Destino: a Princesa Cientista. escrita por Ana E Bruno
“De repente o lindo jardim dar lugar a um ambiente sombrio e escuro, parecia está dentro de uma caverna. “Socorro... socorro...!” era a única palavra que ela clamava enquanto o chão se abria entre suas pernas, ela corria, mas parecia não sair do lugar, caiu dentro de uma cratera, tentava segurar em algo que impedisse a queda, porém em vão. Quando pensou que finalmente chegaria ao chão, começou a flutuar e o ambiente clareou, parecia uma aldeia, onde habitavam uns seres parecidos com os humanos, ou eram humanos, havia algo estranho e familiar naqueles seres. De repente uma figura muito conhecida chega, altivo, impetuoso: era Vegeta! Mas o que ele procurava.
— Onde está minha esposa?
— Quem é sua esposa?
— Bulma, esse é o nome da minha esposa.
‘Ele está procurando por mim, e disse que eu sou sua esposa’.
De repente uma loira de olhos azuis, muito bonita aparece.
— Estou aqui, meu amor!
— Vim lhe buscar para irmos para casa, eu e nosso filho precisamos de você.
‘Como assim? Essa garota não tem nada haver comigo! Por que ele está me confundindo com ela? Eu te mato Vegeta... ah se mato!’”
— Bulma, acorde já está quase na hora de irmos – chamava Vegeta.
— Seu traidor, como pode me confundir com aquela loira de farmácia? – disse enquanto batia nele com um travesseiro.
— Do que está falando sua louca? De que loira está falando? Me diga!
Bulma para de bater nele se tocando de que tudo não passara de um pesadelo.
— Nada, é que eu estava tendo um pesadelo – disse ficando um pouco envergonhada.
— Deixe de tolices, garota e arrume-se. Dentro de meia-hora estaremos saindo.
— Para onde vamos? Você ainda não me disse.
— Não te interessa, quando chegarmos saberá.
— Aff, como você é idiota, nem para me falar as coisas você serve.
— Veja como fala, garota!
— Custa falar para onde vamos?
— Já disse que quando chegarmos lá saberá. Agora não quero mais ouvir uma palavra entendeu.
— Tudo bem, seu grosso.
Vegeta saiu e deixou Bulma sozinha no quarto resmungando: “Quem ele pensa que é, já não basta me confundir com uma loira, ainda vai me levar para fora do castelo sem dizer para onde é”. O Príncipe precisava falar com Brolly para saber se tudo estaria bem para sua partida com a garota.
**************
Kakarotto revirava suas coisas como quem procurasse algo importante, a bagunça era tamanha que sua mãe levou um susto quando entrou no quarto do filho.
— Mas o que significa isso filho? – perguntou a mãe.
— Estou procurando aquele radar que a Bulma fez para que eu nunca perdesse a minha esfera – respondeu enquanto ainda revirava as coisas – a senhora não viu?
— Faz tempo que eu não vejo. O que foi? Perdeu a esfera de novo?
— Não, agora estou mais cuidadoso com ela. Mas não me lembro onde coloquei o radar, será que eu vou ter que pedir para Bulma fazer um radar para achar o radar que perdi – disse enquanto ria, ele realmente era muito ingênuo.
— Para que você quer isso?
— Um guarda lá do Castelo me pediu.
— Mas para que ele quer esse radar?
— Ele quer uma esfera igual a minha. Ele pediu a minha, mas eu não quis dar e disse que existiam outros seis iguais, pelo menos é o que radar dizia.
— Filho, deixa para procurar isso depois, você já está em cima da hora para ir para o Castelo e ainda nem tomou o café da manhã.
— A senhora tem razão, mamãe. Depois eu procuro – disse enquanto colocava a mão na barriga – estou morrendo de fome.
— Então, vamos filho! – falou pegando o filho pela mão e descendo com ele.
************
Vegeta desceu para tomar café da manhã, e lá estava uma mesa enorme repleta de comida e tudo somente para o Rei e o Príncipe.
— Está pensando em sair? – perguntou Rei Vegeta.
— Isso não importa – respondeu Vegeta.
— Eu sei muito bem que vai sim sair com aquela garota cientista, mas já sabe que Nappa terá que ir com você.
— Grrr.... eu não entendo por que diabos eu tenho que levar aquele verme.
— É para sua segurança, lembra-se da última vez que saiu sozinho?
— Sabe muito bem que sou muito mais forte do que Nappa, se eu não fui capaz de derrotar Zarbon, com certeza esse inseto também não conseguirá.
Rei Vegeta parou e pensou um pouco.
— Tem toda razão, vou mandar mais um dois soldados.
— MAS O QUE ESTÁ DIZENDO? – disse Vegeta furioso – EU NÃO PRECISO DESSES VERMES.
— Bem, se não for por você, pense na garota. Se Zarbon atacá-lo novamente ele pode matar a garota num piscar de olhos.
— Tudo bem, você venceu – disse Vegeta pensativo – agora cale-se e me deixe comer em paz.
Rei Vegeta ficou furioso com a petulância do garoto, sua vontade era de dar uma taca no filho até ele aprender a respeitá-lo, mas outra coisa o preocupava ainda mais: a relação de Vegeta com Bulma, por mais que o orgulhoso Príncipe tentasse disfarçar, era muito óbvio que ele se importava com a garota.
O silêncio era tamanho na sala que podia-se escutar barulho de garfadas. O Rei não aguentando mais, quebrou o silêncio.
— Vegeta...
— O que é? – perguntou grosseiramente.
— Você não acha que dar muita importância para aquela garota terráquea?
— Não se meta nisso...
— Então realmente você dar muita importância mesmo. Vegeta, esqueceu que você é noivo?
— Um casamento arranjado, que nem eu e nem Pinchi queremos.
— Mas os deuses o querem. Eles falaram isso através da profecia do Mestre Kame.
— Eu quero que essa profecia dane-se – disse Vegeta levantando-se da mesa – eu faço o que eu bem entender.
— Você vai se casar com a Princesa Pinchi nem que eu tenha que amarrá-lo no altar.
— O senhor e mais quantos?
— Grrr... Vegeta, escreva o que estou te dizendo. Você se casará com Pinchi e se não se casar com ela, não se casará com nenhuma outra, muito menos com essa cientista.
— É o que veremos... se eu quiser eu me caso com ela.
— Antes eu mato essa garota... – falou o Rei levantando-se e encarando o filho.
— Não ouse a chegar perto dela. Se lhe fizer mal, eu esqueço que é meu pai.
— Está mesmo apaixonado por essa garota? – perguntou o Rei, não tendo nenhuma resposta continuou – essa sua paixão vai ser sua desgraça...
— Eu não quero mais discutir – disse Vegeta saindo da sala, quando chegou à porta virou-se para o pai que continuava em pé, o Príncipe estava ofegante e parecia engolir um choro – está avisado, se fizer mal a ela, será o mesmo que fazer mal a mim.
— Você está louco!
Vegeta saiu da sala de jantar e foi correndo para o quarto de Bulma, as escadas pareciam um longo e árduo caminho para chegar a sua amada. Uma lágrima escorreu dos olhos só de pensar na possibilidade de fazerem mal a garota. Quando chegou na porta do quarto a abriu como de costume.
— Você é muito mal-educado, sabia? – disse Bulma – como pode entrar no quarto de uma dama dessa forma. Eu poderia está sem roupa.
— Eu não teria essa sorte toda! – disse Vegeta deixando a garota rubra. O Príncipe Sayajin não aguentou e agarrou a garota dando-lhe um beijo, que logo foi correspondido, um beijo desesperado, como se precisasse daquilo mais do que tudo. Quando acalmaram-se ficaram os rostos próximos, um sentindo a respiração do outro.
— Como eu senti falta disso – disse Vegeta – eu não quero nunca mais ficar tempo sem você...
— Veggie...
— Não fale nada... por favor – disse abraçando sua amada forte – eu quero te pedir desculpas. Eu fui um estúpido, tomado por um ciúme idiota.
— Ciúmes?
— Sim, só de pensar que você poderia ser de outro, eu quase enlouqueci...
— Você um bobo, sabia? Eu sou somente sua – disse dando um selinho no seu Príncipe – sou somente sua...
— Então seja minha agora... eu preciso de você.
O clima estava tão intenso, mas foi interrompido por uma batida na porta. O Príncipe ficou furioso: “Quem será esse verme?”. Bulma vai até a porta e abre, era seu irmão Kakarotto.
— O que está fazendo no quarto da minha irmã? – perguntou Kakarotto, encarando o Príncipe.
— O Castelo é meu e vou para onde eu quiser. – respondeu Vegeta, chegando mais perto do “rival”.
— Querem parar com isso. – disse Bulma entrando no meio dos dois.
— Me deixa bater nesse idiota de novo – disse Kakarotto – para ele aprender a não mexer mais com minha irmã.
— Você teve sorte naquele dia, quando eu tiver minha revanche você não terá a mesma sorte.
— Por favor – disse Bulma – querem parar os dois.
— Já está na hora de irmos, Bulma – disse Vegeta.
— Para onde você vai com minha irmã?
— Não é da sua conta... vamos Bulma.
— Fique frio mano, ele não vai me fazer nenhum mal – disse dando um beijo na bochecha do irmão – tchau.
— Tchau minha mana – disse Kakarotto para Bulma, depois virou-se para Vegeta – se fizer mal a ela terá que se vê comigo.
Vegeta simplesmente riu de canto e saiu do quarto com Bulma, deixando Kakarotto sozinho, mas logo depois também saiu. Não demorou muito o casal seguiu viagem juntamente com Nappa e mais dois soldados.
************
Mais tarde no Castelo dos Sayajins chegou Piccolo, ele queria muito falar com Brolly. Para conversarem melhor, o sayajin chamou Piccolo para conversarem no jardim do Castelo.
— O que veio falar comigo? – perguntou Brolly.
— Eu queria te fazer umas perguntas. – respondeu Piccolo.
— Sobre o quê?
— Sobre a garota terráquea que é cientista.
— O que tem ela? Percebi que naquele dia ficou um pouco assustado com a presença dela, não foi?
— Foi... eu sinto uma presença divina na garota, eu fico sem reação, não sei explicar direito o que é... eu acho uma coisa que parece um absurdo.
— O que é?
— Que essa garota é a escolhida do Supremo Senhor Kayoh e não Pinchi.
— Em outros tempos eu diria que estava louco, mas também acho tudo muito estranho. Parece que Bulma é tudo que Pinchi deveria ser.
— Para mim, a Princesa Pinchi não é a escolhida do Supremo Senhor Kayoh e sim a garota cientista.
— Mas é impossível... – disse Brolly como quem tivesse pensado melhor – a profecia falava da filha do Casal Real Briefs.
— Eu não sei dessa profecia, eu só sei que a cientista é a escolhida do Supremo Senhor Kayoh.
— Agora que você está falando isso, eu me lembrei que uma vez a Rainha Brief me disse que a parteira tinha achado que a Princesa tinha nascido com o cabelo azul. Mas é tudo muito estranho, a não ser que as duas tenham sido trocadas... o que eu estou pensando? Essa história é um absurdo, não faz sentido, por que trocariam as duas?
— Alguém que soubesse da profecia e se sentisse ameaçado com ela.
— Mas quem sabe dessa profecia é somente eu, o Rei Vegeta, o casal Brief, os líderes do G5, o Príncipe Vegeta e a Princesa Pinchi.
— As paredes do Castelo tem ouvidos, qualquer pessoa pode ter ouvido e repassado essa informação.
— Mas a única pessoa que teria interesse que essa profecia não se cumprisse é Freeza.
— É isso que eu acho, Freeza pode sim ter trocado as meninas.
— Se ele realmente trocou, por que não matou Bulma? E quem poderia ter repassado essa informação para Freeza?
— Não sei por que ele não matou Bulma, mas tenho certeza que temos um traidor entre nós.
— Turles!
— O que tem esse soldado?
— Ele pode ser o traidor – disse Brolly respirando fundo e passando a mão na cabeça – Bardock tinha me falado sobre ele, que ele era o verdadeiro traidor.
— Os fatos estão começando a se encaixar...
— Mesmo assim ainda não me dei por vencido, é uma história muito louca.
— Investigue pelo menos, melhor do que ficarmos na dúvida.
— Por onde começar?
— Pela parteira.
— Tudo bem, eu vou investigar, mas só depois do aniversário da Princesa Pinchi.
— Faça como quiser.
Não demorou muito e Piccolo se despediu. Brolly ficou no jardim pensativo: “Pinchi sofrerá muito se ela descobrir que não é a filha dos Briefs e que não é uma Princesa, mas por outro lado, poderemos ficar juntos sem sentir remorso. Ai meu Kame, o que eu faço?”. Mas seus pensamentos foram interrompidos pelos gritos do Rei Vegeta que exigia sua presença. O Rei queria falar com o Mestre Kame.
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A viagem de Bulma e Vegeta seguiu tranquilamente, nenhuma palavra trocada, somente olhares. A cientista estava muito envergonhada por causa da proposta de logo mais cedo e o sayajin não escondia o desejo que tinha pela jovem e de como a queria. Os olhares eram intensos e não conseguiam disfarçar, até que Bulma percebeu que estavam sobrevoando a ilha onde sua família morava, seu coração bateu aceleradamente, não podia acreditar na emoção: “será que vamos parar aqui”. E sua felicidade ficou completa quando percebeu que realmente iriam pousar na ilha. Ela olhou para Vegeta com os olhos brilhando de tanta felicidade. O jatinho pousou, e Bulma ficou parada olhando para o Príncipe sem nenhum tipo de reação.
— O que está esperando garota? Vai ver sua família – disse Vegeta tentando aparentar ser grosso.
— Sério, eu posso ir?
— Vá antes que eu me arrependa de tê-la trazido...
— Tá bom já estou indo – disse saindo do jatinho e correndo em direção sua casa.
Bulma estava muito emocionada e não conseguia nem gritar para chamar os pais, ela corria enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto. Não demorou muito, chegou na porta de casa e abriu-a de uma vez.
— Mãe, pai... – disse Bulma chorando, chamando a atenção dos pais para si, que estavam sentados no sofá conversando.
— Filha é você – disse Bardock – como veio parar aqui?
— O Vegeta me trouxe – respondeu enquanto pulava no pescoço do pai, o abraçando fortemente – papai como senti sua falta.
— Eu também senti sua falta minha princesa.
— E na sua mãe, não vem dar um beijo? – perguntou Seripa abraçando o marido e a filha.
— Claro que sim – respondeu Bulma – amo demais vocês dois.
Os três ficaram se abraçando por alguns minutos. Bardock finalmente contou para filha sua versão sobre o caso da traição, os três se curtiram durante aquela manhã. Ela só não viu o irmão, Radittz, este havia saído para resolver os preparativos do casamento. No final da manhã Vegeta foi buscá-la para levá-la de volta de ao castelo.
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— Majestade! – disse Brolly entrando na sala do trono – o Mestre Kame está ai como o senhor pediu.
— Mande-o entrar!
Brolly obedeceu ao Rei e pediu que o Velho Vidente entrasse na sala do trono. Mestre Kame entrou calado, parecia está concentrado.
— Seu velhote – disse o Rei – o que tem a me dizer sobre aquela profecia que me fez há dezessete anos.
— Ela vai se cumprir – disse o velho friamente.
— Pois não estou vendo nada acontecer, aquela Princesa é uma burra e até agora não criou nada de tecnologia para nos fortificarmos perante Freeza, meu filho e ela não se suportam e o pior Vegeta está interessado em outra, e numa reles plebeia com poder de lutar insignificante.
— Só tenho uma coisa para te dizer: não se meta ou uma desgraça terrível vai acontecer.
— Não me diga o que fazer, velhote.
— É só um aviso... não tenho mais nada para te dizer – disse Mestre Kame já saindo da sala do trono.
— Espera – disse o Rei seguindo o velho – eu é quem digo quando as conversas acabam, está ouvindo?
Mestre Kame ignorou as palavras do Rei e saiu da sala do trono, sendo seguido pelo Soberano dos Sayajins e quando chegam à sala se deparam com uma cena: Vegeta e Bulma se beijando.
— Mas o que significa isso, Vegeta? – perguntou Rei Vegeta não acreditando na cena que via.
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