A minha Lua escrita por Prih


Capítulo 3
Sem medo


Notas iniciais do capítulo

to muito inspirada para fazer essa fic... gente mais um cap.



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“As crianças vão ter medo de nós!”

“E não é isso que eu quero.”

—Lua? – Frost flutuava apressado em busca de sua pequena preciosidade.

Ele voltava de uma das suas viajem pelo mundo, estava muito ansioso para reencontra-la, procurou pelo quarto, mas ela não estava lá, o único lugar que ela poderia estar a essa hora era no grande escritório, onde fazia os estudos diários.

— Elsa! – Gritou abrindo a porta sem bater.

Todos que estavam no escritório assustaram-se, porém não era a voz, Frost não era ouvido por ninguém, mas por que a porta abriu sozinha Elsa levou a mão ao peito sobressaltada, atrás da grande escrivaninha de mogno. Deixou um sorriso desenhar em seu rosto, eram raras as ocasiões que os empregados a viam sorrir.

Por favor, preciso ficar só. – A princesa ordenou imponente a seus servos, que obedeceram sem demora.

Elsa esperou que a porta fosse trancada. Deixou um sorriso abri um pouco mais. Após três meses seu estimado companheiro de cárcere voltara.

— Quanto tempo Frost. – Permaneceu sentada, enquanto voltava a folear alguns papeis.

— Lua! Eu fui para um lugar incrível dessa vez... – Ele se sentou na escrivaninha e balançava seu cajado de um lado. – Era quente e cheio de areia, e tinha uns animais estranhos e... oi? Você está me ouvindo?

Elsa continuava a ler os papeis que estavam postos a mesa. Frost deixou uma careta transparecer em seu rosto, ela se quer parou para escuta-lo, nem olhava na sua direção como sempre fazia.

— Preciso cuidar disso. – Elsa falou, sentindo o tom zangado na voz de seu amigo. – Meus pais estão de viagem e logo eu serei rainha, já tenho dezoito anos. Tenho que aprender tudo.

— Aprender tudo? – Revirou os olhos e encheu os pulmões soprando em seguida as papeladas as espalhando por todo o escritório com uma forte rajada de vento. Ele gargalhou ao ver sua lua tentando inutilmente segurar as folhas.

— Por que fez isso? – Encarou a direção do espectro zangada.

— Finalmente. – Gargalhou alto com sua conquista, ela olhava sua direção.

Ela meneou cabeça desaprovando, entretanto as gargalhadas livres e divertidas, retirou toda a raiva que ela poderia ter. Ela ergueu seu corpo, esguio e cada vez com mais curvas, seu vestido azul de mangas cumpridas já não conseguia esconder mais sua silhueta. Aquelas curvas começavam a mexer com os confusos sentimentos do jovem nevado. Ela Caminhou até a grande janela e fitou o grande portão abaixo, um soldado entrava com um ar pesado, Elsa tomou coragem a ver aquele homem de expressão tensa, expondo algo que a tempo desejava pedir.

— Frost. Preciso que você me prometa uma coisa.

— Prometer o que? – Contemplou-a com apresso.

— Nunca compactue com o medo. – O olhar dela caiu, e ficou fosco sem o adorável brilho que tinha quando estava próximo de seu companheiro.

—Por que está me dizendo isso? – Frost flutuo próximo a ela.

— Nossos poderes... – Ergueu sua mão que ainda permanecia envolta em uma luva. - São muito perigoso... E isso pode gerar medo nas pessoas, e o medo é terrível. – Levantou a cabeça, mesmo sem ver ela sabia que seus rostos estavam perigosamente perto.

— Eu prometo. – O hálito gélido tocou a face dela.

— Frost, Não se mova.

Novamente aquilo, o rapaz não sabia o que ela queria, mas obedeceu e ficou rígido.

— Sim.

Elsa fechou os olhos, inclinou seu corpo e tocou os lábios gélido de Frost. O rapaz se assustou pensou em se afastas, mas o perfume dela absorveu todos pensamentos dele. Ele fechou os olhos e desejou do fundo de seu peito que pudesse beijar aqueles lábios vinhos, desejou embriagar se naquele vinho tinto. Ambos desejavam a mesma coisa, ambos acreditavam na mesma coisa, em sintonia por uma eternidade tocaram-se os lábios, os macios lábios gélidos de Frost, bebia da boca vermelha de sabor sem fim. Se foi somente uma obra da imaginação de ambos, não era possível descobrir. Mas naquela eternidade um era o que o outro sempre desejou.

Três batidas na porta interrompeu o beijo. Elsa se afastou sutilmente dele, seu olhar estava cheio de prazer, cheio de alegria, cheio de amor. As batidas insistiram em cortar o olhar.

Elsa pigarrou e fitou a porta.

Quem? - Sua voz ainda estava afetada.

Princesa. – A pesada voz de um homem, veio da porta. – É sobre seus pais.

Entre. – Ela disse de imediato.

Ele abriu a porta e ignorando as folhas dispersas no chão, começou a explicar.

Houve uma tempestade, o barco do rei e da rainha naufragou, ninguém sobreviveu.

Frost encarava a expressão da sua lua mudar bruscamente, até pode ver algumas lagrimas se formarem. Ele não entendia o que estava acontecendo, não falava norueguês, entretanto certamente não era algo bom

Preparem o funeral. – Ela disse encobrindo a emoção.

— Lua! O que está acontecendo? – Não obteve resposta. - Elsa?

A princesa não o ouvia mais.


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Notas finais do capítulo

e ai mereço um comentário?



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