Depois de descansarem eles desceram o morro e foram pra rua em que Gerard havia crescido e ele então amostrou onde morava, onde costumava brincar, onde estudava e tudo o mais. Mandy estava irradiante pela atenção que Gerard estava lhe dando e por ele enfim mostrar onde crescera e lhe contar sobre seu passado. Ela sempre teve curiosidade em saber de onde ele tinha vindo e o que ele tanto escondia dela sobre seu passado. Gerard estava tão carinhoso e os dois naquela cabana abandonada fizeram amor tão bonito. Se aquilo fosse um sonho, ela desejava não acordar nunca mais. Estava amando estar ali ao lado dele. O olhava abobalhada.

G: o que foi?

M: eu te amo sabia?

G: eu também te amo. – e a beijou.

M: está sendo tão bom esse dia. Queria que nunca acabasse.

G: e pode não acabar.

M: como assim?

G: podemos passar o dia aqui, que você acha?

M: seria legal Gerard, mas não vai dar.

G: por que não?

M: não posso perder minha formatura hoje. Posso ganhar aquela vaga de qual venho lhe falado, lembra?

G: pra uma orquestra em paris.

M: é. Essa mesmo.

G: tem certeza que é isso que você quer?

M: sim. – ele a abraçou e Mandy sentiu o abraço dele, tão gostoso.

Era como se ele se despedisse dela. A abraçava com tanta ternura e tão forte, como se não quisesse deixa-la escapar de seus braços. Mandy não sabia o por quê de que ele a abraçava daquele jeito, mas não queria larga-lo, era um abraço tão apertado e gostoso.

O dia foi lindo, mas eles precisaram voltar. Quando chegaram em casa, Mandy se arrumou às pressas para sua apresentação no teatro. enquanto isso, Gerard olhava as coisas dela sobre a mesa. As fotos dela, sua presilha de cabelo, seu cordão que ele lhe dera de aniversário onde tinha uma foto dos dois e então, uma folha com cifras de uma música, a que ela mesma escrevera.

M: o que tanto olha? – Gerard se virou e ela o olhava sorridente atrás dele.

G: estava vendo isto. – e amostrou a folha para ela.

M: ah! A minha música.

G: por que não canta ela hoje?

M: o que? – e cruzou os braços.

G: você tem uma voz linda e essa música é ótima. Por que não canta?

M: eu não posso.

G: por que não?

M: eu não sou cantora. Minha voz não é muito boa e eu desafino e essa letra não é lá essas coisas e além do mais, essa apresentação não faz parte do roteiro.

G: Mandy, Sua voz é bela, essa letra é a coisa mais linda do mundo e foi escrita pensando com o coração. Tenho certeza que ninguém se incomodaria se resolvesse cantar na apresentação.

M: eu não tenho coragem e se um dia alguém me obrigasse a fazer isso eu mataria essa pessoa. – disse como um aviso.

G: sério? – e ele riu.

M: é sério. – disse se fazendo de séria e depois começou a rir. – eu gostei muito de você ter me levado pro lugar que você nasceu. Adorei conhecer aquele lugar, adorei também a casinha abandonada e o que aconteceu lá... – e começou a rir.

G: eu também gostei muito de levá-la lá.

M: foi muito bom mesmo Gerard aquele momento. fazia tempo que não tínhamos um momento só nosso.

G: nunca irei esquecer. Foi maravilhoso. – e a beijou.

M: eu tenho que ir agora Gerard. promete que vai estar lá hoje? Vai ser muito importante pra mim a sua presença.

G: não perderia isso por nada. – ele a abraçou e depois deram um beijo.

M: tchau. Até mais tarde.

G: tchau. Você está linda. – ela o olhou contente e saiu. Gerard olhou pra folha que segurava com as cifras da música e então teve uma idéia.