The War Chronicles escrita por Bubby B


Capítulo 1
Capítulo 1




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Prólogo:
Na sala de reuniões da ONU, países discutiam sobre o futuro do planeta, um culpava o outro pelos recentes ataques da natureza, enquanto isso os países que mais gostavam de comandar trassavam um plano para acabar com a econômia de outros países, sendo assim voltando com o imperialismo industrial. Os Estados unidos não queria dividr nada com ninguém, então ele decidiu dar um golpe não só nos países de terceiro mundo, mas também nas potências.
Todas as guerras são tristes, pois perdemos pessoas e mais pessoas, porém depois de um certo ponto, quando lutar é a única coisa que você sabe fazer, lutar é a única coisa que você quer fazer, a partir desse exato ponto não há nada que se posso fazer para acabar com a guerra.
Até tenteram uma certa vez, chamaram de a Ordem, mas o resultado não foi um dos melhores... Milhares de pessoas caçadas e fuziladas, milhares de filhos sem família, há quem pode escapar, mas a maioria foi torturada até a morte.
Enquanto o mundo se destruía os Estados Unidos lucravam com isso, pois ele era o único país que não era atacado, embora os outros países de outros lados não admitissem precisavam dele para sobreviver e os Estados Unidos precisava de grana, era um acordo secreto entre os líderes.
A rebelião ficou conhecida como "A Era da Tentativa da Paz" e o preço a se pagar por isso era que toda criança orfã que não tivesse idade para ir a academia deveria ser fuzilada ou isolada na floresta.
E as coisas só pioravam, era uma ditadura mundial onde se era pregado que guerra era luz e paz era trevas, onde famílias eram separadas brutalmente e ninguém podia levantar a voz nem um segundo se quer, pois os Estados Unidos as observavam e complicações todos já tinham demais.
O mundo estava pegando fogo, mas em meio a todo esse fogo de agonia nasce uma faísca de esperança chamada Revolta.
Capítulo Um:
Tudo começou com uma expansão, os seres vivos, os seres não vivos; A natureza, os animais, a água, tudo começou com uma expansão e tudo tende a terminar com outra. Mesmo estando em tempos de guerra, nós somos obrigados a aprender sobre a astronomia, sobre a nossa "estrela da morte" e também "estrela da vida", uma coisa controversa que chamamos de sol.
O sol é um estrela, assim como todas as outras bilhões de estrelas, de nosso vasto universo, um dia vai se expandir e acabar com a vida na terra. Eu sei que não posso fazer nada sobre isso, mas mesmo com todo sofrimento eu amo esse mundo e queria que ele nunca acabasse.
— Weronika Dúfam, gostaria de compartilhar com a classe seus pensamentos importunos? — Repreendeu Ayla, minha professora de Desenhos Cartesianos.
— Desculpe professora, mas não acho que pensar seja importuno, afinal não foi a senhora que disse que o maior problema da humanidade é a falta de pensamento autônomo? Não é por isso que está sendo perseguida?
— Você está falando bobagens! — Disse a professora que depois retomou a aula.
Hipócritas... É isso o que todos eles são, falam uma coisa na hora do estresse e depois quando ameaçam sua vida calam a boca para sempre.
— Muito bem pessoal, a aula acabou... — finalmente — menos para você Weronika, você fica.
Tudo o que eu vi foi um por um os alunos que saiam apontavam para mim e riam, de um certo modo eu já estava acostumada com isso, meu nome já era conhecido pela escola inteira... Weronika Dúfam, a menina avoada e sonhadora, motivo de chacota pela escola.
— Estou preocupada com você, Weronika... — fala Ayala se sentando na cadeira a minha frente. — Você não devia andar falando essas coisas por aí, seus irmãos sabem disso?
— Professora eu achei que de todas as pessoas a senhora era a que mais me entendia, como eu estava enganada. — Ayala se esticou para pegar minha mão, mas eu a puxei, não queria seu toque, já que sabia muito bem o que ele podia fazer.
— Eu atendo Weronika... Mas você sabe o que fazem com jovens dessa idade? Não aguentaria ver você daquele jeito...
— Tudo bem professora... — Com o olhar que ela me encarava eu não podia dizer simplesmente "Desculpe professora, mas eu não posso fazer isso, corre no meu sangue, igual corria no do meu pai, mas agora ele está morto, juntamente com A Ordem e eu vou resolver as coisas para nós, você vai ver.".
Quando Ayala me dispensa corro pelo saguão procurando Aya, Tina, Lara e Althea, mas me esbarro em Lugh que parecia aflito.
— Ei, Lugh tudo bem? — Pego em seu ombro e ele dá um pulinho de susto. — Lugh, sou eu a Nika! — Digo, mas ele não me escuta e me derruba no chão. — Mas que diabos... — Ele dá uma cotovelada na minha barriga que faz meu estômago revirar, ele está prestes a socar o meu rosto quando Aya o empurra.
— O que há de errado com v... — Lugh parte para cima de Aya, Lara e Althea correm para ajudar. Ele empurra as duas e as duas caem para trás com muita força, ele bate a cabeça de Aya contra a parede e continua a bater, ela estava prestes a desmaiar quando:
— LUUUUUUGHHHHH!!!! — Grito e corro dando o maior soco que já dei, Lugh solta Aya já desacordada, a seguro antes que caia, mas então ele acaba caindo, desacordado.
*No hospital*
Lara e Althea estavam comigo e os outros na sala de espera enquanto Aya e Lugh eram atendidos. O hospital da academia nada mais era do que uma construção inacabada de cimento com salas separadas por uma parede falsa, leitos improvisados e médicos sem condições de servir a guerra.
Dentro de poucos minutos a professora Ayala, meu irmão mais velho Soytter, senhora Iman e Diretora Fawpper estariam entre nós, nos fazendo perguntas e distribuindo sermões e castigos, Diretora Fawpper faria seu discurso de "Deixem essa energia para a guerra" e Soytter diria "Eu te disse para não fazer amizade com um Não-Okawaiano".
Mas então sua Ayala apareceu, fiquei um pouco aliviada e mais tensa ao mesmo tempo.
— Vocês estão bem? — Perguntou com seu tom de preocupação especial para alunos.
— Parte de nós estamos... — Disse Louis, membro da Eleanois. — Mas Lugh e Aya nem tanto. — De repente todos os olhares se voltaram para mim.
— O que foi? Ele me atacou! — Respondi mais defensiva do que eu queria.
Ayala pareceu ficar pálida, engolindo em seco ela olhou para mim e disse:
— E-e-ele te atacou?
— Qual é problema professora? — Perguntou Tina.
— Venham na minha sala daqui a 15 minutos. — E depois Ayala subiu as escadas correndo.
Se passaram dois minutos, ninguém falava com ninguém, todos já estavam quase dormindo, eu e Lara dividiamos os ombros de Mikhail, enquanto Martina se esticava nos bancos como se não houvesse amanhã.
Dentro de poucos segundos Ayala apareceu novamente, dessa vez ela já estava na minha frente com a mão no meu ombro.
— Vem comigo, disse Ayala.
Tudo já estava escuro, apenas alguns poucos funcionários estavam lá, ainda, de repente passamos em frente do leito de Aya, ela estava dormindo, roncando, como sempre. No dia em que Tina resolveu fazer uma festa do pijama Aya roncou tanto que deu vontade de arrancar meus ouvidos.
Mas nós não paramos no leito de Aya, paramos no leito de Lugh, que já estava acordado agora.
— Ayala, por que você me trouxe aqui? — Assim que eu falei Lugh virou se de repente o que me faz dar um pulo para trás.
Lugh estava com uma máscara de gás e com o corpo amarrado, sinceramente não queria ver aquilo, não queria que fizessem isso com um dos meus melhores amigos.
— Nika! O que está acontecendo!? — Ele começou a se agitar na maca. — O que está acontecendo.
Ayala me tirou as pressas de lá e no meio da sala de espera cai de joelhos e meu peito se amassou inteiro por dentro.
— Nika! — Tina veio até mim e me abraçou por trás. — Ayala, você não fez aquilo... — Queria desejar poder prestar melhor atenção na conversa, mas eu não podia, meu corpo estava em cacos.
— Não tive escolha, leve Weronika e os outros para minha sala, agora, encontro vocês daqui a pouco com a Aya e o Lugh. — Disse Ayala prendendo o cabelo num coque. — Chame as Gatunas e diga que está na hora.
— Boa sorte... — Disse Tina quando Ayala se afastava.
Tina acordou todo mundo, me agarrei em Lara porque ainda esta me sentido fraca e todas nós subimos as escadas as pressas.
— Vem cá, — disse Louis. — quem são as gatunas?
Tina passou a mão no cabelo e bufou.
— São espiãs, das três alianças mais desconfiadas, na verdade erma quatro, mas a espiã da Jeringuá Konoko foi descoberta e fuzilada recentemente. — Disse Tina com um pouco de tristeza na voz.
— É seria triste se aquela idiota olhasse para os lados, mas isso foi meio que esperado. — Disse uma voz atrás da gente que fez todos arrepiarem.
— Cat, não se chega assim num lugar! — Disse uma garota ruiva. — Nosso plano era segui-las em silêncio.
— E na fala mal da Kayna! — Disse a loira, a mais baixinha das três.
— Silêncio Lija, agora nosso disfarce foi TOTALMENTE desfeito! — A ruiva gritou com as duas.
— Se isso são gatunas imagina cachorrudas. — Brincou Louis.
Tina riu tímida e Cat xingou-a, mas depois continuamos andando, desta vez em silêncio, quando então entramos na sala de Ayala. Tina mandou todos sentarem-se em meia lua, mas Cat pegou e sentou em cima de uma mesa.
— Cat! — Gritou a ruiva novamente.
— Desencana Alexa, você nem é a líder...
— A KANYA era a líder. — Disse Lija mal olhando para Cat.
Uns segundos depois Ayala apareceu com Aya e Lugh, assim que entram todos foram ver como Aya estava e Lugh sentou-se no chão solitário, depois de me verificar se Aya estava realmente bem sentei-me ao lado de Lugh.
— Eu-Eu não me lembro de nada! Eu juro! Eu estava no jardim quando então eu apaguei, mas eu nunca soube que estava batendo na Aya! — Quando ele terminou de falar afaguei suas costas como minha mãe sempre fazia. Lugh não parava de olhar para as suas mãos, agora lágrimas escorriam.
— Lugh? — E então seus olhos cheios de lágrimas se voltaram para mim.
— Ela não lembra de mim Nika, minha irmã não lembra de mim!
— V-você viu sua irmã!? — Perguntou Ayala, que veio do outro lado da sala, pálida.
— Sim, ela estava com Mary Elizabeth, a filha do Patrick.
Ayala correu para janela juntamente com Tina, Alexa, Cat e Lija.
— Eles estão aqui, estão atrás dela e dos irmãos. — Disse Ayala suando frio.
— Por que eles estariam atrás de uma civil...
— Ela não é uma civil, — disse Tina cortando Lija. — Ela é uma Dúfam, na verdade ela é A Dúfam.
Tina passou a mão no cabelo e bufou.
— Uuuh. — Disseram as gatunas em conjunto.
— Nós temos que ir!


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Notas finais do capítulo

Postagem de dois em dois em dois dias
Gostaram? Comentem o que acharam *u*



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