Depois da escola, fui para casa normalmente, não consigo fazer Castiel gostar de mim e eu não vou admitir que Debrah está certa. Não mesmo!
Preciso de um plano.
– Oi filha - minha mãe me diz sorridente.
– Oi - digo estranhando aquilo, provavelmente o Nath está aqui, só assim para ela estar feliz.
–Então, eu fiz uma nova coleção, coloquei no seu quarto, que tal a gente sair para se divertir hoje?
–Diversão? A senhora não é ocupada demais para isso?
–Bem, sou mas posso tirar uma folga. - ela sorri.
–Legal! Então vou me trocar.
Subo rápido as escadas e coloco uma roupa, e logo desço.
–E então, onde quer ir?
–Primeiro, quero que conheça meu bebê.
–Oi?
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Levo minha mãe até o parque, sim, um parque de diversões. Eu nunca vou ficar velha demais para isso, e numa das barracas tem um unicórnio enorme.
–É ele! Ah mãe, eu quero tanto!
–Um bicho de pelúcia?
–Um unicórnio! - digo com os olhos brilhando.
–Quantos anos você tem Yuna? - ela ri, o que para mim é surpresa.
–Acho que seis! Têm moedas?
–Não, eu não uso moedas.
–Tá eu arrumo - compro as fixas e volto para a barraca.
–Agora vamos conseguir o unicórnio fofinho - digo feliz
–Cavalheiro, quanto custa o unicórnio fofinho - ela se dirige ao cara da barraca.
–Não moça, ele não está a venda, para consegui-lo, você precisa ganhar o jogo.
–Vêm mãe! Temos que derrubar aquela nave ali - pego numa das pistolas e começo a atirar, enquanto minha mãe me observa - Não vai me ajudar?
–Ah, claro - ela pega na outra e começa a apertar o gatilho.
Meia hora depois a gente não conseguiu nada, e minha mãe impaciente como só ela pegou seu salto agulha e arremessou na nave que caiu.
–Pronto! - ela o põe de volta enquanto eu pego o unicórnio.
–Obrigada - a abraço - Agora vamos na montanha russa! - sorrio feliz.
Minha mãe quase vomitou umas três vezes lá, e conseguimos uma boa foto em movimento.
–O que eu faço?
–Primeiro você põe uma moeda e segura nessa não.
–Eu seguro a mão?
–Sim, e depois é só fazer força.
– como assim?
–Agora! Vai! - ela tenta vencer a queda de braço eletrônica mas perde. - ah...
– Você gosta desse jogo?
–No começo é dificil mas depois fica mais fácil - ponho outra moeda - tenta de novo.
O jogo recomeça e parecemos duas retardadas gritando e comemorando a Vitoria da minha mãe . Paramos para conversar enquanto eu comia um hotdog.
–Yuna, quero te pedir perdão, eu sei que sou ausente, me perdoe se comecei a trabalhar demais mas eu quero o melhor para você. Mesmo com isso você é minha filha e eu te amo.
–Ah...tudo bem - sorrio - quer um pedaço?
–Nesse treco cheio de carboidratos? - ela olha horrorizada mas depois relaxa - Tá porque não? - Ela pega e dá uma mordida - Mas... É delicioso!
–Sério? - pergunto surpresa.
–Sim!
–Legal então vou pegar mais um.
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No final da noite fomos para casa. Foi divertido o dia, eu não queria que acabasse, mas minha mãe disse que iria se repetir, então menos mal, atravesso a porta de casa e Castiel e Debrah estão no meu sofá, ao menos não estão se engolindo, passo por eles com o unicórnio quase do meu tamanho e subo ao meu quarto. Tomo um rapido banho e coloco um pijama descente, e volto para o sofá, Tina tinha feito a comida e eu fui comer ali mesmo.
P.O.V Castiel.
–Com licença - Yuna senta-se entre eu e Debrah, o que me faz rir.
–Olha, ela têm pijama - Debrah diz irônica - Que coisa curta..
–Eu tenho piores. - ela diz com um sorriso no rosto e eu não descarto a possibilidade dela usar um dia desses. Debrah faz sua cara de raiva de sempre - Eai fósforo - ela se volta para mim e continua comendo. - como sua amiga eu não acho uma boa você namorar a Diabrah.
Sorrio de canto por pensar que ela estaria com ciúmes mas fico calado.
Passa um tempo Debrah diz que vai embora e eu a levo em casa.
–Então são amigos agora? - ela pergunta.
–Acho que sim - dou de ombros.
A gente se pega mais um pouco e eu decido voltar. Fazer o quê? Emocionante minha vida né?
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Volto para casa e yuna está com a cara afundada no sofá, tiro suas pernas Dalí para que ela sentasse, estava passando um filme qualquer Na tv, e eu a observo.
–Da pra parar de me olhar? - ela diz sem tirar os olhos da tela.
–Não.
–Cuidado para não se apaixonar. - ela diz e sobe para seu quarto.
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Prenso a japa contra a parede e vejo um sorriso sacana brotar do seu rosto, me aproximo e colo nossos lábios, e a morena morde de leve meu lábio inferior o puxa.
–Eu falei pra não se apaixonar - ela sussurra e eu me seguro para não levá -la para cama.
Um som alto toca, acordo com gotas de suor na testa e o despertador marcando seis horas.
Mas que merd* foi essa?