Girls in Black escrita por Mah e Deh


Capítulo 6
I can't save her


Notas iniciais do capítulo

miil desculpas! Sério! Sei que demorei semanas para postar! desculpaaaa. Eu viajei para o interior e fazia coisas todos os dias, mal tentando tempo para escrever. :C Confesso que eu também estava sem ideias, mas enfim. Aqui está o capítulo e espero que vocês gostem.. Desculpa mais uma vez!



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Mari e Lucas resolveram não voltar para casa. Eles acharam uma cabana perto aparentemente abandonada. Sentaram em uma cadeira em frente à cabana para descansar e pensar em algo. Eles estavam bebendo água do riozinho que tinha na frente da cabana, mas coando primeiro, é claro.
— Foi bem arriscado o que você fez com a mãe da Denise. - ela começou - se descobrirem que fizemos isso...
Lucas rapidamente a interrompeu dizendo:
— Ninguém vai descobrir, Mari. Por favor, se preocupe agora em salvar a Denise. - ele disse enquanto lavava suas mãos sujas de sangue num riozinho que ficava ali perto.
Mari apenas suspirou pensando em como tudo ficou tão louco em tão pouco tempo.

— Denise... Sei que está aí... - a voz maníaca de Thomas ecoava naquele cômodo.
Denise estava escondida em baixo de uma cama cheia de sangue e cheia de teia de aranha.
Os olhos arregalados da morena seguiram os passos lentos de Thomas. Ela sabia que tinha pouco tempo. Tentou se acalmar e regular a respiração. Procurou algo que pudesse usar para se defender e rapidamente achou um taco de basebol quebrado. Pegou sem fazer barulho e enxugou o suor que escorria em sua testa. Reuniu toda a coragem que tinha e esperou Thomas virar de costas. Quando isso aconteceu rapidamente levantou da cama e bateu com toda força que tinha nas costas do Moreno, que gritou de dor e surpresa.
— Sua maldita! – Ele gritou, enfurecido.
Ela tentou acertar o taco nele de novo, mas ele foi rápido dessa vez, desviou e pegou o taco da mão dela. Ela recuou para a parede sem saber para onde ir se desesperando de vez com a imagem de Thomas se aproximando dela com os olhos cheios de ódio. Suas mãos foram parar em seu pescoço e ele apertou enquanto a prensava na parede. Denise se esperneava loucamente, sem conseguir se libertar. Ela não queria morrer assim. As mãos de Thomas apertaram mais fraco o pescoço de Denise quando percebeu que seu rosto estava com uma coloração roxa e estava perdendo a consciência. O objetivo de Thomas agora não era matar Denise. Talvez ela fosse útil no futuro.
Horas depois.
Denise abriu os olhos lentamente e suas mãos foram imediatamente para o seu pescoço, que doía fortemente, ela não conseguia respirar. Ela mal conseguia se mexer. Com dificuldade, ela se virou para o lado para enxergar melhor o local e percebeu que estava dentro de uma cela. O lugar era sujo e fedia a vômito e cerveja, o que a fez querer vomitar. Uma lágrima rolou do seu rosto e depois, vieram seguidas rápidas e constantes. Ela só queria que tudo voltasse como era antes.
— Bom dia, florzinha. – Thomas apareceu sorridente com uma bandeja cheia de comida. – Dormiu bem?

— Lucas. – Mari disse tentando se controlar. – Lucas! – ela gritou dessa vez.
Ela olhou para ela, completamente indiferente.
— O que está fazendo? Ela perguntou enquanto se abraçava para se esquentar. Aquela noite estava realmente fria.
Lucas estava ajoelhado em frente à algumas madeiras e folhas secas, tentando acender o fósforo.
— O que acha que eu estou fazendo? – ele perguntou irritado.
— Está fazendo uma fogueira, mas... – ela disse, mas foi interrompida por ele que disse:
— Sherlock. – murmurou irônico. – Você quis passar a noite aqui. Se eu não fizer isso iremos morrer de frio.
— Por que está sendo tão grosso? Denise foi sequestrada, não podemos ficar assim, temos que nos unir! – ela disse se sentando também.
— Desculpa, Mari, estou estressado. – Ele disse abaixando a cabeça.
Ele finalmente tinha conseguido fazer a fogueira, sobrando apenas dois fósforos. Eles ficaram parados ali encarando o fogo por quase uma hora, cada um perdido em seus próprios pensamentos.
— Devemos contar a polícia. – ela disse, quebrando o silêncio.
Ele respirou fundo e negou com a cabeça sem olhar para ela.
Ela apenas o observava começando a se irritar.
— Lucas, a Denise pode estar morta agora, tá legal? – ela disse atraindo a atenção dele.
— Não temos outra opção. Amanhã iremos à polícia. – ela disse determinada. – Não podemos ficar aqui para sempre também, mal comemos hoje.
Lucas apenas negou com a cabeça sem que ela percebesse e a olhou de um jeito assustador. Mari e Lucas dormiram em um sofá velho na cabana e que fedia a mofo. Era o que eles tinham naquele momento. Acordaram com o sol batendo no rosto e o canto dos pássaros. Mari acharia bonito e sorriria se não estivesse preocupada o suficiente naquela manhã.
– Vamos, Lucas. - Ela disse se levantando depressa.
Ele levantou confuso mas mesmo assim levantou.
– Temos que ir agora na polícia. - ela disse, colocando rapidamente seu sapato.
Ele apenas suspirou e não disse nada, botando o sapato também.
Ela caminhou até a porta mas foi surpreendida com uma seringa enterrada no seu pescoço.
– Não posso fazer isso, Mari. - Foi a última coisa que ela ouviu antes de perder a consciência.

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Denise apenas o encarava, observando cada movimento.
— Parece que seu pescoço machucou feio. – ele disse fingindo estar triste. – Não se preocupe, o doutor Rafael está vindo.
Ele caminhou até ela, que tentava se afastar, sem sucesso. Ele botou a bandeja em cima dela, que sentiu o estômago roncar só de ver. Eram dois ovos fritos, pães com geleias e um suco de laranja do lado. Apesar de estar morrendo de fome, não queria arriscar comer aquilo.
— Ah, por favor. A comida não está envenenada. Se eu quisesse te matar já teria matado. – ele disse na maior tranquilidade do mundo.
Thomas parecia estar de bom humor, talvez tivesse esquartejado algumas criancinhas ao acordar. Mas era assustador porque ontem ele estava furioso só pensava em mata-la. Ela disse com a voz rouca:
— Por que estou viva? – ela perguntou enquanto seus olhos enchiam de lágrimas.
— Você será útil. Conseguiu fugir de mim, Denise. Ninguém nunca conseguiu antes. – ele disse enquanto enxugava uma lágrima do rosto dela que rolava lentamente.
— Vou manter você viva por enquanto. E, se obedecer, não terá uma morte dolorosa e lenta.


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Notas finais do capítulo

prometo que vou me dedicar mais nessa fanfic
obg por ler



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