Destino: a Princesa Cientista. escrita por Ana E Bruno


Capítulo 16
O pedido de desculpas




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“De repente o lindo jardim dar lugar a um ambiente sombrio e escuro, parecia está dentro de uma caverna. “Socorro... socorro...!” era a única palavra que ela clamava enquanto o chão se abria entre suas pernas, ela corria, mas parecia não sair do lugar, caiu dentro de uma cratera, tentava segurar em algo que impedisse a queda, porém em vão. Quando pensou que finalmente chegaria ao chão, começou a flutuar e o ambiente clareou, parecia uma aldeia, onde habitavam uns seres parecidos com os humanos, ou eram humanos, havia algo estranho e familiar naqueles seres. De repente uma figura muito conhecida chega, altivo, impetuoso: era Vegeta! Mas o que ele procurava.

— Onde está minha esposa?

— Quem é sua esposa?

— Bulma, esse é o nome da minha esposa.

‘Ele está procurando por mim, e disse que eu sou sua esposa’.

De repente uma loira de olhos azuis, muito bonita aparece.

— Estou aqui, meu amor!

— Vim lhe buscar para irmos para casa, eu e nosso filho precisamos de você.

‘Como assim? Essa garota não tem nada haver comigo! Por que ele está me confundindo com ela? Eu te mato Vegeta... ah se mato!’”

— Bulma, acorde já está quase na hora de irmos – chamava Vegeta.

— Seu traidor, como pode me confundir com aquela loira de farmácia? – disse enquanto batia nele com um travesseiro.

— Do que está falando sua louca? De que loira está falando? Me diga!

Bulma para de bater nele se tocando de que tudo não passara de um pesadelo.

— Nada, é que eu estava tendo um pesadelo – disse ficando um pouco envergonhada.

— Deixe de tolices, garota e arrume-se. Dentro de meia-hora estaremos saindo.

— Para onde vamos? Você ainda não me disse.

— Não te interessa, quando chegarmos saberá.

— Aff, como você é idiota, nem para me falar as coisas você serve.

— Veja como fala, garota!

— Custa falar para onde vamos?

— Já disse que quando chegarmos lá saberá. Agora não quero mais ouvir uma palavra entendeu.

— Tudo bem, seu grosso.

Vegeta saiu e deixou Bulma sozinha no quarto resmungando: “Quem ele pensa que é, já não basta me confundir com uma loira, ainda vai me levar para fora do castelo sem dizer para onde é”. O Príncipe precisava falar com Brolly para saber se tudo estaria bem para sua partida com a garota.

**************

Kakarotto revirava suas coisas como quem procurasse algo importante, a bagunça era tamanha que sua mãe levou um susto quando entrou no quarto do filho.

— Mas o que significa isso filho? – perguntou a mãe.

— Estou procurando aquele radar que a Bulma fez para que eu nunca perdesse a minha esfera – respondeu enquanto ainda revirava as coisas – a senhora não viu?

— Faz tempo que eu não vejo. O que foi? Perdeu a esfera de novo?

— Não, agora estou mais cuidadoso com ela. Mas não me lembro onde coloquei o radar, será que eu vou ter que pedir para Bulma fazer um radar para achar o radar que perdi – disse enquanto ria, ele realmente era muito ingênuo.

— Para que você quer isso?

— Um guarda lá do Castelo me pediu.

— Mas para que ele quer esse radar?

— Ele quer uma esfera igual a minha. Ele pediu a minha, mas eu não quis dar e disse que existiam outros seis iguais, pelo menos é o que radar dizia.

— Filho, deixa para procurar isso depois, você já está em cima da hora para ir para o Castelo e ainda nem tomou o café da manhã.

— A senhora tem razão, mamãe. Depois eu procuro – disse enquanto colocava a mão na barriga – estou morrendo de fome.

— Então, vamos filho! – falou pegando o filho pela mão e descendo com ele.

************

Vegeta desceu para tomar café da manhã, e lá estava uma mesa enorme repleta de comida e tudo somente para o Rei e o Príncipe.

— Está pensando em sair? – perguntou Rei Vegeta.

— Isso não importa – respondeu Vegeta.

— Eu sei muito bem que vai sim sair com aquela garota cientista, mas já sabe que Nappa terá que ir com você.

— Grrr.... eu não entendo por que diabos eu tenho que levar aquele verme.

— É para sua segurança, lembra-se da última vez que saiu sozinho?

— Sabe muito bem que sou muito mais forte do que Nappa, se eu não fui capaz de derrotar Zarbon, com certeza esse inseto também não conseguirá.

Rei Vegeta parou e pensou um pouco.

— Tem toda razão, vou mandar mais um dois soldados.

— MAS O QUE ESTÁ DIZENDO? – disse Vegeta furioso – EU NÃO PRECISO DESSES VERMES.

— Bem, se não for por você, pense na garota. Se Zarbon atacá-lo novamente ele pode matar a garota num piscar de olhos.

— Tudo bem, você venceu – disse Vegeta pensativo – agora cale-se e me deixe comer em paz.

Rei Vegeta ficou furioso com a petulância do garoto, sua vontade era de dar uma taca no filho até ele aprender a respeitá-lo, mas outra coisa o preocupava ainda mais: a relação de Vegeta com Bulma, por mais que o orgulhoso Príncipe tentasse disfarçar, era muito óbvio que ele se importava com a garota.

O silêncio era tamanho na sala que podia-se escutar barulho de garfadas. O Rei não aguentando mais, quebrou o silêncio.

— Vegeta...

— O que é? – perguntou grosseiramente.

— Você não acha que dar muita importância para aquela garota terráquea?

— Não se meta nisso...

— Então realmente você dar muita importância mesmo. Vegeta, esqueceu que você é noivo?

— Um casamento arranjado, que nem eu e nem Pinchi queremos.

— Mas os deuses o querem. Eles falaram isso através da profecia do Mestre Kame.

— Eu quero que essa profecia dane-se – disse Vegeta levantando-se da mesa – eu faço o que eu bem entender.

— Você vai se casar com a Princesa Pinchi nem que eu tenha que amarrá-lo no altar.

— O senhor e mais quantos?

— Grrr... Vegeta, escreva o que estou te dizendo. Você se casará com Pinchi e se não se casar com ela, não se casará com nenhuma outra, muito menos com essa cientista.

— É o que veremos... se eu quiser eu me caso com ela.

— Antes eu mato essa garota... – falou o Rei levantando-se e encarando o filho.

— Não ouse a chegar perto dela. Se lhe fizer mal, eu esqueço que é meu pai.

— Está mesmo apaixonado por essa garota? – perguntou o Rei, não tendo nenhuma resposta continuou – essa sua paixão vai ser sua desgraça...

— Eu não quero mais discutir – disse Vegeta saindo da sala, quando chegou à porta virou-se para o pai que continuava em pé, o Príncipe estava ofegante e parecia engolir um choro – está avisado, se fizer mal a ela, será o mesmo que fazer mal a mim.

— Você está louco!

Vegeta saiu da sala de jantar e foi correndo para o quarto de Bulma, as escadas pareciam um longo e árduo caminho para chegar a sua amada. Uma lágrima escorreu dos olhos só de pensar na possibilidade de fazerem mal a garota. Quando chegou na porta do quarto a abriu como de costume.

— Você é muito mal-educado, sabia? – disse Bulma – como pode entrar no quarto de uma dama dessa forma. Eu poderia está sem roupa.

— Eu não teria essa sorte toda! – disse Vegeta deixando a garota rubra. O Príncipe Sayajin não aguentou e agarrou a garota dando-lhe um beijo, que logo foi correspondido, um beijo desesperado, como se precisasse daquilo mais do que tudo. Quando acalmaram-se ficaram os rostos próximos, um sentindo a respiração do outro.

— Como eu senti falta disso – disse Vegeta – eu não quero nunca mais ficar tempo sem você...

— Veggie...

— Não fale nada... por favor – disse abraçando sua amada forte – eu quero te pedir desculpas. Eu fui um estúpido, tomado por um ciúme idiota.

— Ciúmes?

— Sim, só de pensar que você poderia ser de outro, eu quase enlouqueci...

— Você um bobo, sabia? Eu sou somente sua – disse dando um selinho no seu Príncipe – sou somente sua...

— Então seja minha agora... eu preciso de você.

O clima estava tão intenso, mas foi interrompido por uma batida na porta. O Príncipe ficou furioso: “Quem será esse verme?”. Bulma vai até a porta e abre, era seu irmão Kakarotto.

— O que está fazendo no quarto da minha irmã? – perguntou Kakarotto, encarando o Príncipe.

— O Castelo é meu e vou para onde eu quiser. – respondeu Vegeta, chegando mais perto do “rival”.

— Querem parar com isso. – disse Bulma entrando no meio dos dois.

— Me deixa bater nesse idiota de novo – disse Kakarotto – para ele aprender a não mexer mais com minha irmã.

— Você teve sorte naquele dia, quando eu tiver minha revanche você não terá a mesma sorte.

— Por favor – disse Bulma – querem parar os dois.

— Já está na hora de irmos, Bulma – disse Vegeta.

— Para onde você vai com minha irmã?

— Não é da sua conta... vamos Bulma.

— Fique frio mano, ele não vai me fazer nenhum mal – disse dando um beijo na bochecha do irmão – tchau.

— Tchau minha mana – disse Kakarotto para Bulma, depois virou-se para Vegeta – se fizer mal a ela terá que se vê comigo.

Vegeta simplesmente riu de canto e saiu do quarto com Bulma, deixando Kakarotto sozinho, mas logo depois também saiu. Não demorou muito o casal seguiu viagem juntamente com Nappa e mais dois soldados.

************

Mais tarde no Castelo dos Sayajins chegou Piccolo, ele queria muito falar com Brolly. Para conversarem melhor, o sayajin chamou Piccolo para conversarem no jardim do Castelo.

— O que veio falar comigo? – perguntou Brolly.

— Eu queria te fazer umas perguntas. – respondeu Piccolo.

— Sobre o quê?

— Sobre a garota terráquea que é cientista.

— O que tem ela? Percebi que naquele dia ficou um pouco assustado com a presença dela, não foi?

— Foi... eu sinto uma presença divina na garota, eu fico sem reação, não sei explicar direito o que é... eu acho uma coisa que parece um absurdo.

— O que é?

— Que essa garota é a escolhida do Supremo Senhor Kayoh e não Pinchi.

— Em outros tempos eu diria que estava louco, mas também acho tudo muito estranho. Parece que Bulma é tudo que Pinchi deveria ser.

— Para mim, a Princesa Pinchi não é a escolhida do Supremo Senhor Kayoh e sim a garota cientista.

— Mas é impossível... – disse Brolly como quem tivesse pensado melhor – a profecia falava da filha do Casal Real Briefs.

— Eu não sei dessa profecia, eu só sei que a cientista é a escolhida do Supremo Senhor Kayoh.

— Agora que você está falando isso, eu me lembrei que uma vez a Rainha Brief me disse que a parteira tinha achado que a Princesa tinha nascido com o cabelo azul. Mas é tudo muito estranho, a não ser que as duas tenham sido trocadas... o que eu estou pensando? Essa história é um absurdo, não faz sentido, por que trocariam as duas?

— Alguém que soubesse da profecia e se sentisse ameaçado com ela.

— Mas quem sabe dessa profecia é somente eu, o Rei Vegeta, o casal Brief, os líderes do G5, o Príncipe Vegeta e a Princesa Pinchi.

— As paredes do Castelo tem ouvidos, qualquer pessoa pode ter ouvido e repassado essa informação.

— Mas a única pessoa que teria interesse que essa profecia não se cumprisse é Freeza.

— É isso que eu acho, Freeza pode sim ter trocado as meninas.

— Se ele realmente trocou, por que não matou Bulma? E quem poderia ter repassado essa informação para Freeza?

— Não sei por que ele não matou Bulma, mas tenho certeza que temos um traidor entre nós.

— Turles!

— O que tem esse soldado?

— Ele pode ser o traidor – disse Brolly respirando fundo e passando a mão na cabeça – Bardock tinha me falado sobre ele, que ele era o verdadeiro traidor.

— Os fatos estão começando a se encaixar...

— Mesmo assim ainda não me dei por vencido, é uma história muito louca.

— Investigue pelo menos, melhor do que ficarmos na dúvida.

— Por onde começar?

— Pela parteira.

— Tudo bem, eu vou investigar, mas só depois do aniversário da Princesa Pinchi.

— Faça como quiser.

Não demorou muito e Piccolo se despediu. Brolly ficou no jardim pensativo: “Pinchi sofrerá muito se ela descobrir que não é a filha dos Briefs e que não é uma Princesa, mas por outro lado, poderemos ficar juntos sem sentir remorso. Ai meu Kame, o que eu faço?”. Mas seus pensamentos foram interrompidos pelos gritos do Rei Vegeta que exigia sua presença. O Rei queria falar com o Mestre Kame.

************

A viagem de Bulma e Vegeta seguiu tranquilamente, nenhuma palavra trocada, somente olhares. A cientista estava muito envergonhada por causa da proposta de logo mais cedo e o sayajin não escondia o desejo que tinha pela jovem e de como a queria. Os olhares eram intensos e não conseguiam disfarçar, até que Bulma percebeu que estavam sobrevoando a ilha onde sua família morava, seu coração bateu aceleradamente, não podia acreditar na emoção: “será que vamos parar aqui”. E sua felicidade ficou completa quando percebeu que realmente iriam pousar na ilha. Ela olhou para Vegeta com os olhos brilhando de tanta felicidade. O jatinho pousou, e Bulma ficou parada olhando para o Príncipe sem nenhum tipo de reação.

— O que está esperando garota? Vai ver sua família – disse Vegeta tentando aparentar ser grosso.

— Sério, eu posso ir?

— Vá antes que eu me arrependa de tê-la trazido...

— Tá bom já estou indo – disse saindo do jatinho e correndo em direção sua casa.

Bulma estava muito emocionada e não conseguia nem gritar para chamar os pais, ela corria enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto. Não demorou muito, chegou na porta de casa e abriu-a de uma vez.

— Mãe, pai... – disse Bulma chorando, chamando a atenção dos pais para si, que estavam sentados no sofá conversando.

— Filha é você – disse Bardock – como veio parar aqui?

— O Vegeta me trouxe – respondeu enquanto pulava no pescoço do pai, o abraçando fortemente – papai como senti sua falta.

— Eu também senti sua falta minha princesa.

— E na sua mãe, não vem dar um beijo? – perguntou Seripa abraçando o marido e a filha.

— Claro que sim – respondeu Bulma – amo demais vocês dois.

Os três ficaram se abraçando por alguns minutos. Bardock finalmente contou para filha sua versão sobre o caso da traição, os três se curtiram durante aquela manhã. Ela só não viu o irmão, Radittz, este havia saído para resolver os preparativos do casamento. No final da manhã Vegeta foi buscá-la para levá-la de volta de ao castelo.

************

— Majestade! – disse Brolly entrando na sala do trono – o Mestre Kame está ai como o senhor pediu.

— Mande-o entrar!

Brolly obedeceu ao Rei e pediu que o Velho Vidente entrasse na sala do trono. Mestre Kame entrou calado, parecia está concentrado.

— Seu velhote – disse o Rei – o que tem a me dizer sobre aquela profecia que me fez há dezessete anos.

— Ela vai se cumprir – disse o velho friamente.

— Pois não estou vendo nada acontecer, aquela Princesa é uma burra e até agora não criou nada de tecnologia para nos fortificarmos perante Freeza, meu filho e ela não se suportam e o pior Vegeta está interessado em outra, e numa reles plebeia com poder de lutar insignificante.

— Só tenho uma coisa para te dizer: não se meta ou uma desgraça terrível vai acontecer.

— Não me diga o que fazer, velhote.

— É só um aviso... não tenho mais nada para te dizer – disse Mestre Kame já saindo da sala do trono.

— Espera – disse o Rei seguindo o velho – eu é quem digo quando as conversas acabam, está ouvindo?

Mestre Kame ignorou as palavras do Rei e saiu da sala do trono, sendo seguido pelo Soberano dos Sayajins e quando chegam à sala se deparam com uma cena: Vegeta e Bulma se beijando.

— Mas o que significa isso, Vegeta? – perguntou Rei Vegeta não acreditando na cena que via.


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