Dear Hogwarts - Interativa escrita por Harleen Quinzel


Capítulo 5
Capítulo 5 – Sangue-Ruim


Notas iniciais do capítulo

Amores, como vão? Esse capítulo demorou mais, mas eu amei demais! haha
Ah, pequena observação: meu corretor tem colocado um nome de errado, é Delayla, não Delaya!
Sem mais enrolações, espero que gostem!
XOXO



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Delayla acordou naquela manhã perguntando a si mesma se as coisas seriam diferentes após a noite anterior. Eles seriam amigos e andariam juntos por Hogwarts ou voltariam a ser os mesmos grupos que existiam desde que eram primeiranistas? A pergunta permaneceu martelando sua cabeça até chegar ao Salão Comunal corvino, onde encontrou Elize.

– Eu sei que já agradeci ontem, mas obrigada, de verdade. – A loira falou, assim que a viu descendo as escadas.

– A seu dispor... A não ser que seja muito perigoso como zonzóbulos te atacando, eu vou fugir. – Ela respondeu, fazendo a outra rir. – Vem, você vai tomar café da manhã conosco!

Ela então puxou Elize por todo o caminho até acharem Peter, Felicity e Alexis na mesa da Sonserina, acompanhados por Avery e Mary, além dos sonserinos, claro. Elas uniram-se a eles, que conversavam no momento sobre quadribol. A conversa entre eles fluía tão facilmente no grupo, com ocasionais provocações de Elize e Kate, que fez com que ela se perguntasse, mentalmente, diversas vezes se não se conheciam desde sempre.

A primeira aula do dia, poções, era Corvinal e Sonserina, enquanto para a Grifinória e Lufa-Lufa, Feitiços. Os corvinos e sonserinos do pequeno grupo encaminharam-se para as masmorras, onde ficava a sala de poções.

Hunith e Samantha iam mais à frente, parecendo extremamente emersas no que estavam conversando. Lyra, Katherine, Tyler e Daeron iam um pouco atrás delas, seguidos por Delayla, Elize e Thomas, um pouco atrás, que observava seus amigos.

– Estão todos no lugar certo? – O professor Slughorn perguntou, logo conferindo se todos estão posicionados em frente a seus caldeirões – Ótimo! Hoje vocês farão a Poção Wiggenweld, popularmente chamada de Elixir da Vida. Os ingredientes e modo de preparo estão na página 394 de seus livros. Vocês terão trinta minutos para prepara-la, quem não conseguir eu vou exigir trinta centímetros de pergaminho sobre a poção. Podem começar!

– Não quero mais ser tentado a jogar minhas poções na cara desses feiosos. – Daeron falou, com um sorriso maroto, logo colocando seu braço no obro de Lyra, fazendo-a revirar os olhos – Vem, Drama Queen, você fica.

– Kate aqui está com vergonha de pedir, mas eu deixo você fazer comigo, ruivinha. – Samantha riu enquanto piscava falsamente seus olhos, fazendo-a rir – Vem! Aquela mesa ali está vazia.

– Vem, Kane! Você é meu par hoje! – A corvina exclamou, rindo levemente.

Eles encaminharam para uma das primeiras mesas, fazendo com que Elize, Felicity e Hunith fossem para uma das mesas do fundo, não muito longe de Tyler e Kate.

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Mary tentava prestar atenção na aula de runas antigas, redigida pela professora Babbling, sem sucesso, as palhaçadas que Alexis fazia eram muito mais legais que hieróglifos egípcios. Na mesa da frente, Avery e Peter estavam extremamente concentrados na matéria enquanto Tyler, na mesa ao lado, dormia descaradamente.

– Sr. Blood, você pode me dizer sobre que o texto da página 394 é sobre? – Babbling perguntou, após acorda-lo.

– Oh, tudo bem. Fala sobre... – O loiro começou a falar, mas pausou por um momento ao restar atenção no texto – Fala sobre como a morte de um centauro é um mau agouro, e que quando ele é assassinado períodos de trevas estão por vir.

Assim que ele terminou de ler, Mary, Avery, Alexis, Peter e Tyler trocaram olhar explicitando a necessidade de conversar sobre o que viram na noite anterior. O loiro rabiscou um memorando par Kate e o despachou através de um feitiço.

Kate,

Nós vamos precisar conversar sobre a noite passada! Avise a todos que estão com você para nos encontrar na Torre de Astronomia à meia noite. O centauro morto traz algo ruim, segundo os nórdicos. E pelo que eu vi, Mary, Alexis, Avery, Peter e eu concordamos. Até lá, nenhuma palavra sobre o que aconteceu, para ninguém, ok?

Ty

Depois daquilo, todas as aulas do dia pareceram começar e acabar num estalo de dedos, para todos. Durante o almoço e jantar nenhuma palavra sobre o bilhete ou sobre os acontecimentos foi trocada.

Hunith não precisava que os nórdicos lhe dissessem que um centauro morto era mau sinal, era óbvio. Quando seu relógio marcou meia noite ela chamou Samantha, já que todas as outras meninas não estavam por perto e elas iniciaram o logo caminho da Sala Comunal das cobras par a Torre de Astronomia. Ao chegarem lá, todos já estavam presentes.

– Isso aqui está parecendo um Alcóolicos Anônimos! - Tyler brincou, eles estavam sentados em um círculo.

– Enfim, de acordo com o livro de runas, um centauro que morreu por causas não-naturais é um mau agouro, e, se ele foi assassinado significa que períodos de trevas estão por vir. – Avery esclareceu.

– Vocês viram algo diferente na Floresta? Algo que não deveria estar lá? – Katherine perguntou as loiras que se aventuraram na mata na noite anterior.

– Além dos erumpentes e dragões que Hagrid trouxe? – Samantha rebateu, erguendo as sobrancelhas.

– Bom ponto. – Daeron cedeu.

– Quantos de nós tem vassoura? – Elize perguntou, recebendo dez mãos elevadas no ar – Ok, então podemos vasculhar a Floresta nas vassouras.

– Vai ser mais rápido e mais seguro. – Felicity acrescentou, entendendo o raciocínio imediatamente. – Elize, Thomas, Hunith e Tyler vão fazer dupla com alguém.

– Elize vai com Mary, Tyler com Kate, Thomas com Delayla e Hunith com Samantha, ok? – Daeron falou – A vassoura de vocês aguenta mais peso sem diminuir a velocidade!

Todos assentiram e se prepararam para voltar para os dormitórios, porém o barulho de passos e sussurros foi ouvido, fazendo com que todos corressem para a escada que dá acesso à parte inferior da torre.

Um homem moreno alto discutia em voz baixa com uma mulher de cabelos pretos. Eles tentavam decidir a melhor maneira de fazer algo. Em seguida, um quarteto de homens entrou, arrastando a zeladora assistente de Filtch.

– A professora McGonagall vai pegar todos vocês! – Ela falava, repetidamente.

– Calada, sangue-ruim! – A mulher atingiu-a com tamanha força que ela caiu no chão. – Nós vamos matá-la, conjurar a marca e despejá-la! Sem mais discussões. Abaffiato! Crucio!

Enquanto a mulher misteriosa e seus seguidores se divertiam torturando a funcionária, eles encolhiam-se cada vez mais na parte escura, onde a luz que passava a grade não chegava.

– É o suficiente! – A torturadora decretou – Avada Kedavra! Purgandum!

Então uma marca branca fez-se visível no crepúsculo. Uma espada prateada cravada em um crânio, onde escrito de sangue constava as palavras: Sangue-Ruim.


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