mesa gelada. As mãos começavam a querer enrolar. Os olhos azuis iam e vinham. O choque era tão forte que ela não conseguia gritar. Um filme passou pela cabeça dela naquele momento. Todos os momentos bons de sua vida. Ela não podia reclamar! Tinha tido uma vida maravilhosa. O choque tornou-se mais violento. Grissom teve certeza que ela havia quebrado uma costela quando bateu com tudo na mesa. Os cabelos ruivos estavam quase que criando vida própria. Quanto mais ela mexia mais sangue lhe escapava. Grissom estava morrendo com ela. A sua doce Catherine...

–Minha doce menina... – murmurou quase inaudível.

As veias do pescoço de Catherine pareciam que iam rebentar a qualquer momento. Os olhos dela demonstravam dor, mas também uma espécie de alívio. Ela havia vivido tudo o que a vida lhe dera oportunidade. Não conseguia se arrepender de nada. A imagem de duas filhas dominando sua memória começou a se tornar um borrão. Era hora de se despedir de tudo aquilo... Suas costas se levantaram mais uma vez, a dor latente. Os músculos já não aguentavam mais. Tudo ficava escuro e seu corpo, que já não queria responder direito, não respondia mais.

Grissom notou que o corpo dela já não se movia com tanta ênfase... Ela estava partindo. Quando as costas dela bateram violentamente na mesa nem um musculo do corpo dela se moveu novamente. Nada. Catherine havia partido.

“But if you loved me

Why did you leave me

Take my body, take my body

All I want is and all I need is

To find somebody

I'll find somebody like you”

(Mas se você me amava

Por que me deixou?

Tome meu corpo, tome meu corpo

Tudo o que quero e tudo o que preciso

É achar alguém

Eu acharei alguém como você)

–Cathy... Minha doce Cathy... – Grissom disse chorando.

Sim! Catherine Willows estava morta. Havia partido. E a culpa era de Grissom. Ele não soube por Lady Heather em seu devido lugar e, naquele momento, a pessoa mais importante de sua vida estava morta. Ele não conseguia entender o porquê. Se ele pudesse voltar atrás viveria com Catherine para sempre. Nunca a teria abandonado. Nunca a teria feito sofrer daquela forma. Teria amado a ruiva de uma forma nunca vista. Mas agora já era tarde demais. Catherine estava por aí. Ele acreditava que no céu, afinal ela era seu anjo. E junto com ela estava seu coração. Coração de homem menino. Coração cheio de amor por ela. Coração que, estando com ela, o guiaria até Catherine quando ele partisse. E ele queria partir naquele momento, mas tinha uma pequena bonequinha esperando para ser cuidada por ele. Laiz Willows... Ela precisava dele e, lá no fundo, ele dela. A ligação era grande demais para ser ignorada.

–A polícia chegou. Querem saber se podem desligar o registro. – Nick perguntou delicadamente a Gil. Sabia que ele não estava bem.

–Não. Digam para entrarem e desligarem o gerador. Desligar tudo não vai resolver. E digam para não encostarem a nada, nem no sangue de Cathy. Não sabemos o que Heather pôs nele.

Nick assentiu e transmitiu a mensagem. Gil acompanhou toda a movimentação da polícia. Ninguém encostou em Cathy. Ninguém precisava tocá-la para saber que ela estava morta. Brass abaixou a cabeça e, apenas Gil viu, uma lagrima lhe escorreu pela face. Amava demais a amiga para vê-la daquela forma horrível. Ninguém mais veria aquele sorriso, aquele rebolado. A risada irônica que era sua identidade. Morreria de saudades da amiga, mas não tinha com mudar aquilo... Ela havia partido. E nunca mais voltaria... Brass olhou para a ruiva e disse:

–Obrigada, minha amiga! Eu não tenho palavras para agradecer direito todos esses anos. Vamos cuidar bem da Linds, ok? Cuide de nós aí de cima.

Ele saiu, não aguentando mais olha-la daquela maneira. Assim que chegou ao lado de fora avistou a van de comunicação em que Gilbert estava. O pior estava por vir.

Ao contrário do que ele pensou, Gilbert foi o último a descer da van. Mal conseguia andar. Estava se sentindo morto. Brass foi até ele e disse:

–Quer que eu peça para não entrarem ainda para você ter um tempo com ela?

Ele olhou para o nada e respondeu:

–Acho que não consigo entrar lá... Não deixe ninguém tocar nela ainda. Vou tomar um ar aqui fora.

Brass assentiu. Pensou que seria mais fácil para Gilbert, pensou que ele sairia correndo para ela e chorar sobre seu corpo. Mas ele estava pior do que Jim imaginava... Gilbert se sentia o maior culpado de toda história. Tudo só ficava pior pelo fato de Lady Heather ter conseguido fugir. Ela armou tudo direitinho. Brass tinha posto quase sua frota inteira atrás de Lady Heather. Precisava por aquela mulher atrás das grades. Lady Heather tinha feito o que não deveria. Ele mexeu com a pessoa mais amada da equipe de CSI’s e aquilo não ficaria barato.

–Gil, posso entrar e vê-la? – Nick pediu assim que Gil sentou-se ao batente da porta do quarto vermelho.

–Pode. Não toque nela.

Nick assentiu e entrou. A primeira coisa que viu foi os olhos azuis de Catherine, sem vida, sem brilho... Ele começou a chorar. Sua melhor amiga havia partido. Sua maior confidente, a mãe de sua afilhada, a mulher guerreira... Cathy havia partido...

–A minha amiga... – Ele sussurrou chorando.

Ficou olhando para ela, apenas isso, por longos minutos, até que Gil disse sem nem se levantar ou olhar para dentro, sabia que Nick escutaria:

–Vou entrar Nick. Você poderia sair, por favor?

A prova de fogo seria naquele momento. Gilbert conseguiria ver sua amada morta daquela forma?


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Notas finais do capítulo

Quero comentários porque não foi fácil escrever essa tortura aí em cima ok? kkkkkkkkk O que me dizem? O próximo terá surpresas! hehehehehe