Real escrita por SrtaDors


Capítulo 1
Real, claro


Notas iniciais do capítulo

Primeira fic sobre esse livro, espero que gostem *-*
Ignorem alguns ferrinhos, por favor! Escrevi no celular... Kkkk beijos!



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Como se soubesse meus pedidos internos, Greasy Sae não apareceu naquela noite para preparar o jantar, eu não sabia muito bem o que esperar, mas algo iria sair aquela noite, eu estava disposta a sair do zero. Naquela tarde Peeta saiu de minha casa na promessa de que apareceria para o jantar, me apressei para tomar banho e lavar os cabelos, deixei secar naturalmente enquanto eu tentava usar a cera de depilação que Effie mandou na caixinha "coisas que meninas precisam", não deu muito certo, era dor de mais para eu mesma provocar então as partes que faltaram apenas passei a navalha que estava perdida pela casa. Coloquei calça moletom e uma regata branca, mas senti uma necessidade a mais, Peeta me via daquela forma todos os dias, eu queria que ele me visse de alguma maneira especial naquela noite.
-O que Cinna colocaria em mim? - me Perguntei e pela primeira vez em todos aqueles meses em que eu me encontrava na ali abri as caixas que apareciam em minha casa com as roupas que eu havia usado durante meus dias no Capitol. Achei meus vestidos dos desfiles, agasalhos pesados e roupas que eu usei com os rebeldes e aquilo me fazia lembrar tantos momentos, tive que resistir para não jogar tudo na fogueira de uma vez, elas poderiam ser úteis alguma hora, estava quase desistindo quando achei os vestidos da minha fase "apaixonada", os puxei da caixa e espalhei em minha cama, todos pareciam menina de mais, apaixonada de mais, até que achei um laranja clarinho com alguns babados pela mentade, eu nunca havia usado esse, deveria ser algum projeto em andamento, tirei todos os babados e algumas pedras que tinha e o Coloquei, ficou um vestido simples e liso em meu corpo um pouco acima dos joelhos, senti algum frio, mas na sala estaria quente por conta da lareira. Enfiei meias nos pés e deci para ver a sopa de legumes que eu estava preparando, a unida coisa que sabia fazer também! Estava quase queimando quando eu desliguei.
Olhei o relógio acima do armário, quase 19horas, Peeta chegaria a qualquer momento, ele saia da padria 18:30, olhei em volta para ver se estava tudo certo e fiquei pasma com a bagunça e poeira que dominava o lugar, não parecia tão sujo assim no dia a dia...
Peguei algumas de minhas roupas jogadas no sofá e as Coloquei em meu quarto, Peguei uma sacola plástica e fui colocando tudo que era digno de lixo, algumas decorações quebradas, flores mortas, plásticos de ccomida, frascos de remédios e até umas loucas que eu não estava a fim de lavar, Fechei a sacola e coloquei atrás da casa, ia começar a tirar pó da estante quando alguém bateu na porta.
Meu coração pareceu ir para a boca, olhei para baixo, para ver se estava tudo certo, pleo menos ccomigo já que a casa não estava perfeita, e tinha uma mancha escura na parte da barriga em meu vestido, não fazia ideia onde havia sujado e as meias no meu pé pareciam mais bregas do que quando coloquei.
-Merda! - Xinguei e demorou um pouco até eu decidir ir abrir a porta do que ir para o quarto e trocar de roupa, Peeta poderia ir embora e eu não podia me dar ao luxo de perder sua companhia.
-Olá! - Ele disse com seu sorriso gentil e o ponto certo de timidez, o mesmo sorriso que dirigiu para mim quando nos conhecemos, parece anos atrás, vidas atrás, tudo mudou entre nós, em nós, o mundo que vivemos mudou, mesmo assim, eu podia sentir a facilidade que ele tinha em deslizar e aquecer meu interior.
-Oi... - Falei depois de alguns minutos me recompondo.
-Belo vestido! - Ele apontou e eu evitei olhar para baixo de novo, eu iria me desesperar, seria melhor deixar como estava.
-Não é sua cor preferida, mas... - Dei de ombros um pouco timida.
-É perfeito em você. - Ele completou no tempo certo.
-Obrigada.
-Trouxe vinho e morangos com chocolate! - Ele disse erguendo uma sacola.
-Morangos com chocolate?! - perguntei animada e de repente senti vergonha da minha simples sopa de legumes, deveria ter me esforçado mais e surpreende-lo. - Eu fiz... Sopa de legumes. - Eu disse um pouco envergonhada.
-Adoro sua sopa de legumes. - Ele disse abrindo mais o sorriso e eu o acompanhei. - Posso entrar? - Ele perguntou risonho e só então me dei conta de que ainda estava na porta.
-Aí que iidiota eu sou, claro claro... - Falei dando passagem para ele e fechando a porta quando ele passou. - Está muito frio lá fora? - Perguntei vendo que ela estava com uma jaqueta de couro, cuturno e ainda seu cachecol.
-Um pouco! - Ele aadmitiu tirando o cachecol e a jaqueta. - Mas aqui está quentinho.
No pouco tempo que ele ficou aqui no 12, ele recuperara o peso que ainda faltava para ganhar depois dos tempos ssombrios, na verdade, parecia mais forte e saudável do que nunca, ele comia bem e corria todos os dias e fazia alguns exercícios, tinha me chamado para acompanha-lo, mas não tinha muita vontade de fazer, no começo fui duas vezes para apenas apreciar sua companhia, mas depois que recuperamos um pouco da intimidade, ficava satisfeita em chama-lo para minha casa o tempo todo apenas. Tentei balançar a cabeça tirando meus olhos de seu tronco definido por baixo da camisa branca r peguei a sacola de suas mãos.
-Vou colocar na geladeira. - Anunciei indo para a cozinha e ele.me seguiu.
-O cheiro da sopa está bom. E estou morrendo de fome!
Comemos em silêncio, comentando brevemente sobre o tempo, sobre De AAurélio, Peeta falou da padaria e eu sobre a caça, comentamos sobre como seria bom se Haymitch parece de beber um.pouco e decidimos que teríamos que convocar Effie para visita-lo e tira-lo daquele estado.
Depois do jantar ficamos sentados no sofá olhando para a televisão desligada a nossa frente.
-Katniss/Peeta - Chamamos em uníssono e ambos riram.
-Fala você primeiro. - Ele completou.
-Ah... - Comecei, não sabia muito bem o que dizer, só queria falar algo, então fui sincera. - Estou feliz por estar aqui.
Ele se virou para mim e o sorriso Peeta - o meu sorriso favorito - estava em seu rosto.
-Ia dizer o mesmo.
Eu precisava dele. E foi com esse pensamento que acabei com a distância de nossos labios, encontrei sua boca suavemente, sentindo o quão macia era, ainda tinha um leve sabor da sopa, mas seu gosto era inconfundível e como em beijos perdidos que havíamos dado a tempos atrás, quando senti suas mãos deslizarem para dentro de meus cabelos e seus labios se moverem nos meus eu queria mais dele.
Virei meu corpo em sua direção colocando minhas mãos em sua nuca, sentindo seus fios lisos em meus dedos, suas mãos foram para minha cintura me puxando para perto dele, envolvi seu pescoço aprofundando nosso beijo. Senti suas mãos e seus labios pedirem por mais, por um momento achei que ele fosse me colocar em seu colo, mas então ele diminuiu o ritmo, afrouxando seu aperto e me beijando com menos intensidade, até se reduzir a beijinhos por toda minha boca.
-Você quer vinho? - Ele perguntou com um sorriso de felicidade e eu ri.
-Quero. - Respondi ainda em seis llábios.
-Já volto. - Ele falou e se afastou depois de um breve beijo.
Passei as mãos no rosto tentando acordar. Se ele tivesse me.puxado para seu colo eu iria? Com certeza... Mas até onde eu iria? Eu queria saber até onde ELE iria.
Esse foi o primeiro beijo desde que ele havia chegado no 12, eu não estava indo rápido de mais contando com tudo que já havíamos passado juntos... Mas Peeta era diferente, eu o conhecia bastante para saber que se acontecesse algo a mais ele iria querer um momento especial, mas ele sempre me surpreendia com seus pensamentos.
-Acho que sua geladeira é boa de mais... O chocolate congelou um pouco. - Peeta disse rindo colocando o pote no carpete de sala em frente a lareira, voltou para a cozinha e trouxe o vinho junto com dois copos plásticos. - Na próxima trago as taças.
Na ppróxima - pensei e sorri, parecia uma adolescente retardada, mas se parar para pensar, eu ainda era uma adolescente em meus 18 anos e estava consideravelmente fora de meu juízo normal...
-Ótimo, traga pratos e talheres também! - Falei me lembrando que havia poucos nos armários e ele riu.
-Depois vai lá em casa e pega tudo que quiser para ccompletar a sua.
-Tudo que eu quero da sua casa já está aqui. - Falei no momento de insanidade e sinceridade enquanto ele colocava o vinho junto com a sobremesa.
-O que? Os morangos? Ou o padeiro? - Ele brincou se sentando no carpete aos meus pés e se apoiou em minhas pernas.
-Os morangos, claro. - Brinquei indo para frente para poder ficar mais perto dele.
Seus olhos azuis estavam lindos, escuros e pareciam querer sondar minha alma atrás de rrespostas. Um sorriso brincava em seus lábios e nos meus também. Fazia tanto tempo que eu não me sentia assim, leve. No fundo tinha tantas questões em nosso passado que podiam derrubar nossa felicidade em segundos e alguns fantasmas sempre rondavam minha mente, mas então eu o via ali tão perto, tão necessário para minha sanidade que eu me permitia afundar na paz e segurança que ele trazia.
-Fica comigo? - Pedi. Eu não especifiquei se era apenas naquela noite, ou se era só para dormir ou para algo a mais, ou... Então ele deu a resposta que eu não esperava, o que era estranho, pois não tinha outra melhor.
- Sempre. - Ele disse antes de me puxar para seu colo, me alinhei entre suas pernas no carpete e encostei minha cabeça em seu peito.
Não dividimos oo vinho. Não comemos os morangos. Não transamos. Permanecemos deitados e enroscados até ambos dormirem um sono sem sonhos. Realmente descansei naquela noite.
Acordei na mesma posição que dormi, enroscada em Peeta, seu cheiro foi a primeira coisa que capitei antes de abrir os olhos lentamente tentando me acostumar com a luz e depois senti seus dedos pasearem por minhas costas docilmente.
-Pensei que nunca mais fosse acordar... - Ele sussurou com uma voz rouca de pós sono e eu sorri me aconchegando mais em seu corpo.
-Eu estou bem confortável mesmo. Obrigada por se importar.
Ele riu enquanto me abraçava.
-Eu também estou... Mas sabe... Tenho uma padaria para cuidar.
-Padaria? - Repeti tentando me situar no mundo.
-É... Meu ganha pão... Literalmente!
Bufei contrariada.
-Não sei se estou preparada para te soltar. - AAdmiti, depois de tanto tempo me segurando para não chama-lo nas noites mais frias ou abraca-lo quando ele estava por perto... Eu não queria solta-lo.
-Na verdade, nem eu. - Ele confessou apertando mais meu corpo contra o dele e beijou meus cabelos.
Demorou um pouco até eu suspirar pesadamente e me afastar suavemente dele.
-Tudo bem, vai, mas você volta. - Não era um pedido ou uma pergunta e ele sabia disso.
Ele segurou meu rosto entre suas mãos e depositou um longo beijo em meus lábios antes de se levantar e me puxar para ele.
Tomamos café com o que encontramos nos armários, já que ele não trouxe seu pão fresco como sempre.
-Você passa na casa de Haymitch para ver se ele está vivo? Já Estou um pouco atrasado para abrir a padaria... - Ele pediu olhando o relógio em seu pulso.
-Claro, vou levar comida para ele e acho que abrir as janelas um pouco... Depois telefono para Effie.
Peeta abriu um sorriso lindo para mim e eu pude sentir minhas bochechas ficarem vermelhas.
-Sim... Vai ser ótimo. - Ele falou depois de um tempo me encarando. - Bom, então eu vou.
Ele se levantou da mesa e foi em direção a porta e eu o segui.
-Traga as ttaças. - O lembrei enquanto abria a porta para ele.
-Tudo bem. - Ele disse enquanto pegava sua jaqueta e seu cachecol, o sol da manhã aquecia o dia mesmo que ainda estivesse um ventinho do lado de fora.
-Tchau. - Falei enquanto ele saia, mas então ele parou nansoleora da porta como se ponderasse alguma coisa. - O que foi? - Perguntei e então ele sussurra:
-Você me aama. Real ou não real?
-Real. - Digo-lhe.


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Notas finais do capítulo

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