Apaixonado por você escrita por Little Girl


Capítulo 4
Capitulo IV


Notas iniciais do capítulo

Oi gente voltei com mais um capitulo.

Vocês não sabem: EU GANHEI A PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO Obrigado May Cameron pelo reconhecimento, eu amei a recomendação :D

Obrigado as duas pessoas FOFAS e PERFEITAS que favoritaram a fic MairimG e okss.

Obrigado também as pessoas que tiraram um tempinho para comentar a fic, eu agradeço de coração ♥

Aproveitem o capitulo!!



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Pov Austin 

O céu estava escuro, o dia estava estranho, os passarinhos pareciam não ter acordado e eu estava acabado. Minha mãe, minha querida mãe havia partido, eu agora tinha apenas Tate, mas como eu cuidaria da pequena agora? 

 Estamos saindo para o funeral dela. Ally tem Tate em seus braços que estava com uma vestidinho preto, uma frauda de pano em seus rosto enquanto estava deitada com a cabeça no ombro de Ally e sua chupeta na boca. Ally não falou comigo ontem, apenas me abraçou e depois correu para o andar de cima e dormiu com Tate.  

 Entramos no carro e fomos em direção a igreja mais próxima, lá seria o velório. Quando chegamos encontrei em frente a igreja Dez e Trish. Olhei para Ally ao meu lado e ela tinha seu nariz com a pontinha vermelha, Tate que em seu braço acorda ao chegar na igreja. Fomos até nosso amigos e abraço Dez, deixando as lagrimas e o desespero mais uma vez visível. 

—Cara, a minha mãe... O que eu vou fazer agora... Eu não sei oque eu será de mim- disse soluçando e apertando meu amigo. 

—Seja forte, Tate ainda precisa de você.- disse meu amigo também chorando. 

—Trish, pegue a Tate, vou entrar com o Austin.- pediu Ally.  

 A amiga pega Tate e a leva para longe da igreja. Ally pega em meus braços e começo a chorar novamente só com o seu toque. Entramos na igreja e andamos lentamente por ela. Quando chegamos próximo ao caixão dela, a dor e o desespero tomam conta de mim e eu me jogo em cima do caixão que tomba um pouco, mas logo volta para o lugar. 

—Mãe, não mãe. Por favor voltei, não me deixe sozinho, volte para cuidar da Tate... Volte para cuidar de mim. 

 Ally chorava me puxando, quando consegue me atenção me abraça. 

—Ally por favor, não me deixa, eu não sei o que faço, eu não... 

—Shiii... Eu estou aqui agora, não chore, por favor, não chore. 

—Não vá, por favor- pedi a ultima vez. 

 Dez vem até a mim me tirando dos braços da minha menina.  

 Chega a hora que me despedi da minha mãe para valer, seu corpo seria enterrado em uma maldita vala. Eu não veria mais minha mãe, Tate não veria mais minha mãe. Nós estávamos sozinhos, tínhamos agora um ao outro. 

 ... 

 Logo após ao enterro o certo seria fazer uma reunião familiar, que no caso seria apenas para amigos, mas eu não quis, não me sentia a vontade para isso. Ally não insistiu, pois seria muita coisa pra resolver e ela que estava cuidado da pequena.  

 Ao sair do enterro passei na casa de Ally, que não quis que eu subisse. Ela volta com uma pequena mala de roupas. Tate dormia no banco de trás. Ally entra em silencio e não fala comigo durante todo o caminho. 

 Chegamos em minha casa o telefone toca assim que abro a porta e Ally corre para atender, já que Tate dormia em meus braços.  

—Alô... Sim, é da casas dos moons... Oh, sim, claro... Em meia hora? Tudo bem, até mais. 

 Ally põem o telefone de volta no gancho e me olha com um olhar curioso. 

—Era o advogado da família, ele está vindo pra cá. Quer conversar com você. 

—Tudo bem, vou colocar Tate na cama e tomar um banho. 

—Eu vou fazer um jantar rápido e vou tomar banho. 

 Subo sem falar mais nada e vou em direção ao quarto da pequena Tate. 

—Tate.- chamo a pequena.- Tate, acorda chagamos em casa.  

—A vovó acordou? Ela já está em casa?- pergunta Tate fazendo com que minhas lagrimas voltassem. 

—Não meu amor, a vovó ela... Ela virou um anjinho, uma nova estrelinha. 

—Eu não vou ver mais a vovó?- perguntou com os olhinhos brilhando pelas lagrimas que ameaçavam cair. 

—Eu... Princesinha eu sinto muito. 

Tate me abraçou colocando o rosto entre meu pescoço e ombro e chorou. Me deu um aperto no coração ao ouvir o primeiro soluço. 

—Ei pequena, você tem a mim, tudo bem? Eu não sou a vovó mais eu te amo tanto quanto ela e não vou deixar você. 

Plomete?-perguntou a pequena me olhando com os olhinhos encharcados pelas lagrimas. 

—Prometo, agora vamos tomar banho a tia Ally está fazendo o jantar. 

 Tate abre um sorriso e desce da cama. Pego sua pequena mão e a levo ao banheiro. 

... 

Pov Ally 

 Eu não sabia oque estava fazendo, mas ele precisava de mim. Eu estava com raiva, muita raiva a todo momento eu tinha vontade de socar a cara do Austin, mas logo depois eu via apenas um garoto assustado que havia acabado de perde a mãe. Austin não havia falado com Piper, quer dizer não pessoalmente. 

 Estava no quarto do Austin, já que o mesmo estava com Tate, arrumando meu cabelo quando ele entra segurando Tate pelas mãos. Tate vem até a mim e me abraça. 

—Vovó deixou Tate.- disse triste. 

—Não, vovó não deixou Tate. Ela agora é uma estrela linda lá no céu sempre que quiser falar com ela você pode olhar para o céu, tudo bem? 

—Tem certeza?- perguntou confusa. 

—Sim, tenho certeza. E você ainda tem o tio Austin. 

—E voxê, não é? 

 Ela tinha a mim? Será mesmo? Eu não queria aquela vida, não queria Austin, ele havia me enganado. 

—É... 

 Sou salva pela campainha da casa. 

—Vamos atender a porta Tate? -pergunta me salvando da resposta. 

Clalo

 Ela leva a chupeta a boca e vai embora com o Austin. Termino de me arrumar e desço para a sala. Quando chego lá encontro uma mulher morena e bem arrumada, com uma saia até o joelho e justa, uma camisa social por dento da saia e um salto bico fino, o batom vermelho parecia ser desenho em sua boca perfeita. Junto com ela estava um senhor que vestia um terno preto, seu cabelo ligeiramente cortado baixo e seu cabelo grisalho não escondia sua idade. 

—Podemos servir o jantar Ally?- pergunta Austin assim que nota minha presença.  

—Claro.- respondi olhando para o senhor. 

—Você só pode ser a namorada do Austin, sou Marcos, acho que falei com você pelo telefone. 

—Sim você falou comigo, mas ele não é meu namorado.  

—Ah não? É uma pena, para ele é claro, você é uma jovem linda.- respondeu me deixando sem graça. 

—Olá eu sou Maia, sou assistente social, porém não estou no caso do Austin, a assistente responsável teve um casamento para ir.- disse a morena enfim se apresentando.  

—Tudo bem, vamos jantar?- perguntei simpática. 

 Fomos todos para a sala de jantar. No servíamos e começamos a comer, ajudei Tate com a comida, mas a pequena logo quis comer só. Conversamos sobre coisas aleatórias até que terminamos o jantar.  

 Maia pegou a pequena Tate no braços e deu doces a ela. Voltamos para sala e estava na hora de irmos direto ao assunto.  

—Bom Austin, como você sabe a empresa da família é sua, você não pode passar ou vende-la para ninguém, esse era o único desejo da sua mãe. 

—Sim, eu estou ciente de tudo isso. 

—Certo, agora vamos para a guarda a pequena. 

—Achei que Tate já fosse minha responsabilidade depois da morte da minha mãe.  

—Perante a lei você só pode ter a guarda dela se for casado ou estiver de casamento marcado. 

—Eu não vou me casar!- afirmou Austin. 

—Caso Austin não se case o que aconteceria com Tate?- perguntei. 

—Ela será mandada a um lar de adoção. 

—Não- gritou Austin irritado. 

—É a lei Austin.- disse o advogado. 

—Eu posso dar um palpite?- pergunta Maia. 

—Sim.- respondi. 

—Se casem. 

—Casar? Eu e o Austin?- perguntei incrédula. 

—Sim, você e ele. Se querem a guarda dela essa é uma boa saída.- respondeu Maia tranquila. 

—Mas seria complicado, eu não estou bem com o Austin, só estou aqui por causa da menina. 

—Então faça isso por ela. Faça por Tate. 

—Não sei... 

—É um saída Austin, vocês podem decidir. Por hora Maia levará Tate para o orfanato, pela manhã você nos dão a resposta. 

—Não, vocês não levaram minha sobrinha.- diz Austin puto. 

—Não temos o que fazer, termos ordem a lei está do nosso lado. Ally prepare uma bolsa para a Tate, por favor. 

—Eu te ajudo Ally.- disse Maia levantando e entregando Tate a Austin que abraçou a pequena. 

 Fomos em silencio até o quarto rosa claro da pequena, começo a pegar o necessário para uma noite. 

—Se caso a gente descida casar, como iriamos fazer? 

—Você iria ter que ir a um cartório e marcar a data, levaria os papeis até a assistente social que cuida do caso de vocês e mostraria que está com o casamento marcado, então vocês poderiam pegar a Tate e trazer para casa.  

—Ahh.- foi a única coisa que eu disse, tudo seria muito complicado. 

—Se caso você decidi casar com o loiro, me liga, te passo as coordenadas do que fazer. 

 Maia me entregou o seu cartão e saiu do quarto com as coisas de Tate no ombro. Acompanhei ela até o andar de baixo. Ela pegou a loirinha em seus braços e junto com o advogado foi embora deixando um Austin destruído para trás.


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Notas finais do capítulo

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