Destino: a Princesa Cientista. escrita por Ana E Bruno
Capítulo 8 – Pais e Filha.
— Fala idiota, por que esse susto todo em me vê? – perguntou Vegeta.
— Nada não, Alteza – mentiu Turles – é que estava desaparecido, pensei que tinha morrido.
— Mas é um verme mesmo. Eu sou Vegeta o Príncipe dos Sayajins, não é tão fácil assim se livrar de mim e não vai ser um verme insolente como Zarbon que vai fazer isso.
— Me desculpe Alteza.
— Grrr... sai da frente inútil – disse empurrando o soldado.
Turles não perdeu tempo, e foi imediatamente contar tudo para Freeza.
*********
Freeza estava numa missão de conquistar um dos poucos planetas que lhe faltara, mas é supreendido com o contato que Turles fizera, e não precisa nem dizer que ele não ficou nada feliz.
— ZARBON! ZARBON – gritou Freeza morrendo de raiva.
— Chamou Mestre.
— CLARO SEU IDIOTA, BURRO, INÚTIL...
— O que aconteceu? Por que tá falando assim comigo, esqueceu que eu matei Vegeta.
— Não me fale do Vegeta, seu inútil – disse rangendo os dentes. – porque Vegeta está vivo.
— Mas não é possível – disse nervoso – eu o matei, tenho certeza.
— E como Turles acabou de me contatar falando que o Príncipe está no Castelo vivinho.
— Mas como ele sobreviveu?
—EU QUE PERGUNTO ISSO. VOCÊ ME GARANTIU QUE ELE ESTAVA MORTO.
— Me perdoe mestre, mas eu conferi os pulsos e os bati...
— Só não mato você agora por que... – disse interrompendo a fala do seu subordinado – Mas para sua sorte eu resolvi te dar uma nova chance de me provar que não é um inútil e dessa vez faça o serviço direito.
— Sim, mestre – disse de cabeça baixa – eu não falharei dessa vez.
Freeza sabia que não podia perder um aliado como Zarbon e por mais que estivesse com muita raiva, sabia que depois dele, Zarbon era o mais forte do universo.
*********
A família Real Brief finalmente chegou ao Castelo do Rei Vegeta.
— Ultimamente ando mais no Castelo do Rei Vegeta do que no meu próprio – reclamou Rainha Brief assim que entratram.
— Oh! Querida, o Rei Vegeta tem passado por muitas dificuldades e nós temos que ajudá-lo.
— Filhinha, vai vê seu noivo – insinuou a rainha.
— Por Kame mamãe! Eu não vim aqui vê-lo. Eu quero vê a cientista.
— Mas aproveita filha. Eu com um noivo feito Vegetazinho... não perdia tempo.
Pinchi simplesmente sorria da mãe “não adianta discutir com ela” pensava.
— Boa tarde, Majestade! – disse Brolly que estava entrando na sala.
— Boa tarde, Brolly – disse Pinchi – cadê a cientista?
— Ela tá no quarto.
— E quando ela vem?
— Não sei. Poazu foi comprar roupas para ela. Acho que ela vai descer somente após o almoço. Mas por que esse interesse todo Pin... Alteza?
— É que fiquei curiosa para conhecê-la, sabe. Quantos anos ela tem?
— Acho que ela tem sua idade. Mas eu continuo sem entender esse seu interesse nela.
— Ela é cientista, você sabe que eu deveria também ser – disse triste.
— Ai filhinha, não fica assim. – disse Rainha Brief consolando a filha.
*********
Rei Vegeta e Vegeta tomavam providências sobre a questão de segurança no Castelo. Davam ordens aos soldados, montavam estratégias enquanto olhavam o mapa do reino. Quando terminaram a reunião, Rei Vegeta puxou assunto com o filho.
— Filho, o que vai fazer com a garota depois de terminar com a sala de treinamento?
— Ela vai continuar trabalhando para mim ou o senhor esqueceu que ela pode ser uma cientista mais inteligente do que o próprio Rei Brief?
— Eu pensei que depois dessa sala pronta, a gente descartava a garota e se vingava do pai dela.
— Eu já disse que não. Eu dei minha palavra e vou cumprir. Por mais ódio que eu tenha daquele homem, eu não vou fazer nada com ele.
— Vegeta você não acha que está indo longe demais por causa dessa garota?
— Não é por ela, é por mim. Eu quero me transformar no Super Sayajin e derrotar Freeza. Eu não me importo com ela, só que ela pode me ajudar a alcançar meu objetivo.
— Tudo bem! Como quiser. Eu não vou mais interferir, vou deixar você fazer as coisas do seu jeito.
— Espero.
Rei Vegeta já estava saindo quando ele parecendo que se lembrou de alguma coisa vira-se para o filho e fala:
— Vegeta, não se esquece de passar na enfermaria, lembre-se que você ainda não se recuperou 100%.
Vegeta fez o sinal de positivo com a cabeça e seu pai saiu. Então o Príncipe relaxou na cadeira e começou a pensar na garota de cabelos azuis. Como foi excitante vê aquela garota o enfrentando, geralmente ele castigava quem ousasse a fazer isso, mas ele não entendia por que com ela era diferente, ela é tão linda, corpo perfeito e um olhar tão inocente. “Mas o que você tá pensando, Vegeta? Você está parecendo um verme fraco. Preciso fazer alguma coisa para parar de pensar nessa garota” pensava falando consigo mesmo. Pouco depois resolveu ir à enfermaria.
*********
Brolly chamou dois soldados para conversar, Nappa e Tarble, e deu ordens para que eles a partir de então fossem uma espécie de guarda-costas do Príncipe. E que deveriam acompanhá-lo sempre que ele tivesse necessidade de sair do reino Sayajin, mesmo que o Vegeta não o quisesse, pois eram ordens do Rei.
Nappa e Tarble ficaram um pouco preocupados, mesmo sendo ordem do Rei, não era bom contrariar o Príncipe, ele nunca ouve ninguém, nem o próprio pai, quanto mais dois soldados. Seria uma missão difícil e impossível para os dois.
*********
Na ilha Seripa servia o almoço sem muita emoção para os filhos, todos estavam tristes, até estava parecendo um velório.
— Estou sem fome – disse Kakaroto.
— Está aí uma coisa que nunca pensei em ouvir na minha vida. – soltou Radittz.
— Vamos gente, força – falou Seripa com os olhos lacrimejando.
— Mãe a gente tem que arrumar um jeito de pegar Bulma de volta. – disse Radittz – Não podemos deixá-la com aqueles dois crápulas, Kame sabe o que eles podem fazer com ela.
— Eu também me preocupo muito. Mas não há o que fazer, nenhum de nós tem poder suficiente para enfrentar nem o Príncipe sozinho, quanto mais o exército de Sayajin. – confessou Seripa.
— Só que a gente também não pode ficar de braços cruzados. E se a gente a sequestrasse e fugíssemos para outro planeta. – sugeriu Kakaroto.
— Seria muito pior, se tá ruim aqui, imagina em outros planetas que estão dominados por Freeza. Se vocês acham o Príncipe e Rei Sayajin maléficos, é por que não sabem como Freeza é – falou Seripa.
— Droga! – disse Kakaroto socando a mesa – Estou me sentindo um inútil. Eu tenho que treinar e treinar muito para pegar minha irmã de volta.
Seripa baixou a cabeça e começou a chorar, pensando no que poderia está acontecendo com sua filha. Mas enxugou as lágrimas e foi fazer o prato do marido que ainda estava de repouso por conta do soco que levou do Príncipe.
*********
No reino dos Sayajins Rei Vegeta, Príncipe Vegeta, Rei Brief, Rainha Brief e Pinchi almoçavam tranquilamente, até que Pinchi quebrou o silêncio.
— Vegeta, fiquei sabendo que você trouxe uma cientista, queria saber se ela é tão boa como ouvi falar.
— Não me importune garota idiota – disse o Príncipe.
— Vegeta isso são modos de falar com sua noiva? – disse Rei Vegeta.
— Eu falo do jeito que eu quiser com quem eu quiser.
— Não se preocupe Majestade – disse virando-se para o Rei Vegeta – eu já me acostumei com esse jeito do ogro do seu filho. Eu só queria saber sobre a cientista.
— Não sabemos muita coisa dela, por isso chamamos seu pai, para que ele medisse o QI da garota e analisasse um projeto que é de interesse do Vegeta. – disse Rei Vegeta
— Eu sei – disse Pinchi sem emoção, estava com um pouco de inveja de Bulma – parece que ela tem mais ou menos minha idade, não é verdade?
— Deve ter, mas por que esse interesse todo na cientista? – perguntou Rei Vegeta intrigado.
— Nada não – disse tristemente – É só curiosidade.
Na realidade Pinchi estava péssima por dentro, por algum motivo ela sentia que a cientista veio tomar seu lugar. E aquilo a deixava pior. Depois o almoço seguiu em total silêncio, ninguém mais falou nada.
*********
Poazu entrou no quarto de Bulma cheia de sacolas. Ela teve que escolher as roupas pelo “olhômetro”, pois não pode levar a menina, já que ela estava só de camisola. E para sua sorte todas as roupas serviram. Bulma no começo estava meio triste, mas depois deixou-se ficar deslumbrada com todas as roupas que via. E foi experimentá-las.
— Garota, você tem o corpo perfeito – disse a criada – tudo cai bem em você.
— Muito obrigada, você também tem um bom gosto, gostei de tudo que comprou.
— Que bom que gostou! – disse sorrindo – acho que vamos nos dar bem.
— Pelo menos alguma coisa boa para me fazer esquecer um pouco de tudo que aconteceu hoje.
— O que você faz aqui? Por que te trouxeram? No começo achei que você fosse uma dessas aproveitadoras que vivem rodeando o Príncipe, mas agora sei que estava enganada.
— É uma longa história.
— Bem, então eu vou pegar seu almoço e enquanto você come, me conta tudo. – disse piscando o olho.
— Tudo bem – disse rindo.
Poazu desceu para pegar o almoço de Bulma, preparou uma bandeja linda, tinha se afeiçoado a garota e percebera o quanto a menina estava triste. Bulma almoçou, e contou tudo o ocorrera desde a hora que ajudou o Príncipe até o presente. Depois ela falou um pouco de sua família.
*********
Terminado o almoço com a Família Real Sayajin e a Terráquea, eles resolveram descansar um pouco. Vegeta marcou com o Rei Brief para as 3 da tarde o teste que ele faria com a cientista e pediu para Brolly avisar a Poazu que Bulma estivesse pronta no horário marcado, que logo concordou já que também estava cansado.
Às 3 horas em ponto Rei Brief e Vegeta estavam no laboratório esperando Bulma. Pinchi, Rainha Brief, Brolly e Rei Vegeta também foram, queriam vê se realmente a garota era tudo que falavam.
— Grrr... mas que demora. Como aquela garota ousa a deixar o Príncipe dos Sayajins esperando – disse Vegeta – Brolly você avisou a criada que a trouxesse no horário.
— Avisei sim, Alteza.
— Calma Príncipe Vegeta, ela não está tão atrasada assim – tentou amenizar a situação Rei Brief.
—Hunf! Eu vou buscá-la – retrucou Vegeta.
— Não precisa, já estou aqui – disse Bulma voltando todos os olhares para ela.
Ela estava linda com um vestido solto branco um pouco acima dos joelhos todo trabalhado com pregas e costuras. E sem contar com os acessórios, brincos e pulseiras coloridas e uma linda sandália de salto. Os cabelos estavam soltos com as pontas onduladas. Todos na sala ficaram boquiabertos com a beleza da terráquea.
— Como você demorou – disse Vegeta.
— O importante é que estou aqui.
— Grrr... depois nos resolvemos. Mas agora quero que conheça o Rei e Rainha Brief.
Os três ficaram se encarando por alguns instantes.
— Tenho a impressão de que conheço você de algum lugar – disse Rei Brief.
— Eu também tenho essa sensação – disse Bulma.
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