Rukia fecha os olhos e Ichigo a beija conduzindo-a até a cama, tomando direção de seus beijos para nuca da pequena e tirando suavemente as alças de seu vestido, despindo-a aos poucos. Logo o vestido branco cai ao chão deixando a mostra o belo corpo de Rukia. “Tão pequeno e tão encantador” – pensava Ichigo quando levava a boca até a barriga dela, enquanto a mesma tirava habilmente a blusa de Ichigo com a mão e as calças com os pés. Ela odiava se sentir tão submissa, mais era exatamente assim que Ichigo a deixava. Lutavam fortemente contra a vontade de soltar altos gemidos de prazer, principalmente quando Ichigo deslizava suas mãos entre as coxas e o sexo de Rukia, e ele, quando a mesma arranhava suas costas ou soltava gemidos e suspiros ao pé de seu ouvido. Tiraram então as roupas intimas, ficando nus. – Você tem certeza Rukia? – Ela apenas assentiu com a cabeça, dando passagem para ele afastar delicadamente suas pernas e introduzir seu membro. Rukia gemeu alto, um gemido que logo é calado com um beijo tanto lento quanto sensual. Aquilo os excitava. Os movimentos de leves foram se tornando intensos exalando o calor de ambos. Agora finalmente eles eram apenas um. Ichigo gemia o nome de Rukia, enquanto a mesma sussurrava coisas loucas no ouvido dele. Coisas que iam dês de: “Morango-kun a Meu Shinigami”. Aquilo o deixava ainda mais louco, e ainda mais sedento por Rukia. Ficaram ali durante minutos. Chegam ao ápice juntos, ofegantes e satisfeitos. Ichigo cai sobre Rukia, ficando abraçados. Deitam e ficam frente a frente, com as mãos entrelaçadas. Ichigo puxa um leve lençol apenas para cobrir seus corpos. Dormiram após aquele intenso eclipse.

A luz do sol invade o quarto iluminando os dois. Rukia acorda aos poucos, sentindo a pesada mão de Ichigo sobre sua cintura. Quando ela vai se levantar, é puxada, como forma de impedimento.

- Não. Fica!

- Mas, Ichigo, e se seu pai pega agente aqui?

- Calma, eu tranquei a porta e fechei a janela.

Quando Rukia se aconchega novamente na cama, ouve um barulho na porta, como se alguém estivesse batendo. Logo ambos levantam em um pulo, cobrindo seus corpos com lençóis ou apenas um travesseiro.

- O que é velho?

- Por que a porta está trancada em Ichigo?

- Nã... Não te interes..sa velho!

- É a Kuchiki-san né?

- Nã... Não tem ni... nguém aqui!

- Que filho ingrato que eu tenho. Alem de fazer as “coisinhas” com a minha 3º filha, não deixa nem o papai ver.

Enquanto Rukia vestia suas roupas rindo da discussão dos dois, Ichigo se enrola em um lençol e abre à porta, deixando apenas seu pescoço a mostra.

- Cale a boca. Velho pervertido.

- Isso são modos Ichigo, alem de tirar a pureza da doce Kuchiki-san, fica andando assim pela casa. – Ichigo cora e fecha a porta na cara do pai. E o mesmo se vira e sai correndo pela casa, choramingando e gritando “MEU FILHO NÃO É GAY”.

- Ta rindo do que baixinha?

- Sua família é tão divertida Ichigo.

- É divertida por que não é com você!

Eles se olharam e sorriram, relembrando da doce noite, que passaram juntos.

- Vá se se vista logo.

- Para que?

- Vou te levar a um lugar hoje.

- Aonde?

- Você descobrirá. Agora me espere aqui que eu vou me trocara e já volto. – Passaram-se então 20 minutos e ele volta ao quarto.

- Nossa demorou em! – dizia ela impaciente.

- Ah, não enche. Vem. – a coloca nas costas e sai pela janela.

- Aonde vamos Ichigo?

- Ali. – diz apontando para um parque de diversões. – vamos passar o dia de hoje aqui.

Rukia nada dizia, seus olhos estavam brilhando. – Gostou baixinha?

- Eu... Eu... Amei Ichigo. – a pequena se curva e dá um beijo no rosto de Ichigo, o fazendo corar.

Logo eles chegaram. Rukia rapidamente arrastou Ichigo pelo parque. Até o meio do dia Rukia já tinha arrastado ele por todas as barraquinhas que tinham “coelhinhos fofos”. Parecia um casal de adolescentes, claro, ao modo Ichigo e Rukia, com as brigas bobas, como na vez em que ele perdeu um enorme coelho para Rukia, ou quando começaram a discutir na Montanha Russa. Mas mesmo assim, estavam felizes como nunca.

O dia passou rápido, e o parque já estava fechando. Saíram pelas ruas iluminadas pelo por do sol. Ichigo segurando os vários coelhos e o sapato de Rukia enquanto a mesma corria livre pelas ruas, às vezes parava olhava para trás, apenas para certificar-se que ele estava ali. Mesmo sabendo que ele sempre estaria.