Cura pelo amor. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
O Namorado da Michaela.




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P.O.V. Michaela.

Eu arrumei um namorado, o nome dele é Peter e ele é o meu oposto perfeito. Ele parece com o meu pai. Todo engomadinho, mauricinho e coisa e tal.

Ele tinha uma namorada chamada Mary Jane que morreu num acidente de carro.

P.O.V. Peter.

Eu não fico com ninguém desde a morte da Mary Jane. Mas, quando eu coloquei os meus olhos nela foi amor a primeira vista.

Michaela e eu somos totalmente opostos e nos completamos de um jeito que não dá pra explicar. Ela é roqueira, enquanto eu sou mais mauricinho.

Tudo melhorou depois que conheci a Michaela. Fico super agradecido que o Henry me obrigou a ir com ele naquela festa.

Flashback on.

Eu estou tão deprimido. Não acredito que ela tá morta.

Ouvi a voz da tia May falando com o Henry.

—Eu não sei mais o que fazer. Já tentei de tudo pra tirar ele de lá.

—Deixa comigo tia May.

O Henry subiu e entrou no quarto.

—Levanta dai Peter! Vamos!

Ele me sacolejou, puxou o edredom e gritou:

—Levanta se não vou ter que tacar água fria em você.

—Duvido. Vai embora Henry.

—Se vai ver.

Henry desceu. Achei que ele tinha desistido, mas não.

—Você não conseguiu não é?

—Eu não terminei ainda tia May. Os fins justificam os meios.

—O que vai fazer filho?

—A senhora vai ver.

Ouço ele subir a escada e então... sinto a água fria.

—Ai! Puta que pariu Osborne!

—Pelo menos levantou. Agora, banho e coloca uma roupa legal porque vamos á uma festa. E eu não aceito não como resposta.

Conheço o meu melhor amigo, sei que ele não vai me deixar em paz até eu sair.

—Ficou lindo. Agora, vamos.

Quando nós descemos a tia May ficou... chocada. Daí ela deu um abraço no Henry e disse:

—Obrigado Henry! Que Deus lhe pague.

—De nada.

—Vai filho e se divirta!

—Tudo bem tia May.

Chegamos e a festa estava lotada. 

—Vou dar uma circulada.

—Se eu souber que você voltou pra casa, vou atrás de você falou?

—Falou.

Fui andando, andando e andando até que... ela olha pra mim com aqueles olhos verdes e pronto. Eu era dela.

P.O.V. Michaela.

Estou ficando entediada. Esses adolescentes não sabem o que é música de verdade. Ao invés de ouvir Linkin Park eles ouvem essas músicas que não tem instrumentos. Estou aqui de pé, olhando o movimento e apoiada na mesa do bar quando ele olha pra mim com aqueles lindos olhos azuis e pronto. Eu era dele.

Como ele não tomava uma atitude decidi assumir as rédeas. Caminhei até ele e comecei a falar:

—E aí? Eu sou a Michaela. 

—Peter. Peter Parker.

—Michaela Cullen Mikaelson.

—Vem. Dança comigo.

Coloquei as mãos dele na minha cintura, aproximei o meu corpo do dele e comecei a rebolar no ritmo da música. Eu estava de costas pra ele e joguei o meu cabelo todo pro outro lado, posso sentir a respiração dele na minha orelha.

—Você vem sempre aqui?

—Não. Nem sempre.

Deu pra notar que ele estava meio abobado.

—Que tal a gente dar o fora daqui?

—Tá bem.

Peguei a mão dele e o levei pra fora.

P.O.V. Peter.

Cara, o que eu faço agora? Não faço ideia do que fazer, levei anos pra ter coragem de falar pra Mary Jane que a amava. Mary Jane.

—Você perdeu alguém não foi? Qual era o nome dela?

—Mary Jane.

—Como ela morreu?

—Acidente de carro. O motorista do outro carro estava bêbado, em alta velocidade e perdeu o controle. O desgraçado só sofreu ferimentos leves e a minha Mary Jane, uma moça tão boa, tão educada, comportada morreu. Ela estava tão contente. Havia passado em primeiro lugar na faculdade de artes Juliard.

—Lamento. Você sabe o nome do cara?

—Vincent Carreira.

—Ele foi preso ou algo assim?

—Perdeu a carteira e foi preso por dirigir alcoolizado e por estar muito acima do limite de velocidade permitido.

—Quanto tempo ele pegou?

—Passou uma noite na cadeia e foi obrigado a fazer serviço comunitário.

—Sei. Você quer beber alguma coisa?

—Seria ótimo.

Nós bebemos. Eu bebi wiski e ela tomou um dry martini.

—Tá melhor?

—É. Minha garganta tá queimando, mas estou melhor.

—Vem. Vou levar você pra um lugar onde eu adoro ir.

Eu pensei que ela ia me levar pra um cemitério ou coisa assim, mas ela me levou para uma cachoeira.

—Bem vindo á cachoeira da sereia.

—Da sereia?

—Vai ver o porque.

Michaela tirou as roupas ficando de biquíni.

Ela entrou na água e começou a falar:

—Serena, sou eu. Vem, eu trouxe um amigo. Ele não vai contar nada porque se ele tentar corto a língua dele.

Ouço alguém rir. Algo se move na água e chega cada vez mais perto de Michaela.

—Michaela saí dai! Esse bicho vai te pegar.

Uma garota emerge e diz:

—Eu não sou um bicho. Sou uma sereia.

—Se...se...

—To vendo que vou ter que falar bem devagar. Se-reia. Sereia. Uma criatura do mar lendária meio mulher e meio peixe que fica sentada numa pedra penteando obsessivamente seus cabelos compridos e lindos  e blá, blá,blá.

 


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