P.O.V. Renesmee.

Eu me vesti com as roupas que eu mesma fiz, me maquiei para parecer ameaçadora, coloquei as garras chinesas que comprei e arrumei o meu cabelo.

Faz um mês que eu cheguei na Itália e estou me preparando para isso á anos, desde aquele dia na clareira. Copiei todos os dons da minha família e treinei a magia e as artes marciais apenas por precaução.

Agora é hora do troco. Agora eles vão ter o que merecem.

Me transportei para o castelo Volturi e fui o centro das atenções como sempre.

—Quem é você?

—Você deve ser a Heide. É um prazer.

Disse bem devagar.

Fechei os olhos e fiz os vidros vibrarem até quebrar. Os estilhaços me rondavam graças aos meus poderes telecinéticos.

—Podem dispensar a babá. A mamãe chegou.

Comecei a usar a telecinesia para quebrar tudo o que fosse pudesse.

Os humanos se apavoraram e fugiram.

—Parece que espantei o almoço.

A guarda foi avisada de que eu estava lá. E Felix veio.

—Olá Felix. Sentiu saudades?

—Quem é você?

—Deviam ter me matado quando eu era criança. Porque agora, eu voltei mais forte do que nunca.

—Quem é você?

—Eu sou a última descendente viva de Amara Petrova. A primeira imortal do mundo! Eu sou Renesmee Cullen!

Ele veio pra cima de mim e eu o fiz queimar de dentro para fora. Eliminado esse peão continuei minha caminhada até a sala do trono. Fiz as portas se abrirem e como eu já esperava Jane tentou usar seu dom em mim.

—Dor.

Eu tive que rir.

—Pode tentar o quanto quiser, mas na minha mente você não vai entrar.

A surpresa dela a distraiu o suficiente para que eu lançasse sob ela um feitiço de reversão.

—Revertério!

Com Jane gritando de dor era hora de dar um jeito no gêmeo fumacento dela. Mais uma vez usei o feitiço de reversão.

—Agora somos só você e eu Aro. Só você e eu.

—Dimitre!

O rastreador veio e eu o coloquei para dormir com uma injeção de verbena.

—Boa noite Dimitre. Durma bem.

A agulha de prata passou pela pele dele sem nenhum esforço.

—Somos só você e eu Aro. Não tente trapacear.

Com o cálice em mãos impedi Marcus e Caius de ajudarem o irmão que queimou de dentro para fora.

—Tem mais alguém?

Ninguém se manifestou.

—Ótimo. Finite encantatem.

Os gêmeos se levantaram.

—A dinastia Volturi finalmente chegou ao fim. E os Cullens governam agora.

Desintegrei os tronos de Marcus e Caius e modifiquei o de Aro.

—Curvem-se diante de sua Rainha, Volturis!

—Quem é você?

—Eu sou a Rainha Renesmee! Submetam-se a mim ou morram!

—Não somos tão diferentes assim.

—Eu sou tudo o que você não é Caius.

Sentei-me no Trono e fiquei olhando e apreciando a queda de um governo tirano.

—Vocês já decidiram o que querem fazer? Morrer ou obedecer?

—Eu prefiro morrer.

Disseram Caius e Marcus.

—Então, que assim seja.

Acabei com eles.

—E vocês meninos? Já tomaram sua decisão?

—Sim.

Eles ficaram de joelhos.

—Ótima escolha.

—E Dimitre, majestade?

—Ele vai acordar logo e poderá escolher. Á propósito vocês estão de férias.

—Férias?

—Sim. Estão livres para viajar, conhecer o mundo. Mas, tem uma condição.

—E qual é?

—Quando eu precisar de vocês. Vocês terão de vir até mim. E então aceitam?

—Sim Majestade.

—Ótimo. Podem ir e se Heide quiser ela também está de férias.

P.O.V. Alec.

Minha irmã e eu somos sobreviventes. Governos caem todos os dias e tendemos a não chorar por isso.

—Ela destruiu os Volturi sozinha.

—É. Eu vi.

—E virou nossos poderes contra nós.

—Eu sei.

—Para onde vamos irmão?

—Nova Orleans.

Ouvimos a voz dela em nossas mentes.

—Tenham cuidado. Fiquem longe dos Originais e das bruxas. Eles não devem ser feridos.

—Sim Majestade.

Minha irmã e eu somos leais um ao outro acima de tudo e todos.

P.O.V. Klaus.

Novos vampiros chegaram a cidade. E esses tinham olhos vermelhos.

—Isso não é empolgante?! Estamos de férias pela primeira vez em séculos.

—Com licença, mas quem são vocês?

—Sou Alec Volturi e essa é minha irmã Jane. E o senhor, quem é?

—Sou Klaus Mikaelson.

—É um prazer senhor.

—E a duplicata, onde está?

—O que?

—Eu quero saber onde está a duplicata!

—Olhe, não sabemos nada sobre duplicata alguma agora com licença.

—A Cullen! Onde ela está?

—A nova Rainha dos vampiros vive em Volterra no Castelo de São Marcus.

—Rainha?

—Sim.

—E quanto aquele tal Aro?

—Está morto.

—Morto ein. Suponho que tenha sido obra da Rainha.

—Sim. Ela matou os antigos mestres e assumiu o trono.

—Não estão tristes pelas mortes deles?

—Governos caem todos os dias e nós tendemos a não chorar por isso. Somos sobreviventes. Agora, com licença.

Eles foram embora.

—Volterra.

Eu peguei o primeiro voo para a Itália e fui até o Castelo de São Marcus.

Fui até a sala do trono e lá estava ela sentada num trono negro com uma coroa na cabeça e bebendo do Cálice de Judas.

—Ora, mais que honra. Veio me ver. O que você quer?

—O seu sangue.

—Não vou dar. Se é só isso sugiro que saia.

Ela estava cercada de vampiros de olhos amarelos.

—Quem são vocês?

—Eles são a minha família. Agora, saia.

Fiquei parado lá.

—Ousa me desafiar Mikaelson?

Ela se levantou e caminhou até mim. Olhou nos meus olhos e disse:

—Saia.

Eu sai. Ela me compeliu.

—Espere. Avise as bruxas que são bem vindas para juntar-se a nós.

No corredor dei de cara com as minhas irmãs.

—O que estão fazendo aqui?

—Nos desculpe Nik, mas temos mais medo dela do que de você.

Elas bateram na porta da sala do trono.

—Entrem!

P.O.V. Rebekah.

Estou cansada do meu irmão me explorar e me machucar. É hora de revidar.

—Sejam bem vindas meninas. O que posso fazer por vocês?

—Queremos nos juntar a você.

—Ótimo. Vocês são uma aquisição e tanto. Farão parte da minha guarda pessoal o que acham?

—Tudo bem.

—Vovó?

—Sim querida?

—Pode acomodá-las para mim?

—Claro. Vamos lá.

P.O.V. Esme.

Não posso dizer que não gostei de morar num castelo e de ser mimada, mas o fato dela ter matado eles não me agrada.

—Aqui. Esses são os quartos de vocês. Podem decorar como quiserem.

—Obrigado senhora.

—De nada. Qualquer coisa chamem um dos empregados.

E poder usar meus poderes todos os dias sem temor é ótimo.

Ela contratou uma nova secretária temporária para substituir Heide. Seu nome é Claire.

Estava voltando para a sala do trono quando mais um original aparece.

—Estou procurando a Rainha.

—Venha comigo.

Ele me seguiu e entramos na sala do trono.

—Ora, ora. É uma invasão de originais.

—Onde estão minhas irmãs?

—Elas já foram acomodadas em seus novos quartos. Porque? Quer se juntar a nós também?

—Sim. A minha família é tudo pra mim.

—Ótimo. Seja bem vindo. Vovó?

—Claro. Vamos.

Eu acomodei o original e sai. Isso vai ser ótimo, ela nos levará a glória e implantará novas regras que vão poupar vidas inocentes.