Quem era ela para tomar uma decisão dessas, sabia que seu pai jamais a deixaria em paz.
–Você acha que eu me juntaria a gentinha da sua laia?
–Então tá, espero que você saiba aproveitar suas seções de tortura.
–Obrigado.
Depois disso ele foi emretribuiu. ela sabia que seria melhor assim.
Foi para sua casa, ainda se encontrava bastante debilitada, com sorte os país não a viram. Deitou em sua cama e pensou nos tempos de Hogwarts, e em como a sua vida tinha mudado, ela aparentava ser essa mulher fria, quando na verdade é apenas uma garota frágil precisando de proteção e foi automático se lembrar de Draco. Céus! Ele é tão cheio de si, mesquinho e tão lindo...
Hermione podia não gostar dele, mas sabia reconhecer que ele era a personificação da beleza. Sempre teve tudo, amigos, pais amorosos. E foi nesse momento de divagação que ela percebeu que ela não sentia ódio de Draco, ela o invejava, e chegar nessa conclusão foi assustador.

–-----------------P.O.V. Draco-------------------
Aquela mesquinha idiota, Draco não conseguia entender o porque de cogitar a possibilidade de ajuda-la, talvez fosse pena, se lembrava de vê-la sozinha pelos cantos em Hogwarts, se lembrava de que até os companheiros de casa a ignoravam.
Sentia pena dela, isso com certeza era pena, era por isso que quando ele fechava os olhos se lembrava dela, é por isso que ele sentia que devia protegê-la, não era outra coisa, não podia ser outra coisa, com certeza não era.
–Draco? Chamou Gina batendo na porta do Quarto dele.
–Entra Gina.
–Você chegou e não disse nada para ninguém, o que aconteceu, ela aceitou?
–É claro que não Gina, eu não sei onde estávamos com a cabeça quando cogitamos ajudar aquela egocêntrica. Céus, ela é filha do homem que queremos matar Gina, ela é nossa inimiga, INIMIGA!
–Você deveria se ouvir Draco, e não ficar gritando comigo, pois foi sua a idéia de trazer aquela piranha para cá.
–OK, me desculpe Gina, eu estou cansado foi um dia longo, será que você poderia se retirar?
–Draco eu vim aqui para...
–Chega Gina! Já disse que estou cansado, agora saia, por favor.
–Tudo bem, não irei incomodar. - disse e saiu.
Era tudo o que ele não queria, não aguentava mais ela no seu pé, maldita hora em que a bbeijou, corrigindo, maldita hora em que ELA o beijou.
Adormeceu pensando em um certo alguém de olhos âmbar e beleza incomparável e incansável.
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Uma semana depois eles já estavam armando uma nova estratégia de combate, apesar de estarem em menor número, 100 no total, eles estavam evoluindo muito no campo de batalha, recuperado vilarejos e capturando comensais.
–Então está certo, vamos tentar recuperar o Vilarejo Norte, hoje as 19:00 horas, dêem o melhor de si, não podemos perder mais ninguém. -Draco disse autoritário.
Às 19:00 horas os comensais receberam um aviso de que o Vilarejo Norte estava sendo atacado pelos rebeldes.
Hermione imediatamente aparatou para lá, precisava de uma redenção com os pais.
A batalha estava intensa, Hermione já havia desarmado muitos rebeldes, mas tinha uma coisa que ela não conseguia fazer era tirar a vida de alguém.
–Parado Malfoy. - Draco assustou quando viu Hermione lhe apontando a varinha. - Fica calado!
Se conseguisse levar Draco Malfoy ao pai, certamente seria perdoada.
–Socorro, Harry, Ron! - gritou Draco enquanto via Hermione apertando a varinha em seu pescoço, apesar de ser bem mais baixa, Hermione tinha uma força incrível.
–Calado seu idiota!
Hermione sentiu que alguém estava por perto, e no desespero do momento, beijou Draco, e por incrível que pareça, ele retribuiu.