Desde sempre, sabemos que os divinos sempre que são soltos no nosso mundo, a primeira coisa que vem neles, é a destruição total da Terra, principalmente da bela Nova Nizza.

Mas entre eles, havia uma bela divina, que não seria como os outros: Ela era alta, com cabelos longos, castanhos escuros e ondulados, olhos castanhos claros e de pele vermelha clara. Usava um vestido branco com mangas longas, seu nome era Aurora, rainha do Mundo Divino.

Aurora não era como os outros que pensava na dominação da raça humana e ser superior tinha atração por tudo o que os humanos faziam Poder e autoridade não eram seu forte mesmo sendo a escolhida ao trono por ser a mais velha. Estava comandando aquele mundo por quase mil e quinhentos anos. Seu desejo era ir além e estar em paz com os humanos, mas seria impossível demais.

(...)

Certo dia, ela conseguiu fugir para Nova Nitza, só para fugir um pouco da loucura dos outros divinos, olhou com atenção toda aquela cidade maravilhada e curiosa e claro disfarçada de humana. Tudo lhe chamava atenção. Foi então que ela conheceu um belo rapaz, de pele morena clara, cabelos roxeados e era um dos heróis daquela cidade com a máscara de macaco.

Ambos sentiram uma forte atração e acabaram se apaixonando aos poucos, durante muito tempo ela contou que era a rainha divina, mas ele manteve segredo a refugiando em sua casa, mas sabiam que a relação dos dois seria perigosa tanto para o homem, tanto para Aurora.

Tentaram manter a relação secreta por meses, até que uma noite se renderam a paixão.

(...)

Tempos depois, viram que não era seguro continuarem juntos até que Aurora voltou ao seu mundo, pensando que aquilo seria apenas um romance passageiro, não sabiam o que estaria vindo.

A rainha tinha ficado grávida do suposto rapaz herói daquela cidade e isso chegou aos ouvidos dos seus súditos e de sua irmã, Tenebris. Ela a contou sobre seu envolvimento com o homem da máscara de macaco e jurou que não contaria absolutamente nada.

Todos os divinos ficaram ansiosos pela chegada de um divino puro sangue. Aurora por dentro queria que ninguém soubesse que esse filho era de um mortal. Passaram se meses até que chegou a hora da verdade, melhor dizendo, qualquer calmaria agora sempre pode chegar uma tempestade.

(...)

Lá estava ela deitada em uma cama gritando e empurrando ao máximo com a ajuda de curandeiros e servos. Fazia uma hora que a bolsa tinha estourado e seu futuro herdeiro nasceria a qualquer momento, todos tinham fé que seriam um divino completo. Até que um choro de recém – nascido ser ouvido.

E lá estava, coberta por uma manta carmim, uma linda menina chorava nos braços dela, enquanto chorava. Mas o problema é que ela aparentava-se uma humana. Aurora tinha que fugir rapidamente e alertar ao jovem rapaz que ambos precisavam fugir com a criança. Mas de repente alguns guardas chegaram e estavam a prendendo e pegou o bebê a força, esteva indo a julgamento por crime de traição ao povo.

(...)

Os divinos a olhavam com nojo, outros sussurravam “traidores”, e alguns vaiavam para ela, Através de um portal, revelou-se a face daquele homem, pai de sua filha e amor de sua vida.

Como pena, eles decidiram prendê-la para sempre e matar aquele bebê. Um dos guardas estava quase aproximando um punhal perto da recém-nascida até que o homem interviu e pediu para que a criança seja criada por outra família sem saber da verdade.  Todos os presentes em pleno julgamento concordaram com a proposta desde que aquela criança fosse criada longe daquilo tudo.

E então a ex-rainha Aurora passou o resto dos anos presa em uma cela na companhia apenas do Sol e da Lua do lado de fora, pensando todos os dias na felicidade de quem mais amava: Sua filha. O jovem rapaz continuou sua missão como protetor daquela cidade e entregou a criança na porta de uma família comum que tinha certeza de que ela seria criada com amor e descobriria sua natureza.

Ela recebeu o nome de Serena. Mal sabia o que poderia vir à frente, uns atos no passado podem ter consequências e surpresas no futuro. Era questão de tempo que a verdade seria revelada em breve.

Continua