Prologo

No inicio de maio, um grande armazém de produtos eletrônicos (como tablets, notebooks e novos modelos de celulares) foi invadido. Dois dos vinte e cinco funcionários que trabalhavam no local foram levados amordaçados pelos bandidos, segundo os próprios funcionários. Nada foi roubado.

As câmeras foram desligadas e nenhuma imagem capaz de ajudar na identificação foi obtida. Ninguém soube informar uma quantidade estimada de homens que invadiram o lugar. Todos pareciam ter visto apenas um, todo de preto e encapuzado.

Cinco dias depois, os dois funcionários que haviam sido levados foram encontrados em pontos distintos da cidade, com claros sinais de tortura. A polícia, que até então acreditava tratar-se de um acerto de contas por possuírem antecedentes criminais em formação de quadrilha e homicídio, e informou tal coisa para a população.

Deu-se então inicio a uma série assassinatos que a principio eram extremamente estranhos. Assim como os dois funcionários antes citados, diversas pessoas passaram a desaparecer e surgir mortas depois de alguns dias em diversos pontos da cidade, com as mais variadas marcas de tortura. A polícia já não sabia o que dizer para a população, que já chamava o responsável de justiceiro, por matar homicidas conhecidos e impunes de Bela Vértice.