The five dreams escrita por Yasmin


Capítulo 1
Capitulo 1 — O Encontro


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!

Gente, segue minha nova historia, o enredo é totalmente meu, confesso que fiquei inspirada depois de ouvir uma musica, que no decorrer dos capítulos vocês ficarão sabendo..qual é! Se eu falar agora perderá a graça.

leiam e comentem.

Obrigada!



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—Vamos Maia, vai me atrasar!—essa cadela não me escuta, nunca vi mais teimosa, mas sei que no grito não vai obedecer e não existe a possibilidade de deixá-la só. Pois a última vez que fiz isso, comeu meus sapatos, quando digo comeu, é porque ingeriu mesmo. Passou três dias bem mal, dando um trabalho daqueles.

—Venha garota, vamos? Hoje você vai ver o Ruffus! - assim que escuta o nome dele, entra no carro e abana o rabo numa alegria que só, já vi muita gente apaixonada, mas um cachorro? Essa é novidade, já disse a ela para esquece-lo, pois ele acabou de ter uma penca de filhos e tem uma mulher o esperando em casa, mas quem disse que escuta.

O caminho até a clínica é longo, dura em torno de trinta minutos. Minha casa fica na praia, na via costeira da cidade, uma paisagem de tirar o fôlego. O vizinho mais próximo fica a uns cinco quilômetros. As vezes penso em procurar uma casa na cidade pra ficar mais perto da civilização. Mas, só de imaginar em ficar longe dessa paisagem, já desisto. Quando decidi me mudar para cá, meu padrinho, quase enlouqueceu, tentou porque tentou fazer com que eu mudasse de ideia. Disse que o mundo estava cheio de psicopatas, atrás de mulheres indefesas, que o vento daqui é forte demais e quando as tempestades chegam, fazem um grande estrago. Sem contar a temporada dos furacões que é de Junho a Novembro. Usou até chantagens, mas, não cedi a nenhuma delas. No entanto, fui obrigada aceitar que instalasse um sistema de segurança dos mais sofisticados, posso dizer que minha casa parece um cofre forte, um furacão teria um grande trabalho para destruí-la. Olho para o lado e vejo Maia com a cabeça fora da janela do carro, sua língua e orelha flutuando com o vento e constato que eu não seria a única a sofrer caso ocorresse a tal mudança.

— Bom dia! Dra. Everdeen, preparada para mais tarde?—diz Rue, minha assistente, assim que entro na clínica. Arqueio as sobrancelhas, porque não sei o que tem mais tarde.

— Horas Katniss, não acredito que  esqueceu!—diz me repreendendo

— O que esqueci?—realmente não sei do que está falando

— Você aceitou ir comigo, naquele encontro às escuras, o Thresh e o amigo dele, lembra?—Droga, nem me lembrava, mais disso, na verdade achei que estivesse brincando, quando falou do encontro

— Rue, vai levar isso adiante? Você conheceu ele pela internet, vai que é um psicopata. - digo usando a fala do meu padrinho

— Não, não, ele não é. Já pesquisei a vida dele toda nas redes sociais, descobri que é policial, mora na mesma rua que os pais, tem um gato, nome limpo na praça e dirige um Sedan. Sei que não é meu carro preferido mais da pro gasto! - fala  tão rápido que me espanto com tanta informação.

— Você é minha assistente ou trabalha para o FBI? Não sei Rue e, esse amigo? Vai que ele é o psicopata? – arrumo mais uma desculpa, mas diz que os dois trabalham juntos e pelas fotos na internet, parece ser um gato.

— Vamos Katniss, sinto que dessa vez ele é o cara certo!— reviro os olhos porque já escutei isso umas vinte vezes.

— Ok, mas a Maia vai conosco, não tenho com quem deixá-la! – ela reclama mas aceita, até porque sabe que não gosto que fique sozinha e quando saio à noite, a deixo na casa da Greasy, ela cuida da limpeza aqui da clínica, foi a primeira amiga que fiz quando cheguei, mas essa semana foi visitar a filha. Passa mais umas informações sobre a nossa saída, mas, logo entra nos assuntos da clínica.

—Darius ligou, disse que é impossível trazer Be, esta arredia, não deixa ninguém tocar nos filhotes e quer saber se você pode ir até lá.—diz ela e reviro os olhos, visto que não gosto muito de fazer atendimento a domicilio, só em caso de urgências, mas a família Mellark, tem requerido muito isso. E desde que o Sr. Ford resolveu se aposentar, me tornei a única veterinária da cidade, assim, não há outra alternativa, tenho que ir.

—Porque simplesmente eles não trazem os animais?—deixo minha e bolsa na mesa  e me jogo na minha cadeira giratória— Sempre dão desculpas, acham que são especiais. E isso me irrita, mas não tenho outra alternativa, então diga que vou as quinze horas!—retruco irritada, até entendo quando se trata dos cavalos, mas qual a dificuldade em trazer os cãezinhos.

O dia na clínica foi bem corrido, apesar da cidade ter uma população de no máximo doze mil habitantes, o número de animais domésticos vem crescendo consideravelmente e confesso que está bem difícil dar conta de todo o atendimento e, hoje vieram uns pacientes bem inusitados. Assim que o relógio marca as duas e trinta me arrumo para ir a casa dos Mellarks.

— Maia, por favor, não cause confusão, caso contrário vou te colocar na coleira!—digo e mostro o objeto. Ela late em desaprovação, pois odeia ficar presa.— Ok, vou confiar em você, não me decepcione! – passo as mãos na sua cabeça, lhe fazendo carinho.Assim que entro na residência dos Mellarks, Darius, vem me receber

—Boa tarde Dra. Everdeen!—diz ele

— Boa tarde Darius, já disse para me chamar de Katniss, odeio essa frescura de Dr. e Dra. Onde estão meus pacientes?—pergunto e ele me guia, para uma parte da casa, onde possui outros animais. A propriedade é bem grande com muitas arvores. Na lateral tem um lago artificial e aos fundos você encontra o mar, que se andar em linha reta por cinco quilômetros, chega a minha casa. No caminho ele explica que a Be não está se alimentando direito, assim não está tendo leite o suficiente para amamentar os filhotes, e está bem arredia, não deixa ninguém tocar nos cãezinhos para alimentá-los manualmente. Somente a senhora Mellark consegue se aproximar, mas ela não amanheceu bem, então não poderá fazer isso. Assim que nos aproximamos, Be fica bem raivosa, então coloco minhas luvas e peço para Darius, me deixar a sós com ela.

— Olá garota, sou a Katniss, lembra de mim? Ajudei você a colocar seus bebês no mundo! - converso com ela, para que reconheça minha voz.— Seus bebês estão lindos, mas e você como esta?—passo a mão pelo sua pelagem negra e começo a examiná-la. Chego à conclusão que está com anemia, os filhotes estão mamando demais e como não se alimenta, está fraca. Não pode continuar assim. Persisto na conversa  e deixo os filhotinhos, em um cercado próximo a ela.

— Vejo que também gosta de conversar com eles! – diz uma mulher loira e olhos azuis tristes, interrompendo minha fala com a fêmea.

— Eles são os melhores ouvintes. Como vai, me chamo Katniss! E a senhora? - pergunto porque suspeito que seja a dona da casa, mas não posso afirmar, porque só a vi uma vez e, já tem um ano isso, mas era bem diferente da mulher que está a minha frente.

— Pode me chamar de Evelin - diz se aproximando estendendo as mãos. — Aquela labradora la fora é sua? - o que essa maluca já aprontou.

— Sim, ela fez alguma coisa? Destruiu algo? eu pago pelo concerto - digo bem nervosa.

— Não! pelo contrário, está igual a um anjo, o Ruffus quer brincar, mas ela está ignorando suas investidas! - fala sorrindo pela primeira vez e só depois raciocino o que disse. Ignorando? Até que enfim está seguindo meus conselhos, se comportando na casa alheia e parando de dar mole para um cachorro comprometido, essa é minha garota.

Assim que posso explico a situação de sua labradora e os cuidados que deverão ser tomados. Ela fica o tempo todo comigo, conversa sobre os outros animais e, pela forma que fala, consigo sentir o amor que tem por eles.

— Então é isso Evelin, tomando todos esses cuidados a mãe e seus bebês ficarão bem. - digo, assim que termino de olhar os cãezinhos.

— Porque não fica mais um pouco, adorei conversar com você, vou pedir para Teresa fazer um lanche.—juro que ia recuar, mas, minha barriga deu sinal de vida, pois até agora não almocei.

—Tudo bem! Be foi minha última paciente e confesso que estou faminta — ela abre um sorriso enorme e me guia para a área dos fundos, onde possui uma  paisagem maravilhosa, agraciadas pelo azul do mar e inúmeras espécies de flores. A maior parte do tempo ela fala dos animais, confidenciou que somente eles e a organização do casamento de um dos seus filhos, conseguem tira-la da depressão. Fico tentada a perguntar qual o motivo de tanta tristeza, mas mudo de assunto. Converso sobre algumas futilidades da cidade, conto a ela que vou substituir a Sra. Ema no piano por um mês nas missas de domingo e sobre sermos vizinhas. Só consigo sair de sua casa, por volta das dezessete horas, depois de prometer que voltaria, para conversar e tocar piano.

Assim, que entro em casa, me apresso, pois o encontro da Rue, está marcado para as dezoito horas e ainda preciso parar para abastecer o carro. Decido por usar um vestido longo com estampas de flores, é frente única, bem bonito para um passeio noturno. Nem tenho tempo de colocar as sandálias, então deixo para colocar no carro. Maia de tão esperta que é, sabe muito bem que vamos fazer um passeio e, pega seu enfeite de laço, querendo que coloque na sua pelugem.

—Maia, essa sandália não, você acabou com meus sapatos—digo tomando  meu salto da sua boca, enquanto dirijo. Logo à frente a visto o posto de gasolina, e comemoro por ter somente um carro na minha frente, paro sem desligar o motor do carro—Cadê o outro pé da sandália sua peste?—digo enquanto estico o corpo para procurar no banco de trás, pois preciso da sandália para descer e abastecer. Estico o corpo mais um pouco e, mais um pouco, até que faço um movimento errado. Sinto o carro se movendo, seguido de um impacto. Logo adiante vejo o dono do outro carro, saindo da conveniência para ver o estrago que fiz no seu automóvel. Desisto de procurar as sandálias e saio descalça segurando a barra do vestido para não arrastar ao chão, pois somente com o salto que ele ficaria no cumprimento ideal para minha altura.—Minha cachorra me distraiu. Desculpe, eu pago pelo concerto, você pode me procurar na clínica, sou a única veterinária da cidade, todos aqui me conhecem, só não posso resolver nada hoje. Estou atrasada para um encontro, quer dizer, o encontro é da minha amiga, eu só vou como escolta, vai que ele é um psicopata!—digo em disparada, quando fico nervosa falo demais.

—Tudo bem moça! Só foi um arranhão. - diz ele e olho para seu rosto pela primeira vez, já ele, está fitando os meus pés em contato com o chão, que está bem sujo. Que higiênico Katniss. penso e solto a barras do vestido.

—Tem certeza? Leve para o concerto e me procure amanhã— digo indo até o carro pegando minha bolsa, pois não foi um simples arranhão, está amassado mesmo e não quero ficar em dívida com ninguém—Toma, esse é meu cartão, tem meu celular e o número da clínica, pode ligar a qualquer hora! Éh quer dizer, em horário comercial.

—Katniss Everdeen!—escuto meu nome saindo de sua boca de um jeito que me deixa arrepiada e só agora reparo na sua fisionomia. Loiro, olhos azuis, nem muito alto, nem muito baixo, um pedaço de mau caminho.

—Tudo bem katniss, eu te ligo amanhã .– diz ele e lembro que nem sei seu nome.

— Você sabe meu nome, mas não sei o seu. Como se chama? – estou bastante curiosa

— Peeta M... — seu telefone toca e ele sai de perto para atender e nesse momento vou até o meu carro e procuro pela sandália. Quando volta já estou devidamente calçada e agora não preciso ficar com vergonha.

— Terminou com a bomba de combustível? - pergunto porque estou realmente atrasada e, ele afirma que sim, retira a mangueira do seu carro e por si só coloca no meu. Enquanto o carro é abastecido, vou até o caixa pagar, quando volto, vejo ele brincando com Maia pela janela do carro “Cadela assanhada”.

— Bom é isso Peeta! Espero sua ligação amanhã. – digo entrando no carro

— Com certeza ligarei! – diz com um sorriso de lado. Hum, está flertando comigo. “Também sei fazer isso” penso e respondo:

—Vou esperar! foi um prazer amassar seu carro— estendo minha mão, penso que vai fazer um simples cumprimento, mas me surpreende deixando um beijo e, o simples contato de seus lábios na minha pele, fazem com que todos os pelos do meu corpo se arrepiem. Se despede de Maia e se afasta para que eu saia, dando um aceno de despedida. Por São Pedro, porque ele tinha que ser só um visitante? Porque tinha que morar tão longe? Alem de ser bonito e educado, gosta de animais. Mas tinha quer ser da capital, sei disso pela placa do carro.

Sigo meu caminho até o local combinado com Rue, quando chego vejo que estou atrasada. Ela, o tal do Thresh e seu amigo já chegaram. O jantar é bem animado, os rapazes, são bem divertidos, não perdem a piada por nada. Rue está encantada pelo moreno e a todo momento, envia mensagens no meu celular querendo saber o que achei do Gale, amigo do seu paquera. Mas a ignoro e desligo o aparelho. Não contente me chama para ir ao banheiro. Pergunta sobre Gale, diz sobre o quanto é bonito e que ele está maluco por mim. Realmente ele é muito bonito, alto, moreno, olhos cinzas, forte, chama atenção por onde passa, porém tem algo que não suporto, é fumante, senti o leve odor de cigarro quando me aproximei para cumprimentá-lo. Quanto a estar maluco por mim, é um exagero, está na dele, não o vi momento algum fazendo algum gesto ou comentando algo que insinue isso.

Quando retornamos a mesa Thresh convida Rue para dançar um Reggae “Hotel Califórnia - Bob Marley”. “Amo essa música”, penso e, automaticamente meus pés balançam por debaixo da mesa. Aguardo por uns dez segundos Gale me levar para dançar, mas, não faz. Assim me levanto e pego Maia para que dance comigo. Ela adora dançar, está mais que acostumada a fazer isso na sala de nossa casa. Os outros visitantes do bar não se importam, acham graça da situação e escuto gritos e assovios incentivando a dança, até porque não é a primeira vez que danço com ela aqui e, ser a única veterinária da cidade faz com que você fique bem conhecida, sem contar que Maia é bastante querida, por ser dócil com todos. A noite é finalizada com um beijo cinematográfico do mais novo casal, Thresh e Rue. Ao menos ela teve uma noite emocionante, não que eu esperasse algo a mais com Gale, ok, talvez eu esperasse sim, pelo menos um beijo, quem sabe! Ou que me chamasse para um próximo encontro, como não o faz, entendo que não está interessado.

No dia seguinte Maia e eu fazemos nossas refeições e nos arrumamos para o trabalho. Na garagem, vejo nitidamente o a tinta do Audi de Peeta no meu carro, lembro e suspiro pelo loiro de olhos azuis e, me apresso a chegar na clínica, vai que ele ligue lá e não estou. Passo o dia todo ansiosa, não saio de perto do celular nem um por um minuto, pergunto para Rue se alguém ligou a cada cinco minutos. Mas nada, somente fornecedores e novos pacientes que lotam minha agenda.

— Ele vai ligar!—diz Rue e arqueio as sobrancelhas, como sabe que estou esperando ele ligar.

— Não estou esperando ninguém ligar, quer dizer, só meu padrinho! – falo atenta a um exame que estou analisando.

— Não minta para mim, está colada no celular e me enche com perguntas a cada cinco minutos querendo saber quem ligou. Como sabe que  vai te ligar? Anda ouvindo atrás da porta?—pergunta e não sei do que está falando. Mas logo explica que Gale ligou para Thresh, que ligou para Rue e pediu o número do meu telefone, pois alega que ontem agiu feito um bobo, disse que ficou nervoso, pois me achou bonita e com personalidade forte, mas, que quer se redimir em um novo encontro.

O dia termina e nenhum dos dois ligam, confesso que minha ansiedade está voltada para a espera da ligação de Peeta. Três dias se passaram e o único que ligou foi Gale me convidando para jantar no Restaurante do Sr. Green, onde é servido os melhores frutos da Orla de Morehead City. Nesta segunda chance Gale foi bem diferente, parecia outra pessoa, nem o odor do cigarro eu senti, conversamos sobre tudo, até me tomou para dançar, não era minha música preferida, mas foi bom e no final, me beijou sem receio. Ele não é um mau beijador, é competente no que faz, porém não senti nada, nem borboletas no estomago.

Hoje é sábado e como de costume tiro o dia para os afazeres domésticos, só vou para clinica caso, tenha alguma emergência. Depois que termino vou até a cidade, preciso reabastecer a geladeira e ir ao salão cuidar das unhas, pele e cabelo. No estacionamento do supermercado vejo um Audi, o mesmo modelo do carro que bati no outro dia e, confirmo que é a mesma placa, no entanto não está mais amassado. Peeta realizou o concerto e nem mandou a conta, deve pensar que como meu carro é popular, que não tenho condições de pagar pelo estrago que fiz no seu carro importado. Faço minhas compras tranquilamente, mas não encontro com Peeta, até pensei em deixar um cheque nominal preso ao para brisa do carro, com uma quantidade razoável que dê para cobrir o prejuízo, mas fiquei com receio de alguém mal apessoado pegar. Quando retorno Maia e eu aproveitamos a tarde na praia, o clima está agradável, nem muito quente e nem muito fria, vinte oito graus.

Ao entardecer eles sempre aparecem como todos os dias. São ariscos, o máximo que consigo, é deixar um pouco de comida ao longe. Porém tem um com a pelugem branca como de um albino que é mais dócil, está a cinco metros de distância de mim, vejo que está com um corte na sua pata dianteira esquerda. Tento ser o mais silenciosa possível. Quero que se acostume com minha presença, quem sabe consigo ver o que está fazendo o sangramento e me deixe tratá-lo. Aos poucos vou me aproximando, assim que consigo passar a mão em sua pelagem escuto uma voz gritando:

— São selvagens!— imediatamente o animal sai em disparado.— Esta maluca katniss, são cavalos selvagens, como veterinária deveria saber disso! – diz Peeta se aproximando na companhia de Ruffus. Ruffus? O que fazem juntos? O que ele faz aqui?


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Notas finais do capítulo

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