Caro desconhecido... escrita por Miss Sant


Capítulo 15
Suprise Mon amour


Notas iniciais do capítulo

PELO AMOR DA SANTA! ME DESCULPEM, DE VERDADE, TÁ TÃO COMPLICADO FACULDADE, VIDA E FIC...
ESTOU TENTANDO O MAXIMO QUE POSSO AMORES, MAS JURO QUE VOU ME ESFORÇAR MAIS !



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SAM

Ofegante após mais alguns beijos, disse:

—Acho que...Eu deveria ir...

—Se você for agora, eu vou ser obrigado a te trancar aqui.

—Ah, por favor... Não seja tão canalha, você estava a poucos minutos falando com sua noiva, isso não dói sua consciência?

—Você me faz esquecer tudo, principalmente minha consciência.

—Ah é? Então senhor Benson, eu sugiro que o senhor me faça gritar seu nome de alguma maneira muito silenciosa.

—Por quê? Eu quero que Manhattan ouça o que eu faço com você.

—O Nate não pode acordar.

—Eu juro que mantenho sua boca ocupada.

Rimos e continuamos a nos beijar intensamente.   

            Eu respirava com dificuldade e meus mamilos sensíveis colados ao seu corpo me fazia gemer levemente. Freddie sussurrava palavras profanas em francês inúmeras vezes encarando meu rosto, enquanto eu me concentrava em seus grunhidos abafados quando me beijava.

Pisquei e estávamos sentados, Freddie beijava meus seios e mal pude me concentrar naquela sensação quando notei a avidez dos seus dedos entre minhas coxas.

Inverti a situação, decide que era minha vez de agrada-lo, mas ele virou meu corpo e rapidamente me jogou na cama.

— Olhe para mim. – Freddie ofegou.

Seu membro se mantinha erguido, deslizando levemente entre as minhas coxas, empurrei meus quadris contra ele para acabar com a nossa agonia e Freddie se afastou. Olhei para cima prestes a reclamar sua ausência, quando ele deslizou a mão sobre meu troco e segurou meus pulsos com uma das mãos.

Meu coração disparada contra meu peito até que Freddie mergulhou em mim, e me perdi na profundidade do contato, minhas mãos deslizaram por seus ombros e desceram por suas costas, a medida que ele aumentava o ritmo dos nos quadris.

observei o suor em suas sobrancelhas e os lábios se separarem quando ele encarou minha boca.

Ele retirou quase tudo e nem tive tempo pra reclamar quando ele enfiou com força de volta em mim, o desejo se intensificando a cada vez que eu ouvia sua voz fora do controle, estávamos chegando perto.

Gozei apertando-o ao meu redor se enterrando em suas costas. Ele gritou,e seu corpo se descontrolou quando gozou dentro de mim. Meu corpo todo quando o orgasmo se dissipou. Agarrei seu corpo quando ele parou, afundando em cima de mim.

—Você... disse que não... – Tentei formular alguma frase consciente, enquanto Freddie me beijava.

—Sam.

—Freddie

Nossos nomes foram as ultimas palavras proferidas, depois disso ficamos nos olhando por momentos longos e intensos, trocando beijos, caricias e mais sexo, até que adormecer.

Acordei novamente num lugar estranho, dessa vez com uma sensação de extremo conforto. O corpo ao meu lado, não pertencendo mais a um desconhecido, pelo menos não o rosto, apesar de não saber absolutamente nada sobre ele, ali pairava uma familiaridade assustadora.

O relógio ao lado da cama marcava exatas 7 horas. Coincidentemente era a hora de abandonar um traidor para pular pra cama de outro.

Bati levemente a porta do quarto de Freddie , tomando o maximo cuidado para não fazer barulho quando a campainha tocou, um barulho estrondoso capaz de acordar dois quarteirões.

—Droga! Que escândalo, que barulho dos infernos! – praguejei no meio do corredor.

—Sam...

—Ah, Nate! Caramba você me assustou. – gritei

—O que você ta fazendo aqui?

—Aqui... O que eu to fazendo?

—É.

—Ah, eu acordei com esse barulho todo, e fui correndo abrir a porta, mas ai eu lembrei que não tava na minha casa.

—Hm. Pode ficar a vontade, pode abrir.

—Assim?

—Deve ser uma encomenda qualquer pode relaxar. Atende ai, eu vou tomar um banho e já volto.

—Ok.

Foram necessários nove passos apresados e uma longa inspiração, pra que todo o ar se esvaísse. Observei a figura peculiar a minha frente: óculos da D&G, bolsa da Gucci, um provável conjunto da Dior e por fim, o cheiro doce do Chanel numero 5. De quem eu estava falando? Claramente da princesinha do Upper East side, que me brindou com um sorrisinho estonteante.

—Bom dia! – disse Blair, dando dois beijos na minha bochecha e me puxando para sussurrar no meu ouvido.

—Oi, olha, você deve ser uma das garotas do Nate né? Então amorzinho, eu sugiro que você aproveite a minha chegada e saia logo, você não vai gostar de estar aqui quando ele acordar.

—Desculpa, mas você é?

—Ah, não me apresentei, prazer, eu sou Blair Waldorf, noiva do primo do Nate.

—Ops, então temos um noivo na casa? Eu acho que não deveria estar vestida assim, você tem toda razão.

—Não vai me deixar entrar?

—Ah, claro querida, por favor, entre.

—Caralho! Que barulho infernal é esse?

Freddie surgiu na sala, sem camisa, com uma cueca Box. A primeira coisa que eu notei? A marca de batom atrás do pescoço, e sua pele dando adeus a tonalidade corada ao ver uma Blair, desesperada e feliz correndo pra seus braços.

Ele me olhou, a intensidade do seu olhar totalmente concentrada nos meus, e perdida ao longo do meu corpo com a sua camiseta da universidade.

Desculpe. Ele sussurrou antes de se virar para corresponder aos beijos urgentes da sua noiva. E depois de anos, eu voltei a sentir uma facada no peito, os olhos enchendo de lagrimas, uma agonia incontrolável, eu estava hiperventilando e prestes a desabar. Passei direto pelo casal, e estava no meio do corredor quando Blair me chamou.

—Hey, queridinha... Sam não é mesmo?

Respirei fundo e me virei.

—Exatamente, Sam.

—Você pode me explicar porque você esta com a camiseta do meu noivo?

—Como?

—Vamos, não se faça de desentendida.

Minha cabeça começou a rodar. Essa pergunta tinha tantas respostas, eu poderia dizer, porque eu passei a noite transando com eu noivo, e pretendia passar a manhã também. Eu poderia... Não, sem duvida essa era a melhor resposta.

Nate surgiu do fundo do corredor com a melhor resposta do mundo.

—Ah, essa camisa é minha Blair, não do Freddie.

—Impossivel, a camisa do meu noivo, tem uma mancha de café, da primeira vez que saímos juntos, eu dei a camisa, eu a manchei de café.

—Devia estar nas coisas do Nate, amor, ele nem deve ter percebido. – F, tentava se explicar.

—Se o problema todo for essa camisa, não se preocupe, eu tiro.

Puxei a camisa e revelei a minha linda combinação vermelha escura, e as marcas da noite anterior.

—Afinal, não vamos discutir por algo tão, singelo não é mesmo.

Atenção, senhoras e senhores, sintam o peso do ambiente na cena seguinte:

Joguei a camisa para Blair, e nesse momento ela parecia flutuar lentamente de encontro ao seu dono.

Freddie, me olhava intensamente, seus olhos devorando meu corpo.

Nate, parecia estar confuso com as marcas no meu corpo, e extasiado com a imagem.

Blair, essa era uma panela de pressão ao ponto de explodir de raiva.

.

—Archibald! Você deveria controlar mais essas suas...

—Ei Blair, a Sam é minha namorada. – Nate me puxou pelo braço e me beijou, correspondi ao beijo numa atuação admirável de namorada apaixonada.

—Satisfeita? – Archibald indagou.

—Perfeitamente. Da próxima vez avisa a sua namorada pra não andar assim pela casa.

—Da próxima vez, eu acho que você deveria confiar mais no seu noivo, querida. Nate amor, vamos voltar para o nosso quarto?

—Claro amor.

—Ah, foi um prazer enorme, te conhecer Blair, o seu noivo fala muito de você, tanto que eu acho que deveríamos marcar pra sair um dia desses, nós quatro, é bom pra desfazer qualquer mal entendido, agora eu realmente tenho que ir.

—Espera, você não vai tomar café com a gente? Eu ia fazer umas panquecas, amor.

—Ah, Nate, você melhor do que ninguém sabe que a Sam, não para nem pra uma xícara de café, imagina pra umas panquecas.

—Você a conhece bem não é Freddie? – Nate rebateu.

—Infelizmente, senhores eu vou recusar, a xícara de café e as panquecas, a Bass, me espera.

—Você disse Bass? Das industrias Bass, de Charlie Bass?

—Sim você conhece alguém de lá?

—Ah, não eu só ouço falar dos escândalos da empresa.

—Todos abafados graças a mim. Enfim, Blair querida, até mais.

—Freddie – o abracei e pude sentir sua noiva queimando atrás de mim. – Eu espero que você se lembre de tirar a camiseta do Nate do seu quarto e se dê muito bem, enrolando sua noivinha, enquanto tira o meu cheiro dos seus lençóis. – sussurrei em seu ouvido.

—Não se preocupe com os lençóis querida Sam, o difícil vai ser tirar seu cheiro de mim.

Nos afastamos gargalhando horrores para que ninguém desconfiasse.

—Nate amor, você me acomapanha até seu quarto? Preciso pegar minhas coisas e temos que deixar os pombinhos em paz. Até mais queridos.

 Dei uma ultima olhada para Freddie antes de me virar, mandíbula travada, sem expressão, é ele estava onde eu queria.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem! Desculpem.



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