Lili POV

Eu e o Zero já estávamos caminhando na direção Celósia dentro da floresta tínhamos saído da casa dos pais de Zero quando o sol estava nascendo e agora o sol já estava se pondo por isso falei com o Zero.
—-Zero vamos acampar aqui hoje-- Ele me olha como se não tivesse entendido
—-Lili estamos no meio do nada e ainda é cedo por que já começar a acampar?
—-Por que seu idiota o sol está se pondo se você quer se perder pode continuar mas eu não to afim
—-Ta tudo bem mas por que aqui se tem um rio próximo por que não acamparmos em sua margem? E eu não sou idiota
—-Por isso eu disse que era idiota --ele me olha como se não tivesse entendido de novo --Nós não somos os únicos nessa floresta se tiver mais alguém aqui como soldados e ladrões vão estar na margem mesmo que para mim não seja problema você disse que queria chegar sem arranjar problemas não é?
Falando isso ele começa a arrumar as coisas para acamparmos. Com tudo pronto comemos conversando e depois ele vai dormir na barraca mas antes ele pergunta
—-Lili onde você vai dormir?
—-Aqui mesmo-- Falo subindo em uma árvore
—-Mas
—-Sem mas! Eu gosto de dormir em lugares assim-- Em parte era verdade mas o principal motivo é por causa que se tivesse alguém nessa floresta além de nós não me verem e eu poder acabar com eles
Após eu falar Zero volta para a barraca e começa a dormir e depois de uma hora eu também acabo caindo no sono
Sonho que tinha 4 anos estava no jardim do castelo passando de vagar entre as flores e derre pente vejo meu irmão corro e abraço por trás e ele fala:
—-Lili oque faz aqui?
—-Estava te procurando.--Falo fazendo biquinho e ele vendo isso faz um cafune na minha cabeça
—-Tudo bem mas toma cuidado! Vem vamos brincar.
Corremos a tarde toda brincando até que as empregadas vem nos buscar. Cada um vai com a sua toma banho e se arruma para jantar. Quando chego na sala de jantar a comida já estava na mesa meu pai e minha mãe já estavam acabando em quanto meu irmão estava começando a comer
—-Boa noite pai, mãe --Falo em quanto sento na mesa e assim que sento eles se levantam e vão embora eu sabia que era minha cupa sou a filha da antiga rainha que morreu durante meu parto meu pai ficou inconsolável e botou a culpa em mim já a minha ''mãe" odeia tanto eu quanto meu irmão por sermos os herdeiros do nosso pai e ela não ser capaz de dar um novo herdeiro filho dela para ele meu irmão era a única pessoa que gostava de mim em todo o castelo!
Terminamos de jantar e eu e meu irmão vamos para os nossos quartos eu fico lá treinando com a adaga que meu irmão me deu dizendo que se o castelo fosse invadido e alguém tentasse me pegar sem ter para onde eu correr era para eu ataca-lo com aquela adaga ele dizia que eu devia treinar e para usá-la tomando muito cuidado
Derre pente escuto um barulho na varanda do meu quarto vou devagar e por trás da cortina dou uma olhada e vejo cinco homens e parecia haver mas lá em baixo. Percebendo que era uma invasão sabia que não tinha como chamar os guardas nem a autoridade para tal ato então vou de vagar para de baixo da cama
Os homens entraram no meu quarto e foram andando em direção a porta passaram dez homens e fecharam a porta quando saíram. Pensando que saíram todos sai de baixo da cama e fui em direção a varanda mas foi besteira eles deixaram para trás um menino parecia ter 13 anos ele me viu e tentou me pegar assutada pego a adaga dou meu irmão e seguro tremendo só que o menino já tinha se lançado na minha direção e acabou não vendo a adaga última coisa que lembro é estar coberta de sangue o menino cambaleando para trás e caindo da varanda
Uma hora depois aparece os guardas me vê ali ajoelhada no chão segurando a adaga e pedindo desculpas e o menino esparramado lá em baixo eles me pegam no colo e me levam para a enfermaria e depois de alguns minutos meu irmão entra e me abraça dizendo que tudo ficaria bem e que ele iria me proteger
Depois disso não vi ele durante 5 anos nesse tempo eu conheci o Zero e me tornei o que sou hoje e tudo começou naquela noite. Eu ainda sonho com isso todas as noites mas já não tão assutada quanto antes
Acordo com o sol nascendo e seu brilho mesclando com as folhas das árvores pulo da árvore e chamo o Zero que ainda está dormindo dentro da barraca. Ele me olha e se levanta arrumamos as coisas e em 20 minutos já estamos caminhando em direção a Celósia.