Girls in Black escrita por Mah e Deh


Capítulo 20
Have you seen this girl?


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que faz bastante tempo q a gente não posta... Sorry (se é que alguém está lendo)
De qualquer forma, fiz esse cap com todo meu amor (e ainda fiz a mão, sério)
E comente! Elogios ou até críticas (construtivas, por favor) como eu posso melhorar a história? Como eu posso escrever melhor? Entendeu?
(: Se você estiver gostando dá história eu agradeço desde já, mesmo que você esteja apenas lendo...
:3



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Denise acordou em um pulo aí perceber que estava deitada no colo de Daniel. Ela se afastou com o rosto rígido e corado. Daniel apenas riu.
Ela olhou ao redor - encarou uma pequena janela - e percebeu que já era de manhã. Ela secou o suor da testa.
— Não lembro de ter... deitado no seu colo ontem à noite. Você me drogou? - ela cruzou os braços.
Ele olhou perplexo para ela.
— É claro que não! - ele também cruzou os braços. - Você deitou por livre e espontânea vontade. E eu não te culpo, eu sou realmente irresistível.
Denise revirou os olhos enquanto um sorriso de orelha à orelha surgiu no rosto de Daniel. Ela ignorou o comentário.
— Vamos procurar Lucas... - ela se levantou meio tonta e cambaleou, indo em direção ao chão.
— Opa! - Daniel disse segurando Denise na hora para que ela não caísse.
— Parece fraca, amor - ele pousou a costa da mão na testa de Denise. - Está fervendo.
Daniel a ajudou a sentar no sofá parecendo levemente preocupado. Denise resolveu ignorar o fato de ele ter a chamado de "amor".
— Temos quer ir logo... - ela disse com dificuldade. - Achar Lucas, Rafael, Mari... - Ela engoliu em seco.
— Você não vai fazer nada nesse estado - ele disse suavemente. - Você está doente.
Ela o encarou irritada.
— Estou um pouco resfriada enquanto Mari, Rafael e Lucas podem estar à beira dá morte! - ela exclamou, rouca.
Ela levantou enquanto Daniel bufava. Ela mal se mantinha em pé.
— Tudo bem, já vi que não vou conseguir te convencer mesmo - ele murmurou. - Mas antes vamos comer alguma coisa.
Denise revirou os olhos e bateu o pé como uma criança mimada. O olhar de Daniel suavizou. Antes que ela dissesse qualquer coisa ele soltou:
— Você não vai conseguir ajuda-los desse jeito - ele pegou suas coisas no chão. - Vai acabar atrapalhando.
E andou em direção à saída, a deixando inconformada para trás. Sabia que ela iria se render com esse argumento.
Ela bufou pegando suas coisas também e o amaldiçoou mentalmente.

***

— Ugh! - Ashley grunhiu, sentindo sua bochecha formigar. - Precisava ter me batido?
Ela tocou o lugar marcado com a palma de Thomas com uma careta. O mesmo a fuzilava com o olhar. Ela olhou ao redor. Lucas já tinha sumido.
— Sim, por ser incompetente. - ele respondeu áspero. - Eu te dei um dever! Apenas um! - ele apontou o dedo indicador agressivamente para Ashley.
A loira revirou os olhos castanhos e cruzou os braços indiferente. Se fosse qualquer outra pessoa estaria tremendo dos pés à cabeça de medo. Mas não ela. Era sempre tão cheia de confiança e atitude que dificilmente as coisas a abalavam.
— Eu fui busca-la naquela festa, amor, mas ela simplesmente virou as costas e foi correndo atrás do Romeu dela. - ela disse com uma voz carregada de sarcasmo. - E eu a perdi.
Thomas rosnou. Ele literalmente rosnou, como um animal faminto.
— Você não se esforçou nem um pouco em ir atrás dela? - ele cerrou os dentes. - O chip rastreador dela não está funcionando...
Ashley involuntariamente deu uma gargalhada ao ouvir isso, fazendo Thomas olhar para ela furioso. Ela pensou brevemente dá expressão "se olhar matasse..."
— Então não é minha culpa, honey... - ela disse com a voz manhosa envolvendo o pescoço dele com os braços.
Ele manteve-se paralisado, sabendo que no fundo ela estava certa. Seus ombros murcharam embora seu rosto continuasse frio e rígido.
— Mas não se preocupe... - ela sussurrou com os lábios roçando nos dele. - Eu vou acha-la. Tão fácil quanto roubar doce de criança.
Ele cerrou os olhos.
— Acho bom mesmo - ele disse com um tom ameaçador na voz. - Ou vou mandar um assistente meu cortar algum membro seu. Talvez a cabeça.
E sorriu angelicalmente como uma criança.
Ashley riu suavemente como se a ameaça não fosse nada e mordeu o lábio inferior de Thomas em uma maneira provocante.

***

Mari foi diretamente para sua casa, o caminho inteiro soluçando, sem poder segurar as lágrimas. Mas rapidamente seu choro foi interrompido ao ver um poster com a foto de seu rosto. Ela arfou. Quando chegou mais perto pôde ver uma legenda escrita: "Você viu essa garota?" E o contato do telefone de sua mãe embaixo.
Ela gemeu como se sentisse dor. Sua mãe deveria estar morrendo de preocupação.
Quando chegou na porta dá casa ela sentiu o pulso acelerar. Ela abaixou e pegou um molho de chaves embaixo do tapete e se levantou para abrir a porta. Ela empurrou lentamente engolindo em seco. A casa estava silenciosa quando entrou.
— Mamãe? - ela choramingou.
Nenhuma resposta. Ela franziu o cenho.
— Mãe? - ela disse mais alto agora.
Nada. Ela resolveu ir em todos os cômodos da casa para ver se encontrava sua mãe, descartando a ideia de ve-la com o pescoço quebrado no chão, morta.
Ela foi em direção ao último quarto aonde a TV estava ligada. Em cima dela tinha um bilhete. Seu estômago embrulhou. Ela o pegou e sentou na cama.

" Querida Mari,
Caso você apareça aqui em casa e eu não esteja é porque estou na rua procurando por você. Eu devo voltar em breve, por favor, por favor, fique em casa, não saia. A mamãe está morrendo de preocupação. Liguei para todos os seus amigos e nenhum vira você. Por favor, querida, volte. Eu amo muito você.
Mamãe"
Mari só percebeu que estava chorando quando viu as lágrimas caindo no bilhete. Ela soluçou.
Mas seus olhos logo capturaram a tela dá TV quando achou ter ouvido "Lucas". Na tela havia uma mulher de aproximadamente 30 anos que tinha a expressão séria e com uma mão segurava um microfone.
— Recentemente um rapaz chamado Lucas de 17 anos alegou ser o assassino que tanto preocupou os moradores locais. Ele confessou todos os crimes e a polícia admitiu estar surpresa, pois o suspeito número um era um homem chamado Thomas...
Mari não estava mais ouvindo a moça falar. Ela arfou e caiu de joelhos. Ela não conseguia acreditar. Ela sabia que Lucas estava trabalhando para Thomas, mas não imaginava que ele era tão leal assim. Ao ponto de se entregar por ele.
Bem, a não ser que... Thomas o tenha chantageado.

***

As mãos de Denise tremeram ao segurar o copo de chocolate quente. Mas pelo menos o calor dá bebida esquentou suas mãos geladas.
— Você está tremendo - ele comentou. - Mas não está fazendo frio. Você realmente está febril.
Denise levou o copo em sua boca, tomando um gole. Mas não sentiu gosto algum.
— Eu estou bem. - ela disse lambendo os lábios.
Daniel sabia que ela dizia isso da boca pra fora. Ela o encarou. Seus olhos estavam cravados nela, analisando casa ação que ela fazia. Suas sobrancelhas estavam franzidas, demonstrando preocupação.
— Para com isso - ela disse com a voz trêmula. - Há coisas mais sérias para se preocupar.
Ele deu de ombros, desviando o olhar para o grande prato de batatas fritas que tinha em sua frente.
— Mas eu não me importo tanto com essas coisas. - ele disse.
Denise não disse nada.
— Você não está comendo a batata - ele a repreendeu. - Vamos, coma.
Ela revirou os olhos e pegou duas enfiando na boca em seguida.
— Está feliz? - ela sorriu forçadamente.
— Estou - ele respondeu sinceramente.
De repente Denise sentiu alguém cutuca-la no ombro. Ela se virou receosa. Atrás dela havia um homem baixinho que tinha a expressão confusa olhando para ela.
— Pois não? - ela perguntou.
— Acho que você é a menina perdida. - ele disse tirando do bolso um poster que tinha sua foto.
Ela mordeu o lábio inferior. Deu uma risadinha constrangida.
— Ahn... - ela olhou para Daniel, procurando uma ajuda.
Ele parecia tão perdido quanto ela.
— Sim, já está tudo resolvido. Eu já falei com minha mãe. - ela sorriu secamente.
O idoso cerrou os lábios.
— Como a senhorita pode ter falado com sua mãe? - ele disse. - Ela faleceu, faz quase uma semana.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado...
:3



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